Dez estudantes do Ensino Médio do Colégio Objetivo em Rio Claro participaram da 16ª edição do Fórum FAAP. Realizado desde 2005, o evento tem como objetivo reunir estudantes de Ensino Médio das maiores escolas do Brasil, simulando comitês da Organização das Nações Unidas para promover debates sobre temas de relevância da agenda internacional, fazendo com que os alunos desenvolvam senso crítico, cidadania e compreensão do cenário globalizado. A ideia é discutir soluções e acreditar em um único propósito: um mundo melhor.

A primeira edição, contou com 253 delegados, de 34 colégios. Este ano, foram 635 alunos, de 43 colégios. Da cidade de Rio Claro, apenas o Colégio Objetivo participou: “Fizemos um processo de seleção interna para escolhermos os participantes e são inúmeros os ganhos pedagógicos que observamos a cada ano. Nossos alunos evoluem na oratória, acabam estudando muito não apenas o país que vão representar mas as políticas dos demais países com o qual ele se relaciona, quem são os aliados, quem não são e isso engloba aprimoramentos nas áreas de Geografia, História, além de impostação de voz, posicionamento de corpo, o que é bem interessante”, avalia Inajara Iana da Silva, coordenadora do Ensino Médio do Colégio Objetivo.

Destaques

Além da exemplar atuação defendendo a China, os representantes de Rio Claro voltaram com dois prêmio do Fórum FAAP: pela participação na UNESCO e com uma menção honrosa na OMS.

A aluna Bianca de Fátima Bertanha, 18 anos, participou pela segunda vez do Fórum e este ano se destacou como a melhor negociadora: “O meu comitê era a UNESCO e o tema era como você solidificar a educação em países em crise. O documento que tínhamos que elaborar era como construir pontes e não muros. Dentro do comitê, defendendo a China, eu tinha que ajudar países que hoje tem uma educação debilitada. Através da minha preparação no Colégio, apoio do grupo consegui desenvolver com primazia a minha função sendo reconhecida com o prêmio”, conta a estudante.

Já Melissa Oliani Rodrigues, 16 anos, teve destaque entre os participantes da Organização Mundial da Saúde: “Eu não me preocupei com o que eu achava, mas sim com o que a China achava e acredito que essa foi a chave do meu sucesso e por isso prêmio. Nem sempre o país que você representa vai bater com os seus ideais e é isso que os avaliadores esperam de nós. Muitas vezes fui sozinha contra o Comitê inteiro e fiz valer os meus argumentos”, revela.

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