Rio Claro chega a 4288 casos de Covid-19 e registra mais uma morte pela doença

Rio Claro confirmou na segunda-feira (7) o óbito de um idoso que estava hospitalizado. Agora são 117 mortes provocadas pela Covid-19 no município.

Conforme boletim divulgado no meio da tarde desta segunda-feira (7) pela Secretaria de Saúde, o município somou mais quatro casos positivos, totalizando 4.288 casos.

A cidade tem 32 pessoas hospitalizadas por coronavírus, incluindo casos suspeitos, sendo 13 no Sistema Único de Saúde e 19 na rede particular. Deste total, há 22 pessoas sendo atendidas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com 11 no SUS e 11 em leitos particulares. 

Até o momento, em Rio Claro, 3.866 pessoas se recuperaram da Covid-19.

Feena é alvo de novos incêndios nesta segunda (7)

Após um Domingo de intensa destruição pela ação do fogo, a Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena) foi atingida por mais chamas nesta segunda (7).

Equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Brigada de incêndio da Feena atuam no combate aos focos de incêndios desde o período da manhã. Na ocorrência de ontem, foram necessárias cerca de 12 horas de trabalho para conter as chamas.

A extensão da Feena atingida pelo fogo nestes últimos dias ainda não foi informada, porém grandes proporções da floresta foram consumidas pelo fogo. O cálculo da área total queimada deve ser feito e divulgado ao longo da semana.

Domingo

O incêndio de ontem (6) foi “possivelmente criminoso”, segundo a gestão da Feena, que afirmou que o fogo foi ateado em diversos pontos da floresta ao mesmo tempo.

Além da Feena, Rio Claro e região tiveram outros focos de incêndio no Domingo (6)

O grande incêndio que atingiu área da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena) não foi o único registrado em Rio Claro neste Domingo (6).

De acordo com o Capitão Araújo, da Defesa Civil, o dia de ontem foi difícil para a corporação e para o Corpo de Bombeiros devido aos vários registros de incêndio no município.

Além da Feena, uma área de vegetação próxima ao condomínio Florença e à estrada velha de Araras foi atingida por chamas causadas pela queda de um balão. Outra ocorrência que exigiu o esforço das equipes foi no bairro Santa Eliza, porém a causa ainda não foi identificada.

O intenso calor dos últimos dias e a baixa umidade do ar contribui para o surgimento de focos de incêndio, por isso a população deve manter os cuidados redobrados para evitar estas ocorrências.

Itirapina

Uma área do horto florestal em Itirapina, próximo à represa do Broa, também foi alvo de chamas neste Domingo.

Pelo menos nove pessoas morreram afogadas neste feriado prolongado em SP

TAYGUARA RIBEIRO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Ao menos nove pessoas morreram afogadas no estado de São Paulo durante este feriado prolongado de 7 de setembro. Sete vítimas estavam no litoral e duas estavam na Grande SP, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Pelo menos outras duas pessoas foram resgatadas com vida, pelos bombeiros, e encaminhadas ao hospital. Não existem ainda informações sobre o estado de saúde delas.

Entre as vítimas que perderam a vida no mar, três estavam na cidade de Guarujá e duas pessoas estavam em Mongaguá, ambas cidades do litoral sul paulista. Uma pessoa morreu em Bertioga e outro caso ocorreu em Ubatuba, as duas cidades do litoral norte de São Paulo.

Na Grande São Paulo, duas pessoas perderam a vida afogadas na represa Guarapiranga, uma na região do Grajaú (zona sul da capital paulista) e a outra em São Bernardo do Campo.

Entre as três vítimas que se afogaram no Guarujá estão um homem de 60 anos de Cerqueira César, um de 27 anos de Várzea Paulista e outro de 24 anos de Sumaré. Em Bertioga, um jovem de 22 anos de Mogi das Cruzes foi socorrido, mas não resistiu.

Em Itanhaém, há dois jovens moradores da capital paulista que estão desaparecidos: um de 21 anos e outro de 18.

Apesar da pandemia do novo coronavírus e do estado de São Paulo ainda estar em quarentena, as praias ficaram lotadas neste feriado prolongado. Mais de 200 mil veículos deixaram a cidade de São Paulo rumo ao litoral paulista, número maior do que o registrado no mesmo período, em 2019.

Casal terraplanista italiano se perde ao navegar em busca do fim do mundo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com o objetivo de provar que a terra é plana, um casal italiano decidiu navegar em busca do fim do mundo, mas acabou se dando mal. Segundo o jornal Clarín, os terraplanistas (que não tiveram seus nomes divulgados) se perderam no mar Mediterrâneo e foram resgatados pelo médico Salvatore Zichichi, que trabalha no Ministério da Saúde na Itália.

“O engraçado nisso é que eles usaram uma bússola, que funciona de acordo com o magnetismo da Terra, um conceito que eles, como pessoas que acreditam na terra plana, deveriam rejeitar”, afirmou Zichichi ao jornal italiano La Stampa.

A viagem aconteceu em abril, quando toda a Itália estava em confinamento por causa da pandemia do novo coronavírus. De acordo com o jornal Clarín, o casal é de Veneza e teria partido do porto da ilha de Lampedusa (entre a Sicília e o Norte de África) com o intuito de achar a borda do planeta.

No Brasil, pesquisa do Instituto Datafolha realizada em julho de 2019 apontou que uma parcela de 7% dos brasileiros credita que o formato da Terra é plano. O levantamento contou com 2.086 entrevistados maiores de 16 anos em 103 cidades pelo país e foi o primeiro a estimar quantos no país duvidam que o planeta seja esférico -cerca de 11 milhões de pessoas.

Declararam crer que a Terra seja redonda 90% dos entrevistados e o restante disse não saber sua forma. A crença de que a Terra é plana se revelou inversamente proporcional à escolaridade. Enquanto 10% das pessoas que deixaram a escola após o ensino fundamental defendem o chamado terraplanismo, essa parcela diminui entre os que estudaram até concluir o ensino médio (6%) ou superior (3%).

Apesar de representarem minoria no Brasil, em termos absolutos é difícil classificar o grupo como pequeno, uma vez que a crença requer a negação de um dos princípios fundamentais da geografia, repetidamente confirmado por observações e experimentos por mais de dois milênios.

Em novembro do ano passado, uma convenção em São Paulo reuniu quem duvida de que a Terra seja redonda.

SP registra quatro semanas seguidas com queda de mortes e internações por Covid-19

O Estado de São Paulo registra quatro semanas consecutivas com queda de mortes e internações provocados pelo novo coronavírus.

Em todo esse período o número De novas mortes caiu 22%, de 252 para 196 na média diária. Entre as internações, a redução foi de 17%, de 1.714 para 1.418 novos pacientes hospitalizados diariamente.

A tendência de descida nas médias diárias tem se mantido semanalmente. Entre 9 e 15 de agosto, a média era de 252 novas mortes; baixou para 230 entre os dias 16 a 22 do mesmo mês; depois para 222, de 23 a 29 de agosto; e, desde 30 de agosto até 5 de setembro, para 196, representando uma queda de 12% somente nesta última semana.

Entre as internações, o número de pacientes internados nesses mesmos intervalos passou, respectivamente, de 1.714 para 1.605; depois para 1.498, chegando a 1.418 nesta última semana.

“Este é mais um resultado que reflete o êxito das medidas de enfrentamento à COVID-19 no estado de São Paulo. Seguiremos focados em salvar vidas, prover assistência e reduzir os índices da doença cada vez mais”, disse o Secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn.

As quedas foram registradas no decorrer dessas quatro semanas em todas as regiões.

Na capital, quanto aos óbitos, foi de 37%, caindo de 72 para 46 vítimas fatais nesse intervalo. Entre internações, de 603 para 497, ou 17% no período todo. A redução nesta última semana foi de 19% em novas mortes e de 4% em internações.

Na Região Metropolitana, foi de 31% em relação aos óbitos (de 119 para 83) e 20% quanto à média diária de pacientes internados (de 931 para 749). Já nesta última semana a queda foi de 25% em mortes e 2% em internações.

No interior e na Baixada Santista, a média diária de novas mortes foi reduzida de 130 para 114 (12%), e de 782 para 670 entre internações (14%).

Na semana epidemiológica que terminou neste sábado teve crescimento de 2% em novas mortes e redução de 9% em internações.

Pandemia elevou preços de medicamentos para os hospitais em até 92,6%

ANA BOTTALLO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A pandemia da Covid-19 levou a um aumento de até 92,6% nos preços dos medicamentos adquiridos pelos hospitais de março a julho deste ano.

Os dados são de uma pesquisa inédita realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) em parceria com a Bionexo. O instituto criou um índice para calcular o preço dos medicamentos hospitalares, o IPM-H (Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais).

Na avaliação geral, o aumento foi de 16,44% entre março e julho. Isso porque a pesquisa, que levou em consideração mais de 1.500 tipos de medicamentos, avalia medicamentos tão distintos como remédios para dor de cabeça até aqueles que atuam em órgãos e sistemas diretamente afetados pelo coronavírus.

Os medicamentos que mais tiveram alta nesse período foram utilizados no tratamento de pacientes com Covid-19 para ajudar no sistema cardiovascular (+92,6%), sistema nervoso (+66%) e aparelho digestivo e metabolismo (+50,4%).

Outros remédios indiretamente usados no tratamento de pacientes, mas que tiveram aumento expressivo, foram aqueles para o sistema hormonal (+21,8%) e para músculos e ossos (+18,2%).

Para calcular o índice, os pesquisadores utilizaram a base de dados da empresa de soluções digitais em saúde Bionexo, cuja rede conta com mais de 20 mil fornecedores de medicamentos e suprimentos hospitalares no Brasil, Argentina, Colômbia e México.

Tendo como base as transações realizadas entre hospitais e fornecedores nos últimos doze meses, os pesquisadores observaram um aumento no período de março a julho, justamente quando teve início e se agravou a pandemia da Covid-19 no país. Em todo o período, o aumento foi de 19,83%.

Fazendo o monitoramento mês a mês, os autores chegaram a um índice cujo uso pode ajudar a pautar decisões dos administradores de hospitais na compra de medicamentos, bem como repassar aos fornecedores qual a atual demanda para cada tipo de medicamento.

Para o coordenador de pesquisas da Fipe e um dos autores do estudo, Bruno Oliva, é a primeira vez que uma base de referência para preços de medicamentos hospitalares é calculada no Brasil.

“A Fipe trabalha com esse tipo de informação há bastante tempo e esse é mais um passo em trazer informação a um setor específico, nesse caso o de hospitais.”

Agora, diferentemente de outros índices calculados que avaliam as alterações nos preços ano a ano, o IPM-H é calculado mensalmente.

Segundo Rafael Barbosa, CEO da Bionexo, a cada um segundo e meio são realizadas transações entre fornecedores e administradores de hospitais, e essas informações ficam todas registradas na plataforma.

A atualização dos preços é constante, e permite avaliar em tempo real a oferta e demanda e poder ter uma informação mais correta do preço.

“Essa nova informação é uma ferramenta importante pois dá ao setor uma referência mensal. Se um gestor precisa comprar um medicamento e vê que o preço no mês anterior estava 50% mais baixo, caso ele não tenha necessidade imediata, pode aguardar um pouco. Se precisar muito, pode comprar uma quantidade mínima, mas não precisa estocar. É uma forma de tomar a decisão de maneira consciente”, diz.

Os dados começaram a ser levantados em dezembro de 2014, mas o índice só foi concluído agora. Olhando de modo mais geral a mudança de preço, fica evidente a interferência da pandemia no preço dos medicamentos hospitalares.

Na visão de Oliva, são dois fatores que explicam esse aumento. “Existe um componente que é a variação do câmbio, que afeta drasticamente o preço dos medicamentos principalmente aqueles que são importados ou produzidos com insumos importados. Outro componente foi o aumento brusco da demanda de medicamentos devido à Covid-19, em especial aqueles relacionados ao tratamento de pacientes graves internados com a doença.”

Agora no último mês de julho, para o qual os pesquisadores têm dados finalizados -não há ainda informações para agosto-, houve uma leve desaceleração. A taxa variou apenas +1,74%, frente à +4,58% no mês anterior, que pode em parte estar relacionada a uma queda no número de internações no país e em parte a uma maior organização do setor de fornecimento de medicamentos.

Os autores acreditam que com o índice em mãos virá muito mais transparência para o setor, inclusive para hospitais que possuem demandas distintas.

Barbosa vê ainda uma outra vantagem do índice que é auxiliar o poder público na criação de políticas públicas em saúde e gestão a longo prazo.

“No início da pandemia, a demanda global por medicamentos e insumos foi alta, e durante os meses mais graves na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil, com a Ásia produzindo apenas internamente, houve uma corrida por remédios, o que gerou uma demanda muito agressiva. Isso nos mostra também que ficar totalmente dependente de uma produção externa não é viável. Seguramente o setor nacional vai se preparar, vai expandir a produção e espero que a gente leve isso para a frente como uma questão de segurança nacional.”

O índice IPM-H não reflete a variação dos preços de medicamentos vendidos em farmácias para o consumidor final. Ele também não é uma medida de variação de custos de tratamentos em hospitais ou planos de saúde, que envolvem outros gastos, como equipamentos, recursos humanos e demais materiais.

Curva de óbitos não indica segunda onda na maioria dos países

FERNANDO CANZIAN – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

As curvas recentes de óbitos pela Covid-19 em vários países reforçam a hipótese de que a pandemia talvez não produza uma segunda onda de mortalidade nos locais mais afetados.

A tendência é a mesma em Brasil, Europa e Estados Unidos, onde as economias estão reabertas e o isolamento social é cada vez menor.
Nesses locais, o que ainda ocorre é o aumento dos óbitos em regiões e estados menos afetados inicialmente.

Em resumo, onde o vírus não fez muitos estragos até agora ainda há maior chance de aumento das mortes -reforçando a necessidade das medidas de precaução.

Na Europa, onde vêm sendo registrada alta súbita de novas infecções em alguns países, o total de mortes, no fim de agosto, não ultrapassava 3,7% em relação ao pico na Espanha, país com maior aumento de casos.

Na França, os óbitos representavam 1,4% do pico; na Alemanha, 1,6%; na Itália, 0,7%, segundo dados compilados pelo Instituto Estáter, que vem acompanhando essas curvas, desde o início da pandemia, a partir de fontes oficiais.

Uma das explicações para a disparidade entre mais infectados confirmados e menos óbitos é a massificação dos testes, que reduziram a grande subnotificação dos primeiros meses. Casos leves e assintomáticos que não entravam para as estatísticas, agora o fazem. A outra é que, com a reabertura dos países, mais jovens estão circulando, e eles são menos suscetíveis ao vírus -e muitos idosos já ficaram doentes ou morreram.

Para que esse quadro se confirme totalmente, é preciso levar em conta também que as mortes geralmente aumentam três semanas após a alta das infecções, agora detectadas por muito mais testes.

A França, por exemplo, testou mais de 1 milhão de pessoas nos últimos sete dias. Proporcionalmente, é muito mais do que os 9 milhões testados em 32 semanas de epidemia.

Os testes franceses identificaram 53 novos “clusters” (aglomerados humanos) onde o vírus passou a agir, elevando o total para 1.640 desde o início, dos quais 1.009 já estão inertes.

Na Espanha também há mais testes e casos confirmados, mas o aumento das mortes tem sido maior sobretudo nas provinciais inicialmente menos afetadas.

A proporção menor de óbitos agora deve levar em conta também que o sistema de saúde nesses países não está mais colapsado, e que houve um aprendizado da área médica no tratamento de doentes.

Na Espanha, os pacientes por Covid-19 ocupavam, ao fim da semana passada, apenas 6% dos leitos dedicados à doença (15% em Madrid).

“Com a província de Madri e outras menos afetadas no início do ano registrando mais infeções agora, a Espanha apresenta hoje número de casos positivos superior ao que ocorreu no pico. Mas hospitalizações e óbitos representam, respectivamente, menos de 10% e 5% do pico”, afirma Pércio de Souza, presidente do Instituto Estáter.

No Brasil, estados como Ceará, Amazonas, Pará e Pernambuco, que no começo de julho começavam a revelar tendência de queda nas mortes, continuaram a trajetória.

O Rio de Janeiro, que no início tinha menos mortes que muitos estados, apresentou aceleração recente, sobretudo em regiões até então menos afetadas. Os óbitos do estado também têm sido inflados pelo registro, só agora, de mortes muitas passadas.

Percorreram o caminho inverso -menos mortes no início e aumento depois- estados como Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Mesmo entre eles, já há alguma tendência de estabilização ou de queda.

O mesmo padrão de mais mortes agora nos locais menos afetados no início -e o inverso- fica claro nas curvas de óbitos dos Estados Unidos.

Flórida, Texas e Carolina do Sul, poupados no começo, tiveram alta a partir de julho; agora, mostram algum arrefecimento. Já Nova York, Nova Jersey, Massachusetts e Connecticut não registraram uma segunda onda de óbitos, apesar da reabertura.

Há cerca de dois meses, infectologistas e novos estudos científicos passaram a considerar também a hipótese de a imunidade comunitária contra o Sars-CoV-2 ser maior do que os testes hoje aplicados sugerem.

Segundo eles, o vírus pode estar sendo combatido em duas frentes: pelos linfócitos (células) B, que produzem anticorpos, na resposta imune denominada humoral; e pelos linfócitos T, que não fazem isso, mas que também combatem o vírus eliminando células infectadas por resposta citotóxica.

Como a ação dos linfócitos T não produz anticorpos, muitas pessoas teriam defesa contra o vírus sem que a maioria dos testes hoje aplicados (não celulares) detecte isso.

A imunização contra o coronavírus pode estar também se dando de forma “cruzada”: pela suscetibilidade individual (com linfócitos B e T) e por outros fatores genéticos combinados às políticas fundamentais de distanciamento social e o uso de máscaras.

Para o infectologista Julio Croda, da Fiocruz, esse seria um “novo paradigma”, pois a imunização medida pode estar subestimada.

“Também não sabemos por quanto tempo dura essa imunidade coletiva que foi responsável por não termos a segunda onda. É importante manter as medidas de prevenção até que possamos conhecer mais a respeito.”

Croda diz acreditar que setembro terminará com “uma boa acalmada”, mas recomenda que os indivíduos mais velhos tomem cuidado redobrado daqui em diante.

“O pior da epidemia, terrível em muitos locais, já passou. Mas o que vem pela frente é ainda muito significativo.”

Esper Kallás, infectologista e professor da USP, afirma que dificilmente haverá aumento significativo de mortes nos locais já duramente afetados.

“Estamos diante de uma epidemia que tem a característica de uma onda única.”

Segundo ele, São Paulo deve destoar de outras regiões porque estado e capital conseguiram achatar a curva desde o início e têm funcionado como referência para tratamento de pessoas de outros estados. “São Paulo foi o primeiro e será o último a apagar a luz.”

Para o infectologista Gerson Salvador, do Hospital Universitário da USP, apesar dos números mais positivos recentes, é fundamental que a sociedade prossiga por mais tempo com as medidas preventivas.

“Para atingirmos um nível de imunidade coletiva totalmente seguro, provavelmente só com a vacinação em massa”, diz ele.

Souza, do Instituto Estáter, diz acreditar que as evidências apresentadas até agora pela evolução da epidemia mostram que já há espaço suficiente para a reabertura das escolas, sem riscos adicionais relevantes.

“As escolas fechadas têm consequências graves para as classes vulneráveis: submetem as crianças à violência doméstica, pioram a desnutrição e incentivam a marginalização dos adolescentes desocupados, além de ampliar o já enorme abismo social”, diz Souza.

“Conscientizar a população, preparar a infraestrutura e o ambiente escolar e trazer os alunos de volta as aulas são medidas necessárias e urgentes”, afirma.

Bolsonaro cumprimenta populares em solenidade de 7 de Setembro

Agência Brasil

Sem desfile militar por causa da pandemia de covid-19, o presidente Jair Bolsonaro cumprimentou populares numa cerimônia de cerca de meia hora no gramado do Palácio da Alvorada para celebrar o Dia da Independência. Acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, do vice-presidente Hamilton Mourão, de ministros e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o presidente assistiu ao hasteamento da bandeira e a manobras de sete aviões da Esquadrilha da Fumaça.

Pouco antes das 10h, Bolsonaro saiu do Palácio da Alvorada no Rolls Royce presidencial acompanhado de um grupo de crianças. Depois de percorrer 400 metros até a Praça das Bandeiras, ele se dirigiu ao alambrado e cumprimentou apoiadores.

Logo depois de o presidente se posicionar diante da bandeira, a Esquadrilha da Fumaça escreveu no céu a palavra “Brasil”, marcando o início da cerimônia de hasteamento, que ocorreu sob o som do Hino Nacional, executado pela Banda do Batalhão da Guarda Presidencial.

Em seguida, a banda tocou o Hino da Independência, para marcar a celebração do Sete de Setembro. Por volta das 10h15, a Esquadrilha da Fumaça voltou a executar uma série de acrobacias sobre o Palácio da Alvorada.

Câmeras exclusivas da TV Brasil instaladas em dois aviões permitiram a quem assistia a cerimônia pela televisão ou pela internet acompanhar as manobras de dentro das aeronaves.

Por volta das 10h20, o presidente começou a caminhar de volta para o Alvorada, mas voltou ao alambrado, onde cumprimentou um jovem sentado numa cadeira de rodas e apertou novamente a mão de populares. Em seguida, Bolsonaro retornou ao palácio, enquanto tirava fotos com convidados. O presidente não discursou nem falou com a imprensa.

Cerca de 20 minutos antes do início da cerimônia, às 9h40, a primeira-dama Michelle Bolsonaro também cumprimentou o público que estava no alambrado. Ela tirou selfies com apoiadores e permaneceu cerca de cinco minutos próxima às grades.

O dia do presidente começou às 7h50, com um café da manhã com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e com os chefes das Forças Armadas. Os convidados começaram a chegar ao Palácio da Alvorada às 9h15.

Confira o abre e fecha de Rio Claro deste 7 de Setembro

O feriado de 7 de Setembro, comemorado nesta segunda-feira, altera o funcionamento de repartições públicas e outros serviços. Confira.

Shopping

Estará aberto no feriado e as lojas funcionarão das 13h às 19h, e a Praça de Alimentação das 12h às 20h.

Bancos e lotéricas

Não têm expediente. Nessa data, os bancos oferecem diversos canais eletrônicos para a realização de transações financeiras. As contas que vencem no feriado podem ser pagas no dia útil seguinte sem acréscimo de multas ou juros.

Daae

Atendimento é feito por plantão telefônico 24 horas, na linha 0800-505-5200.

Coleta de lixo

Será realizada normalmente no dia 7 de setembro. Os moradores de bairros onde há coleta nesses dias podem colocar o material para ser recolhido.

Saúde

Nesta segunda (7), o atendimento emergencial na rede municipal de saúde será feito em plantões 24 horas. Quem precisar de cuidados deve procurar a UPA do Cervezão, na Rua M-9, 66, telefone 3533-7272, ou a da Avenida 29, entre as ruas 12 e 13, telefone 3522-1818. O Samu atende emergências 24 horas pela linha 192.

Comércio

O popular ‘comércio de rua’ não abre hoje, segundo informa a Associação Comercial e Industrial de Rio Claro.

No Dia da Independência, Doria confirma reabertura do Museu do Ipiranga para Setembro de 2022

Fechado há mais de sete anos, o Museu do Ipiranga, em São Paulo, é um dos principais símbolos da Independência do Brasil. Localizado onde Dom Pedro I declarou a independência em 7 de Setembro de 1822, o museu possui um extenso acervo dedicado à data histórica para o país e passa por obras para que possa ser reaberto ao público.

Nesta segunda (7), o Governador do Estado de São Paulo, João Doria, divulgou um vídeo no qual destaca a importância do Museu da Independência e comenta sobre o andamento das obras, que foram retomadas há exatamente um ano.

Segundo o Governador, as obras devem ser finalizadas e entregues em Setembro de 2022, quando o Brasil completará 200 anos de sua independência.

“No Dia da Independência, compartilho com vocês a obra de restauro do Novo Museu do Ipiranga. Quando assumi o Governo de SP em janeiro de 2019, o Museu estava fechado há 7 anos e sem perspectiva de voltar a funcionar. Rapidamente viabilizamos recursos de empresas privadas, totalizando R$ 160 milhões. As obras estão aceleradas e, em setembro de 2022, entregaremos o Novo Museu do Ipiranga restaurado e ampliado para a celebração dos 200 anos da nossa independência”, completou Doria, em nota.

Incêndio na Feena foi “possivelmente criminoso”, afirma gestão da floresta

Uma grande extensão da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena), em Rio Claro, foi atingida por chamas ao longo deste Domingo (6).

O incêndio foi tão grande que gerou uma fumaça intensa que acabou tomando conta de vários bairros da cidade. Nas redes sociais, moradores de diversas regiões relataram até falta de ar e dificuldade para respirar em decorrência da fumaça.

Procurada pela reportagem do JC na manhã desta segunda (7), a gestão da Feena informou que ainda não é possível informar a área exata atingida pelas chamas e que a equipe responsável pela manutenção da floresta segue fazendo rescaldo do incêndio e monitorando a área.

Diversos relatos afirmavam que balões teriam sido a causa do incêndio, porém o gestor da Feena, Rodrigo Campanha, negou a possibilidade: “O fogo não foi causado por balão, depois que já tinha começado o incêndio caiu um balão em uma área de cana próxima à Feena. O incêndio na floresta foi possivelmente criminoso, atearam fogo em vários pontos da floresta ao mesmo tempo”.

As chamas no local exigiram grandes esforços de equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Brigada da Feena, que atuaram no combate ao incêndio por cerca de 12 horas neste Domingo. A ação contou com apoio das Usinas São João e Iracema.

Confira imagens do incêndio e do rescaldo abaixo:

Jornal Cidade RC
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