Rio Claro registra 17 novos casos de coronavírus

Com 17 casos positivos registrados nas últimas 24 horas, Rio Claro chegou a 6.376 casos de Covid-19. Os números foram divulgados na segunda-feira (28) pela Secretaria Municipal de Saúde, que também aponta 163 óbitos provocados pela doença.

O município tem 66 pessoas hospitalizadas por coronavírus, incluindo casos suspeitos, sendo que 26 pacientes estão em UTI. Há 27 pessoas internadas em leitos públicos e 39 em leitos particulares. Desde o início da pandemia,  5.815 pessoas se recuperaram da Covid-19 em Rio Claro.

A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização.

Compra de veículos: Procon aciona estacionamentos

Em entrevista à rádio Jovem Pan News, o representante do Procon de Rio Claro, Tuzinho Costa, alerta sobre reclamações apresentadas por consumidores contra estacionamentos por problemas durante a venda de veículos, incluindo demora em liberar documentos para a transferência.

Bolsonaro questiona laboratórios e diz que eles deveriam estar interessados em vender vacina ao Brasil

RICARDO DELLA COLETTA – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Alvo de críticas por causa do atraso do Brasil na vacinação contra a Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) questionou nesta segunda-feira (28) os laboratórios que desenvolvem imunizantes e disse que eles deveriam estar interessados em vender os produtos para o país.

“O Brasil tem 210 milhões de habitantes, então um mercado de consumidor de qualquer coisa enorme. Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para gente? Por que eles não apresentam documentação [de certificação] na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]?”, questionou o presidente durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, em Brasília.

“Pessoal diz que eu tenho que ir atrás. Não, se eu sou vendedor, eu quero apresentar”, acrescentou. As declarações de Bolsonaro foram transmitidas por um site bolsonarista.

Segundo o site da Anvisa, não houve pedido de autorização emergencial ou registro por parte de nenhuma empresa.

Enquanto Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e países da União Europeia já iniciaram campanhas de vacinação, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tem dito que no Brasil a imunização deve começar em fevereiro. Nações da América Latina como Chile, México e Costa Rica também já deram início a campanhas.

A previsão do governo Bolsonaro é de receber ao menos 150 milhões de doses de vacina no primeiro semestre do próximo ano. Nesse total estão incluídas os imunizantes de Sinovac/Butantan, AstraZeneca/Universidade de Oxford e Pfizer/BioNTech.

Serão 100,4 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca, 46 milhões da Coronavac -a aquisição de mais doses está sendo negociada- e 8 milhões de doses da Pfizer -ainda em negociação. Dessas vacinas, a única que já obteve autorização emergencial em outros países foi a da Pfizer.

As declarações recentes de Bolsonaro foram criticadas por demonstrarem falta de comprometimento de sua administração com a vacinação. No sábado (26), ele disse que não dá bola para pressões pelo início da vacinação contra o vírus no país após outras nações já terem iniciado suas campanhas.

Nesta segunda, Bolsonaro afirmou que já assinou uma MP (Medida Provisória) destinando R$ 20 bilhões para a compra e distribuição de vacinas e voltou a se queixar que os laboratórios não se responsabilizam por possíveis efeitos colaterais ocasionados pelos imunizantes. “Só que aqui tem um detalhe: eu já falei que o povo vai saber que nos contratos, todos que eu vi até agora, está escrito lá: ‘não nos responsabilizamos por efeito colateral’. Que efeito colateral? Não sei”, disse.

O presidente tem usado esse argumento para levantar dúvidas sobre a eficácia e possíveis consequências causadas por vacinas contra a Covid-19. No entanto, os estudos clínicos até o momento não identificaram efeitos colaterais graves.

Além do mais, cláusula semelhante foi aceita em setembro pela Fiocruz -instituição ligada ao Ministério da Saúde- com o laboratório AstraZeneca, responsável por produzir a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford.

O contrato assinado pela Fiocruz prevê a produção de 100,4 milhões de doses da vacina e transferência de tecnologia para a produção em território nacional.

Procon orienta sobre troca de presentes após o Natal

Em entrevista à rádio Jovem Pan News, o representante do Procon de Rio Claro, Tuzinho Costa, orienta consumidores e lojistas sobre a troca de presentes, que tradicionalmente acontece já no dia 26 de dezembro, mas esse ano teve que ser adiada porque o comércio ficou fechado no fim de semana devido à fase vermelha do Plano SP.

Visita de Papai Noel é suspeita de deixar 23 mortos por Covid-19 em asilo belga

ANA ESTELA DE SOUSA PINTO – BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS) – Uma pequena cidade do nordeste da Bélgica investiga se a visita de um Papai Noel a um asilo foi a causa de um surto de coronavírus que deixou ao menos 23 mortos, até esta segunda (28).

Os primeiros casos começaram a ser diagnosticados há 15 dias, pouco após a passagem, no dia 4, de um visitante fantasiado de Papai Noel. Segundo levantamento do virologista belga Marc Van Ranst, 97 idosos, além de 17 funcionários e do visitante, foram contaminados pela mesma variante de coronavírus.

Mas, como o Papai Noel era um visitante habitual da casa, também é viável a hipótese de que ele tenha sido contaminado por um funcionário do local, em vez de ser o disseminador original da doença. Segundo a empresa que administra o lar de idosos, o Papai Noel ficou em áreas comuns da casa de saúde, sempre usava máscara e não distribuía presentes.

Outros 10 moradores do asilo foram infectados por três outras variantes do coronavírus, de acordo com Van Ranst. No total, 121 internos e 36 funcionários tiveram teste positivo nas últimas duas semanas.

A tragédia de Natal mobilizou os cerca de 35 mil habitantes de Mol, cidade que fica 63 km a nordeste de Bruxelas, em Flandres. Asilos dessa região belga de fala flamenga foram os locais em que se concentrou boa parte das mortes na primeira onda de Covid-19, no primeiro semestre deste ano.

Metade das mortes por coronavírus registradas pela Bélgica no período ocorreu em casas de repouso.

Após o elevado número de óbitos nesses locais, que colocou o país no topo do ranking de mortes por coronavírus em relação à população (165/100 mil até esta segunda, 28), visitas foram proibidas e o governo elevou o rigor na prevenção à doença por parte dos funcionários, reduzindo o contágio.

A Bélgica aplicou nesta segunda suas primeiras injeções de imunizante, justamente em moradores dessas instituições. Em Bruxelas, a primeira vacinada foi Lucie Danjou, 101, a residente mais idosa de um lar de Woluwe-Saint-Pierre. O governo regional afirmou que os 11,5 mil idosos hospedados em seus 137 asilos terão recebido a primeira dose da vacina contra Covid-19 até o final de janeiro.

Em Flandres, a primazia na vacinação foi de Jos Hermans, 96, e na Valônia (região de fala francesa), a pioneira foi Josepha Delmotte, 102.

Câmara Municipal realiza posse dos eleitos sem a presença do público

Na próxima sexta-feira, 1º de janeiro de 2021, a Câmara Municipal vai realizar a solenidade de posse dos eleitos: prefeito Gustavo Perissinotto, vice Rogério Guedes e os 19 vereadores que vão integrar a nova Legislatura.

A atividade no Plenário terá início às 10 horas sem a presença do público. A medida anunciada pelo vereador Paulo Guedes, responsável pela solenidade por obter a maior votação nas urnas, segue acordo com os demais parlamentares.

Paulo Guedes informa que a medida é necessária para que Rio Claro cumpra a determinação do Governo de São Paulo. Assim como no Natal, agora no Ano Novo todo o Estado terá medidas restritivas contra o avanço do Coronavírus do dia 1º a 3 de janeiro.

Com isso, no Plenário poderão estar presentes os eleitos e representantes da imprensa previamente convidados. “Entendemos que as restrições anunciadas são necessárias para que Rio Claro dê a sua cota de colaboração no combate ao Covid-19. Como homens públicos, temos de estar alinhados com as legislações vigentes e isso inclui a determinação feita pelo Governo do Estado neste momento”, comentou Paulo Guedes.

Encerrada a solenidade de posse dos eleitos, a Câmara Municipal vai realizar sessão para a definição do novo presidente, vice-presidente, primeiro e segundo secretários responsáveis pela gestão da Casa no biênio 2021-2022. O público poderá acompanhar os trabalhos pela internet através do endereço: www.rioclaro.sp.leg.br

Mesmo com vacina, pandemia de coronavírus deve seguir por boa parte de 2021

EVERTON LOPES BATISTA – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A pandemia do coronavírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19, deve entrar o ano de 2021 com força, beirando os 200 mil mortos pela doença desde sua chegada ao Brasil.

Embora o cenário com relação às vacinas em desenvolvimento seja animador, com testes clínicos bem sucedidos e início da aplicação na população de países como Reino Unido e Estados Unidos, especialistas alertam que, pelo menos no Brasil, vamos passar boa parte do próximo ano como vivemos em 2020, com restrições do comércio e atividades culturais e a manutenção de medidas de proteção contra o contágio, como o uso de máscara e o distanciamento social.

O plano de vacinação nacional do governo -classificado por especialistas como lento e insuficiente para cobrir toda a população- as dificuldades logísticas para distribuir o imunizante à população e as altas taxas de transmissão do vírus tornam mais demorada a retomada de uma vida mais parecida com o que existia antes da pandemia.

A data para o início da imunização no país ainda é incerta. O Ministério da Saúde já fez quatro previsões: os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março foram cogitados para o começo da campanha. O impasse fez crescer a insegurança da população com relação aos planos do governo, que afirma aguardar uma autorização para um imunizante pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) antes de bater o martelo.

“Até que os grupos prioritários sejam vacinados, deve-se passar quase um ano inteiro. Quando isso acontecer, devemos ter uma menor circulação do vírus na população, mas ainda teremos muitos casos novos da doença e mortes causadas por ela”, diz Viviane Alves, microbiologista e professora do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB/UFMG).

Em três fases iniciais, a campanha deverá vacinar trabalhadores da área da saúde, pessoas com mais de 60 anos, indígenas e pessoas de comunidades tradicionais, pessoas com algumas comorbidades e deficiências permanentes severas, trabalhadores da educação e segurança pública, entre outros.

“Leva um tempo até que o programa de vacinação chegue a todos que fazem parte dos grupos de maior risco”, afirma Alves.

Quando for finalizada a vacinação dos grupos de risco, Alves diz que haverá maior tranquilidade para os mais suscetíveis à doença, com a diminuição no número de mortes entre essas pessoas. “Mas ainda não sabemos se as vacinas podem evitar a transmissão do vírus e, assim, se não forem seguidos os cuidados necessários, a transmissão entre os mais jovens ainda pode pressionar o sistema de saúde”, diz a cientista.

Segundo o imunologista Daniel Santos Mansur, professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), os jovens adultos são grande parte do número de infectados pela doença por estarem mais expostos, circulando mais. Esse grupo também deve ser um dos últimos a receber a vacina, ficando à frente apenas das crianças, que tem as menores chances de complicações com a Covid-19.

“Não acho que a vacinação inicialmente vai mudar o cenário em termos de número de novas infecções a ponto de podermos deixar o distanciamento social e o uso de máscaras, por exemplo”, diz.

É possível ser infectado com o vírus, mas não manifestar nenhum sintoma da doença. Os chamados assintomáticos seriam cerca de 40% a 50% do total de infectados pelo Sars-CoV-2, segundo estimativas de cientistas. Os primeiros resultados divulgados dos estudos com as vacinas em teste são animadores, mas a eficácia medida diz respeito à capacidade que o imunizante tem para proteger contra o desenvolvimento da Covid-19 e não mostram os imunizantes podem diminuir a transmissão.

Os resultados da fase 3 de testes clínicos da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, publicados no início de dezembro, indicam que o imunizante é capaz de bloquear a transmissão do vírus em quem a recebe, de acordo com Mansur.

Mas o pesquisador lembra que esse dado ainda precisa ser confirmado e que nenhuma outra vacina em desenvolvimento apresentou dados referentes à capacidade de evitar o contágio.

“Distribuir para todas as pessoas uma vacina que previne a doença e bloqueia a transmissão é o cenário ideal, mas ainda estamos um pouco longe dele”, diz Mansur.

Outro grande desafio é ampliar a cobertura vacinal até que a circulação do vírus diminua a ponto de reduzir drasticamente o surgimento de novos casos da doença. Para chegarmos a essa imunidade coletiva, porém, devemos superar a baixa quantidade de doses disponíveis das vacinas aprovadas, disputadas por todos os países do mundo. A resistência da população aos imunizantes disponíveis é outra barreira nesse caminho.

Um artigo publicado neste mês na revista científica BMJ por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos) mostrou que os países mais ricos já garantiram 51% das doses de vacinas disponíveis para compra, mesmo possuindo menos de 14% da população mundial.

No Brasil, a principal aposta foi a vacina de Oxford/AstraZeneca, da qual o governo federal garantiu cerca de 100 milhões de doses ainda em junho. O imunizante não foi aprovado em nenhum país ainda e foi passado para trás pela vacina criada pela Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNTech, com quem o governo só iniciou as tratativas para um acordo em dezembro para garantir a compra de 70 milhões de unidades.

Cada pessoa precisa receber duas doses das principais vacinas em desenvolvimento para adquirir proteção contra a doença. Assim, 70 milhões de doses seriam suficientes para vacinar 35 milhões de pessoas.

Para chegarmos à imunidade coletiva e diminuirmos radicalmente os riscos de infecção, especialistas apontam que uma parcela entre 70% e 80% da população precisa ser vacinada –o que representa algo entre 146 milhões e 180 milhões de brasileiros.

Além da baixa disponibilidade de doses inicial, o número de pessoas que recusam tomar a vacina tem aumentado nos últimos meses. Segundo pesquisa nacional do Datafolha divulgada neste mês, cerca de 22% dos entrevistados afirmam que não pretendem se vacinar. Em agosto, os que rejeitavam o imunizante somavam 9% da população brasileira.

Segundo cientistas e médicos, a disseminação de informações falsas e a atitude do presidente Jair Bolsonaro, que desencoraja a aplicação da vacina, contribuem para o movimento antivacina, que vai contra a ciência bem fundamentada dos imunizantes, que combateram doenças e evitam milhões de mortes todos os anos.

“Quando não atingimos a cobertura vacinal necessária, novos surtos podem acontecer. Foi isso que aconteceu nos últimos anos com os surtos de sarampo e febre amarela porque as pessoas deixaram de vacinar”, afirma Mirian de Freitas Dal Ben, médica infectologista no Hospital Sírio-Libanês.

“Vacinas são um mecanismo de controle de doenças, e quando um pequeno grupo decide não vacinar o impacto disso pode ser grande na população como um todo”, diz a médica.

Dal Ben afirma que quanto mais pessoas estiverem vacinadas, maiores as chances de diminuir a circulação do vírus e proteger pacientes com doenças de base que não podem receber o imunizante.

No dia 17 de dezembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que a vacina contra a Covid-19 pode ser obrigatória e liberou a União, estados e municípios a aprovarem uma lei que restringe direitos das pessoas que não quiserem se vacinar.

Os cientistas afirmam que há ainda muitos conhecimentos a serem produzidos a respeito do vírus e das vacinas que podem combatê-lo. Entre as incertezas que serão carregadas para o próximo ano, estão a duração da imunidade concedida pela vacina e a capacidade de mutação do vírus, que pode trazer a necessidade de uma vacinação recorrente e periódica, como acontece com a gripe. “Mas só teremos essas respostas com o passar do tempo”, diz Mansur.

De modo geral, cientistas e médicos concordam que a chegada das vacinas é o começo do fim da pandemia, mas não o fim da doença. “As pessoas não vão estar protegidas após a liberação da vacina. A liberação é apenas o início do processo de imunização da população, e a situação só vai estar confortável quando uma boa parte das pessoas for vacinada”, diz Dal Ben.

“A ameaça da Covid-19 vai continuar existindo. Mesmo após a vacinação ampla, a doença será transmitida em um nível menor, endêmico. Não vamos poder descuidar da cobertura vacinal sob risco de enfrentarmos novos surtos da doença”, conclui a médica.

Vacinas contra a Covid-19 na fase 3 dos testes clínicos

Ultima fase antes da aprovação para uso na população. Nela, milhares de pessoas são vacinadas e outras milhares recebem placebo (uma injeção que não contém o imunizante) para quantificar o potencial de imunização da candidata a vacina

Pfizer/BioNTech – BNT162b2*
Moderna/Niaid
Universidade de Oxford/AstraZeneca*
Sinovac – Coronavac*
Instituto Gamaleya/Fundo Russo de Investimento Direto – Sputnik V
Janssen (Johnson & Johnson)*
Bharat Biotech – BBV152
Novavax – NVX-CoV2373
Instituto de Virologia e Biotecnologia Vector – EpiVacCorona
CanSino Biologics
Sinopharm e Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan
Anhui Zhifei Longcom Biopharmaceutical/Institute of Microbiology/Chinese Academy of Sciences
Medicago Inc.
(*) Vacinas atualmente testadas no Brasil

Países que já aprovaram a vacina para uso na população
(Pfizer/BioNTech – BNT162b2)

Reino Unido
Bahrein
Estados Unidos
Canadá
México
Arábia Saudita
Chile

2020 foi o pior ano para brasileiros desde 2012, mostra levantamento

Pouco mais de sete entre cada 10 pessoas no Brasil (72%) afirmam que o ano de 2020 foi ruim para si e suas famílias. É o que aponta a pesquisa Global Advisor 2021 Predictions, realizada pela Ipsos desde 2012. No histórico do levantamento, o percentual de brasileiros insatisfeitos com o ano que termina nunca foi tão alto. De 2019 para 2020, o crescimento foi de 10 pontos percentuais.

Em 2012, pouco mais da metade dos respondentes no país (52%) consideraram que o ano tinha sido ruim para si e suas famílias. Em 2013, o índice manteve-se estável com um ligeiro declínio (50%). Após uma pausa na condução da pesquisa, os dados voltaram a ser colhidos em 2016, quando 67% dos brasileiros qualificaram o ano como ruim. Em 2017, eram 64% insatisfeitos, que caíram para 59% em 2018 e alcançaram o patamar de 62% no ano passado.

A percepção brasileira do período de 2020 reflete a avaliação global: considerando a opinião de quase 16 mil entrevistados de 31 países diferentes, 70% disseram ter tido um ano ruim no âmbito pessoal. Em 2019, eram apenas 50%. Turquia (89%), Índia (81%) e Itália (80%) são as nações que pior avaliam o ano de 2020; enquanto os respondentes da Suécia (54%), Holanda (55%) e Israel (56%) possuem uma visão menos negativa do ano que termina.

Futuro é esperado com otimismo

Apesar do sentimento negativo que acometeu o mundo em 2020, 2021 traz esperança: 81% dos brasileiros estão otimistas de que 2021 será melhor do que o ano atual para si e suas famílias. Na média global, são 77%. Os países com maior otimismo são China (94%), Peru (92%) e México (91%). Por outro lado, Japão (44%), França (53%) e Alemanha (63%) são mais comedidos em relação ao ano que está por vir.

Além de uma percepção otimista no âmbito pessoal, a maioria dos entrevistados no Brasil também aposta que o ano que vem trará uma retomada econômica a nível mundial. Seis em cada dez ouvidos (60%) acreditam que a economia global será mais forte em 2021 do que foi em 2020.

A opinião dos brasileiros é mais positiva do que a média entre as 31 nações: 54% acham que 2021 terá globalmente uma economia melhor do que a de 2020, sendo que China (86%), Índia, Arábia Saudita (ambos com 76%) e Peru (72%) são os mais confiantes e França (31%), Bélgica (37%) e Espanha (40%) são os menos.

A pesquisa on-line foi realizada com 23.000 adultos entre 16 e 74 anos de 31 países. Os dados foram colhidos entre os dias 23 de outubro e 06 de novembro de 2020. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

Acidente entre caminhões é registrado entre Rio Claro e Piracicaba (SP-127)

A Polícia Rodoviária de Rio Claro atende na tarde desta segunda-feira (28) a uma ocorrência de acidente na Rodovia Fausto Santomauro (SP-127), que liga Rio Claro a cidade de Piracicaba.

De acordo com as primeiras informações checadas pelo Jornal Cidade, o caso envolveu dois caminhões em uma colisão traseira próximo uma cerâmica. A pista chegou a ficar interditada para o trabalho de socorro do Corpo de Bombeiros de Rio Claro. Não há informações sobre o estado de saúde dos envolvidos.

Em breve mais informações.

Parte de SP fica fora da fase vermelha até dia 1º; veja o que pode funcionar

DHIEGO MAIA – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Parte do estado de São Paulo retornou à fase amarela da quarentena realizada em função da pandemia de Covid-19 nesta segunda-feira (28), primeiro dia útil após o Natal.

Na fase amarela, a intermediária entre as cinco, o comércio de rua pode funcionar, por exemplo. Desde as primeiras horas do dia, lojas da rua 25 de Março, reduto do comércio popular da região central da capital paulista, já estavam abertas. Muitas pessoas também circularam pelo local.

Parques, clubes sociais, restaurantes, bares e salões de beleza também poderão voltar às atividades, desde que implementem protocolos de higiene e distanciamento social.

O estado regrediu à fase vermelha, a mais restritiva do plano de contenção da pandemia, entre os dias 25 e 27 (Natal). A mesma medida voltará a valer nos dias 1, 2 e 3 de janeiro (Ano Novo).

A mudança de fase foi imposta pelo governo Doria (PSDB) por temer um descontrole da pandemia após as festas de fim de ano, já que nas últimas semanas, São Paulo registrou um crescimento de 54% no número de casos e de 34% no número de óbitos.

Na fase vermelha, podem funcionar apenas as atividades consideradas essenciais, como os serviços de saúde e supermercados. A região de Presidente Prudente é a única do estado que continuará extraordinariamente na fase vermelha -medida que passou a valer por lá desde o dia 22.

Em Presidente Prudente, as medidas de contenção da pandemia seguirão rígidas devido ao aumento de óbitos e casos de Covid-19 superior à estrutura de atendimento da região.

Por lá, a taxa de ocupação de leitos atingiu 83,1%. Mas nem por isso, a cidade vem respeitando as medidas impostas pelo governo.

Reportagem da Folha mostrou que uma fiscalização realizada pela prefeitura encontrou ao menos 20 estabelecimentos abertos neste último sábado (26), entre lojas, restaurantes e bares.

Veja o que fecha na fase vermelha

  • Shopping centers galerias e estabelecimentos congêneres
  • Comércio
  • Serviços em geral
  • Bares, restaurantes e similares,
  • Salões de beleza e barbearias
  • Academias e centros de ginástica
  • Eventos, convenções e atividades culturais, como cinemas e teatros
  • Concessionárias

Seguem funcionando, mediante protocolos de higiene e distanciamento

  • Atividades religiosas, como missas e cultos
  • Supermercados, padarias e açougues
  • Serviços de saúde, inclusive farmácias e clínicas, além de hospitais
  • Transportadoras, oficinas de automóveis e motos, postos de gasolina
  • Serviços de transporte público
  • Bancos
  • Pet shops

Além de Presidente Prudente, outras regiões do estado preocupam o governo, como um grupo de 19 cidades que não seguiram as regras da fase vermelha no Natal e atraíram, inclusive, muitos turistas.

Estão nesse grupo as litorâneas Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos, São Vicente, São Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba e Ilhabela.

Constam ainda na lista as cidades de Mogi das Cruzes e Cotia, na região metropolitana; e as do interior: Bauru, Olímpia, Catanduva e Socorro.

A Folha mostrou que as praias da Baixada Santista ficaram apinhadas de gente neste último final de semana, sem distanciamento social entre os banhistas e uso minoritário de máscaras.

Segundo o governo Doria, os nomes das 19 cidades que descumpriram as medidas da fase vermelha foram enviados ao Ministério Público. O grupo dissidente de cidades poderá sofrer sanções na Justiça, informou o governo Doria.

Além das medidas excepcionais do final do ano, o estado de São Paulo já se encontrava na fase amarela desde o dia 30 de novembro, após ter passado 45 dias na fase verde, que permite o funcionamento de todas as atividades desde que cumpridos os protocolos de higiene, distanciamento social e pequena restrição de horários.

Réveillon de Neymar terá 150 pessoas e cumprirá normas sanitárias, diz organizadora

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Sem citar o jogador Neymar, a agência Fábrica publicou na noite de domingo (27) uma nota de esclarecimento em que confirma a realização de um evento de Réveillon na região da Costa Verde, no Rio de Janeiro. Segundo a empresa, a festa “receberá aproximadamente 150 pessoas”.

No comunicado, a agência afirma ainda que o evento é privado, “com acesso exclusivo para convidados e sem venda de ingressos”. “[…] Acontece com todas as licenças dos órgãos competentes necessárias para a sua realização”, diz.

O esclarecimento veio após uma grande repercussão negativa nas redes sociais e na imprensa internacional sobre a celebração em momento crítico da pandemia do novo coronavírus no Brasil, e que teria como principal idealizador o jogador Neymar, 28.

Segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a festa do atacante na cidade Mangaratiba começou na sexta (25) e vai até a virada do ano. Ainda de acordo com o jornalista, Neymar contratou uma banda para tocar diariamente para seus convidados, que seriam em torno de 500.

De acordo com o jornal Extra, Neymar alugou uma casa no valor de R$ 6.000 a diária para o Réveillon ao lado da mansão que possui na cidade e que estaria em obras. Promover aglomerações contraria as orientações das agências de saúde devido à recente alta de contaminação e mortes provocadas pelo novo coronavírus. Neste domingo (27), o Brasil já superava os 191 mil óbitos e acumulava 7,4 milhões de infectados pela doença.

Procurada pela reportagem, a assessoria de Neymar não se pronunciou até a conclusão deste texto. A Prefeitura de Mangaratiba também foi questionada se o evento tem autorização para ser realizado, mas não respondeu.

Em comunicado do dia 23 de dezembro, a prefeitura da cidade informa que todos os eventos públicos estão cancelados, e as queimas de fogos “expressamente proibidas”. A administração municipal também afirma que estão suspensos os eventos que necessitam de prévia autorização da prefeitura para acontecer e proibidas todas as atividades nas areias das praias do município, como luais, por exemplo.

“Também não será permitido ter música ao vivo ou eletrônica em estabelecimentos comerciais, privados ou de concessão. Já os eventos que não dependem de prévia autorização da Prefeitura só estarão liberados com restrição de lotação e cumprimento das medidas sanitárias previstas em decretos municipais”, diz o comunicado.

OUTRAS FESTAS

O jogador não é o único a contrariar as recomendações durante a pandemia. O influenciador Carlinhos Maia também promoveu uma festa de Natal, no dia 19 de dezembro, em sua cidade natal em Alagoas. O evento lhe rendeu críticas de famosos e anônimos.

Carlinhos Maia respondeu a algumas delas com palavrões. Já a cerimonialista da festa, Aninha Souza, classificou as notícias de contaminados como falsa: “Falamos com todos os fornecedores e seus colaboradores. Tive feedback positivo de todos eles”, afirmou em vídeo.

“Não adianta vocês quererem destruir uma coisa que foi feita para o bem de muitas pessoas”, defendeu-se.

Com covid-19, estado de saúde de Hamilton Mourão é bom

AGÊNCIA BRASIL

Após ser diagnosticado com covid-19, o estado geral de saúde do vice-presidente Hamilton Mourão é bom. Em nota, a assessoria da Vice-Presidência informou hoje (28) que Mourão teve dor no corpo, dor de cabeça e febre, “que não passou de 38 graus”, o que o levou a fazer o exame.

A confirmação do teste positivo foi divulgado ontem (27) e o vice-presidente já está em isolamento no Palácio do Jaburu.

“De acordo com a recomendação médica, [Mourão] faz uso de Hidroxicloroquina, Annita, Azitromicina e sintomácos (remédio para dor e febre). O estado geral de saúde do Vice-Presidente da República é bom, encontrando-se em isolamento na residência oficial do Jaburu”, diz a nota.

Jornal Cidade RC
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