Ao abrir nesta sexta-feira (24) a 3ª edição do Seminário sobre a Sífilis, o secretário de Saúde de Rio Claro, Djair Claudio Francisco destacou o trabalho dos profissionais no combate e prevenção à doença. “O papel de todos os profissionais de saúde envolvidos na dedicação e no enfrentamento à doença e sua prevenção é precioso para a nossa população. E essa ampla participação na busca por mais informação demonstra o compromisso de todos nesse enfrentamento”, afirmou o secretário.

No total 157 profissionais da saúde, entre eles médicos, enfermeiros, técnicos do setor público e privado de Rio Claro e região, participaram do seminário, realizado em parceria com a Santa Casa e a Hemodiag.

Por incentivo do Ministério da Saúde, Programa de Prevenção a Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e HIV da Fundação de Saúde de Rio Claro, já desenvolve ações de orientação, sobretudo, com o objetivo de erradicar a sífilis congênita. “A população precisa estar ciente da complexidade e dos agravos que resultam dessa doença. E para isso os profissionais de saúde precisam estar sempre atentos para o diagnóstico e tratamento imediato, bem como o acompanhamento da regressão da sífilis nos pacientes”, ressaltou Neide Outeiro Pinto, coordenadora do Sepa (Serviço Especializado de Prevenção e Assistência para IST/Aids/Hepatites Virais), órgão que organizou o evento em conjunto com o Nestd (Núcleo de Educação em Saúde, Treinamento e Desenvolvimento), ambos da Fundação Municipal de Saúde.

A maior preocupação, segundo o Ministério da Saúde, é com a transmissão da doença de mulheres grávidas para os fetos, porque os bebês contaminados podem sofrer malformações no sistema nervoso, perder a visão ou a audição e até mesmo, em proporções relevantes, sofrer aborto, ou morte neonatal.

No início do ano passado, a equipe do Sepa elaborou plano de prevenção à sífilis congênita. As ações em curso envolvem todos os setores da Secretaria de Saúde de Rio Claro, sobretudo os profissionais da rede de Atenção Básica, que une profissionais das unidades básicas de saúde e unidades de saúde da família, além do Cead (Centro de Especialidades e Apoio Diagnóstico).

A sífilis congênita é a transmissão da doença de mãe para filho. A infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando este nasce gravemente doente. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo, tratar corretamente a mulher e seu parceiro.

Um dos pontos mais importantes do plano de combate à doença é enfatizar aos profissionais e gestantes a importância de se fazer o pré-natal completo. Sexualmente transmissível, a sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Seus maiores sintomas ocorrem nos dois estágios iniciais da infecção.

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