Receita Federal apreende 440 kg de cocaína no Porto de Santos

Equipes de vigilância e repressão aduaneiras da Alfândega de Santos apreenderam, nesta quinta-feira (11), 440 kg de cocaína durante inspeção de contêineres destinados à exportação.

Trata-se de um carregamento de óxido de alumínio com destino ao porto de Le Havre, na França.

A seleção das cargas ocorre através de critérios objetivos de análise de informações, gerenciamento de risco e análise de imagens de escâner. Equipes da Unidade realizam o trabalho de campo, direcionadas pela seleção.

A droga interceptada pela Alfândega foi entregue à Polícia Federal, que acompanhou a operação após a localização do entorpecente e prosseguirá com as investigações com base nas informações fornecidas pela Receita Federal.

Federação Paulista de Futebol convoca clubes da A-2 para reunião

Após o anuncio do Governo de São Paulo da paralisação do futebol a Federação Paulista de Futebol convocou, os 16 clubes participantes do Paulistão A-2, entre eles Rio Claro e Velo clube, para uma reunião de urgência sobre o futuro da competição.

O encontro será virtual e acontece às 17h de hoje(12) com a participação de Dayvid Medeiros, presidente do Rio Claro FC e Reginaldo Breda mandatário do Velo Clube.

Na reunião deve ser debatido as novas diretrizes dos estaduais e os protocolos dos clubes nessa nova paralisação.

Mais informações a qualquer momento e nas páginas do JC desta sexta-feira(12).

Mulher é suspeita de matar companheiro a facadas em Leme

Suspeita de matar o companheiro a facadas após uma discussão, uma mulher foi presa em Leme. Segundo informações da Polícia Militar, o homicídio aconteceu no Jardim das Palmeiras.

O homem, identificado como Anselmo Esteckelberg, de 44 anos, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu ao ferimento. Ele era motoboy.

A PM informou que o rapaz foi atingido por um golpe de faca no peito. A faca apreendida foi encontrada dentro de um tanquinho, na área de serviço. Os policiais disseram que a mulher contou que os dois estavam juntos há mais de  um ano e que ela já havia sofrido agressões.

A mulher foi encaminhada ao Plantão Policial e deve passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (11). O velório de Esteckelberg está marcado para às 16h em Leme.

Iracemápolis tem processo seletivo para contratação de técnicos de enfermagem

Devido à situação imposta pela pandemia de covid-19, e a necessidade de profissionais da saúde para o atendimento da população, a Prefeitura de Iracemápolis abre, na próxima segunda-feira (15), um Processo Seletivo Simplificado para a contratação de técnicos de enfermagem.

A inscrição será feita mediante o envio de e-mail com o pedido para a inscrição, currículo e os documentos comprobatórios para pontuação. O endereço do e-mail: [email protected].

O período de recebimento do e-mail será das 9h do dia 15 de março às 20h do dia 16 de março de 2021, próximas segunda e terça-feira.

Os profissionais a serem contratados deverão atuar nas Unidades de Saúde do município e as contratações ocorrerão por prazo determinado de 12 meses, podendo ser prorrogado, desde que subsistam os motivos da temporariedade da contratação.

Para a escolha dos candidatos, foi criada a Comissão para a Realização do Processo Seletivo Simplificado de Contratação de Profissionais da Saúde.

Todos os critérios e informações estão publicadas no edital que pode ser conferido site da Prefeitura, neste link:

http://iracemapolis.sp.gov.br/processo-seletivo-simplificado-01-2021/

Desemprego da Covid atinge mais jovens, negros e Nordeste

NICOLA PAMPLONA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O desemprego recorde provocado pela pandemia teve efeitos mais devastadores sobre os mais jovens, os negros e a região Nordeste, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE.


Em 2020, a taxa de desemprego no país bateu 13,5%, o maior valor desde o início da série histórica da pesquisa no formato atual, em 2012. Segundo a consultoria iDados, seria a maior taxa desde 1993.


De acordo com o IBGE, houve recorde de desemprego em dez estados e no Distrito Federal, com destaques negativos para Bahia (19,8%), Alagoas (18,6%), Sergipe (18,4%) e Rio de Janeiro (17,4%). Na região Nordeste, a taxa média chegou a 16,7%.


Os dados fechados do ano confirmam que, com as medidas restritivas à circulação de pessoas, o desemprego atingiu de forma mais severa o trabalhador informal e, como consequência, parcelas da população que historicamente têm menos acesso à formalidade.


Em média, a taxa de desocupação cresceu 1,62 ponto percentual em relação ao ano anterior, mas entre pessoas pretas e pardas a alta foi maior, de 2,6 e 1,75 pontos percentuais, respectivamente.


No ano, a taxa de desemprego entre as pessoas que se autodeclaravam pretas, de 17,3%, era 58,7% superior à daquelas que se autodeclaravam brancas (10,9%). Já a da população parda foi de 15,4%.


“Durante o ano, o desemprego foi muito mais forte na informalidade”, disse a gerente da pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy. “Como a gente sabe que grande parte dos trabalhadores pretos e pardos está ligada à informalidade, pode ser que o aumento do trabalho informal tenha influência no desempenho do desemprego desses trabalhador.


O cenário pode explicar também a elevada taxa de desemprego entre menos escolarizados: no quarto trimestre de 2020, quase um quarto (23,7%) dos brasileiros em idade de trabalhar e com ensino médio incompleto estavam em busca de uma vaga.


Esse grupo sempre teve uma taxa de desemprego maior do que outros níveis de escolaridade, mas o número registrado no fim de 2020 representa um crescimento de 5,2 pontos percentuais em relação a um ano antes.
No grupo de brasileiros com ensino superior completo, por outro lado, a taxa foi de apenas 6,9% no quarto trimestre, um aumento de 1,3 ponto percentual em relação ao verificado no mesmo período do ano anterior.


Esse contingente teve mais facilidade para adotar o home office ou se beneficiar de medidas de proteção ao emprego do governo federal, como a suspensão de contratos ou a redução de jornada e salário.


Entre a população com faixa etária entre 18 e 24 anos, a alta em relação a 2019 foi de 2,85 pontos percentuais. Em 2020, 29,5% dessa parcela estavam desempregados, mais que o dobro da média nacional.


Não houve, na taxa anual, grande diferença entre a evolução do desemprego de homens e de mulheres, já que os homens foram mais atingidos no início da pandemia. As mulheres (15,7%), porém, continuam com uma taxa de desemprego bem superior à dos homens (11,8%).

No quarto trimestre, com a recuperação da informalidade, a disparidade na taxa voltou a crescer: a taxa de desocupação das mulheres terminou o ano 37,8% maior que a dos homens, bem acima dos 24,2% registrados no segundo trimestre.

A leve recuperação em relação ao trimestre anterior é resultado da maior abertura da economia e de efeitos sazonais relacionados às festas de fim de ano. A taxa caiu de 14,6% no trimestre encerrado em setembro para 13,9% no encerrado em dezembro.


“Mas o ganho não foi suficiente para repor toda a perda do emprego que ocorreu durante o ano de 2020”, ressaltou Beringuy. Com o fim do auxílio emergencial e das medidas de apoio que ajudaram a segurar vagas em 2020, a expectativa do mercado já era de expansão do desemprego no início de 2021.

A situação, porém, deve ser pior do que o estimado inicialmente, diante dos recordes de contaminações por Covid-19, que já levaram cidades e estados a adotar medidas mais restritivas à abertura do comércio e dos serviços.

Mortes por Covid-19 cresceram 190% no sistema prisional em 2021, aponta CNJ

MARCELO ROCHA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) identificou um aumento de 190% nas mortes de presos e servidores do sistema prisional de todo o país causadas pela Covid-19 nos primeiros 67 dias deste ano em comparação com os últimos 70 dias de 2020.

De acordo com o levantamento, divulgado nesta quinta-feira (11), foram registradas 58 mortes em 2021, elevando, assim, para 308 o total de óbitos no sistema carcerário desde o início da pandemia. Entre o final de outubro e dezembro, 20 pessoas morreram.


Os números do CNJ incluem informações sobre o sistema socioeducativo, destinado a adolescentes. Nele, houve mortes de servidores.

O conselho aponta que, desde fevereiro do ano passado, houve 71.342 mil casos de Covid-19 nas prisões e nas unidades socioeducativas.


Nas prisões foram identificados 64.189 casos: 48.143 de pessoas presas e 16.046 de servidores. No socioeducativo, foram 1.629 adolescentes e 5.524 servidores contraíram a doença.


Embora o conselho tenha orientado juízes a reverter a pena de regime fechado para a de prisão domiciliar nos casos de presos do grupo de risco para a Covid-19, muitos doentes e idosos seguem no sistema prisional.
No ano passado, como mostrou a Folha, a principal reclamação feita pelos detentos a defensores públicos foi a de que o número de profissionais de saúde é insuficiente e que faltam medicamentos.


Segundo os relatos, o único medicamento oferecido para quase todos os tipos de queixas é paracetamol ou dipirona, analgésicos indicados para casos de febre e dor leve.


Presos disseram também que detentos chegam a morrer sem serem encaminhados para hospital ou UBS (Unidade Básica de Saúde). A escolta para atendimento médico externo foi reduzida na pandemia.

Outras reclamações indiretamente relacionadas a problemas de saúde foram superlotação, celas sem ventilação e iluminação, instalações sujas, racionamento de água, falta de colchões e de itens básicos, como roupa ou sabão.


O CNJ divulgou também um balanço dos testes para detecção de Covid-19 nos estabelecimentos do sistema prisional e no socioeducativo.


Nas prisões, os testes foram aplicados 254.105 pessoas presas e em 66.199 servidores, além de outros 16.602 exames em unidades do estado do Ceará, que fez a distinção dos segmentos nos dados enviados.


Houve testagem para identificação da doença em 18.654 adolescentes privados de liberdade, além de 23.067 servidores, em estabelecimentos de 23 estados.


Quanto à destinação de verbas de penas pecuniárias para o combate à pandemia, o CNJ informou que 25 estados comunicaram ao conselho a adoção da medida. O montante totaliza cerca de R$ 86 milhões, entre recursos estaduais e federais.


O monitoramento desses dados é realizado pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do CNJ, a partir de informações disponibilizadas pelas autoridades locais.

SP terá toque de recolher, fecha escolas, restringe comércio, proíbe cultos e futebol em fase emergencial de 15 dias

IGOR GIELOW
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Sob risco de colapso em seu sistema de saúde, devido à escalada da transmissão do coronavírus, o governo de São Paulo decretou uma fase emergencial mais dura de seu plano de combate à pandemia a partir da segunda-feira (15).


Inicialmente, as restrições valerão por 15 dias. O quadro pintado pelo governador João Doria (PSDB) e outras autoridades foi o mais sombrio, e as medidas, as mais restritivas até aqui na crise sanitária.


Haverá um toque de recolher das 20h às 5h, período em que as pessoas deverão ficar em casa e poderão ser abordadas para orientação.
Não haverá multa. Autuações seguirão sendo aplicadas a donos de estabelecimentos que promovam aglomerações, como é hoje. A frequência de praias e parques estará vetada.


Haverá blitze de fiscalização pela PM e pela Polícia Civil. Como já ocorre desde o começo da pandemia, quem estiver sem máscara poderá ser multado. “Não estamos fazendo um lockdown”, disse Doria.


Na cidade de São Paulo, a ideia do pacote é reduzir em 4 milhões o número de pessoas circulando diariamente -a capital tem 12 milhões de habitantes. O transporte coletivo segue funcionando, mas é recomendado um escalonamento de entrada no trabalho por categorias ao longo do dia para aliviar a lotação de ônibus e trens.


A fase emergencial, que não altera a escala de cores do Plano SP de manejo econômico da crise, inclui um fechamento de colégios estaduais. Para não atrapalhar o calendário, os recessos de abril e outubro serão adiantados -oficialmente, de 15 a 28 deste mês.


As escolas seguirão parcialmente abertas para atender alunos vulneráveis que precisem de alimentação ou que precisem de equipamento para aulas remotas. Na rede privada, isso será opcional, mas as regras que limitam a 35% de ocupação seguem valendo.


Ao todo, 14 setores econômicos serão afetados pelo endurecimento de regras. Supermercados e farmácias seguirão abertos, mas depois das 20h pessoas são recomendadas a não frequentá-los. Como serviço essencial, eles têm horário liberado na fase vermelha, a mais restritiva, em vigor desde o sábado (6).


Serão excluídas dessas classificação lojas como as de material de construção, que terão de fechar. Cultos religiosos, que haviam sido permitidos na última reclassificação do Plano SP, serão suspensos -fiéis poderão ir rezar individualmente.

Jogos de futebol seguirão o mesmo caminho, à revelia da federação paulista. Escritórios e serviço público não essenciais terão suas atividades presenciais vetadas.


Serviços de retirada de alimentos e produtos nos estabelecimentos está vetado, mas o delivery segue permitido.


Em vídeo gravado e distribuído em redes sociais, o governador Doria afirma que as medidas serão impopulares.


“Vou honrar o cargo que ocupo, mesmo que isso custe minha popularidade. Vocês me elegeram para cuidar de vocês, não para cuidar de mim”, afirmou. “Nossos hospitais estão chegando no limite máximo de ocupação. Temos de adotar medidas mais duras de distanciamento social”, disse.


“É uma decisão dura, impopular, difícil. Me solidarizo com todos. O Brasil está colapsando, e se nós não frearmos o vírus, não será diferente em São Paulo”, disse o governador. Em entrevista coletiva, se disse “muito triste de ter de anunciar” a nova fase.


Doria divulgou um vídeo mostrando diversos hospitais estaduais lotados, com a retomada do slogan “#FiqueEmCasa”, que já havia voltado ao lugar do “#VacinaJá” no púlpito usado por Doria no Palácio dos Bandeirantes.
“Nesse período [da pandemia], acertamos e erramos. Nenhum governante quer parar as atividades econômicas”, afirmou o tucano. Disse que apenas a vacinação, promovida principalmente pelo esforço paulista em fabricar a Coronavac, e o isolamento superarão a crise.


Doria voltou a criticar a gestão do governo Jair Bolsonaro na pandemia. “Estamos fazendo o máximo que podemos, mas precisamos de mais vacinas”, disse.


Também deverá ser criado um Comitê de Emergência da crise, liderado pelo atual secretário-executivo do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo. Ele terá poderes de coordenação sobre o sistema de saúde, em conjunto com o secretário da área, Jean Gorinchteyn.


O titular da Saúde vem sendo criticado internamente no governo por declarações consideradas apressadas, como a defesa do fechamento de escolas na semana passada. Já Gabbardo, egresso da equipe de Luiz Henrique Mandetta no Ministério da Saúde, é estrela em ascensão.


“Não vai ter leito para todo mundo. Muita gente vai morrer se não implementarmos essas medidas. Empreendedores de sucesso morrerão com muito dinheiro na conta. Não temos vacina para todo mundo, não há milagre. Nada nos resta, só o distanciamento”, disse Gabbardo.


“Quem tem plano de saúde bom não terá leitos em hospitais privados”, afirmou, num grau de crueza antes não visto no manejo da pandemia.
Hoje o centro, com 21 especialistas e autoridades, tem caráter consultivo. Há sempre divisão no colegiado, com médicos pedindo medidas mais duras, como lockdown, que sofre grande resistência da área política do governo.
O endurecimento das medidas é consequência do colapso em curso no sistema de saúde paulista, um dos mais avançados do país, sob o peso do aumento de casos e óbitos relacionados à circulação de variantes mais transmissíveis e talvez letais do Sars-CoV-2.


“Hoje, um em cada três dos nossos pacientes em UTI vai morrer. Se interrompermos o vírus, salvaremos talvez 40 vidas por dias nas próximas semanas”, afirmou Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência.
O avanço da doença ocorreu mesmo com a implantação da fase vermelha, a mais restritiva e que só permite a abertura de serviços essenciais, que teve pouco efeito sobre o isolamento social no estado.


Na terça (9), apenas 43% dos paulistas estavam isolados, segundo o rastreamento por dados celulares do governo. A nova fase emergencial não terá uma classificação por cor.


Para epidemiologistas, 60% é um índice desejável para coibir a circulação do vírus -índice que nunca foi atingido, fora em alguns dias, desde o começo da pandemia no estado. O Palácio dos Bandeirantes se diz satisfeito se conseguir chegar a 50%.


A Covid-19 galopa pelo país, onde ceifou mais de 2.300 vidas, recorde na pandemia, na quarta (10). Em São Paulo, foram 469 óbitos no dia, após o topo de 517 mortos registrados na véspera. “Nunca foi visto isso no país”, disse Gorinchteyn.


Ao todo, o estado já teve 63.010 mortes desde o começo da pandemia, declarada como tal há exato um ano pela Organização Mundial da Saúde.
A situação foi definida por Doria como “dramática”. Em duas semanas, o número de pessoas internadas em terapia intensiva saltou de 6.657 para 9.184, apontando para uma saturação da rede. Hoje há uma fila de 2.046 pessoas para atendimento, 35% delas esperando vaga em UTI.


O tucano determinou a abertura de novos leitos em regime de urgência, mas o temor é de que eles não cheguem a tempo.
A ocupação de UTIs no estado todo está em 87%, segundo dados do governo. A situação é semelhante na Grande São Paulo.


A tragédia sanitária atingiu o país de forma uniforme em 2021, diferentemente de 2020, quando as ondas se sucediam de forma diferente em cada região. São Paulo, como “hub” do país, centro de circulação de pessoas e mercadorias, vinha segurando o risco de um colapso até aqui.
Mas a velocidade maior de transmissão de variantes como a P.1, originária de Manaus, mudou o quadro. São 20 dias de aumentos de índices.


Além disso, a evidência empírica é a de que pessoas mais jovens são afetadas, e demoram mais para sair de UTIs, congestionando o sistema. “Mais jovens estão comprometidos”, disse o secretário de Saúde.
“Na segunda-feira tínhamos 32 municípios com 100% de ocupação, hoje temos 53. Estamos aumentando leitos, mas não é tão célere quanto a pandemia. Precisamos da ajuda de todos, é uma pandemia diferente da do ano passado”, disse Gorinchteyn.


A falta de comprometimento da população com medidas restritivas em épocas de festas recentes, como Natal e Carnaval, piorou a situação. Há também resistência por parte do comércio não essencial, que tenta driblar as restrições.


Concorre para piorar a situação a lentidão da vacinação, cortesia da falta de iniciativa e coordenação por parte do governo Bolsonaro, ao menos até agora -o presidente prega como convertido, ciente do dano eleitoral que seu negacionismo trouxe, e diz estar atrás de imunizantes.

O problema é que isso deveria ter sido feito há meses, quando laboratórios como o Butantan e a Pfizer ofertaram vacinas ao Brasil. Agora, o mercado vive escassez dos produtos e de seus insumos.

Tribunal Eleitoral recebe inscrições para vagas de estágio também em RC

Está aberto o processo seletivo para estagiários de ensino superior do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

As inscrições e a prova on-line poderão ser realizadas do dia 25/03/2021 até às 12:00 h do dia 14/04/2021.

Os interessados devem estar realizando o ensino superior, nos cursos de Administração e Direito.

O estagiário de ensino superior tem o benefício de auxílio-transporte no valor de R$ 8,80 por dia estagiado, além de bolsa auxílio de R$ 750,00 por mês, para uma jornada de 25 horas semanais.

Verifique os requisitos do edital, inscreva-se e realize a prova pelo portal do CIEE: https://pp.ciee.org.br/vitrine/802/detalhe

Motorista de aplicativo é vítima de roubo e sequestro relâmpago em Rio Claro

Uma mulher de 33 anos, que trabalha como motorista de aplicativo, foi vítima de roubo e sequestro relâmpago. De acordo com o boletim de ocorrência, ela recebeu um chamado para uma corrido e pegou dois passageiros por volta das 19h30 de quarta-feira (10) em frente ao terminal rodoviário. Como solicitado, a motorista seguiu com a dupla até a Vila Paulista quando em determinado momento se recorda que ambos determinaram que ela parasse o veículo e fosse para o banco de trás do veículo. Um dos criminosos se sentou ao lado da vítima e o outro assumiu a direção.

A todo momento, a mulher relatou que era ameaçada e chegou a ser agredida: “Mandaram eu ficar calada, que iriam roubar o carro e que se eu tentasse algo o pior iria acontecer. Amarraram minha mão com um cadarço e exigiram que eu pedisse dinheiro para amigos e familiares”, disse a vítima em depoimento.

Após uma hora, a motorista de aplicativo disse que foi abandonada em uma plantação de cana-de-açúcar em Santa Gertrudes e que após caminhar pela área rural chegou até uma transportadora e pediu ajuda.

A GCM e a Polícia Militar realizaram buscas pela região mas não encontraram os criminosos que fugiram no carro da motorista de aplicativo. Ela passou por exame de corpo de delito e o cadarço usado pelos bandidos para amarrar as mãos dela foi entregue para a perícia.

No Dia Mundial do Rim, 30 mil pacientes renais correm o risco de ficar sem tratamento em São Paulo

Neste 11 de março, data internacional mais importante para a conscientização da Doença Renal Crônica (DRC), 30 mil pacientes do estado de São Paulo que dependem da diálise para sobreviver, correm o risco de ficar sem o tratamento. Isso porque desde janeiro deste ano, as clínicas de diálise que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) tiverem que absorver um aumento de 18% no custo de medicamentos e insumos fundamentais para a Terapia Renal Substitutiva (TRS). Esta foi uma decisão do Governo estadual, que insiste em afirmar que esse aumento do ICMS não ameaça a vida desses pacientes.

No entanto, conforme exaustivamente divulgado pelas entidades do setor nos últimos meses, as clínicas de diálise estão sendo gravemente impactadas pela nova carga tributária, sendo que o impacto no setor pode chegar a R$ 100 milhões ao ano. Essa oneração na operação dos estabelecimentos, que há anos exercem sua função no limiar devido à falta de reajustes, tem grandes chances de colocar em risco o tratamento de 30 mil pacientes renais crônicos. Somente no estado de São Paulo, 180 clínicas de diálise são credenciadas ao SUS. 

Um tuitaço no dia 25 de fevereiro alcançou mais de 3,7 milhões de pessoas em todo o país para cobrar dos Poderes Executivo de São Paulo a garantia de isenção fiscal para as clínicas de diálise conveniadas ao SUS. Apesar do expressivo engajamento, o Governo de São Paulo continua sem receber o setor para negociar a inclusão das clínicas na lista de empresas que tiveram mantidas a alíquota zero do imposto. A deputada federal Carla Zambelli, os deputados estaduais Arthur do Val, Ataíde Teruel, Letícia Aguiar, Caio França e Rafa Zimbaldi estão entre as autoridades que apoiam o movimento #ADialiseNaoPodeParar.

Marcos Alexandre Vieira, presidente da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), destaca que o Dia Mundial do Rim, que deveria ser celebrado com ações proativas e orientações sobre a Doença Renal Crônica, neste ano serve como reforço para um movimento que pretende salvar a vida dos pacientes renais. “Estamos diante de um expressivo aumento de custos, com grandes chances de afetar a continuidade e a qualidade do tratamento de milhares de pacientes renais crônicos”, reforça Vieira. Segundo ele, essa oneração na operação das clínicas, que há anos exercem sua função no limiar devido à falta de reajustes, pode colocar em risco o tratamento de milhares de pacientes renais crônicos.

De acordo com a ABCDT, embora haja o entendimento da necessidade de reequilíbrio das contas públicas, setores como a saúde devem ser preservados de readequações de receita provenientes de aumento de carga tributária. Desse modo, as organizações representativas do setor formalmente requereram a prorrogação das isenções do ICMS, em linha com a prorrogação de vigência dos Convênios no Confaz na categoria de Hospitais Públicos, Santas Casas e Hospitais Filantrópicos dado ao modelo híbrido de financiamento das terapias de diálise pelo SUS.

O movimento # ADialiseNaoPodeParar é liderado pela Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) com o apoio da Aliança Brasileira de Apoio à Saúde Renal (ABRASRENAL), Federação Nacional dos Pacientes Renais e Transplantados (Fenapar), Associação Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (SOBEN), Associação Brasileira da Indústria de Soluções Parenterais (ABRASP) e da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

Entenda o caso

O fim da redução do ICMS para as clinicas de diálise, que passou a valer na virada de 2021, traz um grande dano para os estabelecimentos prestadores de serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS), que já enfrentam uma grave e crônica crise financeira – agravada ainda mais com a pandemia do coronavírus, sendo incapazes de absorver mais essa despesa. O impacto financeiro às clínicas de diálise pode chegar aos R$ 100 milhões por ano, com a retomada da oneração tributária de 18% do ICMS nas operações internas, 4%, 7% ou 12% do ICMS nas operações interestaduais, conforme for a origem e o destino das mercadorias para insumos. Desde o anúncio de tal medida, no 2º semestre de 2020, a ABCDT, junto com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a Federação Nacional dos Pacientes Renais e Transplantados (Fenapar), a Aliança Brasileira de Apoio à Saúde Renal (ABRASRENAL) tem tentado reverter a medida, porém sem sucesso.

Doença Renal e subfinanciamento

A doença renal crônica (DRC) é uma das principais causas de morte no Brasil, com 40 mil novos casos ao ano. Atualmente, o país soma 140 mil pacientes em tratamento renal crônico, sendo 85% com a terapia financiada através do Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, 820 estabelecimentos prestam o serviço de diálise, sendo 710 unidades clínicas privadas. Apesar desta crescente, o número de clínicas renais se manteve praticamente inalterado nos últimos anos, tornando crítico o acesso da população às alternativas de tratamento, resultando em filas de espera e ocupação de leitos hospitalares para realização de diálise.

Historicamente o setor enfrenta grave crise financeira em função de subfinanciamento e falta dos valores de procedimentos pagos pelo SUS não acompanharam a inflação ou índices de reajustes mínimos. A hemodiálise nos últimos seis anos teve somente 8,47% de aumento, e a diálise peritoneal, ainda mais crítica, nos últimos 15 anos, apenas cerca de 6%. Frente a este quadro, que será ainda mais agravado com o fim do Convênio ICMS e consequente aumento de custos, os estabelecimentos perderiam sua capacidade de investimento em qualidade, segurança, expansão e até da manutenção das atividades.

Sertãozinho e Velo Clube-melhores momentos A-2

Em Sertãozinho, o Velo Clube enfrentou o time da casa pela Série A-2 na tarde de ontem (10) e empatou por 2 a 2. A partida começou equilibrada, mas logo o time velista conseguiu impor seu jogo. Aos 15 minutos, Caio Vieira driblou o zagueiro e na pequena área chutou para abrir o placar: 1 a 0. Sem dar chances ao adversário, aos 36 minutos, Kadu Santos recebeu pelo lado esquerdo, invadiu a área e chutou forte no alto: 2 a 0. Em seguida, o juiz marcou toque de mão da defesa do Velo. Vilicka bateu e Felipe Garça defendeu.

No segundo tempo, o jogo virou e o Sertãozinho dominou a partida. Logo aos sete minutos, após cruzamento, Tonny Galego de cabeça fez o primeiro do Touro dos Canaviais: 2 a 1. Três minutos depois, em cobrança de falta, Denner chutou forte, a bola desviou na defesa e tirou o goleiro Felipe Garça da jogada: 2 a 2.

O Rubro-verde ainda tentou o gol da vitória, mas pecou no setor ofensivo e o jogo terminou empatado em Sertãozinho.

Rio Claro FC e Portuguesa Santista- melhores momentos A-2

O Rio Claro FC recebeu na última quarta (10) a Portuguesa Santista no Schmidtão pelo Paulistão A-2 e empatou por 0 a 0.

O jogo começou parelho com os times tentando na velocidade dos seus atacantes criar as jogadas ofensivas. As chances do primeiro tempo foram do Azulão. A primeira, após o cruzamento de Jair, Jobinho de frente para o gol não alcançou a bola, e a outra com Gian, aos 33 minutos, que chutou forte de fora da área e obrigou o goleiro a se esticar para fazer a defesa.

No segundo tempo, as equipes seguiram com um bom toque de bola, mas encontravam dificuldades para finalizar a gol.

A grande chance de gol do segundo tempo foi do Galo Azul. Aos 26 minutos, Gian recebeu na marca do pênalti, chutou cruzado, mas a bola foi pela linha de fundo.

A partir daí, as equipes tentaram na velocidade criar a jogada para o gol da vitória, mas faltava do setor ofensivo a finalização. Sendo assim, a partida terminou sem gols no Estádio Augusto Schmidt Filho.

Imagens: Paulistão Play/ TV Federação Paulista de Futebol

Jornal Cidade RC
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