Sem doses suficientes, Rio vai suspender vacinação contra Covid, anuncia Paes

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou nesta segunda-feira (15) que a cidade vai suspender a vacinação contra a Covid-19 por falta de doses.

“Recebi a notícia de que não chegaram novas doses. Teremos que interromper amanhã nossa campanha. Hoje vacinamos pessoas de 84 anos e amanhã de 83. Estamos prontos e já vacinamos 244.852 pessoas. Só precisamos que a vacina chegue. Nova leva deve chegar do [Instituto] Butantan na próxima semana”, escreveu o prefeito em rede social nesta manhã.

Por enquanto, as vacinas disponíveis no Brasil são a Coronavac, vacina do Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e o imunizante da Fiocruz, desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca.

Segundo a prefeitura, o cronograma será retomado assim que o município receber novas doses.

Em todo o estado do Rio, foram vacinadas 370.045 pessoas até esta segunda, o equivalente a pouco mais de 2% da população do estado. Em todo o Brasil, 5 milhões de pessoas foram imunizadas.

O Brasil registrou neste domingo (14) a maior média móvel de mortes por Covid-19 de toda a pandemia do novo coronavírus: foram 1.105 mortes por dia na última semana.

Até então, a maior média era de 1.097 mortes, registrada em 25 de julho de 2020, no auge da primeira onda da doença no país. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução do vírus, pois atenua números isolados que fujam do padrão.

Bancos reabrem na quarta; lotéricas e Poupatempo funcionam no Carnaval

O Carnaval altera alguns serviços públicos e privados mesmo não havendo comemoração neste ano devido à pandemia da Covid-19. Em Rio Claro, o prefeito Gustavo Perissinotto decretou ponto facultativo para os funcionários municipais até quarta-feira (17) às 13 horas.

Com isso, funcionam apenas serviços essenciais nesta segunda-feira (15) e terça-feira (16). A coleta de lixo será realizada normalmente. Em caso de emergência na saúde, os pacientes devem procurar a UPA da avenida 29, no Bairro do Estádio. No caso de problemas respiratórios ou suspeita de Covid, a orientação é procurar o Pronto Atendimento do Cervezão.

As agências bancárias ficam fechadas nesta segunda e terça. Na quarta, a orientação da Febraban é que reabram ao meio-dia, mas pode haver variação nos horários no caso das unidades que fecham antes das 15 horas, porque será preciso cumprir expediente de três horas no retorno. Já as lotéricas e o Poupatempo funcionam normalmente entre hoje e quarta.

O comércio de rua, os supermercados e o Shopping Rio Claro também atendem em horário tradicional.

Motorista morre prensado pelo próprio caminhão em Rio Claro

Um homem, identificado como Geraldo Gomes, de 67 anos, morreu prensado pelo próprio caminhão na Avenida M-17A, no Vila Martins, em Rio Claro. O acidente aconteceu na madrugada desta segunda-feira (15) por volta das 4h20.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a vítima estava fora do caminhão e foi encontrada prensada entre o muro. As causas da morte estão sendo investigadas.

Geraldo trabalhava como autônomo e era divorciado. O corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) do Necrotério Municipal de Rio Claro.

Ginásio do Ibirapuera acumula déficit de R$ 76,2 milhões nos últimos dez anos

GUSTAVO FIORATTI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um déficit de R$ 76,2 milhões em uma década e uma estrutura que está sendo considerada obsoleta pelo governo estadual. São esses os principais argumentos da equipe do governador João Doria para a aprovação de um polêmico projeto de remodelação do complexo que abriga o ginásio do Ibirapuera, no Paraíso, e que também prevê a concessão pública da administração daquele espaço.

Segundo dados da Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo, o déficit gerado pelo complexo esportivo foi agravado pelo desinteresse de grandes eventos. O secretário da pasta, Aildo Rodrigues Ferreira, diz, por exemplo, que o ginásio não comporta mais alguns dos espetáculos do Cirque Du Soleil, embora OVO, com direção de Deborah Colker, tenha passado por lá no primeiro semestre de 2019.

Aos números. Em 2018, as despesas do complexo atingiram R$ 13,5 milhões, e as receitas somaram R$ 2,7 milhões, com diferença negativa de R$ R$ 10,8 milhões.

Em 2019, as despesas caíram para R$ 2,6 milhões, com receita de 4,4 milhões, saldo positivo. Em 2020, esses números são respectivamente de R$ 12,1 milhões e R$ 307 mil. A queda abrupta de receita foi causada pelos cancelamentos e os protocolos de isolamento social impostos pela pandemia do coronavírus.

A redução orçamentária de 2019, por sua vez, foi, segundo a Secretaria de Esportes, uma exceção causada pela troca de gestão, incluindo a revisão de custos e da programação do ginásio.

Ainda segundo Ferreira, o Estado não tem caixa para realizar o investimento que considera necessário para o conjunto.

O governo Doria aposta na reversão do déficit a partir de duas fontes: um valor de outorga fixa, valor a ser pago pela empresa que vencer o edital e firmar contrato de concessão pública com o estado (ainda não fixado no texto de um edital ainda a ser publicado); haveria também, anualmente, a cobrança de 0,5% sobre qualquer receita, mais 0,5% da receita para cobrir a fiscalização, no projeto preliminar da concessão, que pode sofrer modificações.

O projeto prevê livre circulação e utilização gratuita de serviços pelos paulistanos. A concessão segundo Ferreira “facilitaria processos burocráticos de contratação, eliminando etapas exigidas por lei do poder público, como a realização de licitações”, o que acontece em processos de compra e contratação.

A propostas têm sido combatidas por atletas, associações de bairro e políticos da oposição. Lançada pela Secretaria de Esportes do Estado como um estudo preliminar ao chamamento público que dará origem ao processo de concorrência, a ideia é erguer um novo ginásio conjugado a um complexo multiuso.

Atletas, arquitetos e associações de moradores se uniram para barrar o edital, que, segundo o governo, deve ser lançado ainda em março. Mas a própria Justiça já colocou mais um obstáculo.

Em dezembro, a juíza Liliane Keyko Hioki, da 2ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, concedeu liminar para suspender a publicação de edital de concessão do Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, que ocupa uma área de 95 mil m² e agrega o Ginásio Geraldo José de Almeida (ou ginásio do Ibirapuera), o Estádio Ícaro de Castro Mello, o Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo, o Ginásio Poliesportivo Mauro Pinheiro e o Palácio do Judô. A decisão ainda não foi revertida.

A medida resultou de ação popular assinada por diversos atletas, como o velocista André Domingos, a esgrimista Maria Julia Herklotz, o nadador Ricardo Prado e a jogadora de vôlei Vera Mossa. Também está na lista o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro.

Um processo de tombamento do complexo foi recusado no Condephaat, órgão de preservação do estado, porém foi aberto pelo Iphan, que opera na esfera federal. O processo pode resultar em tombamento.

O valor arquitetônico é o centro da discussão e da recusa ao projeto. Na liminar, a juíza Hioki diz que o complexo é “marco de uma época, de um estilo arquitetônico, que uma vez demolido para sempre estará perdido, guardado em simples fotos e memórias de quem por lá teve o prazer de passar”.

“É certo que, como todo aparelhamento esportivo público do país, o complexo foi esquecido pelo Poder Público e não se mostra tão grandioso como outrora, há deterioração das áreas e dos aparelhos, porém, isso não pode ser motivo para se destruir um marco da cidade. A preservação, como em qualquer país civilizado, deve prevalecer, porque nisso está o interesse público”, ela escreveu.

Diversas representações de moradores do bairro se uniram contra o projeto também sob a bandeira da preservação da memória.

“O que é estranho para nos munícipes da região é que em nenhum momento fomos consultados ou ouvidos sobre o tema. Questiona-se por que não tem sido feito nenhum investimento do próprio governo na modernização”, diz Marcelo Torres de Oliveira, presidente a Associação Viva Paraíso, citando federações brasileiras abrigadas pelo conjunto.

“Nós da associação somos contrários a proposta na forma apresentada, pois é uma região que não comporta a existência de mais um shopping, porque e estrutura viária não foi dimensionada para receber o fluxo de veículos, e não existe transporte público de acesso a esta região”, prossegue.

O Ginásio fica a 2 km da estação Brigadeiro do Metrô e está próximo à avenida Brigadeiro Luís Antônio, onde há diversas linhas de ônibus. Oliveira afirma: “Somos favoráveis a melhoria e modernização das estruturas do atual espaço, mas não na sua modificação”.

Volta às aulas após quase um ano provoca estranhamento em pequenos e ansiedade nos maiores

LAURA MATTOS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nos primeiros dias de aulas presenciais, Lucas, 10, passou os recreios sozinho, trocando mensagens com a sua mãe pelo celular. Letícia, 15, teve ataque de ansiedade logo que chegou ao portão da escola e precisou chamar os pais para buscá-la. João, 12, não quis conversa com os colegas da turma, que, para ele, não são tão legais quanto os amigos virtuais. Mariana, 3, chorou muito e foi agressiva com a professora.

São casos aparentemente isolados em meio ao clima de comemoração de crianças e jovens com a reabertura das escolas em São Paulo, mas que já chamam a atenção de educadores para as sequelas do confinamento prolongado.

A volta às aulas é sempre tempo de readaptação, mas, desta vez, após um ano sem escola e diante das angústias trazidas pela pandemia, há alunos para os quais as dificuldades, mesmo as comuns, como acordar cedo e fazer novos amigos, se acentuaram.

Tornam-se evidentes as consequências do uso excessivo de tecnologia, que obviamente não surgiu no confinamento mas foi por ele agravado. Quando o celular é permitido nas escolas, tende a ganhar espaço no intervalo das aulas, e os alunos ficam imersos na tela em vez de se sociabilizar com os que estão ao lado. O veto ao aparelho não necessariamente resolve a questão e deixa alguns irritados e entediados.

É o caso de João, 12 (os nomes foram trocados para preservar os alunos), que estuda em uma escola particular. Ele desenvolveu depressão em 2020 e está feliz com o retorno às aulas, mas confessa achar as amizades virtuais que fez no confinamento mais interessantes do que a dos velhos amigos de turma. “Estou achando o pessoal da escola meio chato…”

Lucas, 10, que teve de mudar de cidade na pandemia e, consequentemente, de escola, uma particular como a anterior, não conseguiu se enturmar nos primeiros dias e, no recreio, ficou sozinho na sala, dizendo para a mãe pelo WhatsApp que estava “odiando tudo”.

Os intervalos, aliás, estão mais silenciosos, na opinião de Caroline Campidelli, diretora da Escola Estadual Joaquim de Toledo Camargo, em Itirapina, cidade paulista a 217 km da capital, com 18,3 mil habitantes. “Estou na escola agora, você está percebendo o silêncio à minha volta? Não escutamos aquela conversa toda, risadas”, diz à reportagem, pelo celular.

“Parece que as crianças não têm assunto, ficam isoladas, mais tristes, cada uma no seu canto com celular. Não é mais aquela molecada alegre, que brincava e falava sem parar”, afirma a diretora, que também é mãe de uma aluna do 9º ano do colégio. “Claro, chegaram na maior alegria por rever os amigos e os professores, mas sentiram esse tal novo normal, o fato de não poder nem abraçar ninguém, de as salas estarem vazias.”

Caroline conta que está fazendo atividades de acolhimento em grupo, como rodas de conversa para falar sobre medos e anseios, e recebendo alunos particularmente, o que a leva a perceber os traumas do isolamento. “Um garoto de 13 anos me disse: ‘Graças a Deus voltei para a escola porque não aguentava mais ver o meu pai batendo na minha mãe’. Vai ser preciso dar muito apoio a todos e ter pensamento positivo.”


Entre os casos complexos da retomada está o de Letícia, 15 anos, que desenvolveu síndrome do pânico na pandemia e não consegue passar do portão do colégio estadual no qual estuda desde pequena.

“Ela começou com insônia, passou a roer as unhas até os dedos sangrarem e desenvolveu gastrite nervosa”, conta a mãe da garota, que passou quase toda a pandemia apenas com os pais. “Depois vieram a ansiedade e os ataques de pânico. Está tomando calmante e antidepressivo, em tratamento com psicólogo e psiquiatra. Quer muito voltar à escola, mas, quando chega lá, tem falta de ar e já chegou a desmaiar.”

Dos problemas graves aos que parecem simples, a hora é de se voltar mais às questões emocionais do que às de aprendizado, na avaliação de Telma Vinha, doutora em educação, professora de psicologia educacional da Unicamp e pesquisadora de convivência no ambiente escolar. Ela diz que está em contato com escolas públicas e ouve relatos do estresse que acompanha os alunos na retomada.

ais e da vigilância dos profissionais da escola para o cumprimento de todos os protocolos”, afirma. “Estão mais acostumados com relações virtuais, nas quais é mais fácil solucionar conflitos. Precisam de ajuda para se sociabilizar e ressignificar o ambiente escolar.”

Telma ressalta que as regras de distanciamento não devem impedir a escola de favorecer a integração e critica aquelas que preferem estimular o uso do celular para facilitar o controle dos protocolos.

“Interações não precisam ser físicas”, diz. “Pode-se propor uma série de atividades, desde jogos, como aqueles de cartas com perguntas sobre sentimentos e experiências, até as que envolvem movimento, como pular corda, amarelinha, bambolê, fazendo combinados sobre distância e higienização das mãos. Mais do que nunca, as crianças precisam se movimentar.”

Ações como essas não devem ficar restritas a eventos inaugurais, como o “dia ou a semana do acolhimento”, lembra Cynthia Sanches, pedagoga especializada em educação integral do Instituto Ayrton Senna.

A recuperação desse tempo traumático, afinal, não se dará da noite para o dia, e o investimento na parte socioemocional deve ser perene nas escolas.
“Essa atenção ao emocional não deve ficar a cargo de um só profissional ou de uma disciplina específica, mas estar articulada com todo o currículo”, afirma. “Isso acelera também o resgate do aprendizado. É bem mais fácil aprender quando nos sentimos bem e seguros.”

O Instituto Ayrton Senna disponibilizou no site um material sobre educação em tempos de crise, com sugestões de atividades sociemocionais para professores. Há, por exemplo, o “kit resiliência”, em que se anota uma experiência difícil e de que maneira foi possível superá-la. O texto vira uma tabela para ser consultada diante de obstáculos. Um seminário sobre o tema reuniu representantes das secretarias estaduais de educação e diretores municipais de ensino.

Consultor de gestão de 1.500 escolas particulares no Brasil, Christian Rocha Coelho, do Grupo Rabbit, afirma que o retorno às aulas presenciais foi de “uma alegria imensa” por parte dos alunos e que “as dificuldades foram pontuais e se assemelharam às normais de qualquer adaptação”.

Essa é uma dúvida de pais e educadores em situações como as de Mariana, 3. Ela está começando a frequentar a escola, uma instituição particular, depois de permanecer durante o ano passado quase todo em casa, com os pais. Os primeiros dias têm sido de crises de choro e de agressividade, e nem a família nem a professora sabem ainda se a reação está além do que ela teria em uma adaptação normal, sem a pandemia.

Coordenadora do ensino infantil da Stance Dual, escola bilíngue da Bela Vista (região central de São Paulo), Karen Rastelli diz que há muitos alunos novos e ainda é difícil saber se as dificuldades são atípicas.

“O que percebi é que houve uma alegria imensa de estar na escola nos primeiros dias, quando os pais também estavam presentes para a adaptação. Com a saída deles, alguns ficaram inseguros e choraram”, conta. Essa experiência inicial também mostrou, segundo Karen, que os que choraram mais e de forma persistente foram os que ficaram mais isolados. “São alunos que não vieram nem para as atividades extras liberadas em outubro.”

A retomada será mais fácil se as crianças se sentirem seguras na escola, o que parece missão impossível: “Elas viram tudo abrir na pandemia, foram para shopping, praia, encontraram familiares e amigos, só não puderam ir para a escola. Logo, para elas, onde é a morada do bichinho?”, diz Gisela Wajskop, referência em educação infantil e na formação de professores no Brasil e proprietária da Escola do Bairro, na Vila Mariana (zona sul).
Será, portanto, preciso recriar esse lugar relegado à “morada do bichinho”, fazendo com que ele seja infestado por um acolhimento tão potente que os alunos sentirão o abraço que não podem receber.

Com novas cepas do coronavírus, Araraquara endurece medidas de isolamento social

Após a confirmação de que novas cepas do coronavírus encontradas em Manaus (AM) e no Reino Unido estão circulando em Araraquara, a Prefeitura elaborou um novo decreto municipal endurecendo as medidas de isolamento social no município, já que os leitos de enfermaria e de UTI operam próximos da ocupação total.

O Decreto nº 12.485 será publicado nos atos oficiais e começa a valer a partir de segunda-feira (15), com efeitos durante os 15 dias seguintes.

A principal alteração do novo documento é a restrição de circulação de veículos e de munícipes pelas ruas. Somente poderá circular quem trabalha em um serviço considerado essencial (como supermercados, farmácias, postos de combustíveis, entre outros) e quem for utilizar um desses serviços.

Equipes da Prefeitura farão blitzes pelas ruas para, em um primeiro momento, a orientação sobre as novas normas do decreto. “Mas a Prefeitura dispõe de dispositivos legais para multar pessoas físicas e jurídicas pelo descumprimento do decreto”, explica o secretário de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública, coronel João Alberto Nogueira Júnior.

Outra mudança é a proibição de que o comércio em geral utilize o sistema de drive-thru. Somente estabelecimentos que já possuem essa estrutura física poderão continuar utilizando essa modalidade de venda, como é o caso de algumas redes de fast food e pizzarias. A venda por delivery no setor de alimentação está liberada.

A partir de segunda-feira, poderão funcionar, até as 20h, supermercados, hipermercados, açougues, padarias, feiras livres, cerealistas e congêneres (proibido o consumo de gêneros alimentícios no local e estipulado horário exclusivo para ingresso de idosos), estabelecimentos de saúde animal, óticas (um cliente por vez), indústrias (lotação máxima de 30% dos veículos de transporte próprio de empregados e distanciamento de ao menos 3 metros entre um operário e outro na entrada e na saída da indústria), transportadoras, armazéns e oficinas de veículos automotores (com agendamento e portas mantidas fechadas) e atendimento ao público ou autoatendimento em agências bancárias, cooperativas de crédito ou estabelecimentos congêneres (filas com espaçamento de 3 metros e manutenção de empregado ou segurança durante toda a duração do atendimento).

Também poderão funcionar, e sem limitação de horário, hospitais, clínicas, farmácias, lavanderias, serviços de limpeza e postos de combustível que compõem a rede de abastecimento dos serviços públicos municipais, estaduais e federais localizados no Município, bem como da Polícia Militar. Postos de combustíveis que não se encaixam nesse perfil (abastecimento dos serviços públicos) poderão funcionar até as 19h, de segunda a sábado, proibido o atendimento presencial ao público nas lojas de conveniência (exceto naquelas que comportem padarias).

Supermercados, hipermercados e demais estabelecimentos de alimentação deverão distribuir senhas na entrada, permitir o ingresso de apenas uma pessoa por família e liberar a entrada de até 30% da capacidade total.

Enquanto Araraquara continuar na fase vermelha do Plano São Paulo, ficarão proibidos os atendimentos presenciais nos seguintes estabelecimentos: shopping center, galerias e estabelecimentos congêneres; comércio e serviços em geral; bares e restaurantes; salões de beleza e barbearias; academias de esportes de todas as modalidades, centros de ginásticas e estabelecimentos congêneres; educação complementar não regulada; eventos, convenções e atividades culturais; e atividades de construção civil, incluídas as lojas de tintas e de materiais para construção.

Situação crítica
Segundo o boletim do Comitê de Contingência do Coronavírus deste sábado (13), Araraquara registra 100% de ocupação dos leitos de enfermaria e 84% em UTI, com 201 novos casos confirmados da Covid-19.

No final da tarde de sexta (12), o Instituto de Medicina Tropical, órgão vinculado à USP (Universidade de São Paulo), confirmou que cepas do coronavírus encontradas em Manaus (AM) e no Reino Unido foram identificadas em pacientes positivados para Covid-19 em Araraquara. As amostras tinham sido enviadas pelo Sesa (Serviço Especial de Saúde de Araraquara) para análise.

Nas últimas semanas, havia a suspeita entre os profissionais de saúde de que uma nova variante do vírus pudesse estar na cidade, já que houve um grande aumento no número de novos casos, internações e óbitos, além de pacientes mais novos apresentarem complicações e precisarem de internação.

Fevereiro, em apenas 13 dias, já é o mês com o maior número de óbitos pela Covid-19, com 27 mortes, superando as 24 registradas em janeiro inteiro. Dois óbitos foram registradas neste sábado.

“Essa informação nova só agrava o quadro em que estamos vivendo. Isso exigirá um sacrifício maior para conter a contaminação de uma mutação do vírus extremamente agressiva. Precisamos aumentar nosso rigor no distanciamento social. Nossa capacidade de internação está sendo testada todos os dias, chegando próximo do colapso de atendimento, com a Prefeitura ampliando leitos todos os dias. Mas a notícia da circulação das mutações do vírus exigirá de nós maior rigor e, da sociedade, maior sacrifício para que a gente não perca o controle no enfrentamento à doença, para que os nossos pacientes tenham leitos”, afirmou o prefeito Edinho.

“Em um momento como esse, só nossa capacidade de união será capaz de derrotar uma situação tão grave. Essa mutação do vírus já deve estar circulando em outras regiões do estado de São Paulo. Nós teremos que enfrentar esse problema. Além de ampliarmos leitos, precisamos conter a contaminação. E, para isso, é necessário isolamento social. Todos estão no limite, mas nada é mais importante que a vida. É preciso um sacrifício para que a gente recupere tudo o que estamos perdendo. Mas, quando se perde a vida, isso não tem como recuperar”, complementou.

Homem é encontrado morto dentro de residência em Santa Gertrudes

Um homem de 42 anos de idade foi encontrado morto no interior de uma residência localizada na Avenida São João, bairro Jardim Luciana em Santa Gertrudes. O fato ocorreu na tarde deste domingo (14).

A informação é que o homem estaria morto na residência há alguns dias. A suspeita é que a morte seja de causa natural. A vítima foi identificada como sendo Julio César Pereira de Jesus, 42 anos.

Uma equipe da Polícia Militar atendeu a ocorrência. Equipe do SAMU compareceu no local para atestar o óbito. O corpo foi encaminhado ao IML.

Rio Claro tem 196 óbitos por Covid-19

Idosa faleceu em Rio Claro devido à Covid-19 totalizando 196 óbitos registrados no município por conta da doença. A informação consta em boletim divulgado no domingo (14) pela Secretaria Municipal de Saúde, que aponta 8.167 casos confirmados, sem registro de novos casos nas últimas 24 horas.

O número de pacientes internados é 76, sendo 35 na rede pública e 41 na rede privada. Deste total, 23 pacientes estão em UTI. Até o momento, em Rio Claro, 7.565 pessoas se recuperaram da doença.

A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização. E orienta a todos para ficarem atentos ao calendário de vacinação, que está sendo cumprido pelo município conforme a disponibilidade de doses de vacinas recebidas e seguindo critérios do Ministério da Saúde e governo estadual.

Polícia fecha baile de Carnaval no Jockey Club do RJ

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Bailes de Carnaval clandestinos foram interditados no Rio de Janeiro em uma operação conjunta da Polícia Militar com a secretaria de Ordem Pública entre a noite do último sábado (13) e a madrugada deste domingo (14).

Ao todo, 11 estabelecimentos foram inspecionados, sendo quatro deles interditados por aglomeração e falta de licenciamento e outros sete multados.

Um dos estabelecimentos que teve as atividades encerradas pela operação foi o Bosque Bar, no Jockey Club, localizado na Gávea, onde acontecia um baile com cerca de 200 pessoas. Para disfarçar a aglomeração, grades de metal e cortinas pretas foram utilizadas para esconder o espaço decorado com adereços de carnaval e a movimentação de pessoas.

O público foi dispersado após o estabelecimento ser fechado pelos agentes e receber uma multa da Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização (CLF) e da Vigilância Sanitária. Na Barra da Tijuca, a casa noturna Lalu Lounge, localizada na avenida Armando Lombardi, também promovia aglomeração e foi fechada. O espaço também foi multado e o equipamento de som apreendido.

Outros focos de aglomeração foram identificados na zona oeste do Rio. Equipes atuaram para conter uma aglomeração na Praça Seis, no Recreio dos Bandeirantes. Um depósito de bebidas que funcionava como bar e três restaurantes foram multados, sendo dois deles interditados.

Os bares Colinda, Boteco da Boa Praça, Brewteco, Ferro Leblon Pizzaria e Marisqueira, que funcionam na rua Dias Ferreira, foram fiscalizados e notificados na noite do sábado (13) por infrações sanitárias.

Na avenida Ataulfo de Paiva, as ações foram concentradas na altura do bar e restaurante Jobi; na avenida Delfim Moreira, em frente à rua Venâncio Flores, o Quiosque General foi fiscalizado.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), voltou a pedir neste sábado (13) que as pessoas “tenham bom senso” e evitem participar de aglomerações e festas clandestinas de carnaval.

“Nós vamos atrás. Agora, é aquela história: se não houver o mínimo de consicência, fica difícil. Tem que ter empatia, amor ao próximo. É isso que a gente pede. Ninguém está feliz de não estar brincando o Carnaval, mas é o momento em que as pessoas precisam ter bom senso”, afirmou o prefeito.

Desde a última sexta-feira (12), início das ações para combater aglomerações no período que seria do Carnaval, foram realizadas 43 inspeções sanitárias, com 25 autos de infração, 14 interdições e sete apreensões de equipamentos de som.

Anvisa vai vistoriar fábricas das vacinas Covaxin e Sputnik V em março

AGÊNCIA BRASIL – As fábricas de duas vacinas contra o novo coronavírus serão inspecionadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início de março. O órgão anunciou ontem (13) à noite que vai vistoriar as instalações de produção da Coxavin, desenvolvida por um laboratório indiano, e da Sputnik V, criada na Rússia, mas em fabricação no Brasil.

Nenhum dos dois imunizantes tem pedido para uso emergencial ou aplicação em massa no país. No entanto, a inspeção das fábricas antes do pedido formal acelera o processo de análise e de aprovação para a aplicação no Brasil.

Em relação à Coxavin, a Anvisa anunciou que a inspeção será feita entre 1 e 5 de março na instalação da Precisa Farmacêutica, representante do laboratório indiano Bharat Biotech no país. A vistoria na fábrica da União Química, parceira brasileira do Instituto Gamaleya, da Rússia, está marcada para 8 a 12 de março. A fábrica da União Química fica em Guarulhos (SP).

Caso as fábricas estejam de acordo com os padrões da Anvisa, receberão o Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF). No último dia 8, a Pfizer/Biontech, pediu o CBPF para três locais de fabricação. O laboratório tem outras quatro fábricas certificadas pela Anvisa.

Atualmente, além da Pfizer, os produtores de três vacinas – AstraZeneca, Janssen e CoronaVac – têm fábricas aprovadas pela Anvisa. No entanto, somente as vacinas da AstraZeneca e CoronaVac estão com o uso emergencial liberado pelo órgão. Entre o fim de janeiro e o início de fevereiro, os produtores da AstraZeneca e da vacina da Pfizer pediram o registro definitivo à agência.

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.