Ednéia Silva
A semana foi de muita chuva em Rio Claro e região. Por conta disso, os rios e córregos que abastecem as cidades registraram aumento no nível nas áreas de captação de água. Em Rio Claro, foram computados mais de 100 mm (milímetros) de chuva nas áreas de captação das duas Estações de Tratamento de Água (ETA).
O Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) comemora o aumento na vazão dos rios Corumbataí e Ribeirão Claro, que abastecem Rio Claro. De acordo com a assessoria de imprensa da autarquia, as chuvas que caíram nos últimos dias melhoraram de forma significativa o nível de captação dos dois rios.
“Nos primeiros dez dias de setembro choveu cerca de 102 milímetros na captação da ETA 1 localizada dentro da Floresta Estadual, e cerca de 115 milímetros na captação da ETA2 localizada na estrada municipal que liga Rio Claro ao Distrito de Ajapi”, informou a equipe técnica do Daae por meio da assessoria de imprensa da autarquia.
O Daae afirma que o nível dos rios que abastecem Rio Claro está dentro do normal para o período que antecede a primavera, que terá início no dia 23 de setembro. “Além de subir o nível das áreas de captação, as chuvas melhoram a oxigenação da água. As Estações de Tratamento de Água estão trabalhando a plena carga e o abastecimento de água está normal. Os técnicos do Daae continuam monitorando o sistema e o período é considerado bastante positivo para a produção de água dos rios que abastecem o município”, explica o departamento.
A Odebrecht Ambiental, concessionária responsável pelos serviços de saneamento em Santa Gertrudes, informou que o nível do córrego de Santa Gertrudes, manancial que abastece o município, está dentro da normalidade. De acordo com a empresa, o volume de chuva registrado de janeiro a julho já é três vezes maior que o computado no mesmo período de 2014, o que gerou uma condição melhor de recarga em todo o sistema, reforçada pelas chuvas ocorridas durante este mês de setembro.
“De 1º a 10 de setembro deste ano, o volume de chuvas registrado na captação de água de Santa Gertrudes foi de 80,4 mm. No ano passado, em todo o mês de setembro foram contabilizados apenas 12,6 mm”, destacou a empresa. Mesmo com a melhora, a Odebrecht afirma que mantém “um contínuo controle sobre as condições hidrológicas em pontos anteriores e na captação de água, e analisa criticamente todos estes dados visando a minimizar qualquer impacto à população”.
Santa Gertrudes enfrentou dificuldades com o abastecimento durante a crise hídrica do ano passado. De acordo com a concessionárias, as ações planejadas e realizadas permitiram que o município enfrentasse o período crítico sem a necessidade de rodízio, racionamento ou outras medidas restritivas.
A Prefeitura de Cordeirópolis não informou sobre as condições do abastecimento de água no município.
