LIXO: acúmulo de resíduos próximo aos imóveis e mato alto compõem atualmente o cenário do Residencial Santa Lúcia

Carine Corrêa

LIXO: acúmulo de resíduos próximo aos imóveis e mato alto compõem atualmente o cenário do Residencial Santa Lúcia
LIXO: acúmulo de resíduos próximo aos imóveis e mato alto compõem atualmente o cenário do Residencial Santa Lúcia

Subirá para 161 o número de chaves entregues à famílias que foram selecionadas para morar no conjunto residencial Santa Lúcia (Boa Vista II), marcado pelo abandono.

A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da prefeitura de Rio Claro. “Nessa sexta-feira, dia 17, outras 40 residências deverão ser entregues”, diz a nota encaminhada pela Secretaria Municipal de Habitação. No conjunto de casas populares, uma grande quantidade de lixo pode ser avistada próximo aos imóveis.

Após a reintegração de posse no residencial Santa Lúcia, a promessa era que a entrega das casas iria ocorrer em um prazo de 60 dias. A reintegração ocorreu em novembro do ano passado, e, até agora, foram entregues as chaves de 121 das 182 residências. O sorteio das famílias selecionadas para morar no conjunto foi realizado em setembro de 2014, dois meses antes da reintegração no residencial.

Atualmente, o cenário no local é de casas vandalizadas, com despejo de entulho e outros resíduos, mato alto e animais perambulando entre os imóveis. A reportagem do Jornal Cidade esteve lá e constatou a situação do conjunto.

Caso

No dia 31 de agosto de 2014, diversas famílias ocuparam os imóveis do Conjunto Habitacional Santa Lúcia, que fica situado no bairro Jardim Boa Vista II. Quatro dias após a invasão, todos os imóveis do residencial foram ocupados. A princípio, os invasores alegaram que só deixariam o local com a garantia da casa própria. Em novembro, houve reintegração de posse e os invasores deixaram o local.

O processo de seleção das famílias beneficiadas pelo programa envolve a Prefeitura Municipal de Rio Claro e a Caixa Econômica Federal, sendo que a prefeitura faz a indicação das famílias e a Caixa analisa, mediante os critérios estabelecidos pelo Governo Federal (Ministério das Cidades).

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