“As regiões onde temos fábrica ainda não tiveram qualquer problema de abastecimento”, disse a Coca-Cola

Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

“As regiões onde temos fábrica ainda não tiveram qualquer problema de abastecimento”, disse a Coca-Cola
“As regiões onde temos fábrica ainda não tiveram qualquer problema de abastecimento”, disse a Coca-Cola

Contrariando a nota divulgada em blog e sites noticiosos de que grandes empresas estariam saindo de São Paulo, desta vez foi a FEMSA – produtora da Coca-Cola no interior de São Paulo negar que a crise hídrica tenha levado a empresa a outros estados.

Em nota exclusiva, enviada à Coluna, a FEMSA avisa que, “até o momento, as regiões onde temos fábrica ainda não tiveram qualquer problema de abastecimento”. A empresa aproveitou para afastar a boataria de que estaria interessada em construir uma fábrica “às margens” no Rio Corumbataí. “A FEMSA Brasil informa que até momento não está prevista a construção de nova unidade fabril em Rio Claro”, citou.

“As compras da Companhia Fluminense de Refrigerantes (Ciaflu) e Spaipa, ambas em 2013, foram realizadas como parte de uma estratégia de expansão de mercado, crescimento de volume e rentabilidade, além de sinergias com territórios limítrofes. Desde a chegada da companhia ao Brasil, com a compra da Panamco em 2003, a FEMSA Brasil tem trabalhado para manter-se como uma das maiores engarrafadoras de Coca-Cola no mundo. Com este mesmo objetivo, foram adquiridas também outras empresas, casos da REMIL (2008), além da Matte Leão, Sucos Mais e Sucos Dell Vale, empresas que hoje fazem parte da Leão Alimentos, da qual a FEMSA Brasil é acionista. É permanente a preocupação da empresa em relação ao uso racional de água em suas operações fabris. Historicamente fazemos substanciais investimentos nas unidades para melhorar a eficiência da utilização dos recursos hídricos, tais como: modernização das linhas de produção para melhor aproveitamento de água, reutilização de água de enxágue nas lavadoras e redução de água em filtros de processo, entre outras medidas que vêm permitindo a importante e necessária diminuição de consumo”, conclui o texto encaminhado à reportagem.

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