Governo procura representantes de indústria para pedir ajuda diante de escassez de ‘kit intubação’

DANIEL CARVALHO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Diante da escassez de medicamentos do chamado “kit intubação”, o governo federal informou nesta segunda-feira (22) que vai reunir representantes da indústria para pedir ajuda durante o pior momento da pandemia de Covid-19 no Brasil.


Hospitais e associações médicas alertaram o governo para a queda no estoque de analgésicos, sedativos e bloqueadores musculares usados para a intubação de pacientes em UTIs, que pode durar apenas mais 15 dias no Brasil.


No domingo (21), a Folha mostrou que diplomatas brasileiros em embaixadas e consulados no exterior receberam mensagem do Itamaraty pedindo para que tentem obter fornecimento, “com máxima urgência”, de uma série de medicamentos do kit intubação.


Em nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação do Social no início da manhã, o governo informou que promoverá encontros nesta segunda e na terça-feira (23) “para alerta e pedido de auxílio, efetivo nas soluções emergenciais elaboradas com o intuito de salvar vidas”.

O Palácio do Planalto disse no comunicado que a aquisição dos medicamentos do kit intubação é responsabilidade de estados e municípios, mas que o Ministério da Saúde monitora, desde o ano passado, a disponibilidade em todo o país, alimentando indústrias e distribuidores com informações para que as Unidades da Federação façam requisições.


O governo informou na nota que, ao longo do fim de semana, realizou reuniões de avaliação dos números de cada estado e que algumas estratégias foram estabelecidas: requisição de estoques excedentes das indústrias não comprometidos em contratos anteriores, aquisições internacionais via Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), incremento da requisição de informações para harmonização de estoques e distribuição e pregões eletrônicos nacionais, possibilitando a adesão dos estados.


De acordo com o Planalto, é justamente para buscar a implementação dessas ações que o governo quer reunir os representantes das industrias de medicamentos no início desta semana.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem sido cobrado em diversas frentes ações efetivas para o combate da pandemia. O Brasil vive o pior momento da pandemia, com recorde de mortes e escassez de leitos, medicamentos e vacinas.

Mais de 500 economistas, banqueiros e empresários do país assinaram e divulgaram no domingo uma carta aberta em que pedem medidas mais eficazes para o combate à pandemia do novo coronavírus. Em um texto com vários dados, o grupo chama a atenção para o atual momento crítico da pandemia e de seus riscos para o país, e também detalha medidas que podem contribuir para aliviar o que consideram um grave cenário.

Na quarta-feira (24), Bolsonaro pretende reunir-se com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), como um primeiro passo para a criação de um comitê de enfrentamento à Covid-19, reunindo representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário.
O apelidado gabinete de emergência discutiria, em encontros mensais, medidas para serem adotadas em conjunto no combate à pandemia.


A criação do comitê é considerada por deputados e senadores como a última chance dada pelo Congresso a Bolsonaro para mudar de postura e parar de criticar medidas de distanciamento social. Ela ocorre após o presidente ter escanteado o centrão na escolha do substituto do general Eduardo Pazuello no comando do Ministério da Saúde.


Além disso, com um aceno de conciliação, Bolsonaro tenta evitar a instalação de uma CPI no Senado para investigar ações e omissões do governo durante a pandemia. Os partidos do centrão reforçaram a pressão após a morte do senador Major Olímpio (PSL-SP), vítima da Covid.

Temos dois ministros da Saúde e não temos nenhum, diz Doria

ARTUR RODRIGUES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou nesta segunda-feira (22) a demora na transição do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a classificou como ‘lenta e dolorida’.
A declaração foi feita em evento no Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo, para a entrega de um novo lote da Coronavac para o Programa Nacional de Imunização.


Enquanto não assume o ministério de forma oficial, Queiroga participa de eventos e reuniões ao lado do atual ministro, Eduardo Pazuello, que se prepara para deixar o cargo.


“Em meio a uma pandemia, que já levou a vida de mais de 286 mil brasileiros, nós temos dois ministros e na verdade não temos nenhum. Porque é um que sai e outro que entra. O que entra não está autorizado a agir como ministro e ainda não recebeu sua nomeação. O outro que sai já não está com disposição de determinar, orientar e comandar porque já é um ex-ministro ainda que ocupando o cargo. É uma situação sui generis como é sui generis o governo Bolsonaro na gestão da saúde”, disse o governador.


De acordo com Doria, “uma transição que poderia ser rápida e efetiva está sendo lenta e dolorida”. “Dolorida para o ministro que chega e deseja agir, trabalhar e dialogar e o que sai, que a meu ver deseja descansar. Temos uma situação sem ministro neste momento”, disse.


Segundo o governador, Queiroga telefonou para ele na semana passada e se mostrou aberto ao diálogo.


O secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou que atualmente há contato tanto com Queiroga quanto com Eduardo Pazuello.


“Ambos têm se colocado à disposição para nos auxiliar”, disse o secretário.
Doria afirmou que já foram entregues 25,6 milhões de doses da vacina Coronavac. Até abril, o objetivo é chegar a 46 milhões de doses entregues.
O governador afirmou que a partir de dezembro começará a produção nacional do imunizante. A fábrica para a produção, segundo ele, está em construção, dentro do cronograma. A partir de janeiro, começará a produção em massa do imunizante no Butantan.


O secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, comentou também a liberação do estoque de vacinas pelo Ministério da Saúde para que sejam usadas para aplicação da primeira dose.


De acordo com o secretário, atualmente há um estoque de 500 mil doses no estado. “Isso permite sempre ampliar o faseamento de uma das faixas etárias, mas nós já estamos bastante adiantados em relação a todo o país. Dessa maneira, nós já estamos protegendo mais pessoas dessas faixas etárias. Lembrando que no estado de São Paulo nós temos uma densidade demográfica maior que em outros locais. Então, estaremos imunizando especialmente a faixa etária de idosos, que são aqueles que correspondem a 77% daqueles que evoluem de uma forma mais grave”.

Ronaldinho comemora aniversário com festa no RS na companhia de funkeiros

SÃO APULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – Ronaldinho Gaúcho completou 41 anos, neste domingo (21), e celebrou o aniversário com uma festa em seu haras, em Porto Alegre (RS). A informação é do jornal Extra. A celebração contou com a presença de funkeiros, entre eles MC Livinho, Young Mascka e MC Lan Novamente.


Segundo a publicação, os músicos viajaram mais de 20 horas em uma van até o local, onde gravaram um clipe produzido pela gravadora de Ronaldinho.


Ainda de acordo com o jornal, a festa começou na noite de sábado e continuou no domingo. A celebração também contou com a presença de algumas mulheres.


Young Mascka, MC Lan Novamente e o produtor de MC Livinho, César Augusto, publicaram no Instagram fotos com Ronaldinho.

Rio Claro se supera para oferecer novos leitos de Covid

Para garantir atendimento a todos os pacientes de Covid, o município de Rio Claro conseguiu providenciar 11% a mais de leitos no domingo (21).

A taxa média de leitos ocupados nos hospitais públicos e particulares (em UTI e enfermaria) foi de 99%.

No pronto-atendimento do Cervezão, a ocupação de leitos de UTI caiu para 85%, embora a de enfermaria tenha chegado a 141%, o que significa que foi preciso criar leitos para que ninguém ficasse sem internação.

Portanto, a média de ocupação de leitos (UTI e enfermaria) ontem nos hospitais de Rio Claro foi: na Santa Casa – 97%, na Unimed – 119%, no Santa Filomena- 81%, e no Cervezão – 111%.

O município tem 154 pessoas hospitalizadas por causa da contaminação por coronavírus, sendo 72 em UTI e 82 em enfermaria.

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Giulia Puttomatti, “o prefeito Gustavo já fez pedido por leitos no Departamento Regional, mas a resposta foi negativa, pois a região chegou na ocupação máxima de leitos”, observou a secretária.

“Já solicitamos à empresa fornecedora de oxigênio a ampliação na quantidade de cilindros. E estamos atualizando nossos estoques e nos adiantando na aquisição de medicamentos e insumos. Fizemos uma revisão de compra de medicamentos, como sedativos, anestésicos e bloqueadores neuromusculares, entre outros. E também estamos realizando a contratação de médicos e profissionais de apoio para suprir a alta demanda, uma carência também em outros municípios em virtude da pandemia”, informa Giulia.

A secretária reforça sempre que a população deve respeitar o isolamento social, usar máscara e abusar de álcool em gel, e lavar as mãos. “No momento o município está trabalhando para manter as condições ideais para atender os pacientes”, disse Giulia

Católicos LGBT questionam o papa que ‘não julgava’ e agora ‘não abençoa’ casamento gay

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER E ANGELA BOLDRINI
RIO DE JANEIRO, RJ, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Em 2013, seu primeiro ano à frente da Igreja Católica, o papa Francisco se declarou inapto a rejeitar homossexuais que buscassem o conforto de Deus. “Quem sou eu para julgar?” A fala encheu católicos LGBT com a esperança de, enfim, serem acolhidos sem ressalvas no seio da instituição.


Oito anos depois, quem é ele para abençoar? O mesmo Francisco deu sinal verde para o Vaticano divulgar, na segunda (15), a diretriz para que clérigos não dêem sua bênção a uniões entre pessoas do mesmo sexo. Afinal, “Deus não pode abençoar o pecado”, diz o documento da Congregação para a Doutrina da Fé, órgão responsável por formular normas para os fiéis da maior vertente cristã do mundo.


Poucos sacerdotes ousaram bater de frente com a orientação da Santa Sé avalizada pelo papa, ao menos abertamente. A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) é exemplo de cautela. Ainda que no reservado haja críticas ao posicionamento, ninguém quer falar publicamente.


Pelo mundo, houve reações que tomaram cuidado para não avançar sinais, mas foram encaradas como um aceno aos LGBT. Uma delas partiu do arcebispo de Chicago. Blase Cupich reconheceu que a “reação compreensível de muitos será de decepção” e pede que a contrapartida seja “redobrar nossos esforços para sermos criativos e resilientes para acolher todas as pessoas LGBT em nossa família de fé”.


Autor de “Building a Bridge” (construindo uma ponte), o padre James Martin foi nomeado em 2017 por Francisco como consultor da Santa Sé. Jesuíta como o papa, ele disse que “a jornada é longa, e Cristo está conosco -pessoas LGBT, famílias, amigos e aliados- e nunca nos deixará”.


“Somos uma igreja peregrina, aprendendo, mudando e crescendo, mesmo em meio ao que pode parecer para muitas pessoas decepções e até mesmo tristezas”, disse James, que sacou o salmo 34 para consolar os desapontados: “Perto está o Senhor dos quebrantados”.


Reverendo gay e professor de teologia da Universidade Fordham, fundada pela Diocese Católica Romana de Nova York, Bryan Massingale afirmou que os padres dispostos a se engajar em ações pastorais para a diversidade “continuarão a fazê-lo, exceto que será ainda mais por baixo dos panos do que era antes”.


Na Áustria, um coletivo de padres dissidentes que desafia a Igreja em tabus como o celibato clerical afirmou que não seguirá a determinação do Vaticano. “Não negaremos a nenhum casal que se ame a bênção de Deus, que eles já experimentam todos os dias, também em um momento de adoração”, disse o padre Helmut Schueller.

A decisão, porém, não é fácil de ser tomada. Sacerdotes que forem contra a decisão do alto clero podem sofrer sanções que vão desde uma advertência até o afastamento de suas funções clericais. Aconteceu em 2019 com o padre Vicente Paula Gomes, suspenso de suas funções da Diocese de Assis (a 433 km de São Paulo) após abençoar o casamento de dois homens.


Um preceito penal (espécie de sentença eclesiástica) estabeleceu que Gomes poderia voltar à paróquia no fim de 2020, mas ficou obrigado a passar um ano sem celebrar uniões e precisou fazer um curso sobre “a perspectiva teológica, jurídica e pastoral” do matrimônio.


O texto diz que o padre se mostrou arrependido da decisão “inconsequente”, um “escândalo iminente”. Ele também foi proibido de falar à imprensa por três anos.

A Congregação para a Doutrina da Fé tomou a decisão após ser provocada por algumas paróquias que expressaram o desejo de abençoar casais como boas-vindas aos LGBT católicos. O órgão afirmou que a posição “não se destina a ser uma forma de injusta discriminação, mas um lembrete da verdade do rito litúrgico”.


O texto reitera o que está expresso no catecismo: é preciso respeitar as pessoas LGBT -sigla que engloba orientações sexuais e identidades de gênero múltiplas que a Igreja, aliás, reúne sob o guarda-chuva “homossexuais”. O problema é que “há uma incoerência fundamental entre essa ressalva e a violência da afirmação ‘Deus não pode abençoar o pecado'”, diz Cris Serra, presidente da Rede Nacional de Grupos Católicos LGBT.

Cris cresceu ouvindo padres lhe dizerem que “mulher com mulher é pecado”. Católica praticante, do tipo que faz questão de comungar (receber a hóstia), conta que só no final da adolescência entendeu que o “sofrimento inexplicável” pela “melhor amiga” tinha nome: estava apaixonada.


Para Cris, que desde 2018 se identifica como uma pessoa não binária (que não quer ser vista num gênero exclusivo, masculino ou feminino), tachar de pecado a orientação sexual perpetua a ideia de que “a família e a Igreja, que deveriam ser lugares seguros, são os primeiros lugares de violência para LGBTs”.


Só não acha que a recusa do Vaticano em abençoar casais fora do conceito de “família tradicional” vá alterar o que já vemos acontecer. “Dificilmente os sacerdotes que, de maneira mais ou menos clandestina, por discernimento das suas consciências, já celebravam essas uniões deixarão de fazê-lo.”

Cris propõe um outro olhar para este capítulo da Igreja. “É muito significativo que a Congregação tenha tido de responder a essa pergunta. Talvez a pergunta em si fale tanto ou mais do que a resposta.”
Sinal de que as paróquias querem se abrir a mais pluralidade. “Vai ficando cada vez mais difícil sustentar uma posição doutrinária que afirma que as vidas e relacionamentos dessas pessoas são ‘intrinsecamente desordenados’, como diz a doutrina.

O documento é, como costuma acontecer na história da Igreja, uma reação aos ventos da mudança. Ou, para colocar em termos cristãos, ao sopro do Espírito.”

Também conta pontos a “linguagem mais polida”, diz Felipe Marcelino, coordenador do grupo mineiro Diversidade Católica. “Há um avanço aos pouquinhos ali. Documentos mais antigos diziam que é coisa perversa, ou má inclinação, não se usa mais esses termos.”


Outro lado positivo, segundo Edelson Soler, da Comissão Regional para o Diálogo com a Diversidade, integrada à Arquidiocese de São Paulo: “Toca no tema da bênção para casais homossexuais pela primeira vez, mostrando que a presença dos gays na Igreja não pode mais ser desprezada, simplesmente condenando os atos homossexuais como pecados”.


O documento é o mais recente sinal cruzado de uma fileira de posicionamentos ambíguos de Francisco sobre a participação de homossexuais, transgêneros e outras dessas minorias.


No documentário “Francesco” , de 2020, ele diz que homossexuais “são filhos de Deus e têm direito a uma família”. Mas vale lembrar que, quando era arcebispo de Buenos Aires, disse que a ideia do matrimônio homoafetivo colocava “em jogo a identidade e a sobrevivência da família: pai, mãe e filhos”.


Também já disse a um gay que sofreu abuso por parte de clérigos quando jovem que Deus o fez daquela forma, ama-o assim e que sua sexualidade “não importa”. E que Jesus nunca mandaria embora uma pessoa só porque ela gosta de alguém do mesmo sexo. Um contraste e tanto com os antecessores João Paulo 2º e Bento 16.


Aliado da causa, portanto? Calma lá: em 2019, o pontífice apoiou a educação sexual nas escolas, por ver o sexo como “um dom de Deus, e não um monstro”. Mas só se essas aulas fossem livres de “colonização ideológica”. Caso contrário, “você destrói a pessoa”, pregou.


“A gente deveria se perguntar qual seria a práxis de Jesus. Ele foi uma pessoa que incluía. Se você for olhar, o que há de intrinsecamente perverso numa relação amorosa? Até na concepção bíblica isso gera vida. Não é preciso gerar uma criança para gerar vida. Uma relação amorosa gera vida para as duas pessoas que estão nela”, afirma Felipe Marcelino.


Outro aspecto a ser considerado, segundo ele, é a “LGBTfobia do individuo consigo mesmo, e na maioria das vezes o que está por trás disso é o discurso religioso”.

Exemplos não faltam. “Já ouvi muitos relatos de gente que diz que achava que era ‘um erro de Deus’, olha que frase terrível”, diz. “E já chorei muito, mesmo sempre tendo sido religioso, sempre me perguntando ‘Deus é bom, Deus é pai, mas então Deus não é o meu pai? Sou do demônio então?'”.

Padre Fábio de Melo diz que mãe está intubada

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Padre Fábio de Melo, 49, revelou que a sua mãe, Ana Maria, foi intubada na UTI por causa de complicações da Covid-19. Ela segue em observação desde o último dia 15 de março.


“A minha mãe continua em sua luta, bravamente. Resistindo, suportando. Ela precisou entrar na respiração artificial. No primeiro momento isso me desolou muito. Parece que a gente encara isso como uma sentença de morte. Mas não. Hoje, mais lúcido, mais tranquilo, eu sei que é o melhor para ela”, começou Melo.


Segundo ele, os médicos disseram que esse procedimento faz com que o organismo descanse para que ela possa ter mais forças para se recuperar contra a inflamação nos pulmões.


“Os médicos disseram que estão muito confiantes, nós também. E eu gostaria de viver este momento do mesmo jeito que a minha mãe sempre viveu todas as dificuldades que ela passou: Entregando tudo nas mãos de Deus e confiando nele”, emendou.


Apesar da situação difícil, o religioso comenta que segue em paz. “Deus me disse: ‘Meu filho, alegre-se. O que você está podendo fazer por sua mãe muitos filhos não podem’. E isso está me consolando. Saber que ela está sendo bem cuidada, que nós estamos dando a ela a oportunidade de sair disso”, disse.


Na última quinta-feira (18) o padre já afirmava que o estado de saúde de sua mãe havia piorado e que ela tinha sido transferida para UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Ela foi infectada pelo vírus da Covid-19 dias antes de tomar a primeira dose da vacina, em 4 de março, segundo o religioso.
“Meus queridos amigos, muitas pessoas estão me pedindo notícias de minha mãe. Ontem [17], no final da tarde, ela teve um mal-estar súbito.

A dificuldade para respirar fez com que aumentassem o volume de oxigênio. Ela está na UTI”, diz o padre em seu perfil nas redes sociais.
Ele disse ainda que é provável que o “quadro tenha sido provocado por alguma condição cardíaca”. “Ela continua feliz, disposta, gentil e grata. Nela não há nenhum vestígio de rancor, mágoa com a doença. Tenho tentado fazer o mesmo.”

Com Covid, Paulo Gustavo é intubado após piora de saúde

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –

O humorista Paulo Gustavo, 42, foi intubado após apresentar piora no quadro clínico neste domingo (21). O artista está internado em um hospital particular do Rio de Janeiro no dia 13 de março devido a complicações causadas pela Covid-19.
“A assessoria do ator Paulo Gustavo confirma, por meio deste comunicado, que o ator, em plena consciência de seu estado, necessitou entrar em ventilação mecânica invasiva, para ser tratado de forma mais segura”, informou nota enviada ao F5, que finaliza agradecendo aos fãs e detalhando os cuidados com o artista.
“Todas as medidas de segurança estão sendo tomadas e a equipe profissional que o atende permanece confiante na sua plena recuperação. A família do ator agradece aos fãs pelo carinho e pede que continuem a enviar boas energias e orações para sua recuperação, assim como de todos os brasileiros que se encontram na mesma situação”, encerra
Na quinta-feira (18), o marido do artista, o médico Thales Bretas, falou sobre o estado de saúde do humorista. “Graças à equipe médica e corrente de energia e orações ele está vencendo o vírus e melhorando a cada dia”, disse Bretas em seus Stories. “Ele está louco para voltar a fazer a gente rir. Peço que continuemos rezando em conjunto”.
Nos primeiros dias da internação, a mãe de Paulo Gustavo, Déa Lúcia Amaral, pediu orações aos fãs do filho. “Agradeço todas as mensagens de carinho e fé! Estão funcionando muito”, disse.
Déa é a inspiração para a personagem Dona Hermínia, interpretada por Paulo Gustavo no monólogo “Minha Mãe é uma Peça”, que virou uma série de filmes, livro e consagrou o humorista.
“Ele está louco para voltar a fazer a gente rir que é o que ele mais ama! Por enquanto só a equipe de cuidados está tendo esse privilégio”, afirmou a produtora Juliana Amaral, irmão de Paulo Gustavo.
O humorista e Bretas são casados desde 2015 e têm dois filhos, Gael e Romeu, de um ano e meio

Identificada vítima de acidente fatal; motociclista tinha 33 anos

Edenilson Oliveira de Lima, de 33 anos, morreu na noite deste domingo (21) no acidente que envolveu sua motocicleta e um carro na Estrada Rio Claro/Ajapi. A informação foi confirmada às 22h de hoje ao Jornal Cidade pela Polícia Militar.

A ocorrência foi registrada perto da Escola Municipal Agrícola Engenheiro Rubens Foot Guimarães. Ainda, segundo a PM,  a motocicleta foi fazer uma ultrapassagem e colidiu frontalmente com o carro. O rapaz morreu no local.

VÍDEO: motociclista morre após colisão violenta contra carro na Rio Claro/Ajapi

Um motociclista morreu após uma colisão envolvendo um carro na Estrada Rio Claro/Ajapi, próximo a Escola Municipal Agrícola Engenheiro Rubens Foot Guimarães. 

O acidente ocorreu no começo da noite deste domingo (21). Equipes da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar estão no local neste momento. O Jornal Cidade trará detalhes do acidente em breve. 

Mais três pessoas morreram de Covid em Rio Claro

Um idoso, uma idosa e um homem faleceram nas últimas 24 horas em Rio Claro por Covid-19, elevando a 264 o total de óbitos.

O município tem 154 pessoas hospitalizadas por causa de contaminação por coronavírus, sendo 72 em unidades de terapia intensiva.

A média da taxa de ocupação de leitos públicos e privados (de UTI e enfermaria) era de 99% no final da tarde deste domingo (21).

No pronto-atendimento do Cervezão, local exclusivo para pessoas com sintomas de Covid, a ocupação de leitos de enfermaria chegou a 141%.

Dos 40 novos casos da doença registrados nas últimas 24 horas, apenas três são de pessoas com mais de 60 anos

Jornal Cidade RC
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