Arrastão em condomínio na virada do ano pega moradores de surpresa

Um arrastão com furto em quatro apartamentos foi registrado no início da madrugada de segunda-feira (1), em condomínio na Chácara Lusa, em Rio Claro.

Ladrões invadiram o local e de um dos apartamentos e foram levados aparelhos eletrodomésticos com prejuízo de mais de R$ 4 mil.

Com informações do repórter colaborador Gilson Santullo.

Polícia começa o ano com dois flagrantes de tráfico

O setor policial de Rio Claro registrou dois flagrantes de tráfico de drogas na segunda-feira (1).

O primeiro flagrante de tráfico de drogas aconteceu às 18h, na Rua 20, no bairro Consolação.

Já o segundo flagrante de tráfico foi no início desta madrugada de terça-feira (2), na Rua 17, no bairro Terra Nova.

Um ajudante de obras de 29 anos foi detido pela Polícia Militar às 15h45 de domingo, acusado de tráfico de drogas  no Terra Nova, próximo da Avenida Marginal.

Com o acusado os PM apreenderam R$ 99,00 e ao lado, 35 cápsulas de cocaína.

Com informações do repórter colaborador Gilson Santullo.

Plano de saúde terá de arcar com medicamento para esclerose múltipla

Oito novos medicamentos para o câncer e um remédio imunobiológico para o tratamento da esclerose múltipla são algumas das novas terapias que os planos de saúde serão obrigados a cobrir a partir desta terça-feira, 2, quando entra em vigor o novo rol de procedimentos, documento elaborado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que define a cobertura mínima dos convênios médicos.

Atualizado a cada dois anos, o rol traz, em 2018, 18 novos medicamentos ou tratamentos, além da ampliação de cobertura de outros sete procedimentos. Todos os clientes de planos de saúde com contratos firmados a partir de 1999 têm direito à cobertura prevista no rol.

As operadoras que não cumprirem a regra estão sujeitas a multa de R$ 80 mil por episódio de descumprimento. A especialidade com o maior número de incorporações é a de oncologia. São oito novos medicamentos orais contra seis tipos de câncer: pulmão, melanoma, próstata, mielofibrose, leucemia e tumores neuroendócrinos. Pacientes com este último tipo de câncer também passarão a ter direito ao exame PET-CT.

Esclerose

Outro destaque do novo rol é a inclusão do natalizumabe, primeiro medicamento para esclerose múltipla a ser oferecido pelos planos de saúde. “É uma doença progressiva que vai afetando músculos e algumas capacidades do paciente. Esse medicamento retarda a progressão da doença e melhora a qualidade de vida do doente”, diz Karla Coelho, diretora de Normas e Habilitação de Produtos da ANS.

Até hoje, quem necessitava do medicamento precisava entrar com ação judicial contra a operadora ou buscar o Sistema Único de Saúde (SUS), onde a droga já é oferecida. Na rede pública, no entanto, há períodos de falta em que o paciente pode ficar sem o tratamento, como aconteceu com o estudante universitário Pedro Camargo Lorenzon, de 26 anos.

Diagnosticado com esclerose múltipla há cinco anos, ele iniciou o tratamento com o natalizumabe em abril de 2017, após outros medicamentos não serem mais capazes de controlar as crises. Como o plano de saúde não fornecia o remédio, o paciente procurou o SUS mas, em setembro, houve desabastecimento no sistema público.

“Foram passando as semanas e nada do remédio chegar. Acabamos comprando a dose no mês de outubro, mas o custo é de R$ 6 mil, não dá para bancar todo mês”, diz a mãe de Pedro, a psicóloga Terezinha de Jesus Santos Camargo Lorenzon, de 59 anos.

A família decidiu, então, entrar com processo contra o plano de saúde para o fornecimento do remédio. O juiz deu decisão favorável ao paciente. “Com a inclusão do remédio no novo rol, eu fico mais tranquila porque, se falha novamente no SUS, temos a opção de conseguir pelo plano sem ter de buscar a Justiça”, afirma Terezinha.

Críticas

Apesar das 18 incorporações, o novo rol também é alvo de críticas. Para Pedro Ramos, diretor da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), a ANS não considera o impacto financeiro das inclusões para as operadoras. “A agência teria de calcular quanto esses novos procedimentos vão custar ao consumidor no aumento de mensalidades. Quanto mais tecnológica fica a saúde, menos as pessoas têm acesso”, diz ele.

Já para Renata Vilhena, advogada especialista em Direito à Saúde do escritório Vilhena Silva, há procedimentos que já deveriam estar disponíveis, mas ainda não entraram no rol. “Os exames PET-CT, por exemplo, deveriam ser oferecidos para todos os tipos de câncer”, afirma.

O Positron Emission Tomography (PET-CT) – ou Tomografia por Emissão de Positrons – é um diagnóstico por imagem que permite avaliar funções do corpo, como o fluxo sanguíneo, o uso do oxigênio e o metabolismo do açúcar (glicose). Permite diagnósticos mais precisos sobretudo nas áreas de oncologia, neurologia e cardiologia.

De acordo com Karla Coelho, diretora da ANS, o processo de decisão sobre as novas incorporações leva em consideração as evidências científicas sobre a eficácia de determinada terapia e o custo-benefício. “É uma discussão transparente, bastante técnica, com a participação de representantes de conselhos de profissionais de saúde que discutem esses critérios. Além disso, ainda temos um processo de consulta pública que, neste último rol, teve mais de 5,3 mil contribuições”, diz.

Serviço

Para saber se o procedimento receitado pelo médico está entre os obrigatórios, basta consultar o site da ANS – http://www.ans.gov br. No mesmo local, é possível encontrar informações sobre as carências e os prazos máximos de atendimento.

Para os casos de eventuais descumprimentos de rol, o consumidor deve entrar em contato com a agência e fazer a reclamação pelo Disque ANS: 0800-7019656 – atendimento telefônico gratuito, disponível de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas (exceto feriados); pelo site da ANS (onde ainda é possível consultar a Ouvidoria dos Planos de Saúde); ou pelos Núcleos da ANS, que funcionam com atendimento presencial de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30 (exceto feriados), em 12 cidades do País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Menino de 5 anos morre atingido por bala perdida no réveillon em SP

Um menino de cinco anos morreu depois de ser atingido por uma bala perdida na cabeça durante a queima de fogos da virada do ano na zona sul de São Paulo. Artur brincava no quintal da casa da família, no bairro Campo Limpo, quando caiu subitamente. Só depois de exames os pais perceberam que um projétil de arma de fogo havia atingido a criança.

Em entrevista ao programa “Bom Dia Brasil”, da TV Globo, uma tia do menino relatou que a família tentou buscar vaga durante toda a madrugada em vários hospitais, sem sucesso. Ele foi hospitalizado no Hospital Geral de Pirajussara, em Taboão da Serra, onde não havia estrutura suficiente para atendimento ao caso gravíssimo.

A transferência também não foi possível devido à falta de equipe e ambulância. A família se dispôs a pagar uma ambulância particular, mas foi informada que não havia médico disponível para acompanhar Artur. O menino morreu no final da tarde dessa segunda-feira, dia 1º.

“Essa pessoa (que provavelmente atirou para o alto) deve saber que destruiu uma família”, disse a tia de Artur, muito abalada, à emissora.

A ocorrência policial foi registrada e será investigada pelo 89º Distrito Policial (DP), no Morumbi. A secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) informou que o caso está em apuração e deve divulgar posicionamento nesta terça, 2. A reportagem tenta contato com a secretaria de Saúde do Estado. O espaço está aberto para manifestação.

Rapaz de 26 anos é atingido por golpes de foice

Da Redação

Neste domingo (31), véspera de Ano Novo, um rapaz de 26 anos foi atingido por golpes de foice. O crime aconteceu no final da tarde, na região do bairro Cervezão. Os golpes acertaram a orelha esquerda e o braço direito da vítima.

Segundo informações colhidas pelo repórter colaborador Gilson Santullo, o rapaz saiu do sistema carcerário há pouco tempo. Após o delito, ele foi encaminhado à UPA do Cervezão, onde passou por cuidados médicos.

Como incluir a carreira nas metas do ano novo?

Nessa época do ano é comum fazermos um balaço de tudo o que foi realizado durante o período, aquilo que ficou esquecido ou que foi perdendo o sentido com o passar do tempo. É hora de projetar nossas intenções e metas para a nova fase que está chegando. A carreira está entre as resoluções de ano novo mais comuns. Não importa se o desejo é recolocação profissional, mudar de emprego, ser promovido, pedir um aumento ou aprimorar o currículo. O planejamento de carreira é fundamental para realizar as metas em 2018.

Pensando em ajudar àqueles que planejam aproveitar o ano novo para investir no crescimento profissional, listei abaixo as metas mais comuns de serem buscadas e selecionei dicas exclusivas para cada uma delas. Aproveite-as e tenha uma grande vida profissional no ano que se inicia.

#1 Mudar de emprego: Se o maior desejo é encontrar uma nova oportunidade e trocar de emprego, o profissional precisa ser realista e avaliar o mercado de atuação, além de promover uma auto avaliação sobre suas próprias qualificações. Essas dicas são para quem deseja mudar de emprego ou buscar uma recolocação. A primeira coisa a se fazer é analisar o mercado, avaliar se é um setor que está em crescimento ou não e estudar quais são as possibilidades dessa área de atuação prosperar em 2018. Minha dica é, ao invés de esperar reativamente que vagas de trabalho sejam abertas, o profissional deve fazer uma lista de empresas com as quais se identifica e tem interesse em trabalhar.

Com os alvos em mãos está na hora de ativar o networking, conversar com as pessoas e ver quem você conhece que pode te deixar mais próximo da empresa em questão. Nessa etapa, também é importante, monitorar as vagas que abrem dentro da empresa e se candidatar para as oportunidades que tiverem o mesmo perfil. Saber quais são as empresas potenciais, manter o networking ativo e ficar atento às oportunidades é o melhor caminho para buscar uma colocação. Se o profissional já estiver trabalhando, todo esse movimento precisa ser feito de maneira muito discreta. O mercado de trabalho é pequeno e você pode causar constrangimentos em seu trabalho atual. Se não for esse o caso, quanto mais aberta e direta for a busca e ativação da rede, melhor. Deixe as pessoas saberem o que você deseja e não tenha medo de pedir ajuda e indicações.

#2 Ser promovido/ Pedir um aumento: Se você está feliz na empresa onde trabalha, mas quer subir alguns degraus na carreira, a resolução de 2018 será ser promovido ou mesmo pedir um aumento. Em ambos os casos a resolução de ano novo só será cumprida caso você tenha realizado um excelente trabalho em 2017. Essa é uma meta de médio e longo prazo, onde só é possível avançar caso haja merecimento pelo trabalho realizado no passado e presente. Ou seja, depende de tudo o que você realizou no ano que passou. Se você avaliar que ao longo de 2017 os resultados que você entregou para a empresa e equipe foram bons, busque sentar com o seu chefe e defenda seu merecimento com base em resultados reais. A melhor forma é expor seu interesse em realizar novos desafios, mostrar que você está pronto e disposto para entregar mais.

No entanto, se você avaliar que os resultados não estão tão bons, trace uma estratégia para o médio prazo, comece a trabalhar mais e melhor. Com clareza, honestidade e transparência, deixe claro o que você deseja, peça ajuda para atingir os resultados e saiba que uma avaliação realista e resultados reais valem mais do que uma apresentação cheia de adjetivos. É possível que mesmo entregando ótimos resultados a empresa não tenha oportunidades abertas, nesse caso a paciência e a sabedoria de esperar o melhor momento precisam estar presentes.

#3 Mudar de profissão: A mudança de área de atuação é sempre de longo prazo e comparada com as outras resoluções é a que mais demora para se realizar. Se o profissional deseja mudar de área dentro da mesma empresa é mais fácil, uma vez que basta ativar o networking e saber quais são os requisitos para a vaga. Sem falar que não precisa se preocupar com a adaptação com a cultura organizacional. Agora se não existe essa possibilidade, o profissional precisa fazer uma movimentação para mudar de área e de empresa, e nesse caso, a dedicação é ainda maior.

Para mudar de carreira, o primeiro passo é escolher qual será a nova ocupação e se dedicar a investir em conhecimento técnico e requisitos para esse novo cargo. Como a transição é lenta, o profissional pode planejar a mudança em etapas e, antes de chegar onde realmente deseja, escolher uma área intermediária. Quando estiver buscando a recolocação, deixe evidente que apesar de não ter conhecimento técnico, suas características pessoais são requisitos importantes para a área. Dessa forma, durante uma entrevista, você vai conseguir prender o interesse do recrutador e esse, por sua vez, não vai descartar o currículo mesmo sem a formação ou experiência necessária.

#4 Atualizar o currículo: A atualização de currículo também faz parte da carreira e das resoluções de ano novo. Essa é a menos complexa e que depende muito mais do profissional se dedicar e investir tempo e dinheiro em si mesmo. O desejo pode ser fazer um intercâmbio, estudar outro idioma, fazer uma especialização, fazer um curso, ou qualquer outra forma de atualização profissional, como bons livros, seminários, congressos e eventos.

Nesse caso, comece escolhendo o que é mais importante pra você, depois planeje o investimento financeiro e também o tempo que precisará dispor para cumprir essa meta. Escolha bem entre as opções de mercado para não ficar frustrado ou desistir no meio do caminho. Por fim, comece! Dedique-se a fazer o melhor e apenas faça. Afinal de contas, esse é, antes de tudo, um investimento em você e o sucesso de 2018 depende do quanto você está disposto em fazê-lo ser um ano, não só de planejamento, mas principalmente de realizações.

Marcelo Olivieri é formado em Psicologia e possui MBA em Gestão Estratégica. Com mais de 10 anos de experiência no recrutamento especializado nas áreas de marketing e vendas, Olivieri é diretor da Trend Recruitment.

Defesa Civil dá orientações para reduzir riscos trazidos pelas chuvas

As chuvas de verão trazem riscos que podem ser reduzidos com cuidados da comunidade. A Secretaria Municipal de Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Sistema Viário reforça orientações que ajudam a evitar problemas maiores em situações de risco relacionadas ao clima. “Este é um período em que são comuns as pancadas de chuva no final de tarde, que podem gerar transtornos como galhos ou árvores que caem, ruas alagadas e outros”, comenta o diretor da Defesa Civil de Rio Claro, Wagner Martins Araújo. “Algumas ações simples são essenciais para evitar contratempos”, acrescenta.

Uma das principais dicas é evitar contato com a água de enchentes ou alagamentos. O risco de a água estar contaminada é alto, o que pode provocar doenças. A Defesa Civil também orienta para que se mantenha produtos de limpeza e alimentos fora do alcance das águas. Se houver contato, pode haver contaminação, portanto esse material deve ser descartado. Também é importante beber somente água filtrada ou fervida.

Não é recomendável transitar em vias alagadas, mas, se for o caso, é recomendável que a pessoa esteja calçada. Por questão de segurança, é importante andar utilizando apoio de muros e paredes. Durante as chuvas não se deve buscar abrigo sob árvores, pelo risco de raios e de quedas de galhos ou da própria árvore.

As pessoas que forem limpar locais atingidos por água e lama devem usar botas e luvas. Não se deve nunca reaproveitar a água das enchentes. É essencial manter equipamentos elétricos longe da água e não encostar nesses equipamentos se estiverem molhados.

“Voltamos a pedir a colaboração da comunidade no sentido de fazer o descarte correto de materiais durante o ano todo”, destaca o diretor da Defesa Civil. “Lixo jogado em terrenos e vias públicas entope galerias e bocas de lobo, prejudicando o sistema de escoamento de águas das chuvas, agravando problemas de inundações”, comenta, lembrando que Rio Claro tem coleta de lixo em todos os bairros e serviços como cata bagulho, coleta seletiva e ecopontos.

O departamento municipal de Defesa Civil mantém um serviço de emergência 24 horas, todos os dias da semana. Os contatos podem ser feitos pela linha telefônica 199.

Ecopontos ficam fechados e não haverá coleta de lixo na 2ª-feira

Para evitar acúmulo de lixo e sujeira nas vias públicas nesse feriado prolongado, a prefeitura de Rio Claro reforça orientação à comunidade sobre os serviços para a destinação de materiais. Na segunda-feira, feriado de Ano Novo, não haverá coleta de lixo domiciliar na cidade, nem coleta seletiva ou cata bagulho, e os ecopontos estarão fechados. A partir da terça-feira (2), esses serviços voltam a atender normalmente em Rio Claro. Neste sábado (30) a coleta de lixo será normal e os ecopontos ficam abertos no horário usual, das 8 às 20 horas.

No caso da coleta de lixo, o serviço é realizado em cada bairro três vezes por semana. Ou seja, moradores onde há coletas às segundas-feiras não devem colocar o material na calçada nesse dia primeiro de janeiro, e sim no dia 3, quarta-feira.

De acordo com o gerente da Secretaria de Meio Ambiente, Willian de Oliveira, a colaboração da comunidade é fundamental. “Deixar lixo na rua ou materiais nos portões dos ecopontos no dia primeiro de janeiro pode gerar problemas, já que animais ou chuvas podem espalhar o lixo e dificultar a limpeza da cidade”, explica.

Os ecopontos funcionam de segunda a sábado, das 8 às 20 horas e em feriados, das 8 às 17 horas – a exceção são os feriados de Natal, Ano Novo e Sexta-feira Santa. Nos ecopontos podem ser depositados até um metro cúbico de galhos, restos de podas de árvores e entulhos de materiais de construção; móveis, eletrodomésticos, madeiras MDF, colchões e outros objetos velhos; pilhas e materiais recicláveis, lâmpadas e óleo de cozinha. Lixo orgânico, hospitalar e de empresas não são aceitos nos ecopontos, pois têm outros modelos de descarte.

Os seis ecopontos estão nos bairros São Miguel (anel viário, perto da Avenida 62A), Inocoop/Guanabara (Avenida Tancredo Neves com a rodovia Fausto Santomauro), Jardim Figueira (Avenida 54 em frente à Rua 27), Jardim das Palmeiras (Avenida 3JP, ao lado da Estação de Tratamento de Esgoto), no Cervezão (Rua 6A, Avenida M21) e Jardim São Paulo (Rua 1A).

Os calendários dos sérvios de cata bagulho e da coleta seletiva estão disponíveis no site da prefeitura www.rioclaro.sp.gov.br, no link ‘Serviços’, na parte superior da página.

Suco detox é opção para voltar à rotina depois das festas

Não há quem resista às gostosuras tão características das festas de fim de ano. Natal e Ano-Novo costumam atrapalhar bastante a dieta, pois é época em que se exagera no consumo de carnes suínas, panetone, sobremesas calóricas, refrigerantes e bebidas alcoólicas. Mas não há motivo para se desesperar, é hora de começar 2018 com o pé direito!

A nutricionista Patrícia Neves comenta que o ideal é que não haja exagero no preparo da comida nestes dias de festa, pois quando há muita sobra temos a tendência de ir comendo essas preparações mais calóricas até acabarem. “Se cozinharmos o suficiente para os dias de festa, diminuímos o risco de consumir exageradamente calorias desnecessárias”, avalia.

Depois das comemorações, o ideal é voltar à alimentação normal. “Se cometeu exageros, opte por uma dieta mais leve e desintoxicante, baseada em frutas, vegetais, grãos integrais, peixes, aves e leguminosas. Azeite, castanhas e abacate, fontes de gordura saudável, também podem ser inseridos na dieta. O ideal é restringir o consumo de corantes, conservantes, farinha branca, laticínios e álcool”, aconselha a nutricionista.

Uma opção prática e saborosa são os sucos desintoxicantes, que contêm frutas, vegetais e fibras. Confira uma receita de suco detox!

Ingredientes:

– 1 folha de couve crua

– 1 limão espremido

– 1 fatia pequena de abacaxi

– 1 colher (sopa) de espinafre picado

– 2 castanhas do Pará

– ½ maçã

Modo de Preparo

Bater todos os ingredientes no liquidificador e tomar em seguida.

Classes C e D não sentem melhora na economia do País

Embora o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tenha apurado um crescimento da economia nos últimos trimestres e detectado uma deflação de 4,6% no preço dos alimentos entre janeiro e outubro deste ano, esses indícios de melhora econômica não foram percebidos pelas classes C e D, segundo pesquisa realizada pelo instituto Plano CDE, especializado no comportamento de consumo das famílias de baixa renda.

Após três anos seguidos de intensa recessão, os tênues sinais de alento recentes não chegaram ao radar desse contingente da população, diz Maurício de Almeida Prado, diretor do Plano CDE. A avaliação dessas famílias sobre a própria situação financeira na pesquisa feita em novembro é tão ruim quanto no levantamento de 2015, auge da crise, ano em que o Produto Interno Bruto (PIB) teve retração de quase 4%.

O cenário de apreensão é em parte explicado pela composição de renda dessa população, que costuma ter forte componente informal Dessa forma, a posição de um consumidor na classe C está longe de ser sólida. Caso um só morador perca o emprego, uma mesma residência pode cair para a classe D ou até mesmo E de um mês para outro.

A deflação dos alimentos – item de forte peso na cesta de gastos da baixa renda – não foi suficiente para compensar o efeito nefasto da alta do desemprego nas periferias. Quando perguntados se os preços pararam de subir, só 6% disseram concordar totalmente, enquanto 68% afirmaram discordar completamente dessa afirmação. Ao mesmo tempo, a maior parte das pessoas também revelou ter medo do desemprego e relatou dificuldade para fazer reservas de emergência e pagar dívidas.

Aperto

Entre as famílias que viram a renda cair nos últimos anos está a das irmãs Lislei e Dione Silva, de 55 anos e 45 anos, respectivamente. Elas dividem o mesmo quintal, em um bairro da zona norte de São Paulo, mas vivem em casas separadas (o imóvel é da família e nenhuma das duas paga aluguel). No caso de Lislei, a queda da renda foi brusca. O ex-marido perdeu o emprego de segurança que lhe rendia R$ 2 mil por mês. Com isso, a pensão que ele paga às duas filhas hoje se resume a contribuições eventuais.

Para sustentar as meninas, de 16 e 17 anos, Lislei conta com a renda do salão que montou em frente de casa e com o dinheiro que a filha mais velha ganha como menor aprendiz. O total de renda da família não chega a R$ 1 mil – de acordo com os critérios da Fundação Getulio Vargas, isso levou a família de Lislei a cair dois degraus na escala de renda em dois anos. Com a renda de R$ 3 mil que tinha em 2015, a casa estava na classe C; agora, recebendo menos de R$ 1,2 mil, foi rebaixada à classe E.

Trabalhando como autônoma, a cabeleireira e podóloga vê a renda flutuar bastante de um mês para o outro. O salão, que chegou a render mais de R$ 1 mil por mês, hoje arrecada, em média, R$ 300 O serviço de podologia também não vem conquistando muitos clientes: no mês passado, foi chamada para um único atendimento de emergência, de R$ 70. E nem sempre o trabalho feito hoje garante receita imediata: “Aqui, se a gente não fizer o serviço fiado, aí que não faz mais nada mesmo.”

Como a maior parte dos entrevistados pelo estudo do Plano CDE, Lislei diz que só viu seus gastos aumentarem e as dívidas se acumularem. Está com as contas de casa atrasadas – que são pagas só quando há ameaça de corte – e já desistiu de tentar pagar a fatura de vários cartões de crédito. “Estou com o nome sujo”, admite. Ainda mantém um cartão com limite disponível, caso precise usá-lo para alguma emergência, como uma despesa médica.

Cortes

A pesquisa mostrou ainda que, desde 2015, o processo de cortes de gastos nos lares das classes C e D só foi intensificado. Todos os gastos supérfluos, em especial os realizados fora de casa, estão sendo limados. Em 2017, os principais itens cortados, segundo o levantamento, foram comida fora de casa, lazer e serviços de beleza. “Uma das estratégias das pessoas para economizar é trocar o lazer no shopping pela diversão dentro de casa, que pode ser cotizada entre todos os membros da família”, diz Almeida Prado, do Plano CDE.

Na lógica das famílias de baixa renda, somente o custo do ônibus para que pai, mãe e três filhos cheguem ao shopping – mesmo que não gastem nada – é suficiente para o pagamento de um plano básico de internet ou de uma assinatura de serviço de streaming, como o Netflix, por um mês inteiro. “É uma troca que faz todo sentido para esse público. Ele prefere o lazer virtual ao real, não só pela questão do custo, mas também pelo fator segurança.”

Irmã mais nova de Lislei, Dione Silva é uma espécie de relações públicas de institutos de pesquisa na periferia de São Paulo. Chegou a comandar oito levantamentos sobre a classe C por ano – em 2017, participou só de três. O serviço eventual de guia turístico no centro de São Paulo também minguou. A renda de Dione só caiu menos do que a de Lislei porque o pai de sua filha começou a pagar pensão para a menina.

Enquanto Lislei diz que hoje gasta apenas com comida – o plano pré-pago de TV via satélite não recebe créditos há vários meses -, Dione ainda consegue manter o pacote da Net, de R$ 36 por mês “Eu também tenho Netflix, porque sempre uso o mês de acesso grátis, vou trocando o nome de acesso conforme o tempo passa”, diz a pesquisadora. No que se refere a passeios, cortou teatros e museus totalmente. “Hoje, vou ao parque e, às vezes, ao cinema ” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jornal Cidade RC
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