Prefeito de Cordeirópolis comenta sobre primeiras mortes por Covid-19 no município

Na noite desta terça-feira (19), a cidade de Cordeirópolis registrou as duas primeiras mortes por Covid-19. Dois idosos que estavam internados não resistiram à doença. Nos últimos dias, houve um aumento no número de casos, mas o prefeito Adinan Ortolan, em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, explica que o fato da cidade ter um trabalho de testagem mais amplo que o realizado nos municípios vizinhos pode interferir nas comparações.

Após mil mortos em um dia, Doria pede reunião em clima de paz com Bolsonaro

JOÃO GABRIEL – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pediu nesta quarta-feira (20) que a reunião entre os governadores e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aconteça em clima de paz e de preservação da vida.

O encontro, virtual, está marcado para esta quinta-feira (21), às 10h da manhã. Já nesta quarta, Doria disse que houve uma conversa com 25 governadores do Brasil, após o país registrar o recorde de mil mortes em 24 horas.

“Vamos precisar ver pessoas mortas nas ruas e calçadas para entendermos que a orientação da medicina para o isolamento é única alternativa que existe para preservar vidas? Pense nisso, você que é contra o isolamento social, reflita você que não acredita no isolamento social”, disse o governador de São Paulo.

Desde o início da pandemia, Doria e Bolsonaro tem trocado farpas, sobretudo quanto a adoção (ou não) de medidas de isolamento social.
“Nunca imaginei na minha existência ter que conviver e anunciar mil mortes num dia. Não é possível que alguém com o mínimo de compaixão não se sensibiliza diante deste fato, não reflita diante desta situação”, completou o governador.

Motoboy é rendido por assaltantes no Jardim América

O crime foi filmado por câmeras de segurança que mostraram quando o entregador chega a residência do cliente pouco antes das 21 horas.

Enquanto o motoboy aguardava na calçada uma dupla em uma motocicleta passou pelo local. Eram os assaltantes. Eles percebem a oportunidade de cometer o crime e voltam observando a vítima.

Na terceira vez param e o garupa já desce armado anunciando o roubo e sobe na moto do entregador. Na sequência os bandidos fogem.

Pouco tempo depois a motocicleta da vítima foi recuperada no bairro Floridiana. O bandido conseguiu fugir.

Ministério da Saúde muda protocolo e amplia possibilidade de uso de cloroquina em casos leves

NATÁLIA CANCIAN – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Após determinação do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (20) um documento que amplia a possibilidade de uso da cloroquina e hidroxicloroquina, medicamentos usados no tratamento da malária, também para pacientes com sinais e sintomas leves do novo coronavírus.

A decisão ocorre sem que haja evidências científicas de eficácia e em meio a alertas de especialistas sobre riscos do uso do medicamento para uso em situações não comprovadas.

Até então, o protocolo adotado pelo Ministério da Saúde previa o uso do medicamento apenas por pacientes graves e críticos e com monitoramento em hospitais.

Já o novo modelo traz “orientações” de uso também para pacientes com quadros leves da Covid-19 e traz dosagens específicas.

O documento prevê a indicação de cloroquina com azitromicina, com dosagens diferentes conforme a sequência do tratamento e o quadro do paciente.

A indicação deve ficar a critério médico e ocorrer após análise de exames.
“Apesar de serem medicações utilizadas em diversos protocolos e de possuírem atividade in vitro demonstrada contra o coronavírus, ainda não há meta-análises de ensaios clínicos multicêntricos, controlados, cegos e randomizados que comprovem o beneficio inequívoco dessas medicações para o tratamento da COVID-19”, aponta.

“Assim, fica a critério do médico a prescrição, sendo necessária também a vontade declarada do paciente”, completa.

Para isso, o paciente deve assinar um termo de consentimento que afirma que a cloroquina e hidroxicloroquina podem causar efeitos colaterais “como redução dos glóbulos brancos, disfunção do fígado, disfunção cardíaca e arritmias, e alterações visuais por danos na retina”.

O termo frisa ainda que “não existe garantia de resultados positivos, e que o medicamento proposto pode inclusive agravar a condição clínica, pois não há estudos demonstrando benefícios clínicos”.

A divergência em torno do uso da cloroquina é apontada como o principal motivo da saída do ex-ministro Nelson Teich, que pediu demissão na última sexta-feira (15).

Dias antes, Bolsonaro havia deixado claro que faria a mudança no protocolo, mesmo sem concordância do ministro.

“Votaram em mim para eu decidir e essa questão da cloroquina passa por mim”, afirmou em teleconferência com empresários. “Não pode mudar o protocolo agora? Pode mudar e vai mudar”, declarou na ocasião.

A possibilidade de mudança no protocolo gerou reação entre entidades da área médica.

Um documento divulgado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Sociedade Brasileira de Infectologia e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia recomenda a não utilização de hidroxicloroquina, cloroquina e de suas associações com azitromicina na rotina de tratamento da Covid-19.
Médicos que atuam na rede pública também vêm relatando temor de que a mudança aumente a pressão pela indicação do medicamento.

Antes de deixar a pasta, Teich também já havia alertado para a falta de evidências científicas no uso do tratamento. “Cloroquina hoje ainda é uma incerteza. Houve estudos iniciais que sugeriram benefícios, mas existem estudos hoje que falam o contrário”, disse no fim de abril.

Uma primeira versão do documento foi apresentada ao presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira pelo ministro da Saúde interino, o general Eduardo Pazuello.

Horas depois, em live transmitida nas redes sociais, Bolsonaro informou que o documento seria divulgado nesta quarta e que o modelo não obrigaria o paciente a ser medicamento com a substância, mas daria a liberdade para que ele use o remédio quando necessário.

“O que é a democracia? Você não quer? Você não faz. Você não é obrigado a tomar cloroquina”, disse. “Quem é de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma Tubaína”, ironizou, referindo-se a uma marca de refrigerante.

Segundo o Ministério da Saúde, o documento divulgado nesta quarta segue parecer do Conselho Federal de Medicina.

Ainda em abril, o conselho emitiu uma autorização para que médicos pudessem prescrever o medicamento também para casos leves e uso domiciliar, mediante termo de consentimento do paciente ou familiares.
A autarquia justificou o aval devido à ausência de outros tratamentos disponíveis, embora sem evidência científica.

A medida, no entanto, aumentou a pressão do Planalto por mudanças no protocolo, até então rechaçadas pelo ex-ministro.

Indicada para tratamento de doenças como malária, artrite e lupus, a cloroquina passou a chamar atenção após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que o medicamento poderia ter resultado positivo para o coronavírus.

Trump disse na segunda-feira (18) que está tomando hidroxicloroquina como prevenção contra o coronavírus. Não há, porém, evidência científica de que o remédio tenha eficácia no tratamento de Covid-19 nem que sirva como barreira contra a infecção pelo vírus.

No fim de abril, o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid, na sigla em inglês), dos EUA, contraindicou o uso da associação de hidroxicloroquina e azitromicina para tratamento da Covid-19 fora de ensaios clínicos.

Um dos maiores estudos feitos até agora também não encontrou redução de mortalidade por Covid-19 entre pessoas que foram medicadas com hidroxicloroquina. A pesquisa com 1.438 pacientes foi publicada na segunda (11) na revista Jama (Journal of the American Medical Association), um dos principais periódicos médicos do mundo.

Outra grande pesquisa, com 1.376 pacientes de Nova York, publicada no The New England Journal of Medicine, outro respeitado periódico científico, também apontou que não foram encontradas evidências de que o uso da hidroxicloroquina influencia na redução de mortes ou nas intubações.

Regina Duarte deixa Secretaria Especial de Cultura

TALITA FERNANDES – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta quarta-feira (20) que a atriz Regina Duarte deixará a Secretaria Especial de Cultura de seu governo.

Há menos de três meses no cargo, a atriz, que rompeu um contrato de 50 anos com a Globo para entrar no governo, assumirá agora a Cinemateca de São Paulo.

“Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias”, escreveu o presidente em suas redes sociais.

Conta de luz pode ser paga com cartão do auxílio emergencial, diz Elektro

A conta de energia passa a ser um dos itens de consumo dos  clientes da Elektro que podem ser pagos pelos beneficiários do auxílio emergencial com o Cartão Virtual da Caixa Econômica Federal. A ação pioneira no País só foi possível porque a Elektro, por meio da Flexpag, incorporou a modalidade à plataforma de pagamento no site da distribuidora. Com isso, os clientes podem quitar, inclusive, faturas de meses anteriores caso estejam em aberto. A iniciativa também beneficia clientes baixa renda cadastrados na Tarifa Social que que ultrapassem 220 kwh, limite de isenção da tarifa estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Disponibilizado gratuitamente aos correntistas da Caixa, o cartão de débito virtual deve ser emitido por meio do Internet Banking ou do aplicativo Caixa. Para efetuar o pagamento da fatura de energia, é necessário acessar o site da Elektro (www.elektro.com.br). Na página inicial, o cliente deverá clicar no banner Pagar faturas no cartão e, em seguida, será direcionado a agência virtual para acesso com login e senha.

Após o login, o processo é simples: o cliente deve clicar em débitos, selecionar as faturas em aberto e informar o número do cartão virtual de débito emitido por meio do aplicativo Caixa, selecionando a modalidade “débito” para realização do pagamento (Pagamento com Cartão Virtual Caixa Elo – Benefício Emergencial). Um comprovante de pagamento será emitido em seguida, finalizando o processo. O cliente que tiver dúvidas sobre o funcionamento do cartão virtual da Caixa Econômica pode encontrar mais detalhes nos perfis oficiais do banco e por meio do site www.cef.gov.br. Em caso de dúvidas com a seleção das faturas e realização do pagamento no site da Elektro, o cliente pode entrar em contato pelos canais digitais da empresa.

Parcelamento com Cartão de Crédito

Além da nova opção de pagamento utilizando o cartão virtual de débito disponibilizado para os recebedores do Benefício Emergencial, quem preferir pode realizar ainda o parcelamento da fatura em até 12 vezes no cartão de crédito. A modalidade permite também a quitação em uma única vez à vista, sem juros. São aceitos os cartões das bandeiras Master, Visa, Hiper, Elo e Amex.

Para aderir ao parcelamento, a Elektro orienta o seguinte passo a passo:

* No site da Elektro (www.elektro.com.br) selecione a opção Pagar faturas com cartão no banner principal;

*  O cliente deverá inserir os dados do cartão de crédito, selecionar a quantidade de parcelas desejadas e clicar em ‘Pagar com cartão’;

* Ao selecionar a quantidade de parcelas, é possível visualizar o valor das parcelas e o total com a inclusão da taxa de juros do cartão.

Testagem de Covid-19 em pacientes de Rio Claro segue protocolo

Nos últimos dias, a redação do Jornal Cidade tem recebido vários questionamentos por parte de pacientes que procuraram atendimento médico, seja no sistema público ou particular de saúde, sobre o critério adotado para que seja feita a realização do teste para a detecção do novo coronavírus. No geral, afirmam que chegaram com sintomas, mas que a testagem não foi feita e que a orientação passada após o atendimento foi de retornar para casa, permanecer em isolamento e aguardar.

Todos relataram dúvidas e afirmaram que estariam mais tranquilos com os próximos passos caso tivessem realizado o exame.

Diante das situações apresentadas, a reportagem entrou em contato com a Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro, que responde pelas UPAs da Avenida 29 e Cervezão, e também com a assessoria de imprensa da Unimed, Santa Filomena e São Rafael, para que explicassem em quais casos e quais critérios adotados para a realização ou não do teste do novo coronavírus.

O que diz a prefeitura

Os atendimentos realizados no município seguem protocolos do Ministério da Saúde. Os exames são solicitados a partir de critérios estabelecidos para definir o quadro clínico do paciente. Tanto Ministério da Saúde quanto governo estadual estabelecem que os exames laboratoriais para diagnóstico do novo coronavírus sejam solicitados somente para pacientes internados em estado grave ou crítico, e para profissionais de saúde com sintomas de Covid-19. As medidas buscam otimizar o bom uso desse recurso, cujos insumos estão restritos no mundo devido à situação pandêmica.

Hospital São Rafael

“Informamos que na Unidade de Pronto Atendimento São Rafael realizamos o teste molecular ou o teste rápido conforme Protocolo e Fluxograma de Atendimento ao Paciente com SRAG – Síndrome Respiratória Aguda Grave – da instituição, desenvolvido de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, para pacientes com indicação de internação hospitalar. Como é uma doença nova e dinâmica, os protocolos de diagnósticos (assim como outros) estão sempre sendo atualizados e melhorados”.

Santa Filomena

A direção afirmou que não irá se posicionar, pois o assunto tem a ver com o protocolo da Fundação Municipal de Saúde e Ministério da Saúde.

Resposta

A Unimed, contactada pela reportagem, informou que na data de ontem não pôde responder aos questionamentos, mas que ainda irá enviar a resposta.

Consumidores podem transferir R$ 24,3 milhões em créditos da Nota Paulista

RISTIANE GERCINA – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Os consumidores do estado de São Paulo que pedem para incluir o CPF na nota fiscal ao fazer compras já podem realizar a transferência dos créditos. Os valores liberados são referentes a compras feitas em janeiro.
Ao todo, a Secretaria de Estado da Fazenda e Planejamento está disponibilizando R$ 24,3 milhões a quem faz parte do programa Nota Fiscal Paulista.
Do total, R$ 12,2 milhões são destinados para pessoas físicas. Já as instituições filantrópicas terão direito de receber R$ 11,9 milhões. A grana deve ser utilizada em seus projetos.
Para transferir os valores para a conta bancária, os contribuintes podem utilizar o aplicativo da Nota Paulista ou fazer a transferência pelo site fazenda.sp.gov.br. Na página inicial, à esquerda, basta clicar em “Nota Fiscal Paulista”, em “Cidadão”, do lado direito.
O consumidor terá de informar o CPF e a senha. Caso não tenha cadastro, será necessário fazer um.
O montante deve ser enviado para uma conta-corrente ou uma poupança em nome do próprio beneficiário. A grana será creditada na conta indicada em até 20 dias, segundo a Fazenda.
Segundo o governo estadual, os créditos da Nota Fiscal Paulista permanecem à disposição dos consumidores por até cinco anos, a contar da data da liberação e podem ser utilizados a qualquer momento. O valor mínimo para transferência é de R$ 0,99.
Em 2020 já foram liberados mais de R$ 133,8 milhões aos participantes cadastrados no programa.
Além de resgatar o valor das compras em créditos, o consumidor que pede o CPF na nota pode participar dos sorteios mensais. Para isso, tem que fazer essa opção.

Centro de Araras amanhece tomado por lixo; local foi limpo horas antes, diz Prefeitura

Ramon Rossi

“Fico muito triste quando vejo isso, afinal, cuidar do meio ambiente não é só preservar a natureza, mas também se preocupar com o lugar onde vivemos”. O desabafo é do secretário municipal de Serviços Públicos de Araras, Beto Cabrini, ao conversar com a nossa reportagem nesta manhã. É que as principais ruas do Centro e algumas avenidas com maior fluxo de veículos – mesmo na quarentena –  amanheceram tomadas por lixo e entulho. O fato é curioso, pois, segundo ele, as equipes estiveram no local horas antes. Ou seja, o descarte do material foi feito na calada da noite.

Diante do problema, que causou mau cheiro e até interdição nas vias, obrigando pedestres e motoristas desviarem das rotas, a Prefeitura teve que deslocar várias equipes, num total de 40 pessoas, que, ao invés de estarem cumprindo o cronograma estabelecido de limpeza pública, tiveram que refazer o serviço, que havia sido feito um dia antes. 

“A população tem que entender que isso não me prejudica, muito menos ao prefeito, e sim toda a população da cidade, principalmente em tempos de coronavírus. Outra questão que eles precisam se dar conta é em relação à dengue. Manter a cidade limpa é um compromisso do poder público e do cidadão”, ressaltou Cabrini.

Mais de 700 casos de dengue

Araras registra 704 casos positivos de dengue este ano. O número já ultrapassou o total contabilizado em 2019, quando foram registrados 653 casos.

De acordo com balanço do Setor de Controles de Endemias, entre os casos positivos deste ano, 693 são autóctones (contraídos no município) e 11 importados. Desde o início de 2020, há também 261 casos que já foram negativados. Até esta quarta-feira (20), 55 pacientes aguardavam resultado de exames para diagnóstico.

O Jardim São João e o Jardim Cândida são os bairros que mais concentram confirmações, com 92 e 52 casos, respectivamente. As equipes de Controle de Endemias realizaram arrastões nos dois bairros e também em outras localidades que registram casos positivos, como a região do Jardim Belvedere. Durante a ação, os agentes recolhem objetos que podem acumular água e servir como criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e do zika vírus.

Nesta semana está acontecendo bloqueios em todas as regiões atingidas. A atividade, além de eliminar possíveis criadouros do inseto, também envolve a busca ativa por pessoas que possam estar com sintomas suspeitos, por exemplo, febre, dor no corpo, que viajaram no período de 15 dias ou receberam visita de moradores de outra cidade.

Jornal Cidade RC
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