O prefeito de Rio Claro, Gustavo Perissinotto (PSD), participará da edição desta sexta-feira (26) do programa ‘Direto da Redação’, do grupo JC de Comunicação para explicar o decreto de restrições.
O jornalístico tem início às 16h de segunda à sexta-feira com as principais notícias da cidade, da região e também do estado. Acompanhe ao vivo pela página do JC no Facebook: Jcrioclaro e também no canal do Youtube: Youtube.com/JornalCidade.
O prefeito de Corumbataí, Leandro Martinez (DEM), divulgou na manhã desta sexta-feira (26) que publicará ainda hoje um decreto no Diário Oficial do Município com novas restrições para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 na cidade.
Entre elas, o fechamento de supermercados, açougues e padarias, que poderão funcionar apenas em sistema delivery. Saiba mais sobre o pronunciamento do chefe do Executivo no vídeo.
Rio Claro terá medidas restritivas mais severas a partir das 20 horas desta sexta-feira (26) na tentativa de frear o crescimento do número de casos de Covid-19 e, consequentemente, reduzir internações e óbitos.
Conforme decreto municipal, os supermercados, padarias, açougues e varejões não poderão atender presencialmente seus consumidores neste fim de semana (27 e 28 de março) e nos dias 2, 3 e 4 de abril. As vendas poderão ser feitas apenas com os serviços de entrega em domicílio, os chamados delivery, sem limite de horário.
Depois de fechados no sábado e domingo, esses estabelecimentos voltam a atender presencialmente na segunda (29), terça, quarta e quinta-feira (1) com funcionamento no horário previsto na fase emergencial do Plano São Paulo e seguindo regras sanitárias, como distanciamento de três metros entre as pessoas nas filas, distribuição de senhas, só uma pessoa por família e 30% de ocupação no recinto.
A partir das 20 horas da quinta-feira (1) entrará em vigor o segundo período desta fase mais rigorosa de restrições no município. Os supermercados e afins voltarão a permanecer fechados ao atendimento presencial até as 8 horas do dia 5 de abril, uma segunda-feira, podendo funcionar apenas com os serviços de delivery.
Com as medidas restritivas mais severas no enfrentamento à pandemia anunciadas pela prefeitura de Rio Claro, os postos de combustíveis terão alterações no funcionamento nos próximos dias. Estes estabelecimentos não poderão abrir nos domingos (28 de março e 4 de abril) e no feriado da Sexta-feira Santa (2).
Nos demais dias deste período que começa às 20 horas desta sexta-feira (26) e vai até as 8 horas do dia 5 de abril, o funcionamento dos postos de combustíveis está autorizado. A autorização é exclusiva para a venda de combustíveis, e as lojas de conveniência não poderão funcionar.
Na manhã de hoje (26) a procura pela segunda dose de vacinas contra Covid-19 foi abaixo do esperado nos postos de vacinação de Rio Claro.
Em virtude disto, a Vigilância Epidemiológica, a fim de evitar o armazenamento de vacina nas Unidades durante o final de semana, liberou a partir das 12 horas, a vacinação de pessoas com 68 anos. As salas de vacinação fecham hoje às 15 horas.
O setor de Vigilância Epidemiológica ressalta que são algumas doses disponíveis para essa tarde de sexta-feira (26).
Os postos da Vila Cristina, Santa Elisa e São Rafael não estão mais aplicando vacina hoje.
Na segunda-feira, a vacinação será retomada para essa faixa etária de 68 anos ou mais.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Rio Claro, o objetivo é vacinar o maior número de pessoas, sem que haja desperdício de doses.
A secretaria pede a colaboração das pessoas para manter a segurança sanitária, evitando filas e aglomerações, principalmente nesse período de alta transmissão do vírus e sobrecarga do sistema de saúde.
Quem não seguir as restrições do decreto municipal divulgado hoje pela prefeitura de Rio Claro poderá ser multado em até R$ 4.900,00. O valor da multa será no dobrado no caso de reincidência. As restrições vão das 20 horas desta sexta-feira (26) até às 8 horas de 5 de abril.
No artigo 7º, o decreto estabelece multa de R$ 290,90 (10 unidades fiscais do Estado de São Paulo) para pessoas e veículos que circularem em via pública em situação não autorizada. No artigo 4º o decreto estabelece em que situações pessoas e veículos poderão circular.
Mesmo os estabelecimentos e atividades autorizadas pelo decreto a funcionarem poderão ser multados se estiverem em desacordo com as regras e condições previstas no documento. A multa neste caso será de R$ 2.909,00 (100 Ufesp).
Os estabelecimentos e atividades proibidos de funcionarem durante este período de restrições e que não respeitarem o estabelecido pelo decreto serão multados em R$ 4.072,60 (140 Ufesp).
Eventos, festas e demais atividades que envolvam aglomeração de pessoas resultarão em multa de R$ 4.945,30 (170 Ufesp) aos proprietários de chácaras e estabelecimentos congêneres, assim como para os locatários.
Todo o valor que for arrecadado com as multas será transferido ao Fundo Social de Solidariedade do Município, que utilizará os recursos para a compra de cestas básicas a serem distribuídas para famílias que necessitam.
O Governo do Estado de São Paulo prorrogou a Fase Emergencial do Plano SP até o dia 11 de abril. A informação foi divulgada pelo vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) em coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (26) no Palácio dos Bandeirantes.
Nesta fase emergencial, todos os serviços não essenciais permanecem fechados e há uma espécie de toque de recolher a partir das 20h.
O Estado de SP passa atualmente pelo pior momento da pandemia desde março de 2020, com recorde de mortes por Covid-19 e índice de ocupação de UTI em mais de 90%.
AGÊNCIA BRASIL – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu hoje (26) um novo pedido de uso emergencial da vacina Sputnik V. O pedido foi feito pelo laboratório União Química, que representa, no Brasil, o Fundo Russo desenvolvedor do imunizante. Essa é segunda vez que o laboratório brasileiro faz essa solicitação. O pedido anterior, protocolado pela União Química no dia 15 de janeiro, será cancelado.
Prazo
Segundo a Anvisa, a triagem dos documentos presentes no pedido já começou. A conclusão da análise deve ser feita em sete dias úteis. “As primeiras 24h serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório”, explicou a agência.
O prazo de sete dias úteis não considera o tempo do processo em status de exigência técnica, que é quando o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela Anvisa dentro do processo.
A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar, envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção.
O cortejo do policial militar Cb Tom na manhã desta sexta-feira (26) foi marcado por muita emoção. O caixão coberto com uma bandeira do Brasil foi colocado em um caminhão do Corpo de Bombeiros e seguiu da funerária João de Campos até o velório do Cemitério Parque das Palmeiras.
Equipes de ROCAM, Força Tática, viaturas da 1ª Cia da PM, BAEP, Polícia Rodoviária, Polícia Civil e Guarda Civil Municipal acompanharam o cortejo e prestaram as homenagens ao Cb Tom.
Confira o vídeo do cortejo e das homenagens ao policial militar Cb Tom.
Sob a condição de não ter a identidade divulgada, a reportagem do JC conversou com a primeira vítima do criminoso de 22 anos, que após duas tentativas de roubo frustradas acabou baleando e tirando a vida do cabo PM Tom Barros na última quarta-feira (24) na Rua 30, jardim Paulista 1.
A mulher, que estava com uma caminhonete e que seria o alvo do bandido, relatou os momentos de terror que viveu: “Foi tudo muito rápido e ao mesmo tempo pareciam uma eternidade os momentos de medo. Quando eu vi, o bandido já estava pulando na minha frente com uma arma apontada e foi quando eu me assustei, corri e caí. Analisando agora, naquele momento eu poderia também ter sido baleada e morta. Ele me pediu a chave do carro e, quando eu entreguei, ainda pedi a ele que me deixasse pelo menos retirar alguns pertences pessoais da caminhonete e a chave da minha casa. Ele disse que sim e no momento em que eu pegava as coisas já percebi que ele não conseguia ou não sabia dar partida no veículo. Peguei o que eu podia, bati a porta e saí correndo. Consegui me abrigar em uma casa ali próximo e não vi mais nada. Só depois fui ter a real noção do desfecho triste com a morte do policial”, lamentou a vítima.
O Governador João Doria anunciou nesta sexta-feira (26) que o Instituto Butantan, ligado ao Governo do Estado de São Paulo, iniciou o desenvolvimento e a produção-piloto da primeira vacina brasileira contra o novo coronavírus. A expectativa é que os ensaios clínicos de fases 1 e 2 em humanos com o novo imunizante comecem já em abril, após autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“Este é um anúncio histórico para o Brasil e para o mundo. A ButanVac é a primeira vacina 100% nacional, integralmente desenvolvida e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, que é um orgulho do Brasil. São 120 anos de existência, o maior produtor de vacinas do Hemisfério Sul, do Brasil e da América Latina e agora se colocando internacionalmente como um produtor de vacina contra a COVID-19”, disse Doria.
A ButanVac será uma vacina desenvolvida e produzida integralmente no Butantan, sem necessidade de importação do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo). Os resultados dos testes pré-clínicos realizados com animais se mostraram promissores, o que permite evoluir para estudos clínicos em humanos.
A iniciativa do novo imunizante faz parte de um consórcio internacional do qual o Instituto Butantan é o principal produtor, responsável por 85% da capacidade total, e tem o compromisso de fornecer essa vacina ao Brasil e aos países de baixa e média renda. A produção-piloto do composto já foi finalizada para aplicação em voluntários humanos durante os testes.
Para a produção da ButanVac o instituto deverá usar tecnologia já disponível em sua fábrica de vacinas contra a gripe, a partir do cultivo de cepas em ovos de galinha, que gera doses de vacinas inativadas, feitas com fragmentos de vírus mortos.
O Governador do Estado de São Paulo João Doria anuncia o desenvolvimento pelo Instituto Butantan e a produção-piloto da primeira vacina brasileira contra o Coronavírus. – Foto: Governo do Estado de São Paulo
Segundo Ricardo Palacios, diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan, a nova vacina brasileira terá perfil alto de segurança. “Nós sabemos produzir a ButanVac, temos tecnologia para isso, e sabemos também que vacinas inativadas são eficazes contra a COVID-19. Poder entregar mais vacinas é o que precisamos em um momento tão crítico”, explica.
Diretor-presidente do Butantan, Dimas Covas afirma que a tecnologia utilizada na ButanVac é uma forma de aproveitar o conhecimento adquirido no desenvolvimento da CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac, já disponível para a população brasileira.
“Entendemos a necessidade de ampliar a capacidade de produção de vacinas contra o coronavírus e da urgência do Brasil e de outros países em desenvolvimento de receberem o produto de uma instituição com a credibilidade do Butantan. Em razão do panorama global, abrimos o leque de opções para oferecer aos governos mais uma forma de contribuir no controle da pandemia no país e no mundo”, afirma. Segundo ele, a parceria com a a Sinovac será mantida, e não haverá nenhuma alteração no cronograma dos insumos vindos da China.
O diretor-presidente do Butantan também afirmou que será possível entregar a vacina brasileira ainda neste ano. “Após o final da produção da vacina contra Influenza, em maio, poderemos iniciar imediatamente a produção da Butanvac. Atualmente, nossa fábrica envasa a Influenza e a CoronaVac. Estamos em pleno vapor”, afirma Dimas Covas.
A tecnologia da ButanVac utiliza um vetor viral que contém a proteína Spike do coronavírus de forma íntegra. O vírus utilizado como vetor nesta vacina é o da Doença de Newcastle, uma infecção que afeta aves. Por esta razão, o vírus se desenvolve bem em ovos embrionados, permitindo eficiência produtiva num processo similar ao utilizado na vacina de influenza. O vírus da doença de Newcastle não causa sintomas em seres humanos, constituindo-se como alternativa muito segura na produção. O vírus é inativado para a formulação da vacina, facilitando sua estabilidade e deixando o imunizante ainda mais seguro.
A pesquisa clínica em humanos do novo imunizante será realizada em conformidade com altos padrões internacionais éticos e de qualidade. Os resultados vão determinar se a vacina é segura e tem resposta imune capaz de prevenir a COVID-19.