Capela de Santa Luzia celebra a data com tradicional bênção do bolo e bênção dos olhos

Da Redação

Benção dos Olhos
Benção dos Olhos

Começa neste fim de semana em Rio Claro a programação da Capela de Santa Luzia em comemoração a padroeira, cujo dia é 13 de dezembro.  Neste sábado (29) e domingo (30) há quermesse, evento que segue nos dias 6, 7, 13 e 14 de dezembro.  O tríduo, três dias de orações e celebrações religiosas dirigidas à Santa Luzia, acontece nos dias 10, 11 e 12, às 19h, na capela. No dia 12, às 18h, é celebrada uma missa.

O dia 13, sábado, dedicado à Santa Luzia, começa com celebrações já pela manhã: às 8h há a Benção dos Olhos e do bolo; a Benção do Olhos se repete às 12h e 15h. No mesmo dia, procissão acontece às 18h, seguida de Missa e nova benção. Todas as celebrações e saída da procissão acontecem na capela, sediada na Avenida 22-A, nº 1169, Bela Vista. A quermesse oferece comidas tradicionais desses eventos, como salgados, espetinhos, cachorro-quente, pastel, doces e bebidas. As barracas são montadas no pátio da Capela.

A Santa

O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.
Ela teria nascido em em Siracusa (Itália) no fim do século III, em uma família italiana rica que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.

Ao pedir um tempo para a decisão e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento, que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.

Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.

Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.

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