Casa de Cultura recebe hoje(4), o duo Passim

O duo Passim se debruça na investigação da musicalidade brasileira e de forma sintética, com violão de 7 cordas, pandeiro e vozes, interpreta canções autorais que exprimem diversos contextos, ora socialmente engajados, ora sensíveis e poéticos, viajando através das palavras cantadas pela riqueza de ritmos da cultura brasileira, como o samba, choro, baião, frevo, valsa, cantorias e outras influências.
O nome vem do latim, Passim: aqui e lá, e descreve o lado viajante desse projeto que já nasceu na estrada e já passou por várias cidades do interior do Estado de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Rio de Janeiro e por 7 países, Itália, Portugal, França, Holanda, Bélgica, Espanha e Tunísia. O duo apresenta o lançamento de seu primeiro CD, com composições inéditas de Flávio Vasconcelos. O CD foi registrado pelo Musibéria (Centro Internacional de Música e Danças do Mundo Ibérico) em Serpa, Portugal e lançado final de 2016.
O duo leva ao público a variedade de linguagens da música brasileira em arranjos onde o violão orquestral se junta ao versátil pandeiro e formam o chão para as vozes duetadas, num repertório autoral que surpreende em inventividade e que homenageia nossas raízes.
Local: Casa de Cultura Paulo Rodrigues (R. 4, 583, Centro)
Entrada: 10 reais
Atração: Passim – Jacque Falcheti e Flávio Vasconcelos

Prefeitura inaugura novas instalações da creche Comecinho de Vida

A prefeitura de Rio Claro inaugura nesta sexta-feira (5), às 16 horas, as novas instalações da Escola Municipal Comecinho de Vida “Profª. Diva Cabral de Oliveira”, que atende 43 crianças de zero a três anos. A unidade de ensino saiu da Rua 6-A para imóvel localizado na Avenida 42-A, 425, entre as ruas 7-A e 8-A, no bairro Vila Alemã.

“É uma satisfação poder entregar a nova estrutura aos alunos que terão um ambiente mais adequado para estudar”, destaca o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, ressaltando que melhorar a infraestrutura das escolas tem sido uma das prioridades da administração municipal.

O imóvel foi alugado pela prefeitura para abrigar a creche e conta com setor administrativo, três salas de aula, sala multiuso, cozinha, refeitório, banheiros, tanque de areia, parque e espaço para brincadeiras. “O novo prédio oferece melhor estrutura, o que contribui para um melhor atendimento às crianças”, destaca a professora Sandra Virgínia Lahr Mendes, diretora da creche.

Desde o ano passado, essa é a quinta escola municipal a ganhar novas e melhores instalações, conquista também obtida pelas escolas Arlindo Ansanello, Darci Reginato, Marina Fredine Dainese Cyrino e José de Campos Chagas. Dois projetos educacionais também ganharam novo prédio: das escolas “Jardim das Palmeiras – Caic” e “Diva Marques Gouvêa”.

Além de melhorar a infraestrutura das escolas, a prefeitura também tem investido em cursos de formação continuada para os professores. “A valorização e o aperfeiçoamento constante da equipe pedagógica, bem como uma infraestrutura adequada nas escolas, são fundamentais para a melhoria da qualidade do ensino”, afirma o secretário municipal da Educação, Adriano Moreira.

A creche Comecinho de Vida tem 19 funcionários e atende 43 crianças de zero a três anos.

Baile elege Miss e Mister Maturidade na Semana do Idoso

Rio Claro encerrou nesta quinta-feira (4) a 36ª Semana Municipal do Idoso, com o tema “Envelhecer com Saúde: Direito de Todos”.

Na tarde de quarta-feira (3) aconteceu o tradicional baile da terceira idade, com a premiação dos três primeiros lugares do Concurso de Miss e Mister Maturidade. Confira as imagens!

Acusado de matar a filha após deixar a cadeia segue foragido

A polícia paulista continua à procura do caseiro Horácio Nazareno Lucas, de 28 anos, acusado de matar a filha pouco depois de sair da cadeia. Letícia Tanzi Lucas, de 13 anos, foi assassinada a facadas em São Roque, no interior de São Paulo, porque teria denunciado o pai pelo crime de estupro.

Até o início da tarde desta quinta-feira, 4, o suspeito continuava foragido. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) esclareceu que a Polícia Civil realiza diligências para localizá-lo. Foi solicitada medida protetiva para a mãe da garota, “também agredida pelo caseiro”.

A menina teria sido morta na madrugada desta quarta-feira, 3, porque se negou a retirar a queixa de estupro feita em junho deste ano contra o pai. O acusado já havia cumprido pena por violentar a cunhada de 20 anos que tem problemas mentais. O crime ocorreu em 2012, mas demorou para ser denunciado e não houve flagrante.

Ele chegou a ser detido na época, mas acabou solto para responder em liberdade. Condenado a oito anos de prisão, em junho deste ano foi mandado para a Penitenciária de Capela do Alto (SP). Após entrar com recurso na Justiça e comprovar ter residência fixa e outros atenuantes, ele foi colocado em liberdade na terça-feira, 2.

Quando estava preso, a filha também resolveu contar que tinha sido vítima de abuso do próprio pai. Detalhes do crime foram relatados na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde o inquérito ainda não havia sido finalizado.

Um dia após sair da prisão, ele foi atrás da filha em um sítio no bairro Guaçu 2, em São Roque, onde morava com a mãe, para pedir que retirasse a queixa, mas ela não quis.

A negativa fez com que a garota fosse morta a facadas. Ele agrediu ainda a mãe da vítima, que correu e se trancou em um cômodo na casa da vizinha. A mulher contou que o acusado tentou enforcá-la ao vê-la com o celular ligando para a polícia.

Antes de matar a filha, o homem trancou o irmão dela, de 6 anos, dentro de um quarto. Foi a criança que informou aos policiais o que havia ocorrido quando eles chegaram ao local. O suspeito teria fugido a pé entrando por uma mata nas imediações.

‘Nervosismo’

Em entrevista à TV TEM, afiliada da Rede Globo, Tamires Tanzi, mãe da menina, falou que o acusado inicialmente estava calmo e até abraçou a filha e chorou com ela pelo ocorrido. Mas quando viu que ela não ia retirar a queixa, ficou violento.

“Ele me grudou pela garganta e me deu um murro no nariz”, contou Depois ela fugiu e diz se arrepender de não ter ficado para defender a filha. “Na hora do nervosismo, a reação da gente não se explica.”

O corpo de Letícia Tanzi Lucas foi sepultado na manhã desta quinta-feira, 4, no Cemitério do Cambará, em São Roque.

Governo anuncia recursos de R$ 600 milhões para o ensino médio

Agência Brasil 

O presidente Michel Temer e o ministro da Educação, Rossieli Soares, anunciaram hoje (4) investimentos de R$ 600 milhões para apoiar a implementação do Novo Ensino Médio e para a avaliação do impacto do Programa do Ensino Médio em Tempo Integral, em escala nacional. Temer ressaltou a importância dos programas, que, segundo ele, contemplam demandas educacionais e sociais. “De um lado, a vertente educacional, se fica mais na escola, vai aprender mais. Mas tem a vertente social, num país pobre como o nosso, muitos dos alunos são carentes são vulneráveis, eles se alimentam na escola, essa é a grande vantagem do ensino integral”.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), 312 escolas públicas de ensino médio em todos os estados e no Distrito Federal poderão participar da pesquisa de impacto sobre o tempo integral no ensino médio. As avaliações serão feitas no âmbito de qualidade do aprendizado, rendimento escolar e redução de desigualdades entre os alunos, entre outras variáveis. O objetivo é mensurar o retorno social do investimento, no combate à reprovação e ao abandono dos estudantes, e qualificar os gastos em educação.

“Não dá mais para ter 3,5 milhões de jovens entrando no primeiro ano do ensino médio e 1,7 milhão concluindo. Estamos perdendo milhões de jovens”, disse o ministro Rossieli Soares. “Se continuarmos formando mal os nossos jovens, estamos jogando fora o futuro deles”, ressaltou.

Para a execução da pesquisa, o MEC vai disponibilizar R$ 200 milhões, a serem pagos ainda em 2018, às escolas que adotarão o tempo integral em 2019. A verba será distribuída de acordo com a quantidade de alunos matriculados.

As escolas pré-selecionadas como elegíveis pelo MEC têm em comum a alta vulnerabilidade socioeconômica, o mínimo de 100 alunos matriculados no ensino médio e ainda não contam com ensino médio em tempo integral. Escolas, mesmo sem a infraestrutura adequada, podem participar da pesquisa, mas é requisito a adequação até 2020. Segundo Soares, os recursos poderão ser utilizados para melhorar essa infraestrutura, em materiais pedagógicos e formação e em salários e gratificações.

A portaria de avaliação de impacto deverá ser publicada amanhã (5) pelo MEC, e a adesão poderá ser feita pelas escolas até 19 de outubro.

Para Soares, é preciso pensar a política pública já considerando o seu processo de avaliação. “Isso é muito importante para que o Brasil tome decisões mais acertadas a partir de evidências claras. Acertando no uso do dinheiro público”, disse.

“O MEC tem discutido muito para que, cada vez mais, a gente avance em politicas públicas baseadas em evidencias, sabendo o que dá certo e porque dá certo”, explicou o ministro. “Não dá mais para ser como era, ter uma política pública sem nenhum acompanhamento, sem saber se teve resultado”, acrescentou.

Implementação do ensino médio

Para apoiar a implementação do Novo Ensino Médio até 2020, cerca de 5 mil escolas de ensino médio receberão R$ 400 milhões do Programa Dinheiro Direto na Escola. Os recursos serão pagos em três parcelas, a primeira será paga ainda em 2018 e corresponde a 20% do valor do repasse. De acordo com o MEC, a escola terá que cumprir metas para o recebimento de cada uma das parcelas.

Os recursos deverão ser utilizados, preferencialmente, para adequação da infraestrutura, aquisição de equipamentos, projetos pedagógicos e formação de professores. Além disso, a verba também poderá ser destinada à aquisição de material permanente e de consumo, na avaliação da aprendizagem e do desenvolvimento de atividades educacionais.

Soares explicou que escolas que têm alunos com perfil de nível socioeconômico muito baixo ou baixo, escolas quilombolas, indígenas e rurais, por exemplo, receberão um adicional de 10% do valor. A prioridade, segundo o ministro, é investir em escolas que têm menos de mil horas no currículo de cada ano do ensino médio, para que alcancem essa carga horária.

“Algo que temos que trazer para o centro [do debate] é o aprendizado. Há pouco tempo divulgamos os resultados da educação brasileira e eles são preocupantes, especialmente em relação ao ensino médio, que não tem tido melhoria na aprendizagem. Os jovens continuam abandonado a escola e esse processo de transformação é muito importante. A gente precisa colocar o jovem no centro, trabalhar o protagonismo da nossa juventude”, disse o ministro da Educação.

A portaria do Programa Dinheiro Direto na Escola para o novo ensino médio também deverá ser publicada amanhã (5) pelo MEC. As escolas terão de 5 a 25 de novembro para aderir ao programa.

Piores indicadores

O ensino médio é o grande gargalo da educação básica brasileira. É a etapa que concentra os piores indicadores escolares: altas taxas de abandono, alta porcentagem de repetência e piores índices de aprendizagem.

De acordo com o Ministério da Educação, quando saem da escola, ao final do ensino médio, sete em cada 10 estudantes não aprendem o básico em português. O mesmo número tem aprendizado insuficiente em matemática. Na outra ponta, apenas 4,5% dos estudantes alcançaram um nível de aprendizagem considerada adequada pelo MEC em matemática e 1,6% em língua portuguesa.

novo ensino médio, aprovado no ano passado, estabelece que as escolas passem a ensinar um conteúdo comum a todo o país, que deverá ocupar 1,8 mil horas dos três anos da etapa de ensino e que, no tempo restante, os estudantes possam receber formações específicas em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico, escolhendo uma de preferência.

A parte comum será definida pela Base Nacional Curricular Comum, que atualmente está em discussão no Conselho Nacional de Educação. Além da base, o conselho discute diretrizes que vão orientar as redes de ensino na implementação da nova lei.

VÍDEO: Integrante de quadrilha de roubo a banco tentou extorquir policial

Policiais da Força Tática de Rio Claro prenderam na madrugada desta quinta-feira (4), uma quadrilha que iria roubar uma agência bancária ou até mesmo um carro forte na cidade.

As prisões aconteceram em um hotel localizado na região do Distrito Industrial e também em uma residência no Parque Universitário. Nesta casa, um dos envolvidos ofereceu propina a um dos policiais para não ser preso.

Assista o vídeo

OAB alerta sobre a responsabilidade dos eleitores

Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-OAB Rio Claro, Mozart Gramiscelli Ferreira, fala sobre a radicalização na campanha eleitoral, “fake news” e os cuidados que o eleitor deve ter na hora de definir seu voto.

Temor de derrota no 1º turno leva tensão ao PT

O desempenho do candidato Fernando Haddad nas mais recentes pesquisas do Ibope e Datafolha e a ameaça de uma derrota no primeiro turno para Jair Bolsonaro (PSL) acentuaram diferenças internas e levaram o PT a procurar culpados e buscar correções na reta final da disputa presidencial. O principal revés da candidatura Haddad ocorreu no índice de rejeição, que disparou nos últimos dias – crescendo de 9 a 11 pontos porcentuais nas sondagens dos institutos divulgadas nesta semana.

Segundo relatos, as discordâncias entre o círculo mais próximo de Haddad e o grupo ligado à direção do PT ficaram evidentes na reunião da coordenação da campanha realizada na terça-feira, 2, na casa que abriga a produtora de vídeos da campanha, em São Paulo.

Enquanto um grupo defendia que o candidato imponha mais sua personalidade e seja “mais Haddad” nesta reta final para amenizar os efeitos do antipetismo, outro exigia a manutenção do roteiro original traçado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – condenado e preso na Operação Lava Jato -, no qual o candidato é o porta-voz do programa de governo elaborado pelo PT

Aos poucos, as críticas até aqui veladas ao programa de governo, considerado “radical” por muitos petistas, começam a ficar públicas. Na terça-feira, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou, durante evento de campanha em um bar na Vila Madalena, na zona oeste da capital paulista, que Haddad deve abandonar a proposta de convocação de uma Constituinte, prevista no programa

“Tira do programa. Dá uma tesoura para recortar esse negócio de Constituinte, que já está sendo explorado pela direita”, disse Teixeira, sob aplausos.

O diagnóstico de que uma onda de fake news direcionada para ao eleitorado evangélico de baixa renda é o maior motivo para o aumento da rejeição ao candidato também é alvo de especulações internas. Para setores importantes do PT, a campanha falhou ao subestimar o potencial de estrago das fake news.

A área jurídica também é alvo de críticas por não conseguir derrubar na Justiça as postagens falsas em tempo compatível com o ritmo da campanha presidencial.

Até a semana passada integrantes da coordenação da campanha consideravam as fake news inofensivas e se diziam mais preocupados com a cobertura da mídia tradicional, segundo eles antipática ao PT. “A campanha tem respondido prontamente a todas calúnias e notícias falsas, o que não quer dizer que isso é suficiente”, afirmou o secretário nacional de Comunicação do PT, Carlos Árabe.

Árabe admite que a estrutura de Bolsonaro nas redes, segundo o petista montada em 2013, é mais eficiente e bem estruturada do que a do PT, criada a partir de 2016.

O ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, responsável pelo setor jurídico da campanha, foi procurado pela reportagem, mas não respondeu.

O desempenho sofrível dos candidatos do PT aos governos de São Paulo, Luiz Marinho, e do Rio, Marcia Tiburi, também é apontado por dirigentes e lideranças petistas como um dos motivos para que o ritmo de crescimento de Haddad nas pesquisas tenha diminuído.

Marinho, com 8% das preferências, segundo o Ibope, tem, por enquanto, o pior desempenho de um petista da história no maior colégio eleitoral do País. Marcia, com apenas 5% no Ibope, amarga a sétima colocação no Estado que tem o terceiro maior eleitorado do País.

Haddad, que teve crescimento meteórico desde que foi oficializado candidato, no dia 11 de setembro, estacionou em 21% na penúltima pesquisa Ibope/Estado/TV Globo e oscilou positivamente para 23% na sondagem divulgada nesta quarta-feira, 3. Petistas ainda temem que Bolsonaro seja eleito na votação em primeiro turno.

Temer

O PT tenta estancar o crescimento do candidato do PSL o associando à política econômica do governo do presidente Michel Temer (MDB). “Infelizmente o governo Temer termina melancolicamente e o que eu vejo de mais triste ainda é o Bolsonaro querer dobrar a aposta do governo Temer”, disse Haddad à Rádio Jornal de Pernambuco.

Ainda nesta quarta começou a circular no horário eleitoral a primeira inserção da campanha petista na TV que cita nominalmente Bolsonaro. Na peça, o PT afirma que o candidato do PSL votou a favor de medidas do governo Temer e “contra o trabalhador” como a reforma trabalhista e conclui: “Já basta o Temer”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Major Costa e Silva, candidato ao governo de SP, sofre ataque a tiros

O candidato da Democracia Cristã (DC) ao governo de São Paulo, major do Exército Adriano da Costa e Silva – o Major Costa e Silva -, trocou tiros com quatro homens armados que abordaram o veículo em que ele estava na noite desta quarta-feira, 3. O crime ocorreu na Estrada da Cooperativa, no Jardim Santo Antônio, em Ribeirão Pires, município da Grande São Paulo.

Eram 21h quando os quatro homens em duas motocicletas cercaram o carro do candidato – uma Pajero prata – e atiram. O major estava acompanhado por seu motorista, o capitão do Exército Hamilton da Silva Munhoz. As balas acertaram o veículo do militar e um dos disparos atingiu o colete a prova de balas do capitão. Major Costa e Silva reagiu e atirou na direção dos criminosos, que fugiram.

Durante o tiroteio, o capitão perdeu o controle do carro, que bateu e capotou, indo parar em um córrego. Os dois oficiais do Exército foram socorridos por uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros – eles tiveram escoriações leves – e levados até o pronto-socorro Santa Helena. Policiais do 30º Batalhão da Polícia Militar tentaram localizar os bandidos, mas até as 23h nenhum deles havia sido capturado ou identificado.

Por enquanto, os investigadores não têm nenhuma pista sobre a autoria e também não descartam nenhuma hipótese – tentativa de roubo ou atentado político – para o crime. Na última pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada também nesta quarta-feira, Major Costa e Silva aparece em quinto lugar na disputa pelo governo paulista, com 3% das intenções de voto.

Publicações

Por volta das 23h, o candidato publicou em sua página no Facebook a informação de que voltava de Mauá e ia para São Paulo quando sofreu o ataque. Os bandidos, segundo ele, “descarregaram suas armas no veículo”. “Convoco a todos a uma corrente de oração em proteção de todos que lutam nesse momento contra essa organização criminosa e poderosa que se fez dona de nossa Pátria através do aparelhamento do sistema político.”

Ele completou sua publicação afirmando que “sangue justo começou a ser derramado, mas todos que empunharam suas espadas estão dispostos ao sacrifício pela limpeza desta nação”.

Pouco depois, a página do candidato informou que tanto ele quanto o capitão “se encontram fora de perigo, sob proteção da polícia em um hospital, com leves escoriações”. “O major precisou efetuar disparos para a garantia de suas vidas, mas não atingiu os criminosos.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Crise faz reitoria da Unesp propor corte de cursos e fim do vestibular de junho

Com um déficit orçamentário de cerca de R$ 300 milhões, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) estuda fechar cursos de graduação com baixa procura e extinguir o vestibular do meio de ano, em junho, para melhor utilizar os recursos financeiros. Nesta quarta-feira, 3, a reitoria divulgou um plano com uma série de ações de contenção de despesas nas áreas acadêmica e administrativa para enfrentar o que chama de sua “maior crise econômica”.

Além de reformas para economia de recursos, são propostas ações com o governo do Estado para equacionar a insuficiência financeira e a busca por novas formas de receita, por exemplo com o estímulo à prestação de serviços e parcerias com o setor privado. “As mudanças acadêmicas não são para uma economia financeira. São para evitar o desperdício do dinheiro público”, disse o reitor Sandro Roberto Valentini. Todas as propostas serão discutidas em comissões e depois devem ser aprovadas pelo Conselho Universitário. O reitor prevê que o processo demore até dois anos – sobretudo na parte acadêmica.

A justificativa para a retirada de alguns programas é de que a Unesp oferece em alguns casos os mesmos cursos em diferentes câmpus. Por isso, seria preciso “avaliar a pertinência de manutenção de graduações com baixa procura e alta evasão”. A maioria da duplicidade é em licenciatura – área na qual a instituição mais se destaca entre as universidades paulistas, com a oferta de 48 opções, ante 26 na USP e 21 na Unicamp.

O documento explica que a taxa média de evasão da Unesp é de 6,9%, mas em algumas graduações, especialmente as de licenciatura, pode chegar a até 41,1% – é o caso de Física, em Presidente Prudente, cursada por Bárbara Santanna, de 19 anos. Ela conta que é no primeiro ano que ocorre o maior abandono. “Minha turma começou com 28 alunos e hoje estamos entre 12 e 14”, contou.

Valentini garantiu que não haverá diminuição do número total de vagas oferecidas pela Unesp. Caso haja a extinção de algum curso, outra graduação terá a seleção ampliada.

Outra proposta é a de que os estudantes possam ingressar nas licenciaturas em áreas do conhecimento, possibilitando a formação em mais de uma habilitação. Por exemplo: o aluno ingressaria em Ciências Exatas e poderia se formar em Química, Física e/ou Matemática. A proposta também prevê aprimorar o oferecimento de disciplinas compartilhadas por mais de um curso – por meio de turmas agrupadas – e o uso de tecnologias virtuais para aulas em câmpus diferentes.

Outra mudança é a possível eliminação ou reestruturação do vestibular de inverno, por causa do alto custo e baixa oferta de vagas (cerca de 5% das 7,3 mil ofertadas anualmente).

Críticas

As medidas preocuparam os sindicatos dos servidores e de professores da universidade, que temem uma piora da qualidade da pesquisa e do ensino. “Já temos déficit enorme de professores. E como ficam as atividades de pesquisa e extensão?”, indaga João da Costa Júnior, presidente da Associação de Docentes (Adunesp).

Das três universidades estaduais, a Unesp foi a que teve maior expansão dos últimos anos, passando de 13 para 24 câmpus em São Paulo. Apenas nos últimos 12 anos, teve um aumento de 25% no número de alunos matriculados na graduação, enquanto o de professores cresceu apenas 1%. “A expansão foi muito exagerada e não foi acompanhada de recursos”, disse Valentini.

Crise

O déficit previsto pela Unesp para esse ano é quase o dobro de dois anos atrás, quando foi de R$ 170 milhões. Também é maior do que o previsto por USP e Unicamp, que sofrem com a mesma crise orçamentária, já que as três têm como principal fonte de receita a cota fixa de 9,57% da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual. Os reitores das três instituições pedem há anos que o governo paulista aumente a cota fixa e também altere o pagamento das aposentadorias.

As três instituições têm como principal problema a folha de pagamento dos servidores, que consome há anos mais de 90% do recurso estadual. De R$ 1,75 bilhão que a Unesp já recebeu do Estado neste ano até setembro, 91,4% foram gastos com o salário de professores e funcionários – e não há, pelo segundo ano consecutivo, previsão de pagar o 13.º e o último reajuste de servidores foi em 2015. Um terço da folha de pagamentos é destinado aos inativos – que atualmente são 2,1 mil professores e 4,7 mil servidores aposentados. As duas categorias consomem R$ 900 milhões ao ano, mas apenas R$ 220 milhões vêm de contribuições de funcionários que estão na ativa.

Em nota oficial, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação informou que, concluídas as restrições previstas pela legislação eleitoral, vai auxiliar a Unesp e outras instituições de ensino. No entanto, não detalhou que tipo de auxílio pretende oferecer. Também disse que as universidades têm “autonomia administrativa e financeira, cabendo às instituições a gestão dos recursos”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jornal Cidade RC
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