Ministério da Saúde: quase 5 milhões se recuperaram da covid-19

Agência Brasil

Painel Coronavírus do Ministério da Saúde informa que mais 190 pessoas morreram por causa da covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, conforme registros oficiais nesta segunda-feira (2). Com isso, o total de mortos é de 160.074 desde 27 de março. A taxa de mortalidade é de 76,2 casos a cada 100 mil habitantes. No total, a letalidade é de 2,9%.

De acordo com a atualização, 10,1 mil pessoas tiveram registradas novas contaminações. O balanço totaliza 5,545 milhões casos de contaminação pelo novo coronavírus – incidência de 2.639 casos a cada grupo de 100 mil habitantes. Segundo o ministério, 4,980 milhões de pessoas recuperaram a saúde depois da infecção. Mais de 404 mil casos seguem em acompanhamento.

A Região Sudeste registra um total de 1,944 milhão de casos de infecção pela covid-19 e 72,8 mil mortes. A região é seguida pelo Nordeste com 1,480 milhão de casos e 42,2 mil mortes. No Sul, são 722,7 mil casos e 14,8 mil mortes. No Norte do país, 703,4 mil pessoas se infectaram e 15,9 mil foram a óbito.

No Centro-Oeste, há 694,8 mil casos de contaminação e 14,8 mil casos de morte. As piores taxas de incidência e de mortalidade por 100 mil habitantes estão nesta região: 4.263,6 pessoas se infectaram e 91,1 morreram a cada grupo de 100 mil habitantes.

boletim epidemiológico de 2 de novembro

São Paulo

Com a confirmação de 648 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o estado de São Paulo atingiu um total de 1.117.795 de casos, de acordo com informações atualizadas nesta segunda, pelo governo local. No período, também foram notificados 15 óbitos. Assim, a soma de mortes causadas pela doença chega a 39.346.

No boletim epidemiológico, constam, ainda, dados referentes à ocupação de leitos hospitalares. Na Grande São Paulo, 41% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram preenchidos por pacientes em tratamento contra a doença. Nos demais municípios do estado, o índice é de 39,4%.

Ao todo, 6.928 pessoas estão internadas em hospitais de todo o estado, sendo 3.901 em enfermarias e 3.027 em leitos de UTI. Atualmente, 91% dos 645 municípios paulistas têm ao menos um óbito. 

Eleições: Novos prefeitos encontrarão “cenário desafiador” nas cidades

Agência Brasil

Os prefeitos que assumirão a administração de suas cidades a partir de 1º de janeiro de 2021 encontrão mais dificuldades que os seus antecessores. A economia brasileira estará em recuperação após a recessão mais aguda da história, provocada pela pandemia de covid-19. No rastro da crise, queda de arrecadação e aumento do desemprego. As despesas não deverão dar trégua, ainda sob ameaça de mais gastos por causa de novas infecções.

“Num primeiro momento, eles vão enfrentar um cenário de terra arrasada”, prevê Ricardo Macedo, professor do curso de Ciências Econômicas do Ibmec no Rio de Janeiro. “Quem assumir uma prefeitura, além de ter poucos recursos, tem que descobrir novas fontes de receita.” Em sua opinião, o poder público municipal tem que fiscalizar mais, renegociar dívidas, e recuperar receitas – “pra fazer o caixa fluir”.

Os novos administradores municipais começarão o mandato fazendo conta de menos. Conforme previsto em lei, os municípios, assim como estados e Distrito Federal, deixarão de receber o auxílio emergencial pago pela União após nove meses de pandemia. Até dezembro de 2020, esses entes federativos terão recebido R$ 79,19 bilhões do governo federal.

“O socorro da União aos municípios não tem como se repetir em 2021. É um ano de muito desafio na parte fiscal”, descreve José Ronaldo de Castro Souza Júnior, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “Os gestores municipais estão sem quase nenhuma disponibilidade de caixa para políticas públicas, investimentos e gastos que não sejam pagar salários”, descreve.

O consultor da área de estudos técnicos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) Eduardo Straz também usa o termo “desafio” para falar da situação dos municípios no primeiro ano de mandato dos novos prefeitos. “A sociedade via cobrar fomento de emprego e renda e já vai votar pensando nisso”, alerta aos candidatos – lembrando que até o período de transição e de preparação da nova administração vai ser mais curto por causa do adiamento das eleições em mais de um mês entre outubro e novembro.

Mais desequilíbrios

A extinção do recurso da União, a presença do coronavírus e a eventual retomada lenta da economia poderão agravar a situação fiscal de muitos municípios, especialmente entre aqueles que sofrem com o desequilíbrio entre o que arrecada e o que gastam – sobretudo em despesas obrigatórias.

Bolsonaro nega tentativa de contato com Biden e reafirma alinhamento a Trump

Folha Press

Na véspera da eleição presidencial nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro afirmou em suas redes sociais, na noite desta segunda-feira (2) que não tentou contato com o democrata Joe Biden, que lidera as pesquisas americanas.
Ele reafirmou, ainda, o seu alinhamento com o republicano Donald Trump, candidato à reeleição.


“Não tentei contato com o candidato Biden, tampouco pedi ao nosso embaixador fazê-lo”, escreveu Bolsonaro.


Na manhã desta terça-feira (3) ele irá se reunir com o chanceler Ernesto Araújo, no Palácio do Planalto. Ambos são enfáticos apoiadores de Trump. O motivo da reunião não foi informado pelo Planalto.


Bolsonaro se manifestou em resposta a uma notícia da GloboNews dando conta que, diante da possibilidade de vitória do democrata, Bolsonaro tentou manter contato mais de uma vez com Biden, sem sucesso.


De acordo com a GloboNews, a campanha do democrata recusou as tentativas de contato sob o argumento de que Biden não falaria com governos de outros países durante a campanha eleitoral.


“Quanto às eleições, todos sabem do respeito que tenho pelos EUA bem como do bom relacionamento com o presidente Donald Trump”, escreveu ainda o presidente brasileiro, marcando o perfil oficial do norte-americano no Twitter.


Bolsonaro sempre demonstrou alinhamento a Trump e chego u a dizer que ele irá vencer “pelo bem dos Estados Unidos e do mundo”.
Ex-ministros das Relações Exteriores, embaixadores e militares avaliam que, se Biden confirmar o favoritismo e derrotar Trump, a política no Brasil que mais sofrerá impactos será a do meio ambiente.
No primeiro debate entre o democrata e o republicano, em setembro, Biden sugeriu ajuda financeira ou sanções ao Brasil caso o país não proteja a Amazônia. Bolsonaro criticou a fala.

Governo de São Paulo faz homenagem às vítimas do coronavírus

O Governo de São Paulo prestou homenagem às vítimas do coronavírus nesta segunda-feira (02), Dia de Finados. O palco do ato foi o Largo do Arouche, no centro da capital.

As sirenes de 32 ambulâncias da Secretaria de Estado da Saúde foram acionadas durante um minuto em homenagem a mais de 39 mil pessoas que morreram em decorrência da COVID-19 no estado. Desde o início da pandemia, São Paulo registra 1,1 milhão de casos confirmados de coronavírus.

O ato teve início às 12h, com a participação do Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, além de socorristas, paramédicos e motoristas das ambulâncias. A homenagem também contou com o apoio da Prefeitura de São Paulo.

“Não ficamos apenas com um minuto de silêncio, nós colocamos as sirenes para soarem bem alto no coração das pessoas para elas se sensibilizarem e lembrarem com respeito dos que morreram. Ainda temos que manter o distanciamento social, usar máscaras, não podemos nos aglomerar. Temos que nos lembrar da importância da prevenção e lutar por vacinas, não importa quantas. Precisamos de muitas. É isso o que vai fazer que nós possamos voltar ao normal”, afirmou o Secretário de Saúde.

A homenagem se estendeu a outros marcos geográficos da capital paulista. Dezesseis monumentos históricos foram adornados com uma faixa preta, em sinal de luto pelas vítimas da pandemia.

Todo o estado de São Paulo está em luto oficial desde o dia 6 de maio, quando o Governador João Doria determinou que o período solene se estendesse até o fim da pandemia. Com a medida, bandeiras em todas as repartições públicas e instituições de ensino são hasteadas a meio mastro.

Também em maio, o Governo de São Paulo promoveu homenageou profissionais de saúde envolvidos no combate ao coronavírus e atendimento a pacientes com COVID-19. Quarenta veículos das forças de segurança e dos Bombeiros percorreram trechos em frente ao Complexo do Hospital das Clínicas, Hospital Emílio Ribas, Faculdade de Medicina da USP e Instituto Adolfo Lutz. Já em 26 de setembro, o Estado realizou outro ato em celebração a pacientes recuperados e profissionais da saúde na cerimônia de fechamento do hospital de campanha do Ibirapuera.

Rio Claro registra um caso de Covid-19 nas últimas 24h

Rio Claro registrou um novo caso de coronavírus nas últimas 24 horas, conforme boletim divulgado nesta segunda-feira (2). O município totaliza 5.073 casos, com 4.863 pacientes recuperados e 146 óbitos.

O município de Rio Claro tem 53 pacientes em isolamento domiciliar e 16 hospitalizados, sendo 12 em leitos públicos e quatro em leitos particulares. Dos 16 internados, nove estão em unidade de terapia intensiva.

Repórteres de afiliada da Globo são agredidos em praia

Folha Press

Dois repórteres da NSC TV, afiliada da TV Globo em Santa Catarina, foram agredidos enquanto faziam uma reportagem na praia do Campeche, em Florianópolis.


A repórter Bárbara Barbosa e o cinegrafista Renato Soder trabalhavam em reportagem sobre o descumprimento da lei estadual que proíbe aglomerações durante a pandemia do novo coronavírus, quando foram abordados de forma agressiva por um grupo de pessoas que estavam na praia.


Dois homens avançaram sobre a câmera para tentar impedir as filmagens e ameaçaram quebrar os equipamentos dos repórteres. Um deles tomou o celular das mãos da jornalista, que ficou com marcas da agressão nos pulsos.


Em nota, o grupo NSC Comunicação classificou a agressão como “uma tentativa de impedir o trabalho da imprensa, de levar os fatos ao conhecimento público”, direito garantido pela Constituição. E destacou que atitudes como esta vêm se repetindo no país inteiro.


“Os agressores responderão pelos seus atos. E nós vamos continuar fazendo o que fazemos: jornalismo profissional, independente e essencial para a sociedade catarinense”, informou o grupo NSC.


A Associação Catarinense de Imprensa, em nota, se solidarizou com os profissionais e repudiou a agressão, a qual classificou como covarde. A entidade ainda manifestou preocupação com “a crescente onda de violência contra jornalistas e contra o jornalismo”.


De acordo com a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), o número de agressões a profissionais de imprensa cresceu de 135 em 2018 para 208 casos em 2019.
“Tentar calar a imprensa é atitude irresponsável e perigosa de pessoas que flertam com o autoritarismo sem ao menos entender as implicações históricas de tal atitude. Espera-se que os agressores sejam devidamente identificados e exemplarmente punidos, na forma da lei”, informou a entidade.


A Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão classificou o episódio como inaceitável e ressaltou que “qualquer tipo de intimidação ou constrangimento ao trabalho de equipes de reportagem em sua missão de informar a população configura um atentado contra a liberdade de imprensa”.

Aplicação da vacina contra Covid-19 deve começar até março de 2021, diz Fiocruz

Folha Press

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) prevê que as primeiras doses da vacina da Universidade de Oxford contra a Covid-19 devem ser aplicadas no Brasil até março de 2021. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (2) pela presidente da fundação, Nísia Trindade Lima.


Segundo Lima, a expectativa é que a produção seja iniciada pela Fiocruz em janeiro ou fevereiro: “Todo trabalho [será] acompanhado pela Anvisa. Assim, temos toda a esperança que possamos ter no primeiro trimestre de 2021 esse processo de imunização”, afirmou após ato pelo Dia de Finados no Cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro.


Em setembro, a Fiocruz assinou contrato de encomenda tecnológica com a farmacêutica AstraZeneca para produzir 100 milhões de doses da vacina desenvolvida em Oxford, principal aposta do presidente Jair Bolsonaro.


A AstraZeneca detém os direitos de produção, distribuição e comercialização da vacina. O governo federal abriu crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão para viabilizar a produção e a aquisição das doses do imunizante pela Fiocruz.


Como mostrou a Folha de S.Paulo, 15 milhões de doses do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) da vacina de Oxford, fabricado na China, serão encaminhadas ao Brasil em dezembro para dar início à produção das primeiras doses da vacina em território nacional.


Em setembro, a fase 3 da testagem da vacina havia sido interrompida temporariamente em todo o mundo, após a identificação de uma doença neurológica grave, chamada mielite transversa, em uma voluntária no Reino Unido. Os testes foram retomados após a constatação de que a doença não tinha relação com a vacina.


Ao final de outubro, um voluntário do ensaio da AstraZeneca no Brasil morreu após complicações de Covid-19. Após análise dos dados, no entanto, a Anvisa constatou que o paciente estava no chamado grupo de controle e não tomara a vacina.


A chamada vacina de Oxford, em fase avançada, é uma das principais apostas para a imunização no Brasil. Também está na última fase de testes o imunizante Coronavac, em desenvolvimento pela empresa chinesa Sinovac, que será produzido no país pelo Instituto Butantan, em São Paulo.


O presidente Jair Bolsonaro tem feito declarações contra o que chama de “vacina chinesa” de João Doria (PSDB), governador de São Paulo visto como potencial adversário nas eleições presidenciais de 2022. Bolsonaro também tem defendido que a imunização não seja obrigatória.
Um dia após o Ministério da Saúde anunciar acordo para comprar 46 milhões de doses da Coronavac, Bolsonaro disse que a aquisição de vacinas pelo governo está descartada até que haja comprovação de eficácia.


Diante do recuo e das afirmações do presidente, governadores buscam uma saída pelo Legislativo para garantir que o governo federal tenha de comprar vacinas validadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), sejam quais forem.
Com cartazes contra o governador de São Paulo, João Doria, um grupo de bolsonaristas protestou neste domingo (1º) na capital paulista contra a obrigatoriedade da vacina de coronavírus, apelidada por alguns de “vachina”.


“Meu corpo me pertence”, “Go Trump”, “Fora Doria e Vachina” e “Doria, não sou cobaia” eram algumas das frases estampadas nos cartazes. A vacina foi chamada no carro de som de “experimento socialista”. Muitos manifestantes também não usavam máscara –item de proteção obrigatório durante a pandemia.

São Paulo registra 39,3 mil óbitos e 1,1 milhão de casos de Covid-19

Nesta segunda-feira (2) o Estado de São Paulo registra 39.346 óbitos e 1.117.795 casos confirmados do novo coronavírus. Entre o total de casos diagnosticados de COVID-19, 1.012.267 pessoas estão recuperadas, sendo que 122.395 foram internadas e tiveram alta hospitalar.

As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 41,4% na Grande São Paulo e 39,4% no Estado. O número de pacientes internados é de 6.928, sendo 3.901 em enfermaria e 3.027 em unidades de terapia intensiva, conforme dados das 10h desta segunda. Hoje, os 645 municípios têm pelo menos uma pessoa infectada, sendo 588 com um ou mais óbitos.

A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.

Grandes clubes de SP perdem R$ 200 milhões com ausência de torcedores

Folha Press

Após reuniões virtuais acaloradas entre dirigentes, federações estaduais e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o Campeonato Brasileiro da Série A chega ao final do primeiro turno sem perspectivas concretas de ter torcida de volta às arquibancadas e com estimativa de perdas de centenas de milhões de reais.
Os quatro grandes clubes paulistas (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo), somados, preveem R$ 197 milhões de perdas.


A restrição ao público, medida necessária para mitigar a transmissão do coronavírus, interrompeu lucros com a comercialização de ingressos e toda a cadeia comercial do evento, incluindo serviço de estacionamento, venda de produtos do time e consumo de alimentos e bebidas.
Outro impacto significativo é no programa de sócio-torcedor, uma possibilidade de negócio ainda em processo de amadurecimento entre as equipes brasileiras.


Nessa modalidade, o torcedor paga ao clube um quantia mensal e consegue, com variações entre os modelos adotados, adquirir ingresso com exclusividade ou descontos, além de outros benefícios.
Segundo estimativa da empresa de auditoria EY, os times da elite nacional deverão deixar de embolsar R$ 605 milhões ao longo desta temporada com seus estádios de portões fechados.


As 20 equipes mais bem colocadas no ranking da CBF arrecadaram, juntas, R$ 952 milhões em 2019 com o matchday -nome atribuído no mercado ao somatório de receitas de bilheteria, sócio-torcedor, comercialização de camarotes e venda de produtos dos clubes, alimentos e bebidas.
Se confirmada a projeção, esses itens somarão neste ano cerca de R$ 347 milhões.


A reportagem questionou os times da Série A sobre a estimativa de prejuízos com a falta de público.
Entre os que responderam, Palmeiras e Corinthians projetam perdas, respectivamente, de R$ 86 milhões e R$ 82 milhões. São Paulo e Santos adotam projeções mais baixas que as dos rivais, de R$ 18 milhões e R$ 11 milhões.


“O Corinthians entende que a volta [do público] só deverá ocorrer ao mesmo tempo para todos os times e com aval médico. Mas é inegável como esse dinheiro vai fazer falta”, disse o presidente corintiano, Andrés Sanchez, à Folha. Ele deixa o cargo neste mês, quando será eleito novo mandatário para o clube.


Fora de São Paulo, as projeções de prejuízo são variadas entre Bahia (R$ 50 milhões), Ceará (R$ 20 milhões), Fortaleza (R$ 10 milhões), Atlético-GO e Goiás (aproximadamente R$ 15 milhões cada um).


O Flamengo foi a agremiação que mais ganhou com o matchday na temporada 2019, ao faturar R$ 175 milhões.
Em seu último balancete, atualizado até o dia 30 de setembro deste ano, a equipe carioca contabilizou ter recebido R$ 21 milhões com a venda de ingressos em 2020 ante os R$ 61 milhões arrecadados no mesmo período em 2019.


Do total de R$ 21 milhões, R$ 11 milhões são referentes ao Estadual do Rio de Janeiro. Os demais têm origem na Copa Libertadores e na Recopa Sul-Americana, em partidas realizadas até março, antes da paralisação do futebol pela pandemia e de sua volta sem torcida nos estádios.


Só no Campeonato Brasileiro, até o dia 30 de setembro de 2019, o time campeão acumulou uma renda bruta de R$ 29 milhões.


Embora na elite o matchday seja a terceira maior fonte de renda dos times, geralmente atrás da venda dos direitos de transmissão e da negociação de atletas, sua perda é praticamente irrecuperável.


“Há uma previsão de perda de até 75% sem o público no estádio, um impacto expressivo. O sócio-torcedor está muito atrelado à facilidade para conseguir um ingresso”, afirma Fernando Trevizan, da Escola de Negócios Trevizan.


No bolo da composição de arrecadações dos times, o matchday responde por uma fatia de 16% desde 2017.


As cotas de televisão representaram até 40%, e transferências de jogadores variaram de 19% a 27%. De 2018 a 2019, com incremento de 24%, o matchday passou de R$ 796 milhões para os atuais R$ 952 milhões, conforme levantamento da EY. Para este ano, a previsão pré-pandemia era ultrapassar R$ 1 bilhão.


“Embora a taxa de ocupação dos estádios ainda esteja longe das principais ligas europeias, a média de público no Brasil vem crescendo consistentemente ao longo dos últimos 15 anos”, afirmou André Monnerat, diretor de negócios da Feng, empresa especializada em programas de sócios e engajamento de torcedores.


De volta à primeira divisão neste ano, o Atlético-GO arrecadou R$ 2 milhões com matchday quando estava na B. “A Série A nos daria um retorno muito maior. Em um jogo contra o Flamengo, em Goiânia, a gente arrecadaria R$ 3 milhões”, diz Adson Batista, presidente do clube.


A falta de arrecadação com a torcida no estádio é um problema sentido em vários países, principalmente por times de divisões inferiores, que não contam com contratos de televisão vantajosos. Mas mesmo os clubes mais ricos do mundo vêm amargando perdas significativas.


O Manchester United, da Inglaterra, registrou prejuízo de 23,2 milhões de libras (R$ 173 milhões) na última temporada do futebol, e o espanhol Barcelona, de 100 milhões de euros (R$ 670 milhões).


“Nossa principal prioridade é levar os torcedores de volta ao estádio com segurança e o mais rápido possível”, afirmou o vice-presidente executivo do clube inglês, Ed Woodward.


Mas o aumento recente do rigor nas medidas de combate à pandemia na Europa tem apontado para outra direção. O primeiro ministro britânico, Boris Johnson, anunciou neste sábado (31) a volta do país ao lockdown, com fechamento de todos os serviços não essenciais.


Representantes de clubes brasileiros e a CBF se reuniram por videoconferência, no último dia 16, e mantiveram a proibição à presença de torcida no Nacional. No fim de setembro, posição isolada do Flamengo a favor do retorno provocou divergências e bate-boca entre os cartolas.


A CBF afirma que o retorno gradual do público só deverá ocorrer de forma isonômica, com aval das autoridades de saúde locais e de acordo com medidas protetivas previstas no estudo encaminhado ao Ministério da Saúde.


Esse estudo prevê no máximo 30% da capacidade dos estádios liberada aos torcedores e apenas para o time mandante, enquanto os visitantes seguirão sem acesso.


“A volta é incerta e, quando ocorrer, não atingirá 100% da capacidade e não vai suprir essa necessidade dos clubes, que já não devem considerar essa receita tão cedo”, diz Trevizan.

Vacinação contra a pólio vai até 13 de novembro

As campanhas de vacinação contra a poliomelite e de multivacinação foram prorrogadas pelo Ministério da Saúde e vão até dia 13 de novembro em Rio Claro. Com isso, quem ainda não foi imunizado terá mais tempo para ficar em dia com a caderneta de vacinação.

As crianças e adolescentes que ainda não receberam a dose da vacina correspondente ao calendário vacinal devem ser levados a uma unidade de saúde para receber a imunização. A vacinação é realizada nas unidades de saúde da família e unidades básicas de saúde do município, com exceção das unidades do Jardim Novo, Jardim Brasília, Santa Elisa e Vila Cristina. 

Levantamento divulgado na quinta-feira (29) pela Vigilância Epidemiológica de Rio Claro, aponta que desde o início da campanha de vacinação, em 5 de outubro, foram vacinadas contra a poliomelite em Rio Claro 4.364 crianças de 1 ano a menores de 5 anos, o que representa cobertura vacinal de 48,98%.

Na campanha de multivacinação, que atualiza a carteira de vacinação de crianças de 0 a 14 anos, compareceram 3.709 crianças e adolescentes às unidades de saúde, sendo que 2.182 estavam com alguma dose atrasada e receberam a vacina correspondente à idade e ao calendário vacinal.

A vacina contra a pólio é direcionada a crianças de um ano a menores de cinco anos, desde que já tenham recebido até o dia 4 de outubro as três doses da Vacina Inativa Poliomielite (VIP) do esquema básico de vacinação.

Já a campanha de multivacinação tem como objetivo a atualização da carteira de vacinas de pessoas de zero a menores de 15 anos. Basta levar a criança ou adolescente a uma das unidades de saúde apresentando a carteira de vacinação e as doses em atraso serão aplicadas. No total são oferecidas 14 tipos de vacinas: BCG, hepatite B, pentavalente, poliomielite 1, 2 e 3, Pneumo 10v, meningocócica C, Pneumo 23v, febre amarela, tríplice viral, varicela, dT/dupla adulto, dTpa, HPV e meningocócica ACWY.

A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância dos pais ou responsáveis levarem as crianças e adolescentes para serem vacinados e destaca que a vacinação é fundamental para prevenir doenças e que a caderneta deve ser mantida atualizada. A lista com endereços, horário e telefones das demais unidades de saúde de Rio Claro está no site http://www.saude-rioclaro.org.br/enderecos.htm.

Beneficiário pode contestar suspensão de auxílio emergencial de R$ 300

 Agência Brasil

Termina hoje (2) o prazo para quem teve a extensão do auxílio emergencial cancelada contestar o motivo da suspensão do benefício.

O interessado deve pedir a revisão da decisão exclusivamente pelo site da Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência). Neste primeiro momento, não é necessário se dirigir a nenhuma agência da Caixa, lotérica ou posto de atendimento do Cadastro Único.

A possibilidade de contestação está em vigor, desde o último dia 24, para trabalhadores prejudicados pela pandemia da covid-19 que não são beneficiados pelo Bolsa Família – os critérios para as famílias atendidas pelo programa reclamarem a extensão do auxílio emergencial ainda serão divulgados.

Segundo o Ministério da Cidadania, os requerimentos de extensão do benefício serão acatados sempre que os reclamantes cumpram todos os requisitos para recebimento do auxílio.

Medida Provisória que instituiu o pagamento, até 31 de dezembro deste ano, de até quatro parcelas mensais de R$ 300 a título de auxílio emergencial para enfrentamento da situação de emergência pública estabeleceu que a situação dos beneficiários deve ser reavaliada mensalmente.

Duas cotas

Cada família poderá receber no máximo duas cotas do benefício. Naquelas em que a mulher for a única responsável, serão pagos dois benefícios mensais (totalizando R$ 600), mesmo que outra pessoa tenha recebido o auxílio emergencial.

Não tem direito ao auxílio residual quem está trabalhando com vínculo empregatício formal; recebe algum benefício previdenciário ou assistencial, incluindo o seguro-desemprego – com exceção do Bolsa Família ou cuja renda familiar mensal por pessoa supere meio salário-mínimo (R$ 522,50) ou cuja renda familiar mensal total supere valor equivalente a três salários mínimos (R$ 3.135).

Também não faz jus ao benefício quem, em 2019, recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559 ou cujos bens, em 31 de dezembro de 2019, superavam R$ 300 mil, entre outras situações previstas na Medida Provisória de 2 de setembro.

Em programa ao vivo, Ana Maria Braga se emociona ao lembrar de Tom Veiga, o Louro José

Folha Press

Muito emocionada, Ana Maria Braga, 71, homenageou na manhã desta segunda (2), no Mais Você, o seu amigo e parceiro de programa Tom Veiga, o intérprete de Louro José, encontrado morto no domingo (1º). Com a voz embargada e chorando em alguns momentos, a apresentadora disse que, apesar de toda a dificuldade de estar ao vivo, ela não poderia deixar de estar presente na atração.


Ela afirmou que não estava perdendo só o Tom Veiga, um grande amigo com quem nunca discutiu, mas também um filho, o boneco Louro José.


“Fiquei pensando como eu ia conseguir chegar aqui e falar bom dia para vocês, porque dói muito. Assim como uma mãe perde um filho, um companheiro, o filho da gente é um companheiro, está junto, você viu nascer […] Eu não podia deixar de estar aqui e deixar todos que amam o Louro sem essa última homenagem”, afirmou.

O Mais Você começou com um clipe de vários momentos de Louro José no programa. “Ele estaria aqui nessa bancada agora, e pedi que mesmo ele não estando, que estivesse posta aqui, porque ele sempre vai estar no nosso coração”, completou. “A gente era confidente um do outro”, completou.


Veiga morreu no domingo (1º), no Rio de Janeiro, aos 47 anos. Ele trabalhou no programa por mais de 20 anos interpretando Louro José. O personagem foi idealizado em 1996 pela apresentadora. Na época, ela apresentava o Note e Anote, na Record, e ele era assistente de estúdio do programa. Ana Maria testou diversas pessoas de sua equipe na manipulação do boneco, mas Tom Veiga se destacou e ficou no papel. Antes do Note e Anote, havia uma programação voltada ao público infantil e a ideia do Louro José era também atrair crianças para o programa.


“Precisava ser um bicho que falasse, que interagisse comigo, mas não podia ser cachorro, porque cachorro não fala, passarinho não fala. E, por eliminação, decidimos pelo papagaio. Eu tenho um em casa chamado Louro José”, disse a apresentadora em um vídeo de retrospectiva sobre o personagem.


Em 2017, Ana Maria Braga fez uma homenagem ao pássaro animado no aniversário de 20 anos do personagem. “Obrigada pela companhia, parceria, lealdade. A gente nunca discutiu, nunca brigou, a gente nunca ficou sem se falar por nenhuma razão. É uma das relações mais fantásticas da minha vida. Ele é irmão do meu papagaio que está lá na fazenda, que também é Louro José. É meu filho de penas”, disse.


“O Louro José é encrenqueiro, rabugento, chavequeiro, galanteador, mas é muito divertido, inteligente. Às vezes, quando eu revejo um programa, eu me pego dando risada. Eu dou risada com o Louro. O legal na personalidade dele é que cresceu, mas continua uma grande criança”, disse Veiga, em depoimento ao site Memória Globo.


Veiga se divorciou em outubro da investidora Cybelle Hermínio, com quem estava casado havia nove meses. Ele havia sido casado com Alessandra Veiga por 14 anos. Eles romperam em 2018, mesmo ano em que Veiga e Cybelle começaram a namorar.

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.