Peritos mentem quando dizem que falta segurança em agências, afirma presidente do INSS

FERNANDA BRIGATTI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –

O presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Leonardo Rolim, disse neste domingo (20) que médicos peritos mentem quando afirmam não haver condições de retornar ao trabalho nas agências.
Em entrevista à Globonews, Rolim afirmou que a reabertura dos postos do INSS ocorreu a partir de um planejamento que incluiu a compra de equipamentos de proteção individual e coletiva e a implantação de um protocolo de segurança sanitária.
“Não abrimos antes porque chegamos à conclusão de que não estávamos prontos. Quando entendemos que o INSS estava pronto, abrimos. E para tristeza minha e da população como um todo, infelizmente, a associação dos médicos peritos não quis que os peritos voltassem ao trabalho”, disse.
A ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos) divulgou neste domingo que fará vistoria própria nas agências na segunda (21).
Em nota divulgada no site da associação, a categoria diz que a perícia só retornará ao trabalho quando as inspeções próprias constatarem regularidade. “Nós detemos o conhecimento técnico”, afirmam.
Fechadas desde março, quando do início da pandemia, agências do INSS começaram a reabrir no dia 14 de setembro para atendimentos agendados.
O impasse do instituto com os peritos médicos começou dias antes, quando, após inspeção, a categoria solicitou adequações nas salas de perícia.
A entidade que representa a perícia federal diz que os EPIs (equipamentos de proteção individual) fornecidos pelo INSS são de qualidade ruim, que as agências não têm ventilação e nem segurança.
O Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social em São Paulo chegou a conseguir uma liminar contra a reabtertura em São Paulo, mas o INSS conseguir reverter a decisão.
Na sexta-feira (18), após os peritos manterem a recusa de volta ao trabalho, a secretaria especial de Previdência e Trabalho publicou uma convocação aos médicos que atuam em 150 agência do INSS em todo o país.
O documento foi assinado pelos secretários Bruno Bianco (de Previdência e Trabalho) e Narlon Nogueira (de Previdência).
Desde o início do ano passado, os peritos médicos viraram uma carreira federal independente do INSS. Eles são, desde então, vinculados diretamente à secretaria de Previdência e Trabalho.
Quem não comparecer o trabalho a partir de segunda poderá ter o dia descontado. À GloboNews, Rolim afirmou que o trabalho da perícia é uma atividade classificada como essencial, o que os impediria de fazer greve.
“A secretaria de Previdência deverá tomar as medidas administrativas. Não só é falta, mas é um ato que descumpre a lei o não comparecimetno ao trabalho.”
O presidente do INSS afirmou também que todas as agências nas quais as perícias foram liberadas tem um plano de higienização entre cada um dos atendimentos e que a resistências dos médios em voltar ao trabalho seriam um comportamento minoritário.
“Os peritos que retornaram ao trabalho informaram que as condições que encontraram no INSS eram melhores do que nos hospitais ou nos consultórios em que eles trabalham.”

Flamengo tem seis atletas com Covid-19 antes de jogo da Libertadores

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –

O Flamengo informou na noite deste domingo (20) que seis atletas do seu elenco receberam diagnóstico positivo para Covid-19 em exame realizado antes da partida contra o Barcelona de Guayaquil, pela quarta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.
O jogo está marcado para as 19h15 de terça-feira (22) e se tornou ainda mais importante para o time do técnico espanhol Domènec Torrent após a goleada de 5 a 0 sofrida para o Independiente Del Valle na última quinta (17), também no Equador.
Para ser relacionado para o jogo, o atleta precisa ter um exame negativo 24 horas antes do confronto.
Sem jogo do Campeonato Brasileiro neste fim de semana, já que a sua partida da 11ª rodada, contra o Goiás, foi adiada, o elenco permaneceu no país se preparando para o duelo contra o Barcelona.
O Flamengo não informou o nome dos jogadores com teste positivo, mas disse que todos estão assintomáticos, em isolamento na concentração e assistidos pelo departamento médico do clube.
O meio-campista Diego Ribas confirmou nas redes sociais que é um dos infectados pelo coronavírus.
Dos 25 jogadores que embarcaram para o Equador na semana passada, apenas 17 estão disponíveis, devido aos casos de Covid-19, lesões ou suspensão.

Covid-19: maioria dos estados segue sem aulas presenciais

Agência Brasil

Com um indício de queda nas curvas de mortes e casos por covid-19, um dos principais temas nos processos de reabertura econômica e flexibilização do isolamento nos estados tem sido a situação das aulas nas redes de ensino. Até o momento a maioria dos estados segue sem aulas presenciais.

As atividades pedagógicas presenciais reiniciaram primeiramente no estado do Amazonas, em agosto. Lá, a preocupação agora é com o monitoramento dos profissionais de educação e alunos, que vem ensejando uma disputa judicial entre professores e o governo estadual. A contenda também ocorre no Rio de Janeiro, em relação às aulas na rede privada.

No Rio Grande do Sul o calendário iniciou em setembro pela educação infantil, com previsão de término para novembro. No Pará, o governo autorizou aulas presenciais nas regiões classificadas nas bandeiras Amarela, Verde e Azul.

Rondônia adiou o início das aulas até o dia 3 de novembro. O Rio Grande do Norte suspendeu as aulas até o fim do ano. Em outros estados não há definição de data de retorno. Estão neste grupo Distrito Federal, Goiás, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Maranhão, Bahia, Paraná, Mato Grosso, Acre e Roraima.

Contudo, em alguns estados foi decretado o retorno das atividades pedagógicas remotas. O governo de Mato Grosso havia determinado a volta nessa modalidade para a educação básica no início de agosto, mesma situação do Amapá. No estado, as aulas em casa foram permitidas também para os alunos da Universidade Estadual (Ueap).

No Tocantins, o ensino remoto foi definido para os alunos do ensino fundamental da rede estadual no dia 10 de setembro. Em Alagoas, a retomada por meio de aulas remotas ocorreu no dia 17 de setembro. Em Minas Gerais, foi autorizado o retorno das aulas práticas dos cursos de saúde apenas, que passaram a ser consideradas serviço essencial.

No Rio de Janeiro, a volta às aulas na rede particular está em disputa judicial, enquanto a região metropolitana teve piora nos indicadores de risco para covid-19 e pode retroceder na classificação.

Veja abaixo o levantamento completo:
(Clique nos estados para ver o conteúdo)

Região Norte

Acre

Amazonas

Amapá

Pará

Rondônia

Roraima

Tocantins


Região Nordeste

Alagoas

Bahia

Ceará

Maranhão

Pernambuco

Piauí

Rio Grande do Norte

Sergipe


Região Centro-Oeste

Distrito Federal

Goiás

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul


Região Sudeste

Minas gerais


Região Sul

Paraná

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

Palmeiras cede novo empate e perde chance de colar no topo do Brasileiro

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Pela sexta vez em dez jogos realizados neste Campeonato Brasileiro, o Palmeiras empatou. Neste domingo (20), a equipe de Vanderlei Luxemburgo ficou no 1 a 1 com o Grêmio, pela 11ª rodada do Nacional, em Porto Alegre.

Raphael Veiga abriu o placar para o Palmeiras no segundo tempo, mas Ferreira evitou a derrota do time da casa empatando de cabeça já nos acréscimos.

Único invicto no Brasileiro até agora, o Palmeiras é segundo time que mais empatou -o primeiro é justamente o Grêmio, com sete empates também em dez jogos- e ocupa a quarta colocação.

São 18 pontos conquistados pelos paulistas, somando as seis igualdades às quatro vitórias conquistadas.

Neste domingo, assim como já havia ocorrido na maior parte dos casos, a sensação ao apito final foi de desperdício de dois pontos na tabela, não de conquista de um.

Apenas em um de seus empates o Palmeiras foi a equipe que buscou igualar o placar -diante do Internacional, no Allianz Parque, reagindo depois de levar um gol já nos acréscimos do segundo tempo.

Nos outros quatro, esteve à frente e permitiu que Fluminense, Goiás, Bahia, Sport e agora o Grêmio se recuperassem.

O Atlético-MG, líder do torneio após vencer no sábado e contar com derrota do Internacional (segundo colocado), vive situação bem distinta. Tem sete triunfos, três derrotas e nenhuma igualdade no Brasileiro. Os mineiros somam, assim, 21 pontos, três a mais que os alviverdes.

Na quarta-feira (23), o Palmeiras receberá o paraguaio Guaraní pela Libertadores, às 21h30. No próximo domingo (27), às 16h, novamente em casa, vai encarar Flamengo pelo Nacional.

Já o Grêmio, que foi a 13 pontos, mas escapou de uma derrota, enfrentará o líder Atlético-MG no próximo sábado (26), às 21h. Antes, pela Libertadores, chegará pressionado ao clássico contra o Internacional, na quarta, também às 21h30.

GRÊMIO
Vanderlei; Victor Ferraz, Paulo Miranda, David Braz, Diogo Barbosa; Lucas Silva (Ferreira), Darlan (Isaque), Matheus Henrique, Robinho (Guilherme Azevedo), Alisson; Diego Souza. T.: Renato Gaúcho

PALMEIRAS
Weverton; Marcos Rocha, Felipe Melo, Gustavo Gómez, Viña; Ramires (Wesley), Gabriel Menino (Bruno Henrique), Danilo, Raphael Veiga (Vitor Hugo); Willian (Luiz Adriano), Rony (Gabriel Veron). T.: Vanderlei Luxemburgo

Estádio: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Juiz: Rodrigo D’Alonso Ferreira
Cartões amarelos: Victor Ferraz (Grêmio); Gabriel Menino, Felipe Melo, Viña (Palmeiras)
Gols: Raphael Veiga, aos 26min do segundo tempo (Palmeiras); Ferreira, aos 46min do segundo tempo (Grêmio)

Após quatro semanas em queda Brasil registra aumento de 6% na taxa semanal de óbitos por COVID-19

Na semana 38 que compreende os dias 13 a 19 de Setembro o país teve 5.322 mortes devido ao COVID-19, interrompendo assim uma sequência de quatro semanas de reduções expressivas no número de óbitos pelo novo Coronavírus.

Em relação a semana passada tivemos um aumento de 6% no número de óbitos.

Abaixo você confere a sequência dos números nas últimas semanas:
Semana Num. de óbitos
34 7.018
35 6.212
36 5.741
37 5.007
38 5.322

Os dados divulgados são oficiais e compilados do site do Ministério da Saúde, www.covid.saude.gov.br.

Primeiro caça Gripen da Força Aérea chega ao Brasil de navio

IGOR GIELOW – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A primeira unidade do novo caça da Força Aérea Brasileira chegou ao país na manhã deste domingo (20) a bordo de um navio vindo da Suécia, onde foi fabricado o Gripen de matrícula FAB4100.

A aeronave sueca foi transportada no navio Elke, de bandeira de Antígua e Barbuda, que havia saído deixado o porto de Norrköping (Suécia) no dia 29 de agosto.

Ele chegou ao Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, que ocupa as margens da foz do rio Itajaí-açu, separando as cidades catarinenses.

Uma delicada operação de transporte, com segurança reforçada, levará o caça até aeroporto de Navegantes, que fica próximo ao terminal privado no qual está atracado.

A aeronave será rebocada pelas ruas de Navegantes assim que a Receita Federal a liberar. No aeroporto, uma equipe de técnicos da fabricante sueca Saab e de sua parceira brasileira Embraer irão fazer a montagem final e testes na aeronave –imagens mostram o Gripen sem os trens de pouso completos, por exemplo.

De lá, o avião levantará voo provavelmente na sexta (25) para Gavião Peixoto (SP), onde fica a fábrica da Embraer que irá no futuro produzir as versões nacionais do Gripen.

Lá existe um centro conjunto da fabricante brasileira e da Saab. Dos 36 Gripen encomendados em 2014 pelo Brasil por 39,3 bilhões de coroas suecas (R$ 24,2 bilhões hoje), 15 deverão ser produzidos lá.

O avião chegou de navio por diversos motivos. O principal, é mais barato e seguro. Mas também se trata de uma aeronave de testes, ainda não considerada operacional. O FAB4100 voou pela primeira vez em agosto de 2019 e, em setembro daquele ano, foi apresentada oficialmente.

Agora, o avião continuará sua campanha de ensaios no Brasil, devendo entrar em operação na FAB no segundo semestre de 2021, quando devem ser entregues outras unidades do Gripen.

Ele é o modelo E, de um assento. Foram comprados 28 desses. Já o Gripen F, de dois lugares, está sendo desenvolvido em conjunto pela Saab, Embraer e duas outras empresas. As primeiras peças dele já estão sendo fabricadas na Suécia, e sua fuselagem adaptada foi desenhada no Brasil.

As dúvidas sobre o fluxo financeiro do programa por ora estão resolvidas, dado que o governo Bolsonaro privilegiou a execução de programas militares nas rubricas de investimento do Orçamento.

No Brasil, o Gripen ganhará a denominação F-39 na FAB. Ele é o resultado de uma longa novela para a renovação da frota brasileira de aviões de combate, iniciada com uma concorrência frustrada em 2001 e por outra, que se arrastou de 2006 a 2014.

Até aqui, mais de 230 engenheiros brasileiros foram treinados para o desenvolvimento do projeto conjunto. As entregas devem ocorrer de 2021 a 2026, e o pagamento será amortizado por 25 anos.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, já se queixou de que o país perdeu uma década no processo. Do lado positivo, a escolha tardia permitiu uma grande integração com a indústria nacional, Embraer à frente, em especial no desenvolvimento conjunto da versão de dois lugares do avião.

Foram produzidos até aqui 271 aviões. Seis Aeronáuticas operam o Gripen, nas suas duas primeiras gerações (A/B e C/D). A Suécia encomendou 60 caças da nova versão, incorporando algumas das soluções brasileiras, como uma tela única multifuncional no painel de controle da aeronave, em vez das três dos modelos anteriores.

Outros países analisam a possibilidade de comprar o modelo, como Finlândia e Canadá. O Gripen, um aparelho leve e de um motor, tem como ponto de venda a tecnologia embarcada, que o permite operar de forma conectada a outras caças e aviões-radar como o Embraer R-99, usado pela FAB.

Hoje, toda a defesa aérea do Brasil recai sobre os 46 antigos F-5 americanos, caças recebidos nos anos 1970, parte deles modernizada pela Embraer.

SP registra 33,9 mil óbitos e 935,3 mil casos de coronavírus

GOVERNO DO ESTADO DE SP

O Estado de São Paulo registra neste domingo (20) 33.952 óbitos e 935.300 casos confirmados do novo coronavírus. Entre o total de casos diagnosticados de COVID-19, 792.379 pessoas estão recuperadas, sendo que 102.898 foram internadas e tiveram alta hospitalar.

As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 47,4% na Grande São Paulo e 48,1% no Estado. O número de pacientes internados é de 10.013, sendo 5.817 em enfermaria e 4.196 em unidades de terapia intensiva, conforme dados das 11h deste domingo.

Hoje, os 645 municípios têm pelo menos uma pessoa infectada, sendo 562 com um ou mais óbitos. A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais estão 19.632 homens e 14.320 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 76,2% das mortes.

Observando faixas etárias, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (8.690), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (7.979) e 80 e 89 anos (6.910). Entre as demais faixas estão os: menores de 10 anos (40), 10 a 19 anos (63), 20 a 29 anos (281), 30 a 39 anos (966), 40 a 49 anos (2.245), 50 a 59 anos (4.491) e maiores de 90 anos (2.287).

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59,5% dos óbitos), diabetes mellitus (43,1%), doenças neurológicas (10,8%) e renal (9,6%), pneumopatia (8,3%). Outros fatores identificados são obesidade (7,7%), imunodepressão (5,6%), asma (3%), doenças hepáticas (2,1%) e hematológica (1,8%), Síndrome de Down (0,5%), puerpério (0,1%) e gestação (0,1%). Esses fatores de risco foram identificados em 27.257 pessoas que faleceram por COVID-19 (80,3%).

Perfil dos casos

Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 436.297 homens e 492.911 mulheres. Não consta informação de sexo para 6.092 casos.

A faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (221.188), seguida pela faixa de 40 a 49 (194.450). As demais faixas são: menores de 10 anos (22.534), 10 a 19 (43.456), 20 a 29 (156.899), 50 a 59 (141.020), 60 a 69 (85.171), 70 a 79 (43.311), 80 a 89 (20.730) e maiores de 90 (6.045). Não consta faixa etária para outros 496 casos.

Turismo: metade das operadoras vende viagens para novembro e dezembro

AGÊNCIA BRASIL

Metade das operadoras de turismo vendeu viagens para os meses de novembro e dezembro deste ano, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa). As operadoras são empresas que montam pacotes e programas de viagens, que são comercializados pelas agências de turismo, e os membros da associação representam 90% dos roteiros de lazer vendidos no Brasil.

A associação avalia que o setor passa por uma retomada gradual e lenta, depois de ter sido duramente impactado desde março pela pandemia de covid-19, que exige o distanciamento social como principal medida de prevenção. Em abril, 54% das operadoras não realizaram nenhuma venda, enquanto em agosto o percentual foi de 21%.

O faturamento das empresas ainda segue bem abaixo de 2019, segundo o balanço divulgado. Para 40% das empresas, o faturamento em agosto teve uma perda de 90% em comparação com agosto do ano passado. Apesar disso, 87,5% das operadoras de turismo consideram que agosto foi melhor ou igual a julho.

A expectativa do setor é que o segundo semestre de 2020 tenha um faturamento menor que a metade do registrado no mesmo período em 2019. Essa é a previsão de 71% das operadoras, que lidam com a redução da capacidade de todos os serviços relacionados ao turismo, como voos, restaurantes, hotéis e outros serviços.

Ano que vem

A pesquisa da associação mostra, ainda, que 67% das operadoras venderam pacotes para o primeiro semestre de 2021. Entre as empresas consultadas, 29% declararam ter comercializado também para o próprio mês de agosto, 44% para setembro e 46% para outubro. Os percentuais superam o segundo semestre de 2021, que foi comercializado por 38% das empresas.

Um dos destaques do balanço é a redução do cancelamento de viagens. Em julho, 73% das operadoras tiveram vendas canceladas, enquanto em agosto o percentual caiu para 30%.

Destinos preferidos

O destino vendido com mais frequência foi o Nordeste, com embarques comercializados por 83% das operadoras. Em seguida, vieram Sudeste (80%), Europa (75%), Sul (74%), Centro-Oeste (70%), Norte (62%), América Central/Caribe (62%), América do Sul (55%), América do Norte (48%), Ásia (48%), Oceania (48%) e África (24%).

Os destinos mais procurados no Nordeste são Salvador e Porto de Galinhas, enquanto no Sudeste figuram Angra dos Reis e interior de São Paulo. No exterior, os embarques mais vendidos são para Portugal, Itália, Cancún, Punta Cana, Orlando, Miami,  Maldivas, Argentina e Peru.

Doria anuncia que São Paulo receberá 5 milhões de doses de CoronaVac

AGÊNCIA BRASIL

O estado de São Paulo deve receber, já em outubro, 5 milhões de doses da vacina CoronaVac, que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech. O anúncio foi feito pelo governador do estado, João Doria, via Facebook, neste domingo (20). 

Segundo Doria, a previsão é de que haja 46 milhões de doses até dezembro. Conforme explica na postagem, a ampliação de vacinas será possível em virtude da transferência de tecnologia da farmacêutica para o instituto, que passará a produzir o imunizante. 

Na última segunda-feira (14), o governo estadual informou que o instituto irá iniciar, em novembro, obras para ampliar sua estrutura física, a fim de acelerar a produção de vacinas. A expectativa do governo paulista é que a reforma seja finalizada ainda neste mês.

A CoronaVac já está na fase 3 de testes em humanos. Os testes, de responsabilidade do Instituto Butantan, começaram a ser feitos no Brasil em julho e serão aplicados em 9 mil voluntários. A testagem foi organizada a partir de 12 centros de pesquisas, localizados em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

Jornal Cidade RC
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