Dérbi: procura por ingressos é pequena

Faltando cinco dias para o dérbi rio-clarense que acontece no próximo domingo (23), às 10h, no Estádio Dr. Augusto Schmidt Filho, na abertura da Copa Paulista de Futebol, poucos ingressos foram comercializados aos torcedores de Rio Claro e Velo Clube em quatro dias de venda.

Nas bilhetarias do Estádio Schmidtão, onde acontecerá o jogo, nenhum ingresso havia sido comercializado até ontem (17), de acordo com Dayvid Medeiros, diretor do Galo Azul.

No Estádio Benito Agnelo Castellano, onde estão sendo vendidos os ingressos para os torcedores velistas, de acordo com João Cerri, diretor do clube, a procura também é baixa e somente quatro ingressos foram comercializados.

Segundo ele, a expectativa é que a procura aumente nos próximos dias com a proximidade do jogo.

Preços dos ingressos

Os valores dos ingressos para o dérbi entre Rio Claro e Velo Clube são: arquibancada coberta entrada inteira R$ 40,00 e meia-entrada R$ 20,00; arquibancada descoberta R$ 20,00 entrada inteira e R$ 10,00 meia-entrada. Torcedores com a camisa do Rio Claro pagam meia.

No Estádio Dr. Augusto Schmidt Filho, os torcedores podem comprar os ingressos das 8h às 12h e das 14h às 17h30.

No Benito Agnelo Castellano, os velistas podem adquirir as entradas das 8h às 17h.

Hoje (18), às 9h30, será realizada uma reunião no 37° Batalhão da Polícia Militar de Rio Claro entre a PM e diretores de Rio Claro e Velo Clube, para definir o esquema de segurança para o dérbi rio-clarense.

Autor de homicídio em Ipeúna confessa crime e se entrega a polícia em Rio Claro

Nessa segunda-feira (17), o autor do homicídio de Paulo Guilherme Antonio, ocorrido em Ipeúna na última sexta (14), se apresentou a investigadores da Polícia Civil de Rio Claro e confessou ter cometido o crime.

O autor se entregou aos investigadores e afirmou que cometeu o crime para proteger seu filho. A arma do crime não foi apresentada.

O indivíduo foi indiciado e responderá pelo crime em liberdade. As investigações seguem sendo conduzidas pela Polícia Civil.

Fogo atinge pneus em borracharia de Santa Gertrudes

O Corpo de Bombeiros de Rio Claro atendeu na noite desta segunda-feira (17) uma ocorrência de incêndio na área externa de uma borracharia de Santa Gertrudes.

Segundo informações da corporação, inicialmente o chamado era para incêndio na própria borracharia. Chegando lá foi constatado que as chamas atingiram algumas unidades de pneus que estavam do lado do imóvel que abrigava o estabelecimento.

Apesar do fogo alto, nenhuma gravidade foi constatada e os bombeiros conseguiram controlar a situação. Os bombeiros podem ser acionados através do 193, 24 horas por dia.

‘Ninguém comentaria minha idade se eu fosse homem’, declara Madonna

“Bela, recatada e do lar”? Não, com certeza. Madonna está concedendo uma série de entrevistas para divulgar seu novo trabalho, o 14º álbum da carreira na música pop. A cantora falou sobre o preconceito que sofre em relação à idade e por ser mulher durante uma entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo, 16.

“Ninguém comentaria a minha idade se eu fosse homem. Mas, para as mulheres, existe um comportamento esperado. E se você ainda tiver apetite sexual, se ainda se divertir e se sentir viva, você vai ser desprezada, discriminada e perseguida”, declarou.

De acordo com a reportagem, uma das principais rádios do Reino Unido não adicionou as músicas novas da Madonna à playlist. O espaço ficou para cantoras mais jovens. O chefe da BBC teria dito que eles precisam reduzir a média de idade do ouvinte. 

Em maio, a cantora já havia falado sobre o peso da idade. “Estou sendo punida por ter 60 anos”, declarou em entrevista à revista Vogue. “As pessoas sempre tentaram me silenciar por uma razão ou outra, seja porque não sou bonita o suficiente, não canto tão bem, não sou tão talentosa, não sou casada o suficiente, e agora é que não sou jovem o suficiente. Então, eles continuam tentando encontrar um gancho. Agora eu estou lutando contra o preconceito da idade, estou sendo punida por ter completado 60 anos”, revelou.

Madonna lança seu 14º álbum de estúdio, Madame X, em junho. O trabalho foi produzido durante residência da cantora em Portugal.

Lesões se tornam a principal dor de cabeça para Tite na seleção

Em uma Copa América de imenso favoritismo para o Brasil na fase de grupos, a maior ameaça para o técnico Tite neste início de torneio são as lesões no elenco. Prestes a fazer o segundo jogo pela competição, terça-feira, contra a Venezuela, em Salvador, o elenco ainda não se livrou de preocupações e mal tem conseguido contar com os 23 atletas convocados para os treinamentos.

A preparação para o torneio começou na Granja Comary, em 22 de maio, e desde então os problemas físicos e lesões afetaram seis jogadores. A situação mais grave foi com Neymar, cortado após romper os ligamentos do tornozelo direito durante amistoso com o Catar. 

Tite teve dores de cabeça com mais outros convocados. Thiago Silva e Fagner se apresentaram em fase final de recuperação de lesões, Éder Militão deixou o treino de sábado com problema no quadril e Arthur sofreu com dores no joelho e perdeu a estreia. Por fim, Ederson continua fora com lesão na panturrilha direita.

A sequência de problemas, como lesões e apresentação tardia de convocados, levou Tite a só conseguir uma vez reunir os 23 convocados para uma atividade. Na quarta-feira da semana passada, no Pacaembu, todos os jogadores estiveram no gramado, porém com uma ressalva. Naquela tarde, o volante Arthur trabalhou separado dos demais colegas, pois ainda se recuperava do problema que o tiraria também do jogo de abertura da Copa América, contra a Bolívia.

Embora o treino de domingo, no Barradão, tenha mostrado boas notícias, o temor de novos desfalques permanece na seleção brasileira. Arthur está recuperado e retomou a vaga de titular como substituto de Fernandinho para o jogo com a Venezuela. Militão também foi liberado pelo departamento médico e realizou normalmente a atividade.

Segundo o lateral-direito e capitão Daniel Alves, o risco de lesão é um fantasma presente na seleção brasileira. “Nossa profissão é de risco. A gente não pode prever esse tipo de problema. Não se pode fazer um treino mais leve para evitar se machucar. Se você não der seu melhor, pode ficar fora de alguma forma”, afirmou.

O próprio jogador protagonizou no ano passado um problema que muito atormentou Tite durante a Copa do Mundo da Rússia. Daniel Alves machucou o joelho direito às vésperas da viagem à Rússia e perdeu a chance de disputar o torneio. 

No ano passado, Neymar jogou a competição abaixo das condições ideais depois de sofrer fratura no pé direito, Danilo começou a Copa como titular, para depois se machucar e não voltar mais ao time. Jogadores como Renato Augusto e Douglas Costa também sofreram com problemas físicos na Rússia.

Os atletas admitem o risco de a qualquer momento se transformarem de titulares em desfalques. Como a competição já iniciou, a seleção brasileira não pode mais fazer trocas na inscrição em caso de lesão. “Nosso compromisso é se entregar 100%. Se por acaso tiver alguma lesão, é porque não era a nossa hora, não era para acontecer. Eu passei por isso ano passado”, disse Daniel Alves.

Comissão da OAB Rio Claro analisa decisão de criminalização da homofobia

Em feito inédito no país, o Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela criminalização da homofobia como forma de racismo na última quinta-feira (13). A matéria propôs que situações de agressão contra a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis) sejam passíveis de punição tal como é hoje pela lei antirracismo.

Segundo o texto, religiosos não poderão ser punidos por racismo ao externarem suas convicções doutrinárias sobre orientação sexual, desde que, no entanto, suas manifestações não configurem discurso discriminatório. Em casos de homicídio doloso cometido contra homossexuais, a homofobia poderá, ainda, ser utilizada como qualificadora de motivo torpe.

Em Rio Claro, a Comissão dos Direitos Humanos da OAB vê como avanço a determinação da Corte Suprema, ainda que os ministros tenham mantido essa ressalva no contexto religioso, segundo o advogado titular da pasta, Edmundo Canavezzi.

“Conquanto constitua avanço, a decisão do STF foi modesta, limitadora e não atendeu na sua inteireza à necessidade social. Como se sabe, a identidade de gênero é um dos direitos humanos fundamentais e como tal não pode subordinar-se a regramentos culturais e/ou religiosos de caráter discriminador”, afirma.

Nesse aspecto, de acordo com o presidente da Comissão, a decisão fica aquém do que deveria ao não criminalizar em todas as nuances o preconceito de gênero, “inclusive permitindo seja ele objeto de manifestação crítica em templos religiosos. Essa situação de extrema subjetividade com toda certeza dará oportunidade ao cometimento do crime de preconceito travestido de crítica religiosa, dando azo à impunidade. Muito embora a iniciativa de criminalizar o preconceito de gênero devesse ser do Congresso, o STF não poderia se omitir em fazê-lo, pois a ele cabe essa obrigação; pena que não tenha tido coragem suficiente para assumir essa missão por completo”, enfatiza.

Diante da nova decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), os agressores serão punidos na forma do crime de racismo, cuja conduta é inafiançável e imprescritível. A pena varia entre um e cinco anos de reclusão, de acordo com a conduta. Somente em 2018, 420 mortes de pessoas LGBTs foram registradas no Brasil, segundo dados da ONG GGB, da Bahia. Na última sexta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) classificou a decisão do STF como “equivocada”.

Movimento LGBT-RC celebra decisão

Grupo organiza 2ª Semana e Parada LGBT de Rio Claro para este ano

O Movimento LGBT celebrou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pela criminalização da homofobia. Segundo uma das integrantes, Leila Pizzotti, será um grande passo “para a comunidade LGBT existente no país poder continuar lutando agora com ferramentas embasadas em leis para se defender de ataques lgbtfóbicos de todos os tipos. O movimento luta há décadas por essa conquista e no dia 13 de junho de 2019 todos nós LGBT conseguimos firmar essa grande conquista”, disse. De acordo com Pizzotti, a opressão social gera sofrimento na vida dessa população. “A sociedade em geral, sendo LGBT ou não, requer ser orientada, só assim não haverão de malograr os esforços e a inteligência dos que amanhã, por sua vez, deverão preparar as gerações que lhes sucederão”, finaliza.

Jornal Cidade RC
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