Dois imóveis malconservados abrigam abelhas; a retirada da colmeia não é possível, já que o proprietário mora em São Paulo

Fabíola Cunha

Dois imóveis malconservados abrigam abelhas; a retirada da colmeia não é possível, já que o proprietário mora em São Paulo
Dois imóveis malconservados abrigam abelhas; a retirada da colmeia não é possível, já que o proprietário mora em São Paulo

Com o avanço da destruição de seu habitat natural, as abelhas podem encontrar abrigo em locais inusitados, no meio da área urbana. É o que acontece em dois imóveis na Rua 8, entre avenidas 9 e 11, Centro.

As portas de metal deixam escapar por suas frestas os insetos, que se agitam e saem para a rua no meio da tarde, quando há bastante calor. A comerciante Rosangela Aparecida de Moraes trabalha ao lado do imóvel em questão há um ano e desde o início convive com as abelhas: “Ontem um estudante voltava da escola e uma abelha grudou no cabelo dele, ele tentou tirar e foi picado na mão”, conta. Segundo ela, as tentativas de denunciar o problema à Prefeitura Municipal foram infrutíferas. O proprietário, segundo Rosangela, mora em São Paulo.

No site dos Bombeiros, a orientação é para que seja chamado o serviço de Zoonoses, pois a retirada da colmeia “interfere no meio ambiente e provoca alteração da flora e fauna local. Além disso, o Corpo de Bombeiros não possui local apropriado para a destinação correta das abelhas, já que não devem ser exterminadas”.

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