Serasa expande ação em última semana para consumidor pagar dívidas de até R$ 1.000 por R$ 100

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Serasa anunciou nesta terça-feira (25) o fim da ação para regularizar débitos de consumidores. Segundo a instituição, o Limpa Nome teve mais de um milhão de consumidores preocupados em quitar suas dívidas. O programa se encerra na segunda-feira (31).

A última semana do programa conta com 21 parceiros da plataforma, como Tricard, Recovery, Ativos, Itapeva, Credsystem, Avon, Pernambucanas, Casas Bahia, Ponto Frio, Anhanguera, Unopar, Pitagoras, Unime, Iuni, Uniderp, Unirondon, Unique, Hoepers, Algar, Calcard e Vivo.

Para saber se a dívida poderá ser negociada nessas condições, o consumidor precisa acessar o site do Serasa Limpa Nome: www.serasa.com.br. As informações também podem ser acessadas via aplicativo da Serasa disponível para Android e iOS.

Seguindo as recomendações das autoridades de saúde, as agências da Serasa que fornecem atendimento presencial permanecem fechadas. Porém, além do site do Serasa Limpa Nome e do app da Serasa, o consumidor também pode regularizar seus débitos financeiros pelo Whatsapp, por meio do número: (11) 98870-7025.

No dia 15 de junho, a Serasa havia iniciado uma ação de regularização de débitos. Quem tinha dívidas entre R$ 200 e R$ 1.000 pôde consultar a plataforma da empresa para quitá-las pelo valor de até R$ 100.

Câmara quer solução para área de Ajapi alvo de Doria

A Câmara Municipal de Rio Claro repercutiu nessa segunda-feira (24) o projeto de lei do Governo de São Paulo, revelado pelo Jornal Cidade no domingo (23), que pretende colocar à venda uma área de 45 mil metros quadrados em que funciona a Escola Municipal “Laura Penna Joly”, o Centro Rural e outros setores no Distrito de Ajapi. Apesar de a escola ser de responsabilidade da Prefeitura, o terreno onde ela está localizada é de propriedade do Estado e nunca foi repassado ao município.

Dois requerimentos pedindo solução ao problema foram aprovados na sessão ordinária, um da vereadora Carol Gomes (Cidadania) e outro de Maria do Carmo Guilherme (MDB). Gomes foi a primeira a citar o fato e criticou o projeto do governador João Doria (PSDB) que inclui quase 60 imóveis à venda em todo território paulista. “É um pacote de maldades, a gente pode perder uma escola”, disse.

Os vereadores Júlio Lopes (PP) e Val Demarchi (DEM) destacaram o problema e relembraram que no ano de 2014 o então deputado estadual Aldo Demarchi (DEM) havia apresentado na Assembleia Legislativa (Alesp) uma indicação solicitando ao Estado um projeto de lei autorizando a doação do terreno para Rio Claro. Tal propositura, no entanto, nunca foi enviada pelo Governo de São Paulo.

A vereadora Maria do Carmo disse que desde 2011 que tramita na Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (Drad) proposta para regularizar a área no tocante ao Centro Rural de Ajapi. Os vereadores Seron do Proerd (DEM), Geraldo Voluntário (MDB), Rafael Andreeta (PTB) e o presidente André Godoy (DEM) também destacaram o assunto e a necessidade de uma solução.

O projeto de Doria exclui a área onde está a Escola Municipal “Laura Penna Joly”. No entanto, não há nenhuma certidão de que se tenha doado toda a extensão do terreno para a Prefeitura de Rio Claro em algum momento décadas atrás, o que foi confirmado pela Secretaria Municipal da Educação.

Juninho

Após a publicação da reportagem do JC no domingo, o prefeito Juninho anunciou que se reúne com o Governo de São Paulo nesta terça-feira (25) para que ocorra tratativa na solução da questão

O Centro Rural de Ajapi no terreno alvo do Governo de SP

Centro Rural, que fica na área remetida ao projeto do Governo de SP, é tradição no Distrito de Ajapi

O ex-prefeito de Rio Claro, Lincoln Magalhães, responsável por alguns dos feitos no Distrito de Ajapi, lamentou o projeto que pode acabar com o Centro Rural e demais espaços públicos. “É um desrespeito o que o Estado está fazendo. O Centro Rural tem história, é tradição dos moradores. O Governo de São Paulo não pode ignorar isso”, declarou. Ex-subprefeito em Ajapi na década de 1980, Geraldo Moi corrobora. “Por que vender um local que está aí para o povo? Tem dois campos de futebol, campo de bocha, o Centro Rural e a escola. É um absurdo, vender o que está pronto é fácil. Toda reforma que foi feita o Estado não participou, foi feita pela Prefeitura. Brigamos muito para fazer crescer Ajapi na nossa época”, disse.

O ex-vereador Sérgio Guilherme também pediu solução ao caso. “É uma área social, é um absurdo poder vender, é um local de interesse público”, diz. O assunto repercutiu bastante no distrito entre os moradores. A munícipe Valdirene Andrade, líder comunitária, pediu respeito. “Nós merecemos respeito como moradores, não podem acabar com nossa história. O Centro Rural é onde eram feitas formaturas dos alunos e eventos da comunidade. Um espaço enorme se acabando aos poucos. Ele precisa ser do município para ser restaurado e voltar a funcionar em prol da população”, lamentou. Além do prédio em questão, ao lado ficam quadras poliesportivas e a Escola Municipal Laura Penna Joly.

Bolsonaristas reprovam STF e opositores temem mais Covid-19, mostra Datafolha

BRUNO LEE- (FOLHAPRESS) –

Quem aprova a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) está mais otimista em relação ao futuro da economia. Já aqueles que avaliam o governo como ruim ou péssimo têm mais medo de contrair o novo coronavírus.
Essas são algumas das opiniões desses dois grupos em questões-chave, de acordo com pesquisa Datafolha realizada no começo deste mês. O levantamento mostrou que a aprovação do chefe do Executivo chegou ao maior patamar (37% de ótimo ou bom) desde o começo do governo.
Entre bolsonaristas, 43% dizem acreditar que a situação econômica do país vai melhorar, mais que o dobro do grupo oposto (17%). Na média da população, o índice é de 29%.
Em relação aos demais Poderes, a rejeição ao STF (Supremo Tribunal Federal) é maior entre quem aprova Bolsonaro (41% de ruim ou péssimo, contra 29% na média dos entrevistados e 27% entre quem reprova o presidente). Nos últimos meses, a corte impôs derrotas ao governo e foi alvo de atos, com a participação do presidente, que pediam o seu fechamento.
De acordo com Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, “existe uma adesão ao que o presidente comunica entre os seus apoiadores”. “Isso fica muito nítido na pesquisa”, diz.
Com o Congresso, ocorre o oposto: o Legislativo é mais mal avaliado (42% de ruim ou péssimo) pelos antibolsonaristas. Na média da população, esse índica alcança 37%.
A diferença entre apoiadores e detratores aparece com mais força nas perguntas sobre a pandemia, minimizada desde o início por Bolsonaro.
Entre quem reprova a gestão, 56% afirmam ter muito medo de ser infectado, contra 32% entre bolsonaristas.
Ainda no primeiro grupo, 74% acreditam que os brasileiros estão menos preocupados do que deveriam com o vírus, ante 49% entre quem aprova o presidente. O país superou a marca de 115 mil mortos e tem mais de 3,6 milhões de infectados pela doença.
Outra faceta do otimismo dos apoiadores do chefe do Executivo aparece quando o tema é vacina: 35% dizem que a imunização estará disponível para os brasileiros ainda neste ano. O índice é mais que o dobro do aferido entre quem avalia a administração como ruim ou péssima (16%) e também supera o número da média da população (25%).

Fortes incêndios na Argentina provocam retiradas e ameaçam casas

Agência Brasil

Os incêndios estão intensos na província argentina de Córdoba, levando à retirada de pessoas e ameaçando destruir casas, impulsionados, em parte, pelos fortes ventos e pela falta de chuva, disseram autoridades nessa segunda-feira (24).

Pelo menos 14.321 hectares de pastagens e territórios montanhosos foram queimados até o momento, principalmente nas áreas ao norte de Punilla e Ischilín, de acordo com a mídia local, enquanto a província e o governo federal enviam aeronaves para ajudar os bombeiros na área.

O governo de Córdoba alertou sobre o risco “extremo” de incêndios em toda a província, em meio ao tempo seco e às condições de vento, e pediu aos cidadãos para relatá-los.

A Justiça local investiga a causa dos incêndios, que foram monitorados até duas fontes principais. Há suspeita de que foram causados ​​por fazendeiros ao limpar pastagens para abrir caminho a uma nova expansão, prática comum na Argentina.

As chamas já destruíram linhas de transmissão em algumas áreas de Córdoba e ameaçam bloquear as principais rotas rodoviárias, disseram as autoridades.

“Pessoas foram retiradas. Felizmente, as decisões certas foram tomadas em tempo hábil”, disse o bombeiro-chefe Eduardo Molinari ao canal de TV argentino TN. “Ninguém ficou ferido até agora, obviamente, houve danos materiais.”

Os incêndios em Córdoba coincidem com incêndios em zonas úmidas na região do Delta do Paraná, na Argentina, que ganharam força rapidamente desde julho devido a uma forte seca. Os incêndios na região do Paraná são os piores em cerca de uma década e geraram preocupação entre os cientistas com relação ao solo, rico em carbono, liberando emissões nocivas durante a queima.

Em um trimestre, 84 meninas de 10 a 14 anos deram à luz no município de São Paulo

ELIANE TRINDADE- (FOLHAPRESS)

Uma estudante de 11 anos de uma escola municipal de Parelheiros, zona sul de São Paulo, deu à luz em maio a uma menina após gravidez de risco resultante de estupro denunciado em fase adiantada da gestação.
O caso colocou à prova o sistema de garantia de direitos e a rede de proteção à infância do município de São Paulo, onde nos últimos três meses 84 meninas de 10 a 14 anos se tornaram mães em três meses de isolamento social, segundo levantamento da Secretaria Municipal da Saúde.
Números que evidenciam a incidência elevada de gravidez na adolescência e alertam para o pacto de silêncio e omissão em torno da violência sexual de crianças e adolescentes no país.
“Infelizmente, menina grávida de 10 anos não é caso excepcional no Brasil, onde o código penal diz que é estupro de vulnerável relação sexual com menor de 14 anos”, afirma Luciana Temer, presidente do Instituto Liberta, que atua na prevenção à violência sexual contra crianças e adolescentes.
A cada hora, quatro meninas de até 13 anos são estupradas no país, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019.
O Sistema de Informações Hospitalares do SUS, do Ministério da Saúde, registra por dia, em média, seis abortos de meninas de 10 a 14 anos.
“A sociedade brasileira precisar acordar para a naturalização desses abusos cotidianos”, diz a ex-secretária de Assistência Social de SP. Segundo Luciana, são cidadãos “respeitáveis” que praticam violência contra criança, não monstros estereotipados.
A exemplo da garota capixaba submetida a um aborto legal em Pernambuco em meio a intenso debate ideológico e religioso, a estudante paulista relatou às autoridades ter engravidado aos 10 anos em um estupro cometido pelo cunhado.
Um padrasto também é apontado como abusador em caso detectado pela escola no início do ano letivo.
Em 17 de fevereiro, o Núcleo de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (Naapa), da Secretaria Municipal de Educação, foi acionado para dar suporte a uma estudante da sexta série que retornara às aulas em estágio avançado de gestação.
O fato já era caso de polícia desde 28 de janeiro, quando foi registrado um boletim de ocorrência.
Dias antes, a menina havia sido levada pela mãe à UBS (Unidade Básica de Saúde) com suspeita de gravidez. A assistência social indagou sobre a possiblidade de a menina ter sofrido abuso. Fato negado pela responsável.
Os agentes de saúde notificaram o Conselho Tutelar, acionando o sistema de garantia de direitos, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, em vigor há mais de três décadas.
Foi na companhia de um conselheiro tutelar que a menina chegou à delegacia onde contou ter sido levada para uma festa na casa do namorado da irmã mais velha.
“A história tem requintes de crueldade. A criança relata ter sido amarrada pelo cunhado para ser estuprada pelo mesmo. A irmã tinha conhecimento e saiu da casa para facilitar o ato”, diz relatório em que a equipe técnica pede providências.
Na delegacia, a irmã da vítima defendeu o namorado e acusou o padrasto.
Com a pandemia, o monitoramento do caso pelos profissionais da educação passou a ser remoto. Para surpresa de conselheiros tutelares e professores, a denúncia de violência não foi adiante.
Os acusados foram intimados, mas não compareceram para depor. Em 12 de agosto, profissionais da rede solicitaram que o Ministério Público averigue a situação da estudante e da recém-nascida.
“A família organizou chá de bebê. A criança está numa casa onde naturalizaram o fato de ela ter sido estuprada”, afirma Márcia Bonifácio, especialista em saúde mental do Naapa, que acompanha o caso para tentar manter a estudante na escola.
“É um caso de terror, assim como o do Espírito Santo, o que mostra a naturalização de uma gravidez fruto de violência e as dificuldades do sistema em garantir a proteção e os direitos da criança.”
De duas crianças, neste caso: da mãe de 11 anos e da bebê.
Tanto a gravidez a termo da aluna de Parelheiros quanto o aborto legal da garota capixaba mostram em ambos os desfecho as falhas na rede de proteção e na prevenção.
As duas entraram pela porta do abuso e da negligência para a estatística de 26 mil adolescentes grávidas por ano no Brasil.
“O país precisa enfrentar o tema preparando todos os serviços e fortalecendo a capacidade do adolescente de identificar situações de violência e de se prevenir no exercício de sua sexualidade”, afirma Márcio Volpi, coordenador do Programa Cidadania dos Adolescentes do Unicef.
Para ele, o caso da garota do Espírito Santo, emblemático pelo abuso continuado, pela gravidez e pelo aborto legal com exposição da vítima, representa a falência do sistema brasileiro de proteção à infância.
“Precisamos de um sistema que proteja continuamente e não de forma episódica, como agora com esse caso notório quando todo mundo se mobilizou”, diz Volpi.
Com a comoção gerada, os influenciadores digitais Felipe Neto e Whindersson Nunes ofereceram auxílio para a garota que desde quinta-feira (21) aderiu ao Programa de Proteção a Vitimas e Testemunhas.
Qual é o futuro de uma menina violentada é angústia de profissionais na linha de frente do atendimento à infância em serviços especializados Brasil afora, ao lidarem com demanda crescente versus limitação orçamentária e de pessoal.
“De 2016 para cá, houve redução drástica de recursos para ações de enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes”, afirma Iolete Ribeiro, presidente do Conselho Nacional de Defesa da Criança.
A psicóloga critica a desarticulação entre o Governo Federal e os demais atores nos estados e municípios. “Não existe prevenção à violência sexual no Brasil. O problema nunca virou política de Estado.”
É o caso da escuta protegida, prevista em lei desde 2018. Para que a criança ou adolescente tenha seu depoimento sobre a violência feito de forma humanizada e uma única vez, o relato deve ser feito a profissionais qualificados em centros integrados de atendimento.
Só cinco estão em funcionamento: em Brasília, Porto Alegre, Belém, Vitória da Conquista (BA) e Rio de Janeiro.
A realidade no país é a peregrinação da vítima por diferentes serviços e a repetição do relato do abuso a cada etapa.
“Acompanhei uma garota estuprada pelo pai desde os 9 anos que contou a mesma história para mim, para os conselheiros, para a delegada, para a equipe do hospital e depois no abrigo”, enumera Márcia Bonifácio, sobre adolescente revitimizada na capital paulista.
O caso veio a público quando a estudante então com 13 anos apareceu com o olho roxo na escola às 7h30 da manhã. O encaminhamento terminou à 1h30 da madrugada seguinte quando foi levada para um abrigo.
Um ano antes, a vítima relatara os abusos a um pastor, depois de entender numa aula sobre sistema reprodutivo que era sexo o que o pai fazia com ela em casa. “Deus vai fazer a obra”, foi o ela diz ter ouvido ao procurar ajuda na igreja.
Ao fazer o mesmo relato aos professores, ela foi encaminhada ao Conselho Tutelar e de lá para a Delegacia da Mulher. Passou sete meses em um abrigo, até que deprimida pelo afastamento da família e dos amigos, ela voltou atrás, disse que inventou a história e retornou para a família.
“Temos que repensar este sistema perverso e falido. Tenho certeza de que ela foi vítima de estupro, mas não suportou a carga e preferiu voltar para o abuso”, lamenta Márcia.
Complexidades que exigem contínuo aperfeiçoamento de políticas públicas, como a necessidade de abrigos só para vítimas de violência sexual, para que novos abusos não ocorrem em instituições mistas.
A fragilidade da rede aparece ainda quando uma menina é abusada por quatro anos em uma cidade de porte médio do Espírito Santo sem que o abuso seja detectado pela escola, pelas unidades de saúde, pelo Conselho Tutelar.
“Tudo isso passa pelo desmonte das políticas sociais e pela leitura equivocada dessa pauta da violência sexual pelo Governo Federal”, diz Karina Figueiredo, secretária-executiva do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Criança e Adolescente.
É sintomático, diz ela, que o Ministério da Saúde não fale mais de educação sexual e reprodutiva, na contramão de tudo que a sociedade civil organizada e especialistas construíram nos últimos 20 anos.
Falar sobre violência sexual e cobrar respostas para casos notórios e anônimos são armas contra a naturalização dos abusos que leva à impunidade e a mais violações.
“Deixar de silenciar é o gatilho que vai fazer a máquina estatal e social girar para construir soluções”, diz Luciana Temer.
Ela chama todos aqueles insones com o sofrimento da garota do Espírito Santo a somarem suas vozes na luta por políticas públicas efetivas em um Brasil que é segundo colocado no ranking mundial de violência sexual contra crianças e adolescentes.​

Diante de greve, Correios reforçam efetivo para cumprir entregas

Agência Brasil

Os Correios informaram hoje (24) que entregaram no último fim de semana, dias 22 e 23/08, mais de 1,2 milhão de cartas e encomendas em todo o país. Esse número só foi possível porque a empresa contou com o reforço de empregados da área administrativa e de veículos extras. Isso porque os funcionários da estatal entraram em greve na semana passada.

Segundo a empresa, a rede de atendimento segue aberta em todo o país e os serviços, inclusive o SEDEX e o PAC, continuam ativos. Mas as postagens com hora marcada, suspensas desde o início da pandemia, ainda estão indisponíveis. “A Coleta Programada não sofreu alteração, assim como a Logística Reversa, que permanece operando normalmente em nossas agências, bem como o serviço de telegrama, que continua sendo prestado com um acréscimo de um dia ao prazo previsto de entrega”, afirmou a empresa.

Greve

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), parte dos trabalhadores decidiu cruzar os braços em protesto contra a proposta de privatização da estatal e pela manutenção de benefícios trabalhistas. A categoria também reivindica mais atenção, por parte da empresa, quanto aos riscos que o novo coronavírus representa para os empregados.

Em nota à imprensa, a empresa afirma que “têm preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT, bem como outros benefícios dos empregados”. Os Correios também dizem que a paralisação dos funcionários traz prejuízos financeiros à empresa e “a inúmeros empreendedores brasileiros”.

Além disso, os Correios entendem que o movimento grevista “afeta a imagem da instituição e seus empregados perante a sociedade”. “Os Correios esperam que os empregados que aderiram ao movimento paredista, cientes de sua responsabilidade para com a população, retornem ao trabalho nesta segunda-feira”, diz a nota.

A Fentect, por sua vez, divulgou uma nota hoje criticando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o acordo coletivo dos trabalhadores da empresa, e prometeu intensificar a greve. “Quanto a continuidade da greve, a direção da Fentect e os sindicatos decidiram pela manutenção e ampliação do movimento, sendo este o único capaz de fazer com que venhamos garantir nossos direitos. A Fentect continuará desenvolvendo ações para garantir a manutenção dos direitos dos ecetistas junto aos sindicatos”, disse a federação sindical.

Covid-19: 257 mil profissionais de saúde foram infectados no Brasil

Agência Brasil

Desde o início da pandemia, 226 profissionais de saúde morreram e outros 257 mil foram infectados pelo novo coronavírus. O balanço foi apresentado pelo Ministério da Saúde em entrevista coletiva hoje (24).

Entre as mortes em decorrência da covid-19, as categorias mais vitimadas foram técnicos e auxiliares de enfermagem (38,5%), médicos (21,7%) e enfermeiros (15,9%). Já entre os casos, os mais atingidos foram técnicos e auxiliares de enfermagem (34,4%), enfermeiros (14,5%), médicos (10,7%) e agentes comunitários de saúde (4,9%).

Os gestores do Ministério da Saúde também apresentaram um balanço sobre o programa Brasil Conta Comigo, criado para cadastrar profissionais de saúde e reforçar equipes de atendimento nos estados e municípios.

De acordo com os dados do órgão, foram cadastrados mais de 1 milhão de trabalhadores da área de saúde. Destes, 468 foram contratados pelo governo federal para envio a estados. Outros 74 mil foram facilitados por meio da disponibilização do cadastro a 10 secretarias estaduais.

Sobre o número de contratações, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Maya Ribeiro, afirmou que o MS estabeleceu critérios para contratação por parte dos estados, como a definição de casos de morte que justificavam o reforço. “Aqueles que não justificavam a contratação nós oferecemos o cadastro, facilitando a contratação imediata. Que foi o que aconteceu com 10 estados, sendo que isso resultou em 74 mil profissionais que já haviam sido capacitados”, destacou.  

O secretário executivo do Ministério, Élcio Franco, acrescentou que foram repassados recursos a estados e municípios e que é atribuição destes entes federativos “aparelharem sua situação e contratarem profissionais”.

Programa mentalize

O Ministério da Saúde anunciou em entrevista coletiva em Brasília hoje (24) um programa batizado de Mentalize. A iniciativa é voltada à promoção da saúde mental. Os representantes da pasta declaram que o intuito é reforçar esse tipo de atendimento diante de situações colocadas pela pandemia do novo coronavírus.

O programa abarcará a oferta de materiais e realização de atividades de sensibilização da população sobre a importância de cuidar de sua saúde mental e procurar avaliações caso identifique sintomas que possam indicar alguma condição que a pessoa possa ter desenvolvido.

Nesta semana, os canais do ministério nas redes sociais vão transmitir palestras e debates com profissionais como psicólogos e psiquiatras. Serão abordados temas de saúde mental de segmentos específicos, como crianças, idosos e trabalhadores.

Jacaré é achado morto enroscado em tralha de pesca

Um jacaré que vivia solto na represa Buritis, localizada no município de Charqueada, morreu devido a maus tratos sofridos. Não se sabe ainda se foi intencional ou acidental, mas o animal foi achado morto enroscado em tralhas de pesca.

O fato ocorreu dois dias após a instalação de placas orientativas no lago para que a população não se aproxime ou provoque os animais do local. A administração municipal registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil, que investiga o caso.

“Não podemos afirmar nada no momento. O lago é muito frequentado por pescadores e, no entanto, acreditamos que o jacaré tenha se enroscado”, comenta Marcelo Éric de Almeida Santos, chefe de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Charqueada.

Também chegou ao conhecimento do Policiamento Ambiental que um indivíduo teria caçado o jacaré, conforme imagens divulgadas nas redes sociais. Desta forma, foi realizada diligência na residência do denunciado, que em contato com a esposa forneceu os seus dados pessoais. Foi lavrado o auto de infração ambiental por ato de maus tratos agravada pela morte do animal. A multa prevista é de R$ 6.500,00.

Fotos: Divulgação

Ronaldinho e irmão são autorizados a deixar Paraguai 171 dias após prisão

Carlos Petrocilo, Folhapress

Há quase seis meses presos no Paraguai por entrarem no país com documentos falsos, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis receberam autorização judicial para voltar ao Brasil. A soltura dos brasileiros foi decidida em audiência no Palácio da Justiça, em Assunção, nesta segunda-feira (24).
O juiz penal de garantias Gustavo Amarilla Arnica concordou com as condições previamente acordadas entre a defesa dos irmãos e o Ministério Público paraguaio.
Ronaldinho terá que pagar uma multa de US$ 90 mil (R$ 503 mil), e Assis, de US$ 110 mil (R$ 615 mil), como reparação de danos ao país.
As duas multas serão descontadas do montante de US$ 1,6 milhão (R$ 8,9 milhões), depositado pelos irmãos em abril numa conta do Banco Nacional como garantia de pagamento da fiança. Com esse depósito, eles deixaram a penitenciária onde ficaram por um mês e passaram a cumprir prisão domiciliar em um hotel de Assunção.
O governo paraguaio deverá devolver o valor restante, de US$ 1,4 milhão (R$ 7,8 milhões), aos brasileiros. O dinheiro da multa, segundo o juiz, será revertido para compras de insumos sanitários para ajudar a mitigar o efeito da pandemia de Covid-19.
Como parte do acordo, ambos também se comprometeram a se apresentar à Justiça do Brasil a cada quatro meses durante um ano (dois no caso de Assis) e informaram como residência fixa um imóvel no Rio de Janeiro, onde poderão ser encontrados nesse período. Também deverão permanecer com os mesmos números de aparelho móvel, inclusive com WhatsApp, ou informa-lo ao judiciário caso ocorra alteração.
Após cinco meses de investigação, o Ministério Público do Paraguai entende que eles cometeram um crime passível de prisão ao entrarem no país com documentos adulterados, mas optou por pedir à Justiça uma suspensão condicional do processo e não apresentar novas denúncias.
No início de setembro, a prisão preventiva da dupla, ocorrida em 6 de março, completaria seis meses, máximo permitido no país.
Na audiência, os promotores diferenciaram as ações dos irmãos. Assis teria sido o responsável por entregar toda a documentação para confecção dos documentos falsos, enquanto Ronaldinho não teria tido nenhuma participação direta na conduta ilegal.
Durante os cinco meses de investigação, também não ficou comprovada, segundo a acusação, a participação deles em outros crimes sob apuração no país.
Ronaldinho e o irmão estão presos em Assunção desde 6 de março, após entrarem no país com passaportes e células de identidade paraguaios adulterados. Nesta segunda-feira, completa-se 171 dias de detenção no Paraguai.
Eles disseram ter sido convidados para uma série de eventos, entre eles a inauguração de um cassino e o lançamento de um livro. Sempre afirmaram acreditar que os documentos eram verdadeiros e que haviam sido entregue a eles como gesto de cortesia.
A prisão preventiva, no entanto, foi mantida, e eles passaram um mês detidos na penitenciária Agrupación Especializada. O ex-jogador virou atração no local ao bater bola com os outros detentos, que lhe ofereceram churrascos.
Em abril, os irmãos foram liberados para o regime de prisão domiciliar. Como não possuem residência na capital paraguaia, se instalaram em um hotel e se tornaram os únicos hóspedes no local por causa da pandemia de Covid-19.
A defesa apresentou vários recursos para libertá-los nesse meio tempo, mas nunca obteve sucesso.Os passaportes foram o ponto de partida para uma investigação mais ampla do Ministério Público, sobre um esquema de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e impressão de documentos falsificados que opera no país.
A principal anfitriã da visita dos brasileiros seria a empresária Dalia López, investigada por lavagem e associação ao crime organizado. Ela não se apresentou à Justiça, alegando perseguição política e riscos à saúde por conta da pandemia, e foi considerada foragida.
OUTROS PROBLEMAS DE RONALDINHO
O episódio no Paraguai não foi a primeira vez que Ronaldinho e o irmão tiveram problemas com a Justiça. Em novembro de 2018, ele e Assis chegaram a ter seus passaportes brasileiro e espanhol apreendidos após condenação por um crime ambiental no Rio Grande do Sul.
Eles deveriam pagar mais de R$ 8,5 milhões pela construção de um píer em área de proteção ambiental no lago Guaíba, na capital gaúcha. Como não cumpriram a sentença, tiveram o documento apreendido.
Em setembro do ano passado, um acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul permitiu que eles recuperassem o documento. Os termos da negociação não foram publicados à época.
Pouco antes de fechar esse acordo, Ronaldinho havia sido nomeado embaixador do turismo brasileiro pela Embratur, instituto ligado ao Ministério do Turismo. A nomeação pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ocorrera mesmo sem o documento que permite viagens ao exterior.

Rio Claro tem 106 óbitos por Covid-19 e 3.629 casos positivos

Rio Claro confirmou na segunda-feira (24) o óbito de um idoso que estava hospitalizado. Agora são 106 mortes provocadas pela Covid-19 em Rio Claro. Conforme boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, o município somou mais oito casos positivos, totalizando 3.629 casos.

O município tem 60 pessoas hospitalizadas por coronavírus, incluindo casos suspeitos, sendo 21 no Sistema Único de Saúde e 39 na rede particular. Deste total, há 20 pessoas sendo atendidas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com 11 no SUS e nove em leitos particulares.

Até o momento, em Rio Claro, 3.189 pessoas se recuperaram da Covid-19.

Jornal Cidade RC
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