Fachada da Matriz São João Batista foi pichada recentemente

Adriel Arvolea

Fachada da Matriz São João Batista foi pichada recentemente
Fachada da Matriz São João Batista foi pichada recentemente

Qualquer ato de vandalismo contra bens públicos causa prejuízos a toda comunidade. É a cidade quem perde com prédios pichados e equipamentos quebrados. E quem paga a conta é o próprio contribuinte. Como os bens públicos municipais de Rio Claro estão sob responsabilidade de diversas secretarias, que fazem manutenções e consertos com os recursos orçamentários de cada pasta, não há um dado unificado a respeito de gastos de recuperação de bens vandalizados.

Considerando a área de Esportes, a conta não é das mais baratas. “Nos equipamentos públicos mantidos pela Secretaria de Esportes, é investido, aproximadamente, R$ 20 mil por ano em consertos de academias ao ar livre e das quadras nos bairros, entre outros (esse valor refere-se apenas aos atos de vandalismo e não inclui os serviços rotineiros de manutenção); e nos equipamentos de trânsito, principalmente placas de sinalização e pontos de ônibus”, explica a administração municipal.

Instituições religiosas, também, não escapam da ação de vândalos. Há duas semanas, a fachada da Matriz São João Batista, na Rua 6 com Avenidas 3 e 5, Centro, amanheceu pichada. Na mensagem provocativa, o pichador afirma: ‘Deus, sou eu!’. Além disso, o fato da praça da igreja ser fechada indica uma barreira para evitar outros prejuízos e invasões como ocorriam anteriormente.

Projeto de fotografia no muro da E.E. Chanceler foi vandalizado
Projeto de fotografia no muro da E.E. Chanceler foi vandalizado

Já no muro da Escola Estadual Chanceler Raul Fernandes, um ensaio fotográfico urbano foi comprometido. Os cartazes foram rasgados e pichados, descaracterizando a obra original. A Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Cultura, realizou gratuitamente a oficina Lambe-Lambe: Fotografia de Rua.

Estruturada na produção de fotografias, que depois de realizadas foram ampliadas no formato de lambe-lambe, que é um cartaz impresso, colado em muros e postes e usado como veículo de divulgação. A proposta da oficina uniu esse meio de comunicação à linguagem fotográfica. Agora, o que restou do trabalho foi removido.

DEPREDAÇÃO: vidro da sala que abriga o CRAS no complexo de esportes do Mãe Preta foi quebrado pelos vândalos
DEPREDAÇÃO: vidro da sala que abriga o CRAS no complexo de esportes (CEU) do Mãe Preta foi quebrado pelos vândalos

Por três dias seguidos, ações de vandalismo ocorreram no Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU), situado no Mãe Preta. Na segunda (20), terça (21) e quarta (22), espaços do complexo de esportes sofreram depredações. Vidraça quebrada, porta arrombada e fogo no quadro de energia foram as ocorrências registrados no local.

O bispo Antonio Esteves que ocupa o cargo de vice-presidente do complexo informou que, cansado de esperar uma providência do poder público local, encaminhou o assunto a Brasília. “Em uma conversa com o prefeito sugeri a colocação de grades nas janelas para dificultar a ação de pessoas mal intencionadas”, detalha o bispo.

Praticar vandalismo e acarretar danos ao patrimônio público são crimes previstos no Código Penal Brasileiro. As pessoas que presenciam ações do tipo devem contatar a Polícia Militar pelo telefone 190 ou a Guarda Civil, pelo número 153.

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