Saúde
Neste sábado (8) começa a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil) e sarampo. A vacinação será encerrada no dia 28 de novembro. A meta do Ministério da Saúde é vacinar mais de 23,6 milhões de crianças de seis meses a cinco anos em todo o país, sendo 12,7 milhões contra a polio e 10,9 milhões contra o sarampo.
No Estado de São Paulo a meta é vacinar 4,5 milhões de crianças. “Nesta edição, a secretaria pretende imunizar 2,4 milhões de crianças contra a poliomielite, com idades entre 6 meses e menores de 5 anos, e 2,1 milhões de crianças contra o sarampo, entre 1 e menores de 5 anos. Os números correspondem à meta de cobertura de 95% do público-alvo da campanha”, informou a Secretaria de Estado da Saúde.
O Dia D da campanha de vacinação também será realizado neste sábado (8) em Rio Claro. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, a vacinação será realizada em todas as unidades de saúde, das 8 às 17 horas. Ao longo da campanha, que prossegue até o próximo dia 28, o atendimento nas unidades será de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16 horas. A Vigilância Epidemiológica informa que os pais ou responsáveis precisam levar a carteira de vacinação das crianças.
O Ministério da Saúde vai distribuir 17,8 milhões de doses orais da vacina contra paralisia infantil. Porém, o órgão recomenda a vacina injetável para as crianças acima de seis meses que estão com o esquema de vacinação atrasado. Contra o sarampo, serão distribuídas 12,5 milhões de doses da vacina tríplice viral, que protege também contra a caxumba e a rubéola.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O Brasil é considerado livre da poliomielite desde 1990.
