São Paulo é o estado que mais vacinas aplicou contra a COVID-19

São Paulo é o estado brasileiro que mais vacinou contra a COVID-19, segundo levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados coletados com as secretarias estaduais de Saúde. A eficiência atingiu, na noite de segunda-feira (5), 92,29% de doses aplicadas em relação ao número de vacinas recebidas pelo estado dentro do PNI (Plano Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde.

Na prática, de cada dez doses distribuídas ao Brasil, nove foram aplicadas em São Paulo. A distribuição de lotes da vacina contra a COVID-19 pelo Ministério da Saúde obedece o critério de proporcionalidade da população de cada estado. De acordo com o último levantamento divulgado, São Paulo aplicou 6.665.939 vacinas, com mais de 90% das doses já aplicadas.

Este alto percentual registrado pelo Estado de São Paulo é consequência da logística montada para a distribuição das vacinas disponíveis, com envio de remessas semanais pela Secretaria de Estado da Saúde para todas as regiões do estado. Trata-se de um criterioso planejamento executado pelo PEI (Plano Estadual de Imunização), criado para garantir que os cidadãos paulistas sejam imunizados com agilidade devido o recrudescimento da pandemia do novo coronavírus.

Outra ferramenta que contribuiu para o sucesso desse trabalho foi a criação do site do Vacina Já (www.vacinaja.sp.gov.br), que contribuiu com a celeridade do pré-cadastro da vacina contra a COVID-19, evitando filas nos locais de imunização.

Recorde nas últimas 24 horas

Outro ponto a se considerar é que o Estado de São Paulo registrou o maior número de doses aplicadas nas últimas 24 horas, com 248.744 imunizações. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, São Paulo tem hoje 10,67% de sua população imunizada com as duas doses.

Doses aplicadas por Estado

Estado – % doses usadas
Acre – 37,99
Alagoas – 72,46
Amazonas – 54,62
Amapá – 60,38
Bahia – 81,86
Ceará – 89,18
Distrito Federal – 69,99
Espírito Santo – 61,09
Goiás – 53,99
Maranhão – 45,58
Minas Gerais – 49,39
Mato Grosso do Sul – 78,34
Mato Grosso – 48,68
Pará – 62,72
Paraíba – 63,7
Pernambuco – 81,35
Piauí – 58,99
Paraná – 64,4
Rio de Janeiro – 38,51
Rio Grande do Norte – 59,18
Rondônia – 55,42
Roraima – 45,55
Rio Grande do Sul – 55,03
Santa Catarina – 66,03
Sergipe – 64,21
São Paulo – 92,29
Tocantins – 51,8

VÍDEO: Cobra píton fêmea ataca cuidador no rosto para proteger ovos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O apanhador de cobras profissional Jay Brewer quase foi picado por uma cobra Píton (Python) no rosto, na Califórnia, nos Estados Unidos. O fundador do Reptile Zoo, loja de animais que acabou se transformando em zoológico especializado em répteis, escapou graças a aba do seu boné.


Segundo o NDTV, a cobra fêmea deu o bote para proteger sua ninhada de ovos. Brewer compartilhou o acontecimento em um vídeo em seu Instagram. “Perto demais para meu conforto”, escreveu o profissional na legenda.
No registro, é possível ver uma cobra gigante enrolada em uma caixa, e quando o cuidador desvia o olhar por poucos segundos, o animal já ataca. Ele consegue desviar rapidamente e diz: “Uau! Atacou assim que meus olhos se desviaram dela”.


“Viu como essa cobra é inteligente? No segundo que eu desviei meus olhos, ela soube que eu não estava pronto para desviar”, explicou. O vídeo repercutiu e já alcançou mais de 1 milhão de curtidas. Nos comentários, internautas ficaram chocados com o que aconteceu.


As cobras pítons fêmeas põem até 100 ovos, que são chocados de dois a três meses. Para mantê-los aquecidos, elas contraem e estremecem os músculos. Cobras dessa espécie podem chegar a ter até 10 metros de comprimento, e tornam-se mais agressivas quando se sentem ameaçadas.

Internada com Covid, filha de Silvio Santos diz que chegou a ‘implorar por ar’

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A apresentadora Sílvia Abravanel, 49, foi hospitalizada nesta segunda-feira (5). Ela anunciou estar com Covid-19 dia 28 do mês passado, e no último sábado (3) afirmou que teve uma piora. “Desde sábado me deu uma pioradinha aqui nessa tal de Covid, essa coisa chata, mas estou bem”, disse.


A filha do apresentador Sílvio Santos, 90, também contou que no final de semana teve uma queda de saturação e estava se sentindo fraca. “Hoje acabei vindo pro hospital, mas se Deus quiser logo vou sair daqui. Estou sendo super bem cuidada. Eu estava muito ruim, muito fraca, debilitada”, afirmou em vídeo.


Ela ainda fez um apelo para que as pessoas fiquem em casa e não façam aglomerações clandestinamente. “Protegi todo mundo, e por um erro de uma pessoa que não se cuidou direito, infectou várias outras pessoas. Cheguei muito mal, muito mal mesmo”, conta.


“Cheguei implorando pra conseguir respirar. A gente não dá valor pro ar que a gente respira até a gente não ter ele”, explicou. “Que as pessoas levem a sério. Fiquem em casa! Não é pra viajar, não é pra ir pra praia, não é pra sair com a família! Para de fazer exame de PCR pra fazer festinha!”.


“Isso é desumano com as pessoas da área de saúde! Parem de fazer baile, parem de fazer festa! Hoje eu cheguei implorando pela minha vida, cheguei implorando por ar”, continuou no vídeo. Na legenda da publicação, ela escreveu: “Valorize o ar que você respira e não tenha que implorar por ele”.


“Fiquem em casa! Não ta mais legal e nem engraçado tudo isso ta é muito sério e isso mata! Querem voltar a ter vida normal? Façam por merecer ok!”, concluiu a ex-apresentadora do programa infantil Bom Dia e Cia (SBT).

Petrobras anuncia reajuste de 39% no preço do gás canalizado

NICOLA PAMPLONA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Petrobras anunciou nesta segunda (5) reajuste de 39% no preço do gás natural vendido a distribuidoras de gás canalizado no país. Os novos valores começam a vigorar no dia 1º de maio e o repasse aos consumidores depende das regras de concessão de cada estado.


O preço do gás natural é reajustado a cada três meses e esse é o segundo aumento seguido no preço do combustível após os cortes promovidos no início da pandemia do novo coronavírus: em setembro de 2020, a alta foi de 33%.
O gás natural é usado por consumidores que recebem gás canalizado tanto para cocção quanto para aquecimento de água, por exemplo, e é importante insumo industrial, com grande peso nos custos de setores como químico, vidros e energia.


No início do governo, foi eleito como uma das prioridades do ministro Paulo Guedes (Economia), que prometeu um “choque de energia barata” com o fim do monopólio no setor.
Segundo a estatal, o reajuste reflete a aplicação das fórmulas do contrato de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio. Para o reajuste de maio, são consideradas as variações durante o primeiro trimestre do ano.


“Durante esse período, o petróleo teve alta de 38%, seguindo a tendência de alta das commodities globais. Além disso, os preços domésticos das commodities tiveram alta devido à desvalorização do real”, disse a empresa em comunicado.
Além disso, acrescenta o texto, houve elevação na parcela do preço que corresponde ao transporte do combustível, que é definida por tarifas reguladas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e é reajustada pelo IGP-M, índice de inflação com forte peso da taxa de câmbio.


Ao longo de 2020, afirmou a Petrobras, o preço do gás natural chegou a cair 35% em reais, refletindo a queda nas cotações internacionais após o início da pandemia. Assim como ocorreu com os outros combustíveis, porém, os valores passaram a subir no segundo semestre.


No comunicado distribuído nesta segunda, a Petrobras frisou ainda que o preço final pago pelo consumidor inclui ainda outras parcelas, como as margens de distribuidoras de gás canalizado e postos de revenda (no caso do gás natural veicular) e impostos federais e estaduais.

O repasse ao consumidor depende da legislação de cada estado. Em alguns casos, os contratos preveem reajuste automático. Em outros, o acerto é feito em revisões tarifárias aprovadas pela agência reguladora estadual.

Em São Paulo, o próximo reajuste está agendado para 31 de maio. No Rio de Janeiro, os repasses das variações dos combustíveis são automáticos, mas a agência reguladora estadual suspendeu a última alta, de novembro de 2020, alegando que prejudicaria ainda mais o consumidor em meio à pandemia.

As empresas obtiveram liminar judicial para repassar a alta de custos. Em nota, a Naturgy, que opera as duas concessões do Rio, disse esperar que o repasse do reajuste anunciado nesta segunda seja autorizado na data em que entrar em vigor.

A Abegás (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado) divulgou comunicado dizendo que o preço cobrado pela Petrobras e a tarifa de transporte representam 59% do valor final cobrado do consumidor e que as elevações são transferidas para o consumidor sem gerar ganhos às empresas.


“Os aumentos no preço do gás natural não trazem benefícios para as distribuidoras. Ao contrário, acabam tirando competitividade do gás natural em relação às outras fontes de energia como a gasolina, óleo combustível, GLP (gás de botijão) e eletricidade”, diz o texto.


As margens das concessionárias estaduais, acrescenta, representam 17% do preço final. “Com esse percentual realizam a manutenção dos ativos, os investimentos em expansão de rede e se remuneram pela prestação dos serviços de distribuição de gás natural canalizado”, afirma a Abegás.


“A Abegás entende o desconforto dos consumidores com aumentos significativos como o que vai ocorrer em maio e, para combater isso, tem defendido uma maior concorrência na oferta de gás natural e maiores investimentos no segmento de transporte e em toda a infraestrutura de gás”, prossegue a entidade.


O governo e grandes consumidores apostam que a aprovação do novo marco regulatório do setor possa atrair novos investidores e promover competição no fornecimento de gás, hoje quase totalmente dominado pela Petrobras. A expectativa é que a concorrência ajude a reduzir os preços do combustível.


Para fomentar a competição, a própria estatal vem se desfazendo de ativos de transporte e distribuição de gás natural. A empresa já vendeu duas das três grandes redes de gasodutos do país e negocia sua fatia na Gaspetro, empresa que tem participação em distribuidoras estaduais de gás canalizado.

Trigêmeos perdem mãe, avó e tia para Covid-19 no interior de SP

SIMONE MACHADO
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP (FOLHAPRESS) – Depois de perderam a mãe, a avó e a tia vítimas de complicações da Covid-19 no mês passado, os trigêmeos Pedro, Paulo e Felipe, 5, moradores de Parisi, cidade a 550 km de São Paulo, foram adotados e estão sob os cuidados do tio paterno, o vendedor Douglas Junior Faria Amaral, 26, e da mulher, Luana Amaral, 25.


Para ajudar a nova família uma campanha virtual foi lançada na sexta-feira (2) com o objetivo de arrecadar R$ 90 mil. O valor será destinado à construção de um quarto para os irmãos e para a compra de um carro de sete lugares para a família.


Douglas e a mulher moram na cidade de Votuporanga em uma casa de pouco mais de 50 metros quadrados com a filha de um ano e sete meses. O imóvel, que é financiado, tem apenas dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Devido à falta de espaço os trigêmeos estão dormindo em colchões improvisados no quarto do casal.


“A nossa vida deu uma reviravolta e eu, que tinha apenas uma filha, hoje eu ganhei mais três filhos. A ficha ainda não caiu, mas estamos fazendo de tudo para que eles se sintam amparados e amados”, diz o vendedor.


Por ser o único familiar materno a sobreviver e ser a pessoa com contato mais próximo das crianças, o tio, que também é padrinho dos meninos, está com a guarda temporária dos trigêmeos e já entrou com o pedido de guarda definitiva. As crianças já haviam perdido o pai em outubro do ano passado vítima de um acidente de moto.
“Eles têm um irmão de 18 anos de um relacionamento anterior da mãe, mas ele é muito jovem e não tem condições de assumir essa responsabilidade. Já por parte do pai eles têm uma tia que está nos ajudando e apoiando nossa decisão”, diz Amaral.


Depois que a família acolheu os trigêmeos e a história se tornou conhecida, por meio das redes sociais, eles passaram a receber doações de moradores da cidade e também de pessoas de longe que se sensibilizaram com a situação. O vendedor relata que um brasileiro que mora nos Estados Unidos entrou em contato para ajudar, além de pessoas de diversos estados brasileiros.


“Recebemos muitos alimentos, roupas, sapatos e brinquedos. Diversos profissionais, como arquitetos, eletricistas, pedreiros já nos procuraram e ofereceram os serviços gratuitamente para a construção do quarto das crianças. Além disso, ganhamos tijolos e outros materiais. O meu telefone não para mais de tocar. Tem muita gente doando e fazendo questão de ajudar os meninos”, relata Douglas.


Entre as doações, uma que chamou a atenção do vendedor foi a feita por um morador da própria cidade. Humilde, um senhor foi até a casa da família para contribuir com R$ 9.

“O senhor disse que ele era pobre, mas que queria ajudar os meninos. Foi uma cena que jamais vou esquecer na minha vida”, lembra o tio.

,Na Páscoa as crianças também ganharam diversos presentes. Além de cerca de 30 ovos de chocolates, três bicicletas foram doadas e entregues na casa da família. “Apesar de tanta dor, eles estão se sentido bastante amados”, conta ele.
Até o fechamento dessa reportagem, a vaquinha virtual (https://voaa.me/trigemeos-orfaos-covid) para os trigêmeos já havia arrecadado pouco mais de R$ 93 mil.


Mesmo superando a meta, a campanha para os trigêmeos continua ativa e o valor arrecadado a mais será destinado para a educação das crianças e acompanhamento psicológico deles.
Em menos de oito dias, a avó, a mãe e a tia dos trigêmeos morreram vítimas de complicações causadas pela Covid-19, no mês passado.

A avó Valentina Peres Machado, 66, foi a primeira a ser internada na Santa Casa de Votuporanga (SP) no início de março, quando foi diagnosticada com a doença. Ela e as duas filhas, Ana Paula Faria, 36, mãe dos trigêmeos, e Karina Angélica Faria, 33, também haviam sido contaminadas, mas, por apresentarem sintomas leves, seguiam com o tratamento médico em casa.


No entanto, Karina e Ana Paula tiveram os quadros agravados e também precisaram ser internadas. Karina foi a primeira a não resistir às complicações da doença e morreu no dia 13 de março. Três dias depois, a outra irmã e mãe dos trigêmeos, Ana Paula, também não resistiu. A última a vir a óbito foi a avó Valentina que morreu uma semana depois das filhas, no dia 21 de março.

O irmão mais velho dos trigêmeos, de 18 anos, também foi infectado. Ele também precisou ser internado e se recuperou da doença. Já o tio e a esposa não tiveram a doença.

Comerciantes reafirmam que atendimento será retomado presencialmente na quinta-feira (8)

A Associação de Bares e Restaurantes de Rio Claro (Ariobar) reafirmou ontem (5) que os comerciantes do setor e demais estabelecimentos retomarão o atendimento presencial na próxima quinta-feira (8) no município. Carta comunicando essa iniciativa foi entregue na semana passada pela entidade ao prefeito Gustavo Perissinotto (PSD).

“Decidimos e estamos indo em frente. Estamos articulando com todos os setores essa abertura até o dia 8. Estamos também em diálogo constante com os órgãos responsáveis, como Ministério Público e Vigilância Sanitária, para que entendam que isso não é uma ofensa contra eles, mas simplesmente um ato de desespero nosso, de bares e restaurantes, porque toda ‘gordura já queimamos’, alguns tiveram que fazer empréstimos, está virando uma bola de neve. Por isso temos que tomar essa medida drástica, porque nosso setor está perdendo uma média de uma ou duas empresas por semana. Então, se não agirmos rápido, daqui a pouco vamos entrar em colapso”, lamentou Gustavo Sousa, presidente da Ariobar.

Na data escolhida para reabertura, no dia 8, ainda estará vigente a Fase Emergencial do Plano SP estabelecido pelo Governo do Estado que proíbe a abertura dos comércios considerados não essenciais. A vigência desta Fase seguirá até o dia 11 de abril. No JC, na última semana, o prefeito Gustavo afirmou que os comércios estarão sujeitos à fiscalização.

VÍDEO: “Me protegeu na hora do acidente”, relata Jr. Hartung sobre morte do amigo Fernando Basso

Em depoimento à reportagem do JC, o músico Junior Hartung fala sobre a parceria e o acidente que tirou a vida do “violeiro” Fernando Basso. No sábado, os dois músicos seguiam com suas motos num passeio quando na SP-304, no trecho entre Piracicaba e São Pedro, Hartung acabou presenciando o acidente que levou à morte de Basso, muito conhecido por integrar projetos musicais e também ser policial civil aposentado. Nas redes sociais, Hartung também prestou homenagem ao amigo, que aparece na foto abastecendo a moto momentos antes do acidente.

“Obrigado meu amigo Fernando Basso por ter tido a honra de ser seu amigo e me dar a oportunidade de passar os últimos momentos felizes de sua vida a seu lado. Se estou vivo hoje, pela Graça de Deus e por você ter me protegido na hora do acidente. Que Deus o receba em festa para alegrar a todos no céu com sua alegria sincera e contagiante. Até um dia meu estimado amigo. Uma simples homenagem a um grande amigo”.

Basso deixa legado cultural no Brasil

O fim de semana foi marcado por tristeza, dor e lembranças de muitos rio-clarenses envolvidos nas áreas de cultura e segurança. Um acidente trágico na Rodovia Geraldo de Barros (SP-304), no trecho entre Piracicaba/São Pedro, tirou a vida do músico e policial civil aposentado Fernando Basso.

Ele seguia de motocicleta quando foi atingido por um caminhão que ia no mesmo sentido. O veículo teria tido um problema na barra da direção, fazendo com que o condutor perdesse o controle do caminhão.


Em mais de três décadas de convivência e parceria, o amigo Neto Mello disse: “Você foi um irmão, uma pessoa sensível, amorosa, de um coração gigante, um homem íntegro, honesto, trabalhador, enfim um ser humano admirável. Meu querido Fernando Basso, obrigado por nos ensinar tanto nestes 35 anos de amizade, de música, de parceria e de amor fraterno”.

Um pouco da sua trajetória

Luis Fernando Basso nasceu em Rio Claro no dia 10 de fevereiro de 1968 dentro de uma família de músicos. Estimulado por esse ambiente, desde criança dedicou-se à música e começou a dançar catira com aproximadamente 10 anos, quando passou a participar de grandes eventos culturais.

Foi integrante de vários grupos e bandas. De 1993 a 1996 cursou a Faculdade de Direito de São Carlos, onde diplomou-se Bacharel em Ciências Jurídicas, mas o gosto pela cultura, em especial a música e a catira, a proximidade da família e a preocupação em preservar as características folclóricas não permitiram que Fernando se afastasse de seu lado artístico. Em 1997, com o apoio do secretário da Cultura e vice-prefeito municipal, Dr. Claudio Zerbo, passou a representar Rio Claro em várias regiões do estado de São Paulo e do Brasil através de um grupo de catira integrado por seus familiares, surgindo assim os Catireiros de Rio Claro.

No final de 1998, com a saída de alguns componentes, e ainda sob a liderança de Fernando, passou a denominar-se Grupo Catira Brasil. No dia 14 de setembro de 2017 recebeu uma homenagem através da Câmara Municipal de São Paulo que realizou sessão solene em comemoração ao Dia da Música de Raiz. Em edições anteriores nomes consagrados como Inezita Barroso, As Galvão, Nalva Aguiar e Tinoco da dupla Tonico e Tinoco já haviam sido homenageados.

VÍDEO: suposto ‘fura-fila’ de vacina gera bate-boca na Câmara Municipal

Um suposto ‘fura-fila’ na vacinação contra a Covid-19 em Rio Claro, entre os vereadores da Câmara Municipal, foi motivo de bate-boca na sessão realizada nessa segunda-feira (5) no plenário do Poder Legislativo. A acusação veio por parte do vereador Luciano Bonsucesso (PL), que sugeriu – após defender que haja imunização aos próprios vereadores, por segundo ele estarem ‘na linha de frente’ – que já haveria legisladores vacinados.

“Tem vereador aqui que, na minha opinião, até tomou vacina. (…) Se a carapuça serviu que levante-se”, declarou Luciano. A afirmação fez com que os demais parlamentares reagissem.

Após fazer a declaração, a líder do Governo, Carol Gomes (Cidadania), negou a probabilidade da vacinação ter ocorrido entre os agentes políticos. Ainda, a vereadora pediu a responsabilização criminal à denúncia do colega Luciano, que inclusive também integra a base governista do prefeito Gustavo Perissinotto (PSD).

Outros vereadores também criticaram a declaração do colega Luciano e se colocaram à disposição para uma possível ‘bateria de exames’ para diagnosticar se os 19 vereadores foram ou não vacinados. O pedido oficial para notificação à Fundação Municipal de Saúde, a fim de promover os testes, veio pelo vice-presidente da Câmara, vereador Hernani Leonhardt (MDB).

O presidente José Pereira (PSD) chegou a sugerir a análise da lista de nomes dos vacinados junto à autarquia, no entanto, os próprios vereadores citaram que a melhor forma de comprovar o suposto ‘fura-fila’ é promovendo os exames. Um requerimento formal foi assinado durante a própria sessão por todos parlamentares em conjunto.

Além da líder Carol, Rafael Andreeta (PTB), Alessandro Almeida (Podemos), Adriano La Torre (PP), Geraldo Voluntário (MDB), Val Demarchi (DEM), Serginho Carnevale (DEM), Diego Gonzales (PSD), Thiago Yamamoto (PSD), Moisés Marques (PP), Paulo Guedes (PSDB), Vagner Baungartner (PSDB), Irander Augusto (Republicanos) e Júlio Lopes (PP) endossaram a necessidade da realização dos testes.

Começam hoje inscrições para o Sisu

Agência Brasil

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação, começa a receber hoje (6) inscrições para o primeiro semestre de 2021. Até sexta-feira (9) serão exigidos para essa seleção, exclusivamente, a nota do candidato no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020.

Para se inscrever no Sisu, o interessado não pode ter zerado a redação do Enem 2020. Já o peso de cada prova para o curso de escolha varia e deve ser consultado no edital da instituição superior de interesse ou no site do Sisu. As notas individuais do Enem 2020, que foram divulgadas na semana passada, estão disponíveis para consulta na Página do Participante ou aplicativo do Enem.

Os interessados em participar do Sisu devem manifestar interesse em até duas opções de curso/instituição e especificar a ordem de preferência. Eles poderão optar pelas vagas de ampla concorrência ou aquelas reservadas a políticas de ações afirmativas, as cotas. Pelas regras, não é permitida a inscrição em mais de uma modalidade de concorrência para o mesmo curso e turno, na mesma instituição de ensino e local de oferta.

Pela página do Sisu será possível checar a nota de corte para cada instituição participante, local de oferta, curso, turno e modalidade de concorrência. Os dados serão atualizados periodicamente conforme o processamento das inscrições. Durante esse período, o estudante pode alterar as suas opções e até cancelar a inscrição. A classificação no Sisu será feita com base na última alteração feita e confirmada no sistema.

O resultado para a única chamada do Sisu será divulgado em 13 de abril. Em caso de notas idênticas, a partir dos critérios de classificação, o desempate será feito no momento da matrícula e selecionado o candidato que comprovar a menor renda familiar. O processo de matrícula será de 14 a 19 de abril, em dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição de ensino.

Para participar da lista de espera, o estudante deverá manifestar seu interesse por meio da página do Sisu na internet, no período de 13 a 19 de abril, em apenas um dos cursos para o qual optou. Quem já foi selecionado na chamada regular em uma de suas opções de vaga não poderá participar da lista de espera, independentemente de ter realizado a matrícula na instituição. As regras para preenchimento das vagas não ocupadas na chamada regular serão definidas em edital próprio de cada instituição de ensino participante.

Histórico

O Sisu é o programa do Ministério da Educação para acesso de brasileiros a um curso de graduação em universidades públicas do país. As vagas são abertas semestralmente, por meio de um sistema informatizado, e os candidatos com melhor classificação são selecionados de acordo com suas notas no Enem. O estudante também não pode ter zerado a redação.

Além do Sisu, as notas do Enem podem ser usadas para o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições privadas, e para acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), para financiamento de cursos de ensino superior.

Escolas particulares em SP recebem alunos mesmo sem autorização para aulas presenciais

ISABELA PALHARES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –

Escolas particulares de São Paulo voltaram a receber alunos nesta segunda (5) mesmo sem a autorização do prefeito Bruno Covas (PSDB) para a retomada das atividades letivas presenciais.
Assim como o restante do estado, São Paulo está na fase emergencial até 11 de abril. Covas publicou decreto em que autoriza as atividades letivas presenciais apenas a partir do dia 12, se a fase mais restritiva não for prorrogada na cidade.
O prefeito autorizou a reabertura das escolas nesta segunda apenas para “receberem os alunos que necessitarem de alimentação escolar”. Foi neste argumento que colégios privados se embasaram para receber os alunos, já que o decreto não restringe o atendimento exclusivamente para a merenda a unidades da rede pública ou a famílias em situação de vulnerabilidade social.
Eliomar Pereira, diretor do Semeei (Sindicato dos Mantenedores de Escolas de Educação Infantil), reabriu sua escola Sophia Dornelles para atender crianças que os pais disseram depender da alimentação escolar.
“A família pode não ter uma empregada para fazer as refeições das crianças, os pais podem estar trabalhando fora. O decreto não discrimina escola pública e privada porque seria inconstitucional, por isso, abrimos”, disse.
Dos cerca de 105 alunos, 12 frequentaram a unidade nesta segunda. Apesar do argumento de que a escola abriu para oferecer alimentação, Pereira disse ter convocado professores e recreacionistas para desenvolver atividades com as crianças no local.
O Sinpro (Sindicato dos Professores de São Paulo) recebeu denúncias de ao menos 15 escolas que retomaram as atividades com estudantes e convocaram os professores para dar aula a partir desta segunda.
“Os donos de escola procuram uma brecha na legislação para abrir a qualquer custo, mesmo que não faça sentido para a sua realidade. Uma escola privada dificilmente tem alunos que estão passando fome em casa e dependem da merenda para se alimentar”, diz Luis Barbagli, diretor do Sinpro.
A reportagem conversou com diretores que afirmaram ter procurado consulta jurídica para sustentar a retomada das atividades presenciais na liberação para alimentação escolar. Eles dizem que, por não haver restrição expressa no decreto municipal, não devem enfrentar problemas por reabrir.
Uma das que recebeu alunos nesta segunda foi a escola Dream Kids, no Morumbi, zona sul da cidade. A unidade funcionou com crianças das 8h às 18h. Os responsáveis pelo local disseram ter “embasamento jurídico” para a retomada das atividades.
O Instituto Pequeno Urso, na Vila Leopoldina, na zona oeste, também reabriu para receber até 35% das crianças matriculadas. Os responsáveis pela unidade não quiseram falar com a reportagem.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que as escolas particulares, assim como as estaduais, podem abrir para fornecimento de alimentação aos estudantes. Na rede municipal, os alunos estão recebendo o cartão-merenda.
Questionada, a prefeitura não informou se está fiscalizando ou se prevê punição às unidades de ensino que estiverem desenvolvendo outras atividades além do fornecimento de alimentação.
Donos de colégios têm defendido a reabertura baseados na divergência entre as regras estadual e municipal. Pelo Plano SP, do governador João Doria (PSDB), as escolas podem ficar abertas mesmo com a piora da pandemia, desde que atendam diariamente para ensino presencial no máximo 35% das matrículas nas fases emergencial, vermelha e laranja.
No entanto, Covas decidiu que as atividades presenciais devem ser suspensas durante a fase emergencial para diminuir a circulação de pessoas na cidade. A regra que prevalece é a mais restritiva –neste caso, a do município.
Desde o ano passado, Covas e Doria, embora aliados, não se entendem a respeito a volta das atividades presenciais nas escolas durante a pandemia. As restrições impostas na capital por Covas têm sido muitas vezes seguidas por prefeitos de outras cidades também, como é o caso atualmente de Campinas e Ribeirão Preto.

Jornal Cidade RC
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