Antonio Archangelo

CasasBomRetiro04042014
Projetos habitacionais em Rio Claro sofrem com vandalismo e furtos

O “sumiço” de placas de energia solar, portas arrombadas, janelas, pias danificadas em residências populares que ainda não foram entregues será arcado pela construtura que “toca” pelo menos quatro projetos habitacionais em Rio Claro.

De acordo com engenheiro da construtora, o caso mais crítico é no Jardim Boa Vista, onde algumas casas foram furtadas e até danificadas. Nesse loteamento, são 182 residências e serão concluídas após a transposição de uma rede de esgoto por uma área de Preservação Permanente, a licença está sendo analisada por órgão ambiental em Piracicaba.

No loteamento Sebastião Santos Lima, no Jardim Maria Cristina, 160 devem ser entregues até o dia 15 de maio. Cabe lembrar que 17 unidades já foram entregues. A tendência é que, após a entrega desse lote, após 40 dias, o restante seja “inaugurado” também.

No Bom Retiro I, são 186 residências, as obras estão aguardando a liberação de recursos referentes à contrapartida da prefeitura.

No Bom Retiro II, 216 unidades, a construtora aguarda a ligação de água, após mudança no projeto inicial que previa que a região seria abastecida por reservatório que está sendo construído na Avenida Castelo Branco. “Nós arcaremos com prejuízos dos furtos e danos nas casas dos loteamentos. Temos feito Boletins de Ocorrência, e possuímos vigilância armada no canteiro de obras no período noturno”, citou o engenheiro.

“São cinco mil pessoas que serão contempladas com estas casas”, comentou à reportagem do Jornal Cidade, na manhã de sexta-feira, 4, no canteiro de obras no Bom Retiro I e II.

HISTÓRICO

Em janeiro, reportagem do Jornal Cidade apontava a demora na entrega das casas que preocupava um grupo de moradores que aguardavam pela entrega de casas no residencial Sebastião dos Santos Lima, na Zona Sul de Rio Claro.

Sorteados e informados de que as casas seriam entregues no dia 20 de dezembro de 2013, os munícipes questionaram as informações repassadas pela assessoria de imprensa da prefeitura, que apontavam as chuvas como principal motivo para o atraso na entrega das casas.

Na oportunidade, a Secretaria Municipal da Habitação disse que entregou 592 unidades habitacionais e que caminha para acabar com o déficit habitacional para a camada da população com renda de zero a R$ 1.600,00. E a assinatura de convênio pela administração municipal, para o investimento recorde de R$ 200 milhões direcionados à construção de 2.096 apartamentos, beneficia igualmente essa fatia da população rio-clarense.

“Os mutuários dos programas habitacionais da prefeitura recebem todas as orientações e apoio da Secretaria Municipal da Habitação e, mesmo após a entrega de residências, profissionais do setor de habitação, como assistentes sociais, se mantêm à disposição dos moradores, prestando novos auxílios e orientações, quando necessários.”

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