Foto anexada à portaria do inquérito civil revela situação atual do Ribeirão Claro. MP cobra órgãos responsáveis

Carine Corrêa

Foto anexada à portaria do inquérito civil revela situação atual do Ribeirão Claro. MP cobra órgãos responsáveis
Foto anexada à portaria do inquérito civil revela situação atual do Ribeirão Claro. MP cobra órgãos responsáveis

O Ministério Público de Rio Claro instaurou inquérito civil (IC) para investigar a interrupção no fluxo do Ribeirão Claro. A portaria do IC foi encaminhada no dia 20 de outubro, após uma denúncia feita ao MP. No documento, a denúncia indica interrupção no fluxo natural do corpo hídrico pelo Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) que, segundo o denunciante, “passou a cometer um crime ambiental interrompendo o fluxo natural do Ribeirão no intuito de abastecer a cidade”.

O rio é responsável pelo abastecimento de 40% da água servida na cidade. Além de oficiar à autarquia, o promotor de Justiça Gilberto Porto Camargo ainda solicita uma posição do gerente regional da CETESB – Agência Ambiental de Piracicaba em um prazo de 30 dias. Recentemente, uma especialista da Universidade Estadual Paulista (Unesp) emitiu um alerta em relação ao abastecimento de água na região.

Drª Sâmia Maria Tauk-Tornisielo denunciou casos em que a especulação imobiliária vem invadindo corpos hídricos na área urbana de Rio Claro. Um dos casos vem ocorrendo no SESI, região do bairro Jardim Floridiana. “O complexo imobiliário está invadindo e a responsabilidade é do município”, disse na entrevista.

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