Rio Claro tem 25 pessoas hospitalizadas por coronavírus

O município de Rio Claro totaliza 4.873 casos de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Os oito casos mais recentes foram registrados nas últimas 24 horas, conforme boletim divulgado no final da tarde desta segunda-feira (12) pela Secretaria Municipal de Saúde.
O boletim também aponta um total de 4.692 pessoas recuperadas e 139 óbitos. O número de pacientes hospitalizados é 25, sendo 21 em leitos da rede pública e quatro em leitos particulares. Dos 25 pacientes internados, dez estão em unidades de terapia intensiva (UTI). São 29 pessoas em isolamento domiciliar.

Ônibus é destruído pelo fogo em Santa Gertrudes

Um ônibus foi totalmente destruído pelo fogo nesta segunda-feira(12) em Santa Gertrudes em uma das entradas da cidade na Avenida João Vitte.

A ocorrência foi atendia pelo Corpo de Bombeiros de Rio Claro e ainda não se sabe o que teria ocasionado o incêndio.

Moradores registraram o momento em que o veículo era tomado pelo fogo. Veja:

Carreata homenageia N.S. Aparecida em RC 

O  dia da Padroeira começou com grande número de fiéis e homenagens na Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida, em Rio Claro, nesta segunda-feira (12).  No período da manhã, foram celebradas três missas e o Terço dos Homens. A partir das 16 horas, acontece a carreata de Nossa Senhora Aparecida, com saída do Aeroclube, na Avenida Presidente Kennedy, até a rotatória da Avenida 32 com a Visconde, para a bênção de veículos feita pelo diácono Éder. Na sequência, às 18 horas, missa solene de coroação de Nossa Senhora Aparecida na Igreja Matriz, que fica na rua 2-A, entre as avenidas 28 e 30, na Vila Aparecida.  As missas presenciais não tem agendamento, mas devido à quarentena contra o novo coronavírus, há um limite de público, por isso a orientação é para que os fieis cheguem com antecedência. Toda a programação religiosa é transmitida, também, ao vivo pela TV Oração (site e YouTube) e no Facebook da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Rio Claro. Na parte festiva, não  há quermesse devido à pandemia, mas os pratos típicos como pastel, cuscuz e lanche de pernil estão sendo vendidos em sistema drive thru até 21 horas. Nas fotos, a missa das 10 horas celebrada pelo padre Zotarelli ( divulgadas no Facebook da Paróquia). 

Jovem de 22 anos que aguardou uma semana por internação morre em RC

O jovem Diego Almeida, de 22 anos, que aguardou cerca de uma semana para conseguir uma vaga de internação na Santa Casa de Misericórdia morreu nesta segunda-feira(12) em Rio Claro.

O rapaz ficou internado em estado grave de anemia, do dia 4 de outubro até a última sexta-feira(9) na UPA da Avenida 29, quando conseguiu a transferência para a Santa Casa.

A mãe Fabiana Graff lamentou a morte precoce de filho e a demora para conseguir a internação.

“Demorou muito para ele ser transferido, ficou uma semana na UPA e apenas na sexta transferiram, ele estava muito fraco e não resistiu. Não tenho palavras para expressar o que estou sentindo”, disse a mãe do jovem.

Diego será velado no Velório Municipal nesta segunda(12) das 16h às 18h e amanhã(13) da 9h às 10h com o sepultamento acontecendo logo em seguida no Cemitério São João Batista. Amigos e familiares prestam homenagens e lamentam nas redes sociais o falecimento de Diego.

Em nota a prefeitura informou que: “O paciente faleceu na UTI da Santa Casa, onde foi internado no final da tarde de sexta-feira, conforme providenciado pelo governo do Estado, que gerencia o sistema da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross). Enquanto aguardou vaga, o paciente recebeu toda a atenção e cuidados na UPA da 29”.

Dia das Crianças: geração conectada ainda gosta de brincar de bonecos

Agência Brasil

Nativos digitais, as crianças que comemoram o dia dedicado a elas na data de hoje – 12 de outubro – não conhecem o mundo sem os tablets, internet e toda a gama de conexão e tecnologia que existe atualmente. Chamada de geração alfa, as crianças nascidas a partir de 2010 ainda sonham em ser médico ou dentista quando crescerem, mas, como o Rubens Benith Belo, de 6 anos, também querem fazer robô.

“Quero ser dentista como minha irmã, quero ser médico e ser mecânico para consertar carros. Mas, também quero fazer robô”, disse o garoto, que é irmão gêmeo da Lorena, que quer ser dentista. “Porque gosto de mexer no dente!”, disse a menina.

Enquanto não crescem, os irmãos gostam de brincar de boneco, boneca, lego, jogos de tabuleiro, mas, como a maioria das crianças dessa geração, adoram uma tela e gostam dos jogos digitais. “Gosto de encontrar o meu irmão no jogo do Roblox [jogo online]. Gosto de assistir desenho, mas também de brincar de mico [jogo de baralho]. Acho o mundo maravilhoso, mas tenho medo de gente malvada. Não gosto da pandemia, nem das queimadas, não acho legal”, opinou Lorena, que contou ainda que pediu uma boneca de presente de Dia das Crianças, já que “dá para inventar mundos, como se estivesse montando um filminho.”

O irmão contou que também pediu um boneco “porque ele tem máscara”. E continuou: “Gosto de brincar de Lego, aí eu monto coisas, eu sou criativo. Também gosto de jogar Roblox e de ver filmes na TV. Acho o mundo legal, mas é meio malvado, porque tem ladrão e ladrão que mata policial”, disse Rubens.

A mãe dos gêmeos, a professora Angélica dos Santos Benith Belo, disse que eles acham engraçado quando conta que na infância dela não existia celular. “A tecnologia para eles é uma realidade, mas não entendem quando a gente fala, por exemplo, que na nossa época não tinha celular, que não tinha isso ou aquilo, eles acham engraçado porque eles já nasceram na era digital”.

Apesar de eles gostarem de jogos digitais, ela disse que coloca limite no tempo de tela. “Com relação à tecnologia, se a gente não colocar um limite, eles querem o tempo todo ficar com o tablet, mas a gente está sempre de olho e explica que tem que ser com moderação”.

também mãe de uma bebê de um ano, Angélica espera que no futuro suas crianças sejam pessoas de bem. “Imagino um futuro no qual eles possam fazer o que quiserem, no sentido de ter a profissão que quiserem, e eu imagino que serão pessoas de bem, engajadas, porque a gente tenta, de toda a maneira, criar com apego e com carinho para que eles não sintam necessidade de buscar fora de casa alguma coisa para eles. A gente tenta criá-los com empatia, ensinando a se colocar no lugar do outro.”

Futuro da geração alfa

Assim como a Angélica, a relações públicas Lays Ribeiro, mãe do Vincenzo, espera um futuro mais empático para o seu filho viver. “Um futuro em que a escolha do gênero não interfira em que somos, em 2020 ainda vivemos com estereótipos. E que a educação dada agora o ajude a ser emocionalmente saudável e que busque para si sempre o melhor. E que o sucesso tão procurado por todos, seja em se sentir bem, estar com alguém que goste e amar o que ele faça.”

O pequeno Vincenzo, de 4 anos, também falou que gosta de jogos digitais, mas ainda de outras brincadeiras. “Gosto de montar o parque do Jurassic World, com muitos dinossauros”. Quando perguntado sobre o que acha do mundo em que vive, ele ainda não tem noção das malícias, e responde: “Gosto muito de tomar sol lá fora”. Sorte do Vincenzo, que quer ser paleontólogo e pescador.

A mãe dele conta que ele vê o mundo como uma grande brincadeira. “No dia a dia lidamos as tarefas como missões, para que possa ter noção de responsabilidades. Não ligamos noticiários, então ele não sabe o que está acontecendo lá fora exatamente. Sabe os porquês da restrição de não sair de casa, e de nós cuidarmos para não passar o vírus aos avós”.

Lays conta ainda que as telas são usadas com cautela, mesmo em tempos de isolamento. “Tem dias que passam um pouco do combinado, mas vemos claramente que a restrição de telas ajuda a ter criatividade, proatividade e desperta o livre brincar. Como consequência, tenho uma criança mais ativa e que interage com todos ao redor, é muito curiosa, menos ansiosa e irritada”, detalhou.

“A geração denominada Alfa já nasceu com a tecnologia inserida em seu contexto diário, mas se bem estimadas, também adoram o brincar desconstruído”, afirma a pedagoga com especialização em educação transdisciplinar, autora de literatura infantil e infanto-juvenil, Elisabete da Cruz. “O que observo é este brincar precisa ser mais instigante. Elas não gostam do jogo pronto, mas da possibilidade de criar suas próprias regras. São mais autônomos e frequentemente desafiadores.  Precisam de outros estímulos que estimulem seu lado criativo e imediatista.

É o que também pensa a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano. “A criança precisa se pautar pelo toque, pela leitura do corpo, das expressões e das atitudes do outro. A lição mais importante que os pais podem ensinar aos filhos pertencentes a geração alfa é a de saber equilibrar as relações tecnológicas e presenciais, entender que não podemos banir a tecnologia de nossas vidas , mas fazer dela ferramenta que nos ajuda a ler o mundo”, aconselha.

Tecnologia, infância e pandemia

Como a tecnologia faz parte dessa geração, cabe aos pais o papel de não cercear, e sim, auxiliar os seus filhos a utilizar a tecnologia com equilíbrio, defende Viviani.  “Os pais podem ensiná-los a estabelecer uma relação de “usuário e consumidor consciente” dos meios tecnológicos desde cedo, pois eles impactam diretamente nas relações sociais e acadêmicas que os filhos estabelecerão por toda a vida.”

A neuropsicopedagoga explica que, devido a intensa influência tecnológica, as crianças alfa são muito inteligentes, curiosas, multitarefas e tem intensa necessidade de interagir, inventar e se conectar. “Boa parte das brincadeiras são realizadas por meio da tecnologia, ou seja, os amigos podem ser virtuais ou não, mas o meio de relação entre eles é o mesmo: a tecnologia,”

A pandemia intensificou o uso das tecnologias e a sala de aula virou a tela do computador/tablet/celular. Esse “novo normal” para as crianças pode mudar a relação delas com o mundo. “O período de quarentena vivenciado por todos nós aumentou consideravelmente o “tempo de tela” de adultos e crianças, gerando alguns problemas que são notados de perto por todos: a exposição intensa gera dificuldades de concentração, atenção, memória e irritabilidade, problemas ocasionados pelo isolamento social e também pela instabilidade do sono”, disse.

“A tecnologia, nesse caso, nos possibilitou algumas situações que eram feitas presencialmente. A viabilização dessas situações por meio da tecnologia foi o que nos permitiu continuar, mesmo que em adaptação, algumas atividades essenciais do nosso cotidiano”, destacou a pedagoga especialista em Gestão e Docência no Ensino de EaD [Educação à Distância], Regina Madureira.

Para Regina, esse período de pandemia vai refletir no futuro das crianças. “Temos que considerar as mudanças na rotina, a incerteza – não só da criança, mas dos adultos que convivem com ela – enfim, teremos impactos no futuro, que podem ser positivos ou de melhoria para os seres humanos.”

Na opinião da Elisabete da Cruz, o uso das tecnologias pelas crianças não é responsável por despertar inseguranças. “Nesse isolamento, as dificuldades, a ausência do convívio dos amigos e familiares pode gerar inseguranças, medos e até aflorar outras emoções no futuro, o uso da tecnologia não, ela faz parte do contexto desta geração alfa e para eles é apenas uma ferramenta”, afirmou.

“O que não podemos perder de vista é que somos seres humanos geneticamente sociais e apesar dos relacionamentos interpessoais se darem também por meio da tecnologia, necessitamos do afeto físico. Nossas crianças precisam ser educadas também para se relacionar de forma física. O afeto ultrapassa as telas de computadores e dispositivos móveis”, ressaltou a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano.

Conteúdos infantis e tempo de tela

Nem herói, nem vilã, as telas devem ser vistas como uma realidade, apontaram as especialistas. Mas o que muito se discute entre os pais é se limitar o tempo de tela é necessário. A pedagoga Elisabete destaca a importância da família para estabelecer regras.

“A criança não tem discernimento do que é bom para ela, a família é seu norteador, os limites são necessários para seu crescimento como ser humano. Não existe uma quantidade de horas pré determinadas, porque cada família possui sua própria rotina. Acredito no equilíbrio. Brincar, comer, se exercitar, usar o tablet ou celular, assistir um filme, ler um livro. A vida tem nos mostrado que o equilíbrio é o caminho. Opte pelo equilíbrio e não deixe de acompanhar as atividades que a criança tem tido acesso”, aconselha.

A pedagoga Regina Madureira completa que é preciso orientar e otimizar. “O tempo precisa ser de qualidade, principalmente com os recursos tecnológicos. Não podemos só focar na tecnologia e deixar as outras atividades como brincadeiras que estimulem coordenação motora e lateralidade, por exemplo. O desenvolvimento infantil precisa ser holístico e diversos fatores precisam ser considerados para termos um processo sólido e de efetividade para facilitar esse processo das crianças”.

Para as especialistas, é necessário pensar também no conteúdo a ser acessado pelas crianças. “Estar atento, acompanhar, buscar informações sobre a programação, limitar acessos e principalmente fazer parte disto. Ser presente, se familiarizar com o que está sendo o centro de interesses da criança, participar quando possível desta experiência e oferecer também possibilidades de conteúdo”, disse Elisabete, que ainda orienta aos pais a utilizarem ferramentas de moderação.

“Hoje existem centenas de plataformas, sites, blogs, empresas de projetos educativos e outras infinidades de recursos facilmente encontrados na internet para dar este suporte, até a contratação de um profissional especializado para estas orientações.”

Construir uma relação saudável das crianças com a internet/telas, é possível, concorda  Regina. “Estar junto à criança nas atividades, entender o propósito delas, se conectar com as crianças. Todos os momentos são únicos porque são momentos de orientação para o uso efetivo e consciente da tecnologia, tendo em mente o propósito dela que é ser uma ferramenta para facilitar e servir o ser humano.”

Outro conselho da pedagoga Elisabete é usar a tecnologia a seu favor promovendo atividades fora da tela, mas usando suas referências. “Frequente mais a cozinha, faça receitas encontradas nos aplicativos e coloque a criança para cozinhar com você, faça atividades manuais, brincadeiras, jogos. A felicidade está nas coisas simples, então, descomplique. Exercite o equilíbrio porque não existe receita pronta. Cada criança é um ser único, e independente de sua geração, precisa de afeto e proteção.”

Aparecida tem missa vazia e minuto de silêncio

ATIANA CAVALCANTI
APARECIDA, SP (FOLHAPRESS)

Bem diferente dos anos anteriores, o Santuário Nacional Aparecida estava esvaziado na manhã desta segunda-feira (12), dia da celebração da Padroeira do Brasil, na cidade a 170 km de São Paulo. Padres e todos os convidados usavam máscaras e mantinham distanciamento social.
A primeira missa, às 9h, contou com a presença 1.000 devotos, entre funcionários, colaboradores e representantes da Arquidiocese de Aparecida, composta por cinco cidades: Aparecida, Guaratinguetá, Potim, Roseira e Lagoinha. Normalmente, a lotação é de 35 mil na missa.
A entrada de visitantes não era permitida para evitar aglomerações. A missa, transmitida pela TV Aparecida, acabou com uma chuva de papéis e a plateia entoando “viva a Padroeira do Brasil”.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) marcou presença junto ao candidado a vice na chapa com ele, Ricardo Nunes, na disputa pela reeleição à Prefeitura de São Paulo. Covas rezou e chegou a proclamar a palavra de Deus durante o evento.
A cerimônia começou com a entrada de uma réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida, vestida com a coroa e manto azul.
Em seguida, foi feita uma homenagem às Bodas de Caná, em referência ao primeiro milagre de Jesus Cristo.
Um minuto de silêncio também foi feito em homenagem aos 150 mil mortos pela Covid-19.
Enquanto isso, do lado de fora, fiéis pagavam suas promessas na sala das velas. A fisioterapeuta Andrea Rodrigues, 39 anos, foi até Aparecida nesta segunda-feira para agradecer, segundo ela, a duas graças alcançadas. “Minha mãe foi diagnosticada com câncer cerebral e há um ano os médicos disseram que ela tinha dias de vida e que não sairia do hospital. Prometi que se ela saísse de lá, viria hoje aqui, no dia da Santa, acender uma vela. Ela me atendeu e aqui estou para cumprir o prometido.”
O marido dela, o mecânico de manutenção Luís de Paula, fez a mesma promessa há dois anos, quando o filho do casal, Filipi de Paula, 5 anos, foi operado após ser diagnosticado com câncer de bexiga. “Estamos aqui para ele mesmo acender a vela”, diz o pai.

Coppe desenvolve sistema para ajudar no tratamento da covid-19

Agência Brasil

Pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) desenvolveram um sistema computacional para apoiar médicos e enfermeiros no acompanhamento de pacientes internados com covid-19.

Como parte da ferramenta, um oxímetro (aparelho que afere a quantidade de oxigênio presente nas células, ajudando no monitoramento da oxigenação sanguínea) capaz de se comunicar com o sistema, sem a utilização de fios, foi desenvolvido pelos pesquisadores para ser acoplado em cada paciente disponibilizando, online e em tempo real, os dados sobre o índice de oxigenação no sangue, frequência cardíaca e temperatura.

Monitoramento mais eficiente

Segundo a Coppe, o sistema foi estruturado para atender, com baixo custo, a demanda de hospitais públicos por monitoramento mais eficiente em unidades como as enfermarias e leitos de isolamento. O próximo passo inclui a avaliação em laboratórios da Faculdade de Medicina e no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ.

De acordo com os pesquisadores, com o uso da nova tecnologia, caso algum dos sinais vitais, continuamente aferidos, apresente alteração de padrão que indique ou possa indicar mudança no estado clínico do paciente, um alerta então é emitido a um computador ou tela instalada na enfermaria, ou ainda, enviado ao celular do profissional de saúde.

“Tal procedimento reduz os tempos de resposta da equipe assistencial ao paciente e diminui os riscos associados à mudança de estado clínico, o que o torna especialmente útil para as pessoas que podem ter seu estado agravado rapidamente, como é o caso dos pacientes com infecção por coronavírus”, informa a Coppe.

O sistema está estruturado para monitorar até dez pacientes por enfermaria continuamente. Segundo a Coppe, os dados do monitoramento podem ser armazenados e automaticamente utilizados para produzir gráficos e relatórios dos registros, por paciente monitorado, permitindo que os profissionais de saúde transportem ou integrem as informações no prontuário do paciente e acompanhem sua evolução clínica.

Novas funcionalidades

Segundo os pesquisadores, novas funcionalidades estão sendo avaliadas e devem ser incorporadas ao projeto, como a adição de um botão acoplado ao dispositivo, para que o paciente possa avisar que está com alguma necessidade. Esse sinal deverá gerar um alerta para ser visualizado na tela instalada na enfermaria, acionando a equipe assistencial.

Segundo a enfermeira Patrícia Furtado da Silva, técnica em gestão e sistemas de saúde do Programa de Engenharia de Sistema e Computação da Coppe, que auxilia no levantamento e definição de requisitos para o projeto, a utilização dessa tecnologia será útil à gestão de serviços de saúde, pois permitirá melhorar a alocação de recursos críticos, o desempenho das equipes e, principalmente, refletirá sobre a segurança do paciente, já que aumenta a resiliência em todo sistema de prestação de cuidados, indicando, e até prevendo, situações críticas no menor tempo possível

Patrícia disse que o sistema foi idealizado para que pudesse dar suporte aos hospitais no atendimento de um grande volume de pacientes, como na pandemia por covid-19. Porém, sua utilidade se estende ao monitoramento de pacientes, por qualquer doença ou razão, internados em enfermarias e leitos de isolamento.

Criação

A ferramenta foi desenvolvida pelo engenheiro Ricardo Padilha Pareto, do Núcleo Avançado de Computação de Alto Desempenho da Coppe, e por pesquisadores e alunos do Programa de Engenharia de Sistema e Computação da Coppe e da Escola Politécnica da UFRJ, sob a coordenação do professor Guilherme Horta Travassos.

Incêndio na Chapada dos Veadeiros é controlado

Agência Brasil

O Corpo de Bombeiros de Goiás anunciou que o incêndio na região da Chapada dos Veadeiros foi extinto. As queimadas duraram cerca de duas semanas e também foram contidas por equipes de brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e voluntários. A chuva que caiu na região no último fim de semana também ajudou a conter o fogo. A estimativa é de que 75 mil hectares tenham sido destruídos.

No Twitter, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, postou um vídeo anunciando o fim do incêndio e no qual a equipe do ICMBio é aplaudida pela realização do trabalho.

No sábado (10), Salles sobrevoou a área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros para verificar o trabalho de combate aos incêndios na região. O trabalho contou com ajuda de cinco aeronaves do tipo Air Tractor, usadas para despejar agua com produto retardante de fogo em locais de difícil acesso.

O fogo teve início no dia 25 de setembro em uma propriedade rural no município de Cavalcante, no interior da Área de Proteção Ambienta (APA) do Pouso Alto. A baixa umidade e alta temperatura na região contribuíram para o fogo se espalhar.

Empresário morre ao ser atingido por pedra durante rapel em Santa Catarina

MATHEUS MOREIRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –

O empresário e alpinista Lucas de Zorzi morreu neste domingo (11) ao ser atingido por uma pedra durante a escalada do cânion Espraiado, na cidade de Urubici, a cerca de 170 km de distância de Florianópolis. Um segundo alpinista, que estava com Zorzi, ficou preso a 200 metros de altura até ser resgatado.
O acidente aconteceu por volta das 10h da manhã, quando um deslizamento de uma pedra que atingiu Zorzi na cabeça e o deixou inconsciente. O colega conseguiu usar o celular para pedir socorro.
O resgate dos alpinistas durou cerca de seis horas devido à dificuldade de acesso ao local. Os socorristas utilizaram um helicóptero águia e foi necessário que um dos socorristas descesse de rapel até onde estavam os alpinistas para dar sequência ao resgate.
Zorzi foi resgatado primeiro e levado de helicóptero para o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres sem sinais vitais.
Apaixonado por esportes, o empresário tinha experiência em escalada e também era atleta, instrutor e campeão brasileiro de Wingsuit artístico. O Wingsuit é um esporte cujo praticante plana utilizando um traje que simula asas. Além disso, Zorzi também praticava snowboard e paraquedismo. Ele deixa filho e esposa.
O FlyBrothers, clube de Wingsuit do qual fazia parte, divulgou ainda no domingo nota de pesar pelo falecimento do companheiro.
“E com grande pesar que comunicamos a toda comunidade a perda do nosso grande irmao Lucas, um amigo incrivel, pai e marido dedicado, que na qualidade de atleta estava entre os melhores do esporte! Voce sempre estara em nossas mentes e nossos coracoes. Descanse em paz nosso querido irmao.”
Zorzi era diretor da Mil Indústria de Serras, uma empresa dedicada a fabricação de maquinas utilizadas em madeireiras. A empresa publicou em suas redes sociais uma nota de pesar e divulgou informações sobre o velório do alpinista.
O segundo alpinista teve apenas ferimentos leves.

Vagner Mancini é o novo técnico do Corinthians

Vagner Mancini, 53 anos, se desligou do Atlético-GO e acertou com o Timão para comandar o clube com contrato válido até o fim de 2021.

Mancini chega para substituir o interino Dyego Coelho, que ficou no cargo no Corinthians em sete partidas. Ele venceu o Bahia, perdeu para Fluminense, Sport e Ceará e acumulou três empates consecutivos, contra Atlético-GO, Red Bull Bragantino e Santos.

Atualmente, após 14 rodadas, o Corinthians acumula 15 pontos e está em 17ª, na zona da degola no Brasileirão. 

Maioria quer que vacina para Covid seja obrigatória, mostra Datafolha

LUCIANA COELHO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –

Mais de 70% da população de quatro grandes capitais do país se declara favorável à obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 uma vez que um imunizante seguro e eficaz esteja disponível, mostra pesquisa do Datafolha em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.
Nessas cidades, ao menos 75% dos entrevistados afirmaram que pretendem se vacinar tão logo seja possível.
O apoio à vacinação e à obrigatoriedade é majoritário em todos os estratos identificados pela pesquisa, que ouviu 1.092 eleitores a partir de 16 anos na capital paulista, 900 na fluminense, 800 na mineira e 800 na pernambucana nos dias 5 e 6 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais em todos os casos.
O índice mais alto daqueles que declaram pretender se vacinar foi registrado em Belo Horizonte, onde 81% dos entrevistados manifestaram a intenção, patamar similar o do Rio (80%) e de São Paulo (79%) e superior ao do Recife (75%). Os que afirmam que não vão se vacinar oscilam de 15% a 20% conforme a cidade.
Já a obrigatoriedade encontrou maior apoio dos cariocas (77%) e dos belo-horizontinos (76%), e aderência pouco menor entre recifenses (73%) e paulistanos (72%) –com estes últimos, a rejeição à obrigatoriedade bate em 27%.
Esta é a primeira vez que o Datafolha aborda a questão, levantada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 31 de agosto quando uma simpatizante o interpelou com críticas ao imunizante e ele respondeu que “ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina”, mensagem reforçada depois por seu governo.
Lei sancionada em fevereiro, contudo, prevê a possibilidade de vacinação compulsória.
Em pesquisa nacional Datafolha feita por telefone nos dias 11 e 12 de agosto com 2.065 brasileiros em todas as regiões e margem de erro de dois pontos percentuais, 89% afirmaram que pretendiam se vacinar contra a Covid-19 quando houvesse imunizante disponível, e apenas 9% recusavam uma eventual vacina. Embora sirvam de referência, os dados não podem ser comparados diretamente por terem amostragens distintas.
Ainda sem haver remédio que possa curar a Covid-19, a vacina é vista como única solução para estancar uma pandemia que já matou 1,07 milhão de pessoas no mundo, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins (EUA), e mais de 150 mil no Brasil, além de ter infectado ao menos 36,8 milhões de pessoas no planeta desde que foi identificada, em dezembro –o número é considerado subestimado, dada a insuficiência de testes.
No entanto, nenhum imunizante contra a Covid está disponível para a população. Até o início deste mês, dez candidatas a vacina no mundo estavam na terceira e última fase de testes clínicos, com dezenas de outras nas fases 1 e 2.
As previsões mais otimistas são de que as campanhas possam começar, com grupos de risco, em dezembro. Mas a vacinação de populações inteiras pode levar mais alguns meses.
No Brasil, as vacinas mais próximas do uso em massa são a CoronaVac, desenvolvida pela chinesa Sinovac e testada em consórcio com o Instituto Butantan, em São Paulo, e a vacina de Oxford, criada pela farmacêutica AstraZeneca com a universidade britânica a qual lhe empresta o nome e que no Brasil tem como parceira a Fiocruz.
Apesar do apoio maciço manifestados pelos eleitores das quatro capitais brasileiras à vacinação, há nuances.
No Rio e em São Paulo, por exemplo, a intenção de se vacinar é mais alta entre os homens (82% e 81%, respectivamente, ante 77% e 71% entre as mulheres), enquanto em Belo Horizonte são elas que mostram mais interesse (83%, ante 80%). Todos esses resultados, porém, ficam dentro da margem de erro, alargada quando se observa um estrato específico.
Aqueles com renda familiar acima de 10 salários mínimos mostram menos predisposição para a vacina do que os que têm renda de até 2 salários em Belo Horizonte, Recife e São Paulo, onde as diferenças entre os dois grupos são, respectivamente, de 8, 11 e 11 pontos (todas na margem de erro). No Rio, entretanto, os mais ricos são os que mais aguardam a vacina: 90%, ante 77% dos mais pobres.
Já a escolaridade parece ter peso apenas em São Paulo e Rio, em sentidos inversos: a adesão à vacina é maior entre os que têm curso superior por margem de 8 pontos sobre os que têm só o ensino fundamental no Rio, e menor por margem de 6 pontos em São Paulo (desta vez, fora da margem de erro no primeiro caso e no limite no segundo).
Ironicamente, os mais novos, que têm de 16 a 24 anos, se mostram mais dispostos a se vacinar do que aqueles com mais de 60 anos –justamente a faixa mais afetada pela Covid-19– por diferenças que vão de 6 pontos (no Rio e em BH, dentro da margem de erro) a 15 (em Recife; em São Paulo o salto é de 10 pontos, ambos fora da margem).

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.