‘Greys Anatomy’ tem morte de importante personagem e fãs se emocionam

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A volta da 17ª temporada de “Grey’s Anatomy” tem chamado a atenção dos fãs por causa de uma morte inesperada de um importante personagem da trama -antes de seguir com o texto, vale dizer que, a partir daqui, há spoilers dos mais recentes episódios.


No último episódio, “Helplessly Hoping”, houve um crossover com cenas de “Station 19” mostrando o doutor Andrew DeLuca (Giacomo Gianniotti) sendo esfaqueado após uma briga num trem. Ele teve de ser imediatamente levado à mesa de cirurgia.


O médico não resistiu aos ferimentos e morreu. A responsável pelo ataque foi Opal (Stephanie Kurtzuba), uma traficante de jovens que já apareceu antes em “Grey’s Anatomy”.


É por isso que os fãs da série, no Twitter, mesclam sentimentos entre chateação e emoção. Em outra cena, DeLuca tem a chance de se reencontrar com Meredith (Ellen Pompeo) numa praia paradisíaca.


Ele diz a ela que não se arrepende de ter ido atrás da traficante e se declara para ela: “Não importa o que aconteça. Quero que você saiba que eu nunca me senti tão visto como da maneira que você olhou pra mim”. Na sequência, vai para o céu numa bonita cena.


Pelas redes sociais, o próprio ator Giacomo Gianniotti se despediu. “Tenho muito para falar, mas quero agradecer. Obrigado a todos que amaram DeLuca tanto quanto eu. Contar sua história foi e sempre será uma das grandes honras de minha vida.”

Ao The Hollywood Reporter, a showrunner Krista Vernoff contou o motivo que a fez “matar” DeLuca. “Eu não queria matá-lo na temporada passada, pois ele passou por uma crise de saúde mental e eu queria mostrar como as pessoas podem superar isso”, começou.


“Foi quando percebi como passamos por essa quarentena de coronavírus, mas as outras tragédias não param de existir. A vida continua”, disse.
Na internet, muita gente repercutiu a morte do protagonista. “Nunca mais assisto”, postou uma. “Não vou sofrer mais por ‘Grey’s Anatomy. DeLuca morreu”, postou outra seguidora.


“Qual série você mais ama? ‘Grey’s Anatomy’. Qual série você mais odeia? ‘Grey’s Anatomy'”, publicou outro internauta.

Covid-19: ex-vereadora Cidinha recebe alta hospitalar

A ex-vereadora Cidinha Rodrigues, a Cidinha da Cadeira de Rodas, recebeu alta hospitalar após 17 dias de internação devido à Covid-19. Cidinha deixou o hospital da Unimed na manhã desta sexta-feira (12), onde foi “homenageada” pelos colaboradores da unidade.

Nas redes sociais, a família da ex-vereadora agradeceu as orações e manifestações de carinho recebidas nos últimos dias. Liderança na região do Grande Cervezão, Cidinha é conhecida pela luta em prol dos deficientes e pela confecção de bolos e doces.

STF dá 48 horas para governo Bolsonaro explicar por que não repassou R$ 245 mi a UTIs em SP

MÔNICA BERGAMO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Supremo Tribunal Federal (STF) deu 48 horas para o governo federal explicar o descumprimento da decisão liminar que previa o repasse imediato de R$ 245 milhões por mês ao estado de SP para custear leitos de UTI para pacientes com Covid-19.


A decisão foi publicada pela ministra Rosa Weber na manhã desta sexta (12) e atende a pedido feito pela Procuradoria-Geral do Estado de SP. A magistrada destaca que o desrespeito a decisões da justiça podem caracterizar crime de responsabilidade, ato de improbidade administrativa e prevaricação.


O repasse de verbas federais para esses leitos foi determinado por Weber no fim de fevereiro. A promotoria paulista argumentou que cabe à União promover e zelar pela saúde dos brasileiros.


SP possui atualmente cerca de 9.000 leitos de UTI habilitados para tratamento de pacientes graves com Covid-19, custeados pelo estado e por prefeituras.


Em meio ao agravamento da epidemia do novo coronavírus, o número de leitos de UTI habilitados pelo Ministério da Saúde para tratamento da doença -medida que permite que recebam recursos federais- tem tido queda nas últimas semanas e, nesse ritmo, pode chegar a zero em meados de março, segundo balanço de gestores estaduais de saúde.


Sem a adoção de novas medidas, o custeio desses leitos deve ficar a cargo apenas de estados e municípios, que apontam dificuldades de financiamento e até risco de fechamento de parte dessas estruturas.
Os dados são de balanço do Conass (Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde), que considera informações do próprio ministério e datas de vencimento de portarias de habilitação de leitos publicadas pela pasta.


No dia 28 de fevereiro deste ano, Weber determinou ao Ministério da Saúde o custeio de UTIs para pacientes de Covid-19 nos estados da Bahia, do Maranhão e de São Paulo. Os governadores dos três estados recorreram ao Supremo para a retomada do repasse, suspenso que vinha em queda gradativamente em 2021 pelo governo federal.


O Conass fez alerta recente da diminuição de leitos custeados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).


O alerta dos estados, porém, não vem de agora. Desde o fim de 2020, o grupo pede apoio para manutenção e financiamento dos leitos.


Em dezembro de 2020, segundo o conselho, 12.003 unidades contavam com o financiamento do Ministério da Saúde para sua manutenção. Em janeiro de 2021, esse número reduziu para 7.017 e em fevereiro fechará com apenas 3.187.

Há um ano, primeira morte por Covid no Brasil ocorria em mundo sem máscaras

PHILLIPPE WATANABE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Há um ano ocorria a primeira morte oficialmente registrada por Covid-19 no Brasil: a paulistana Rosana Urbano, 57 anos, no Hospital Municipal Doutor Carmino Cariccio (zona leste), em um mundo em que as máscaras ainda não eram tidas como arma para a população contra a doença.


A informação do óbito, porém, só foi confirmada oficialmente no fim de junho, em um retrato do caminho tortuoso dos primeiros meses de pandemia, no Brasil e no mundo. Hoje são mais de 273 mil mortos e 11,2 milhões de casos confirmados.


De início, o primeiro óbito oficial era datado de 16 de março – Manoel Freitas Pereira Filho, 62, diabético e hipertenso, internado no Hospital Sancta Maggiore Paraíso (zona sul de São Paulo).


Naquele momento, o país tinha pouco mais de 300 casos. No mundo, eram pouco mais de 185 mil infectados e 7.000 mortes até então –menos mortes do que o Brasil, sozinho, acumula desde a última segunda-feira (8).


Mesmo a data das primeiras infecções no país viraram alvo de dúvidas. Enquanto o Sars-CoV-2 já circulava por diversos países e era objeto de atenção de autoridades de saúde desde janeiro, oficialmente, o primeiro caso brasileiro data de 25 de fevereiro: um homem, atendido no Hospital Israelita Albert Einstein, que tinha voltado da Itália –país que enfrentava uma situação crítica da doença. O paciente continua anônimo até hoje.


Pesquisa posterior da Fiocruz com base em dados de Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave, causada pela Covid e por outras doenças respiratórias) apontou, contudo, que o vírus já circulava em pessoas no país no início de fevereiro, no período de Carnaval.


A circulação no país teria começado, então, quando o vírus ainda não tinha nem mesmo um nome oficial. O Sars-CoV-2 só foi batizado oficialmente pela OMS (Organização Mundial da Saúde) de Covid-19 no dia 11 de fevereiro de 2020. Antes disso, “novo coronavírus” era o termo mais usual para se falar dele. Outra opção era o nome provisório, e nada amigável 2019-nCoV.


Esses percalços parecem mais técnicos, mas mesmo os primeiros passos no enfrentamento público da doença não foram tão firmes em algumas áreas, com novas informações surgindo e sendo atualizadas em grande velocidade –considerando que a comunidade científica se virou em peso para a doença.
Algumas orientações pouco mudaram, como a necessidade de distanciamento social, de evitar saídas de casa desnecessárias e uma boa higiene de mãos. Já outras sofreram drásticas alterações.


Imagens de equipes paramentadas limpando ruas foram comuns no início da pandemia. A limpeza de compras também virou um costume nos meses iniciais da Covid. Mas, com o tempo, o chamado “teatro da higiene” perdeu espaço, considerando que estudos apontam baixíssimo risco de contaminação por superfícies. Apesar disso, ainda hoje é possível encontrar prefeituras e população desinfetando ruas para tentar lidar com a Covid.


O exemplo mais marcante é o de uso de máscara, item atualmente obrigatório ao se sair de casa. Inicialmente, as indicações de autoridades de saúde, inclusive da própria OMS (Organização Mundial da Saúde), era que somente pessoas sintomáticas deveriam fazer o uso da máscara.


A regra, em parte, dizia respeito à uma corrida pelo equipamento, e escassez das mesmas, que ocorreu após a eclosão da pandemia. Havia preocupação de desabastecimento de profissionais de saúde linha de frent, o que, de fato, chegou a ocorrer de forma crítica no Brasil e em outros países, como nos EUA.


Jerome Adams, ex-porta-voz do governo federal americano para questões de saúde pública, chegou a pedir à população americana, em fevereiro de 2020, que parasse de comprar máscaras, pelo receio da escassez do item para profissionais de saúde.


Mas o status das máscaras começou a mudar relativamente rápido com o espalhamento da doença. George Gao, diretor-geral do Centro para Controle e Prevenção de Doenças da China, alertou, em entrevista à revista Science que poderia ser um erro não incentivar o uso de máscara por todos. Pouco depois, foi a vez do CDC dos EUA afirmar que estava revendo a orientação por causa da possibilidade de pessoas sem sintomas espalhar a doença. Já a OMS demorou um pouco mais para rever a posição.


A República Tcheca foi um dos primeiros países a implementar uma política de uso de máscaras. Nos primeiros dias abril, o Ministério da Saúde, então sob comando de Luiz Henrique Mandetta, passou a incentivar que a população usasse a proteção facial, mas em uma versão caseira, de pano, o que ajudaria a evitar desabastecimento de EPIs.


Em maio, o item já era obrigatório em São Paulo. Em julho, já havia lei nacional sancionada para uso obrigatório de máscara.


O debate, porém, persiste. Especialistas de saúde têm afirmado que as máscaras PFF2, com elevado nível de filtração de partículas, podem ser a melhor opção para aumentar a proteção de pessoas que fazem parte do grupo risco e para utilizar em momentos de maior exposição, como transporte coletivo e outros ambientes fechados com mais gente, o caso de supermercados e igrejas.

Fachin vota contra decreto presidencial sobre posse de armas

AGÊNCIA BRASIL – O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou hoje (12) pela inconstitucionalidade do decreto presidencial que ampliou as possibilidades da autorização para a posse de armas.

Na decisão, Fachin argumentou que “a posse de armas de fogo só pode ser autorizada às pessoas que demonstrem concretamente, por razões profissionais ou pessoais, possuírem efetiva necessidade”.

O julgamento teve início nesta sexta-feira (12) no plenário virtual do Supremo, ambiente digital em que os ministros têm uma janela de tempo por escrito, sem debate oral. Neste caso, o prazo para apresentação de votos se encerra em 19 de março, às 23h59. Até o momento, consta somente o voto do relator no processo.

Os ministros julgam uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) em que o PSB contesta, entre outras normas, dispositivos do Decreto 9.845, de 25 de junho de 2019, segundo o qual a “efetiva necessidade” para a aquisição de armas pode ser atestada por uma declaração cuja veracidade deve ser presumida pelas autoridades. 

Voto

Fachin concordou com os argumentos do partido e considerou que o decreto amplia indevidamente o alcance da expressão “efetiva necessidade”, que consta no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003) como condição para a aquisição de armas. “O decreto extrapola a lei que adjetiva a ‘efetiva’ necessidade, transformando-a em uma necessidade apenas presumida, sem lastro sólido na realidade dos fatos”, escreveu o ministro. “A necessidade de uso de arma de fogo deve ser sempre concretamente verificada e não presumida”, acrescentou. 

O relator também rebateu argumentos apresentados pela Advocacia-Geral da União (AGU) em favor do decreto. O órgão sustentou, por exemplo, que a norma buscou dar mais clareza e objetividade ao processo de autorização para a posse de armas, e que a norma anterior sobre o assunto continha “restrições excessivas” e “subjetivas”.

A AGU sustentou ainda que o decreto “se justifica diante de razões de interesse público, concernentes aos alarmantes índices de violência aferidos nos últimos anos e à necessidade de combater, com urgência, os problemas relacionados à segurança pública e ao crescimento da criminalidade no território nacional”.

Para Fachin, a União não conseguiu comprovar que facilitar o acesso a armas garante maior segurança à população. Ele escreveu que “as melhores práticas científicas atestam que o aumento do número de pessoas possuidoras de armas de fogo tende a diminuir, e jamais aumentar a segurança dos cidadãos”.

A AGU pediu ainda que a ação fosse rejeitada por perda de objeto, pois o decreto original, que primeiro foi questionado pelo PSB, acabou sendo revogado e substituído. Fachin também rebateu o argumento, afirmando que o ponto questionado persistiu no decreto mais recente e ainda vigente, motivo pelo qual o Supremo deve se pronunciar.

Anvisa aprova registro do remdesivir, primeiro remédio indicado em bula para Covid-19

NATÁLIA CANCIAN E RAQUEL LOPES – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Além de ter anunciado a aprovação do registro da vacina de Oxford/AstraZeneca, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também disse nesta sexta (12) ter aprovado o primeiro medicamento que poderá ser usado em pacientes de Covid-19, o remdesivir. Os detalhes ainda estão sendo anunciados.

“É o primeiro medicamento aprovado em bula com indicação em bula para Covid-19”, diz Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos da Anvisa.

Segundo ele, a aprovação indica que o medicamento teve dados de segurança e eficácia analisados.

O remédio é indicado para pessoas hospitalizadas com quadro de pneumonia e que precisam de suporte de oxigênio, desde que não estejam em ventilação mecânica.

O pedido foi feito em 6 de agosto. Segundo a equipe técnica da Anvisa, como os estudos ainda estão sendo desenvolvidos, há pontos extras a serem acompanhados ao longo dos próximos meses. Apesar disso, dados de estudos realizados em outros países apontam segurança para aprovação, dizem.

O medicamento já teve seu registro aprovado ou aval para uso temporário concedido por agências de outros 50 países, como Estados Unidos, Canadá, Suíça e Austrália.

Nos EUA, também foi o primeiro tratamento para Covid-19 aprovado pela agência regulatória do país, a FDA (Food and Drug Administration).

O Rendesivir é produzido pela Gilead Sciences. Segundo a empresa, o medicamento apresentou em estudos benefícios na redução da mortalidade e diminuição da necessidade de ventilação mecânica, além de redução do tempo de internação.

Anvisa aprova registro definitivo de vacina de Oxford/AstraZeneca

NATÁLIA CANCIAN E RAQUEL LOPES – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Anvisa aprovou nesta sexta-feira (12) o registro definitivo da vacina contra Covid desenvolvida pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca e produzida no Brasil pela Fiocruz.

A medida permite o uso da vacina em larga escala no país, já que a autorização para uso emergencial, concedida em 17 de janeiro, referia-se a 2 milhões de doses importadas da Índia e permitia sua aplicação apenas em grupos prioritários.

Agora, as vacinas produzidas pela instituição também ganham autorização para serem aplicadas, e não há mais restrição de público-alvo.

A expectativa da Fiocruz é produzir até 222 milhões de doses da vacina neste ano. O processo, no entanto, tem enfrentado atrasos devido à dificuldade para importar da China os insumos usados na produção. Para este mês, são previstos 3,8 milhões de doses.

O registro não permite a venda ao setor privado, já que a Fiocruz visa venda apenas ao SUS e a organismos multilaterais.

Segundo Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos da Anvisa, para a aprovação do registro a agência analisou características da vacina, processo de fabricação, estratégia de controle do processo, controle de qualidade e estabilidade, entre outros.

No Brasil, a eficácia geral da vacina foi de 64,2%. Em indivíduos com comorbidades, a taxa foi de 73,4%. Já entre a população com 65 anos ou mais, os dados são limitados, diz a agência. Entretanto, estudos pós-autorização indicam boa efetividade em idosos a partir da primeira dose.

Mendes acrescenta que ainda há incerteza sobre alguns pontos da vacina: segurança a longo prazo, em idosos, em relação ao intervalo de doses, sobre as formas graves da doença e em populações especiais, como crianças, adolescente, gestantes e indivíduos imunossuprimidos.

“Os benefícios superam os riscos, os dados dão suporte ao registro do produto e não vislumbra um risco à saúde da população relacionada a utilização da vacina e a nossa recomendação é seguir para o registro”, diz.

Nesta semana, nove países europeus -Itália, Dinamarca, Noruega, Islândia, Áustria, Estônia, Lituânia, Letônia e Luxemburgo- suspenderam temporariamente a aplicação de vacinas contra Covid-19 fabricadas pela AstraZeneca para se certificarem de que elas não têm ligação com efeitos colaterais mais graves.

A agência regulatória de medicamentos da União Europeia (EMA) fará uma reavaliação da vacina. A agência afirmou que, desde o início da vacinação, foram registrados 22 casos de trombose em mais de 3 milhões de pessoas vacinadas nos 30 países do Espaço Econômico Europeu (que compreende a UE, a Noruega, a Islândia e Lichtenstein). O número de “eventos tromboembólicos em pessoas vacinadas não é superior ao observado na população em geral”, acrescentou.

A AstraZeneca afirmou que segurança é prioridade da empresa e que os ensaios clínicos não revelaram efeitos colaterais graves: “Os reguladores têm padrões claros e rigorosos de eficácia e segurança para a aprovação de qualquer novo medicamento, e isso inclui a vacina contra Covid-19”.

Peter English, presidente do comitê de medicina de saúde pública da Associação Britânica de Medicina, afirmou que não é incomum que a introdução de uma nova vacina seja interrompida por relatos de eventos adversos.

“É um sinal de que os sistemas de monitoramento de reações adversas estão funcionando; mas, em geral, não indica que as reações estejam sendo causadas pelas vacinas”, afirmou. Segundo ele, além de estudos que tentem entender uma relação causal, um dos aspectos mais importantes é comparar a incidência de casos com a que ocorre na população em geral.

Rio Claro tem 25 casos de dengue

Seis casos de dengue foram confirmados em Rio Claro nesta semana e o município tem 25 registros da doença em 2021. O boletim da Vigilância Epidemiológica também aponta o primeiro caso de chikungunya no município neste ano. O paciente que contraiu chikungunya é um homem adulto, que apresentou quadro clínico com febre, mialgia, exantema, artralgia intensa. Ele contraiu a doença no Guarujá. O paciente está recuperado.

Tanto a dengue quanto a chikungunya são doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e a mobilização de toda a comunidade é necessária para eliminar os criadouros e reduzir a quantidade do inseto circulando no município.

Como o Aedes se reproduz em água parada, eliminar os recipientes é essencial. Tudo o que pode acumular água deve ser removido. Manter os quintais e terrenos limpos é também muito importante no combate à dengue e chikungunya, além de zika vírus, e febre amarela, doenças também transmitidas pelo mosquito, e sem registros em Rio Claro neste ano.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Rio Claro, é igualmente fundamental colocar areia nos pratinhos dos vasos de plantas, tampar baldes e bacias, manter pneus em local coberto, deixar garrafas com a boca virada para baixo, limpar calhas para não haver acúmulo de água, tratar água de piscina e fontes com produtos adequados, limpar e manter caixas d’água bem fechadas e lavar regularmente os bebedouros de animais com água e sabão.

Para evitar a proliferação do mosquito da dengue, a Secretaria Municipal de Saúde realiza ações preventivas que incluem visitas casa a casa, nebulização e vistorias em pontos estratégicos.

Rio Claro faz mutirão neste sábado (13) para 2ª dose de vacina contra Covid

Na manhã deste sábado (13), a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Claro vai vacinar com a segunda dose de Coronavac/Butantan quem tomou a primeira dose até o dia 12 de fevereiro.

A estimativa do setor de Vigilância Epidemiológica é de que sejam vacinados 750 idosos. Para isto, Rio Claro recebeu novo lote de vacinas no início da tarde desta sexta-feira (12) e um grande mutirão foi montado pelo município. As doses recebidas são mais do que suficientes para vacinar com segunda dose todas as pessoas que tomaram a primeira dose até 12 de fevereiro.

Quatro equipes de vacinadores irão atender das 8 às 12 horas, na Faculdade Anhanguera, localizada na Avenida 39 com a Rua 22, no Bairro do Estádio. “Faremos exclusivamente a segunda dose de quem foi vacinado até 12 de fevereiro”, alerta o secretário municipal de Saúde, Marco Aurélio Mestrinel.

Para ser vacinada a pessoa deve apresentar cartão SUS, CPF, RG e a carteira de vacinação com o registro da primeira dose.

Para melhor organizar a vacinação neste sábado (13) e permitir maior segurança sanitária às pessoas, a Secretaria de Saúde pede que cada idoso seja acompanhado, se for necessário, por apenas um membro da família. “É importante também que no local as pessoas respeitem o distanciamento social”, afirma a enfermeira Fabyolla Lourenço, da Vigilância Epidemiológica.

Jornal Cidade RC
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