Nair da Silva Adorno Muniz

Um bom humor que resistia às dificuldades e um amor pela Enfermagem. Assim as filhas Katia e Janayna definem a trajetória de Nair da Silva Adorno Muniz, a Naná, que nesta quarta-feira (1º) completaria 68 anos. Por mais de 40 anos, Naná desenvolveu sua carreira em hospitais da rede pública e privada de Rio Claro, além de atuar em laboratórios clínicos e em empresas, conquistando o respeito e admiração de quem a conheceu.

Na última quinta-feira (25), acabou sendo vítima da Covid-19, doença contra a qual lutou durante 23 dias de internação na Santa Casa de Misericórdia, como relata a filha Janayna. Sua morte causou uma comoção entre os profissionais da Saúde. Nesta pandemia, muitos técnicos e enfermeiros estão entre os pacientes infectados pelo novo coronavírus. Em Rio Claro, Naná foi a primeira profissional da Enfermagem a morrer em decorrência da doença, que agravou os problemas cardíacos que já carregava.

Nas redes sociais, inúmeras foram as manifestações de carinho.
“Quem nunca colheu exame com ela não sabe o que é um sorriso lindo! Te amamos, Naná. Você estará sempre em nossos corações!”, disse a médica Soraia C. Cassab Acosta. Já a também enfermeira Nilza Helena Santos lembrou: “quantos anos de amizades, quantas noites de plantão, e de repente você vai embora assim, sem se despedir, que Deus a receba de braços abertos”.

À reportagem do JC, as filhas relataram os dias de angústia durante o período de internação, e o desespero de só poder ter contato com a mãe através de videochamadas devido ao risco de transmissão. “Ela lutou e resistiu durante 23 dias”, conta Janayna. Além de Katia e Janayna, a enfermeira também deixa o filho Adalberto Fernando, os netos Letícia, Larissa, Matheus e Davi e os bisnetos Leonardo e Yuri. Deixa ainda o namorado, Marcos Faria.

Exemplo

“Minha mãe deixa a lembrança do seu carisma, do sorriso, da paz que transmitia. Ela amava o que fazia”, relata a filha Katia sobre Naná.

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