Rio Claro tem 929 casos de dengue

Apesar das ações realizadas pela prefeitura para combater a dengue, em Rio Claro o número de casos continua crescendo. Dados mais recentes divulgados na segunda-feira (15) pelo setor de Vigilância Epidemiológica do município apontam 929 casos da doença registrados na cidade desde o início do ano.

“Só conseguiremos impedir a proliferação do mosquito com o engajamento de toda a comunidade na eliminação dos criadouros”, destaca Maurício Monteiro, secretário de Saúde.

O trabalho preventivo da Secretaria Municipal de Saúde inclui nebulizações, visita casa a casa e vistorias em pontos estratégicos e imóveis especiais. Equipes do Centro de Controle de Zoonoses percorrem os bairros e orientam a comunidade sobre a importância da participação de todos. As secretarias de Obras e de Agricultura fazem limpezas periódicas de terrenos particulares e em áreas públicas onde moradores, de forma inadvertida, descartam entulho e lixo.

“Se cada um mantiver a sua residência livre do Aedes teremos grande redução nos números de criadouros, já que a maior parte deles está nas residências habitadas”, frisa Diego Reis, responsável pelo CCZ.

O Aedes também transmite chikungunya, zika vírus e febre amarela, o que reforça a necessidade de que os moradores façam o descarte correto de materiais, pois lixo e sujeira acumulam água.

São Paulo tem semana decisiva e expectativa por volta de jogos em meados de julho

UOL/FOLHAPRESS

A semana que começa nesta segunda (15) é vista como decisiva para que os clubes do estado de São Paulo saibam quando poderão retornar às atividades. Depois de ter adiada a ideia de voltar aos treinamentos nesta segunda, os times paulistas aguardam para os próximos dias uma reunião com representantes do governo estadual para ter o aval necessário.
A expectativa é que esse encontro com as autoridades ocorra no decorrer da semana e que o governador João Doria (PSDB) dê a “benção” para as prefeituras liberarem os treinamentos.
Os prefeitos aguardam um posicionamento do governo estadual, pois não querem ter que arcar sozinhos com o ônus caso ocorra algum problema -como ter que paralisar novamente o futebol se uma quarentena mais rígida retorne no estado.
Caso o plano de voltar aos treinos nos próximos dias avance, a Federação Paulista de Futebol e os clubes pretendem retomar o Campeonato Paulista em meados de julho, mas ainda não há uma data definida. Isso porque, como mostrou anteriormente o UOL Esporte, as agremiações avaliam a necessidade de ao menos 20 dias de treinos para voltar a jogar.
Até o momento, dos 16 times da Série A1 do estadual, somente o Red Bull Bragantino voltou aos treinos. A equipe obteve, por conta própria, a liberação das autoridades municipais para retomar as atividades, que gerou um mal-estar e foi “freada” depois de reunião na última quarta-feira (10). Agora, o time de Bragança aguardará o retorno coletivo.
Vale destacar que o protocolo apresentado pelos clubes da capital ao prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), agradou. Ele prevê testagem em massa dos profissionais dos 16 clubes da elite, além de um retorno gradativo. Em um primeiro momento, treinos apenas físicos, com distanciamento entre os atletas e vestiários fechados.
A alternativa é parecida com as medidas adotadas por grandes centros do futebol europeu que já estão na ativa, casos de Espanha e Alemanha.
Não deve haver discussão sobre datas para voltar o campeonato até que se estabilizem os treinamentos.

Araras: pai mata filha com disparo de arma de fogo e é preso pela PM

Ramon Rossi

Em Araras um homem foi preso após atirar na própria filha na noite do último sábado (13). Ela, que tinha 24 anos, foi morta antes mesmo de ser socorrida. O fato aconteceu no Parque Tiradentes.

De acordo com a Polícia Civil, o homem, de 55 anos, foi até a casa do genro para tirar satisfação porque ele estaria agredindo fisicamente a sua filha, mas durante a discussão, a mulher teria tentado impedir o pai, que atirou acidentalmente. Ainda de acordo com a polícia, ele apresentava sinais de embriaguez.

A Secretaria de Saúde Pública informou que policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência de disparo de arma de fogo no Parque Tiradentes e, ao se aproximarem do local, viram um carro branco fugindo em alta velocidade.

Eles fizeram o acompanhamento e conseguiram interceptar o veículo. O homem parou prontamente e confessou que tinha atirado contra a filha, durante uma briga com o genro. No painel do carro, foi apreendida uma garrucha calibre 38, utilizada no crime.

O rapaz foi levado pela PM para a delegacia, onde prestou depoimento e depois encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Limeira onde ficará até a audiência de custódia. O caso foi registrado como homicídio.

Rio Claro chega a 358 casos positivos de coronavírus

A Secretaria de Saúde de Rio Claro divulgou no domingo (14) boletim com 10 novos casos de coronavírus. O município chegou a 358 casos positivos. Dos novos casos, oito estão hospitalizados e dois em isolamento domiciliar. O total de pacientes internados por coronavírus é 47, sendo 14 em UTI. O município tem 20 óbitos por coronavírus confirmados e um em investigação. São 84 pacientes recuperados da Covid-19.

SP registra 10,6 mil óbitos e 178,2 mil casos de coronavírus

O Estado de São Paulo registra neste domingo (14) 10.694 óbitos e 178.202 casos confirmados pelo novo coronavírus. Entre as pessoas diagnosticadas com a COVID-19, 32.602 foram internadas, curadas e tiveram alta hospitalar. Dos 645 municípios do território paulista, houve pelo menos uma pessoa infectada em 579 cidades, sendo 307 com um ou mais óbitos.     

As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 76,2% na Grande São Paulo e 69,2% no Estado. O número de pacientes internados é de 13.982, sendo 8.272 em enfermaria e 5.710 em unidades de terapia intensiva. 

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais estão 6.169 homens e 4.525 mulheres.Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 73,6% das mortes.Observando faixas etárias, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (2.551), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (2.476) e 80 e 89 anos (2.129). Entre as demais faixas estão os: menores de 10 anos (16), 10 a 19 anos (27), 20 a 29 anos (80), 30 a 39 anos (388), 40 a 49 anos (790), 50 a 59 anos (1.522) e maiores de 90 anos (715).Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (58,2% dos óbitos), diabetes mellitus (43,1%), doenças neurológica (11,2%) e renal (10,1%), pneumopatia (8,8%). Outros fatores identificados são obesidade (7%), imunodepressão (6,5%), asma (3,2%), doenças hematológica (2,2%) e hepática (2,1%), Síndrome de Down (0,4%), puerpério (0,1%) e gestação (0,1%). Esses fatores de risco foram identificados em 8.608 pessoas que faleceram por COVID-19 (80,5%). 

Perfil dos casos

Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 84.138 homens e 93.832 mulheres. Outras 232 pessoas não foi informaram o sexo.A faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (43.786), seguida pelas faixas de 40 a 49 (39.853), 50 a 59 (28.055), 20 a 29 (24.806), 60 a 69 (16.795, 70 a 79 (9.830), 80 a 89 (5.751), 10 a 19 (4.620), menores de 10 anos (2.732) e maiores de 90 (1.761). Não consta faixa etária para outros 213 casos.A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/.

Proposta inclui teste para Covid-19 na lista obrigatória para doação de sangue

O Projeto de Lei 3205/20 inclui o teste para diagnóstico de covid-19 entre os realizados para doadores de sangue. A proposta, do deputado Cássio Andrade (PSB-PA), tramita na Câmara dos Deputados.

O texto altera a Lei 7.649/88, que estabelece a obrigatoriedade do cadastramento dos doadores de sangue e a realização de exames laboratoriais no sangue coletado, para prevenir a propagação de doenças. Atualmente, a lei obriga a realização de testes de hepatite B, sífilis, doença de Chagas, malária e AIDS no sangue de todos os doadores.

Segundo Andrade, a proposta irá ajudar a doação de sangue, porque há dificuldade em conseguir testes para covid-19 na rede pública e o custo é alto na rede particular. “Há a possibilidade de transmissão da covid-19 pelo sangue transfundido, embora não haja até o momento nenhuma evidência científica ou relato de caso em qualquer lugar do mundo”, afirmou.

A Nota Técnica 13/20 do Ministério da Saúde recomendou considerar inaptas à doação qualquer pessoa já infectada pelo novo coronavírus ou que tiveram contato com quem já adoeceu de covid-19. “Portanto, a triagem sorológica é medida mais do que necessária, tendo em vista o risco de transmissão do novo coronavírus por via transfusional, disse Andrade.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Sancionada lei que aumenta salário mínimo para R$ 1.045 em 2020

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.013/20 que aumenta o salário mínimo para R$ 1.045 em 2020. O valor diário do mínimo corresponderá a R$ 34,83; e o valor horário, a R$ 4,75.

A lei é originária da Medida Provisória 919/20, aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado em maio. A nova lei incorporou o aumento intermediário que vigorou em janeiro deste ano por meio da Medida Provisória 916/19 no valor de R$ 1.039.

Índices de inflação
A MP 916/19, editada no fim do ano passado, tinha elevado o mínimo de R$ 998 para R$ 1.039, um reajuste de 4,1% correspondente à estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para 2019.

Entretanto, como a inflação de dezembro é divulgada somente em janeiro, quando o índice anual de 2019 foi fechado, ele alcançou alta de 4,48%, o que deixou o novo valor do mínimo abaixo da inflação. A edição da MP 919/20, em fevereiro, corrigiu o valor para R$ 1.045, representando uma alta nominal de 4,7% em relação ao mínimo de 2019.

Impacto
O governo estima que, para cada aumento de R$ 1 no salário mínimo, os gastos públicos elevam-se em aproximadamente R$ 355,5 milhões. As despesas impactadas pelo mínimo são: abono salarial e seguro desemprego, benefícios previdenciários (como aposentadorias e pensões) e benefícios assistenciais (como o Benefício da Prestação Continuada – BPC ).

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Santa Casa de Rio Claro inaugura 10 novos leitos de UTI para Covid-19

A Santa Casa de Rio Claro anunciou a abertura de mais 10 leitos para a ala COVID-19. Uma boa notícia para a população de mais de 270 mil pessoas que são assistidas pelo hospital filantrópico. Desde o início da pandemia, a Santa Casa já tinha conseguido estruturar 20 leitos para atendimento aos pacientes da COVID-19; sendo 10 para tratamento intensivo e 10 para internação. Agora, esse número sobe para 30 leitos no total.

“Nossa gestão é focada para garantir a saúde da população, seja na pandemia ou não. Todo dia estamos pensando numa forma de melhorar, crescer e garantir uma saúde digna para quem precisa da Santa Casa”, comenta o diretor, Francisco Sterzo. A abertura dos novos leitos para o setor Covid tem a parceria da Fundação Municipal de Saúde. “Seguimos os mais rigorosos protocolos de saúde, principalmente, respeitando os equipamentos exigidos para o tratamento dessa doença”, explica Dr. Marco Aurélio, médico responsável pela área onde estão os pacientes da COVID-19.

A tarefa mais difícil, segundo os diretores, é a busca por recursos, pois, apesar de ser um hospital filantrópico, ele é privado e responsável por toda a estruturação dos setores. O dinheiro para as reformas e agora, para a estruturação dos novos leitos, é oriundo da captação de recursos junto às emendas parlamentares, doação da Nota Fiscal Paulista e doações de pessoas físicas e jurídicas.

Mas, a entrega dos novos leitos é apenas uma parte do trabalho, agora, o hospital tem que manter a estrutura funcionando, por isso, a manutenção das doações é vital. “Não é só montar, temos que manter funcionando, então, pedimos que as pessoas continuem ajudando”, reforça o vice provedor Jorge Pedro. A Santa Casa tem uma página de orientação para que pessoas físicas ou jurídicas possam fazer suas doações, basta acessar www.doe.santacasaderioclaro.com.br.

Para que haja transparência, a Santa Casa divulga nas redes sociais todas as doações que são feitas para o hospital, assim, como as entregas para a população, como o que ocorre agora com os novos leitos para tratamento COVID.

Propostas no Senado ampliam benefícios para profissionais de enfermagem

Os senadores têm apresentado nos últimos dias várias propostas que buscam melhorias para as categorias profissionais que lidam com a saúde, em especial as dos trabalhadores que atuam na linha de frente de combate à pandemia de covid-19. O Projeto de Lei (PL) 2.564/2020, do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), por exemplo, beneficia os enfermeiros ao definir um salário inicial para a categoria.

Segundo o texto, o piso salarial nacional não poderá ser inferior a R$ 7.315. União, estados, Distrito Federal, municípios e instituições de saúde privadas não poderão pagar menos que isso como vencimento ou salário inicial de enfermeiros, com base numa jornada de trabalho de 30 horas semanais. Caso a jornada seja mais longa, o pagamento deverá ser proporcionalmente elevado.

O valor do piso da enfermagem, de acordo com o projeto, deverá servir de base para o piso das demais atividades auxiliares: 70% para o técnico de enfermagem (R$ 5.120,50) e 50% para o auxiliar de enfermagem e a parteira (R$ 3.657,50).

“A enfermagem e suas atividades auxiliares, categorias de profissionais abnegados, que colocam em risco a própria saúde para salvar vidas de outras pessoas, surpreendentemente continuam absolutamente desvalorizadas por todo o Brasil. O reconhecimento popular da importância dessas categorias, infelizmente, não corresponde a remunerações dignas. É essa incoerência que este projeto pretende corrigir”, explicou. O relator da matéria ainda será indicado.

Participação popular

Ano passado, os internautas, por meio do Portal e-Cidadania, apoiaram uma ideia legislativa que também propõe piso salarial para a categoria, mas num valor mais baixo, de R$ 4.800, por uma jornada de 30 horas semanais.

A iniciativa se transformou em uma Sugestão Legislativa (SUG) 3/2019, da cidadã Robertta Rodrigues, de Goiás. A matéria está sob relatoria do senador Paulo Paim (PT-RS) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

Caso Paim concorde com a proposta, o seu relatório pode recomendar a sua transformação em um projeto de lei da CDH. Antes, porém, Paim pretende fazer uma audiência pública para debater o tema.

Fonte: Agência Senado

Bio-Manguinhos e Butantan já preparam fábricas para vacina contra novo coronavírus

(FOLHAPRESS) – Os dois principais produtores de vacinas do Brasil, o Bio-Manguinhos, unidade produtora de imunobiológicos da Fiocruz, no Rio, e o Instituto Butantan, de São Paulo, entraram de vez na corrida pela produção da imunização contra o novo coronavírus com o avanço de acordos com empresas. As instituições também iniciaram o planejamento de adequação das fábricas para a manufatura do novo produto.

De acordo com Maurício Zuma, diretor do Bio-Manguinhos, a instituição busca um acordo para a produção de uma vacina no país em negociações com pelo menos quatro empresas. “Poderíamos começar a produção dessa vacina rapidamente, com capacidade para 40 milhões de doses por mês”, diz. Esse número está dentro da capacidade instalada do instituto, uma vez que será possível adaptar linhas de produção atualmente usadas para outras vacinas.

“Planejamos a implementação de novos turnos de trabalho, juntamente com um rearranjo das atividades produtivas, de modo a garantir o aumento necessário da produtividade para atender a essa nova demanda”, afirma o diretor. Vacinas prioritárias, como as de febre amarela e tríplice viral, que imuniza contra o sarampo, não terão a fabricação afetada, segundo Zuma.

No momento, a função do instituto, delegada pelo Ministério da Saúde, é fazer uma avaliação técnica das vacinas em desenvolvimento que estão em estágio mais avançado e também planejar como adequar a produção.
Atualmente, vacinas contra a Covid-19 em desenvolvimento no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Pelo menos 10 estão na fase de estudo clínico, quando o teste é feito em humanos.

As vacinas em estudo usam diferentes técnicas –algumas usam o vírus inativado e outras apenas o material genético do invasor para estimular resposta imunológica nas pessoas, por exemplo. Zuma diz que o instituto busca empresas que estão na frente nessa corrida e que a plataforma da vacina não vai ser um critério de exclusão na escolha. “É importante não se precipitar no momento de escolher. Muitas dessas vacinas ainda precisam mostrar resultados e não podemos fazer uma escolha errada”, afirma.

O governo de São Paulo anunciou na quinta-feira (11) uma parceria do Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac Biotech para testar e produzir uma vacina contra o coronavírus . A estimativa é que ela esteja disponível até junho de 2021, se for aprovada nos testes.

“Essa é uma das vacinas com desenvolvimento mais avançado, e o Butantan já trabalha com vacinas do mesmo tipo contra raiva e dengue. Temos a fábrica, e a estrutura física pode ser rapidamente adaptada para sua produção”, diz Dimas Covas, diretor-geral do Instituto Butantan. A vacina da Sinovac usa pedaços inativados do novo coronavírus (que não podem causar a doença) para estimular a resposta imunológica e defender contra a Covid-19.

Segundo Covas, há negociações em andamento com outras empresas, entre elas a britânica AstraZeneca. “Embora a vacina da Sinovac seja muito promissora, não dá para apostar 100% em uma só. O estudo clínico é decisivo. Muitas podem chegar a essa fase e apresentar problema”, afirma.
A capacidade para a produção da vacina da Sinovac, caso ela seja aprovada, está perto de 30 milhões de doses por ciclo produtivo, de acordo com o diretor da instituição. Um ciclo produtivo dura pelo menos dois meses.

O avanço da pandemia no Brasil,,com a crescente circulação do vírus, também vai permitir resultados mais rápidos para a pesquisa com as possíveis vacinas, diz Covas. “A China não seria um bom lugar para fazer o estudo, com o número de casos diminuindo. O Brasil está em um momento propício para os estudos clínicos”, afirma.

Um dos maiores desafios nessa produção deve ser a redução de pessoal devido ao distanciamento social imposto pela pandemia, aponta Zuma, do Bio-Manguinhos. “Temos baixa de funcionários, hoje trabalhamos com pouco mais de um terço do efetivo. Novas contratações podem ser necessárias”, diz.

Em São Paulo, Covas não descarta cooperações com a USP (Universidade de São Paulo) e com alunos de pós-graduação do próprio instituto. “Temos corpo técnico de qualidade e pessoas com formação prática na fábrica. Além disso, somos uma escola que forma profissionais continuamente”, afirma o cientista.

Butantan e Bio-Manguinhos também trabalham para desenvolver suas próprias vacinas. “Esse processo vai deixar um legado na agilização do estabelecimento de plataformas para a s vacinas; vai permitir a criação de um novo modelo”, afirma Zuma. “Fica a lição para não deixar de lado o investimento nas instituições públicas. Vacinas são estratégicas para o país e são questão de segurança nacional”, completa.


Para Zuma, é haver união de esforços entre as instituições públicas e empresas. Segundo ele, há uma expectativa de que Bio-Manguinhos e Butantan sejam instituições chave para preencher a lacuna da vacina na América Latina. “Temos de somar o máximo possível para aumentar a capacidade. Não é momento de concorrência agora; a disputa é com o vírus.”

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.