Antonio Archangelo
A Secretaria Estadual de Educação confirmou na terça-feira, 21, por intermédio de sua assessoria, que iniciou a apuração de responsabilidade sobre o descarte de material didático em canavial na Rodovia Fausto Santomauro (SP-127), registrado na segunda-feira (20).
O material foi localizado, após denúncia anônima, por policiais militares da Ronda Escolar da 4ª Cia do 10º BPM/I, de Piracicaba, em um canavial às margens da via que liga Rio Claro a Piracicaba. De acordo com a assessoria da Polícia Militar, o material teria “como destino correto a Diretoria Regional de Ensino de Limeira”, à qual Rio Claro está subordinada. A ocorrência foi registrada em Piracicaba.
“Mais de 2.000 livros para serem utilizados em 2017, entre eles das disciplinas Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática, com timbres oficiais, lotaram o porta-malas da viatura. A Secretaria da Educação do Estado abriu apuração para verificar responsabilidades”, cita o texto.
Por meio de nota encaminhada ao Jornal Cidade, a Secretaria Estadual da Educação cita que “apuração oficial iniciada ontem identificou, por meio de rastreamento dos lotes, que o material didático em questão, produzido pela Imprensa Oficial, fora entregue à empresa Tzar Logística antes de seu extravio. A Tzar Logística é a empresa licitada para distribuir material didático nas escolas da região de Piracicaba. Não há prejuízo aos alunos das escolas estaduais das Diretorias Regionais de Ensino de Limeira e Piracicaba porque o material seria usado somente nas atividades do segundo semestre. A empresa Tzar Logística foi notificada nesta terça-feira, 21, e terá que prestar todos os esclarecimentos sobre o incidente em até 48 horas”, cita a assessoria.
Cabe lembrar que esta não é a primeira vez que material didático é descartado na região. Em 2013, em terreno ao lado de uma escola estadual no centro de Rio Claro, milhares de apostilas foram jogadas em um contêiner.
2013
Em 2013, seguindo ordens da diretora da escola, alunos descartaram milhares de apostilhas em escola estadual de Rio Claro. Na oportunidade, a reportagem do JC esteve no local e constatou que a Polícia Militar foi acionada por populares e enviou uma equipe ao local, que por sua vez teria registrado um Boletim de Ocorrência. Até hoje não se sabe quem é o responsável pelo descarte do material.
