No início da pandemia, o Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou documento com orientações a respeito da infecção pela Covid-19 em crianças. O estudo publicado sugere que esse grupo apresenta menos sintomas ou risco de desenvolver a forma grave da doença.

Considerando esse comportamento associado às medidas de segurança contra o novo coronavírus, há uma linha que defende o retorno das crianças às aulas presenciais em 2021 na rede pública, respeitando critérios como salas ventiladas, turmas menores e fixas, atividades ao ar livre e equipamentos de proteção individual.

De acordo com a infectologista Suzi Berbert, há uma expectativa para que a retomada aconteça. “Os municípios seguem as deliberações do Estado. No entanto, a ideia é se programar de forma responsável para esse retorno, considerando que o vírus já esteja circulando menos e com a possibilidade da vacina sendo aplicada nos grupos prioritários. Tudo está sendo feito no intuito desse retorno, porque é prejudicial prolongar a quarentena escolar”, explica Drª Suzi.

A profissional reforça, ainda, que as crianças não são grupo de alto risco para contrair e ter complicações com a Covid-19. “O problema é levarem o vírus para casa, por isso a importância de os idosos e outros vulneráveis estarem imunizados”, conclui.

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