Antonio Archangelo
A sessão extraordinária realizada na terça-feira, 28 de junho, marcou, oficialmente, o recesso de meio de ano das sessões ordinárias da Câmara Municipal de Rio Claro. Na última sessão ordinária, realizada na segunda (27), a disputa eleitoral entre governistas e o vereador e pré-candidato ao Executivo Juninho da Padaria (DEM) ficou evidente. De um lado, os defensores do atual governo, que postulam eleger o sucessor de Du Altimari (PMDB); do outro, a oposição, que critica a atual gestão.
Em meio ao duelo de discursos, por mais uma vez, sem sucesso, a bancada governista liderada pela vereadora Maria do Carmo e por Agnelo Matos e Raquel Picelli, ambos do Partido dos Trabalhadores, além do professor Dalberto Christofoletti (PDT), tentou sem êxito aprovar subvenções em desacordo com a lei que regulamenta a prestação de contas para autorizar o repasse de recursos públicos. Foram afetados, com pedido de vistas de um dia, os projetos 034/2016 – subvenciona o Coral Municipal; 039/2016 – subvenciona a Associação Beneficente Cultural Artística Grêmio Seresteiro Rio-clarense; 044/2016 – subvenciona o Grupo Congada e Tambu de São Benedito. Os valores das supracitadas subvenções são de R$ 45 mil, R$ 15 mil, R$ 25 mil, respectivamente.
Por outro lado, foram aprovados o projeto 064 – que define as caracterizações das áreas institucionais e jardins do Jardim Inocoop, aprovado em segunda discussão.
O projeto 067/2016, também aprovado em segunda discussão, autoriza o município a doar veículo adquirido do Ministério de Desenvolvimento Social – através de emenda do deputado Guilherme Mussi (PP), ao Abrigo da Velhice “São Vicente”.
O projeto de lei 069/2016 – também aprovado em segunda discussão, nomeia de “Estrada dos Secadores” trecho da vicinal entre a rotatória da Casa-Escola (SP-191) até a antiga estrada de Rio Claro/São Pedro, para atender pedido da Cerâmica Savane.
120 dias
Citado como objetivo da atual mesa diretora, a votação do Plano Diretor não se conclui. Um pedido de vistas de 120 dias foi aprovado, arrastando a votação para o período eleitoral. Além disso, o projeto desagradou a várias áreas que cobram regulamentação do projeto de 2007, do qual parte das leis não foi votada ainda. Do outro lado, o Executivo alega que a discussão foi democrática.
