Rio Claro tem 24 mortes por covid na primeira semana de abril

Rio Claro registrou mais quatro óbitos por covid, conforme boletim divulgado na quarta-feira (7) pela Secretaria Municipal de Saúde. O total de vidas perdidas para a doença chegou a 325, sendo que nos primeiros sete dias de abril foram 24 mortes. As quatro mais recentes vítimas são duas idosas, um idoso e uma mulher.

Com 132 pacientes hospitalizados, o município tem índice de 84% de ocupação de leitos, incluindo redes de saúde pública e privada. Deste total, 69 pessoas estão em unidades de terapia intensiva (UTI). Já o número de casos aumentou em 63, e agora é de 11.570, dos quais 10.273 pessoas estão recuperadas.

A conscientização da comunidade é fundamental para que o município consiga frear o crescimento nos números da covid. O isolamento social é medida essencial no enfrentamento à pandemia e cada cidadão deve ter responsabilidade e cumprir a sua parte para que a doença não continue fazendo vítimas. Para impedir a transmissão e infecção pelo coronavírus é preciso que as pessoas fiquem em casa sempre que possível, higienizem frequentemente as mãos e usem máscara.

Compostagem do Aterro Municipal começa a ser usada para adubar os campos de futebol amador de Rio Claro

O trabalho, realizado entre as secretarias de esportes e turismo e a de meio ambiente, está acontecendo no momento que os campos não estão sendo utilizados por conta da pandemia.

O primeiro dia da realização do projeto foi acompanhado pelo prefeito Gustavo Perissinotto, pelo secretário Municipal de Meio Ambiente, Leandro Geniselli e pelo secretário de Esportes e Turismo, Yves Carbinatti.  

“Esse trabalho de manutenção nos gramados permite que os campos fiquem preparados e preservados para a volta dos campeonatos e das escolinhas de futebol que utilizam os locais”, disse Yves Carbinatti. 

“É uma ação bastante interessante que reutiliza este material como fertilizante, mantendo os gramados adequados para a prática do futebol, sem custos para a prefeitura, além de aumentarmos a vida útil do aterro”, complementou o secretário Leandro Geniselli. 

Ainda segundo a secretaria de Meio Ambiente, a ideia é, em breve, aumentar a leva da compostagem para também doar para pequenos produtores.Para receber a manutenção os presidentes dos clubes e administradores dos campos devem entrar em contato com a secretaria de esportes para solicitar, por meio de ofício, o material da compostagem, que será aplicado pela secretaria municipal de meio ambiente, seguindo cronograma dos pedidos.

Vacinados até 19 de março recebem segunda dose nesta quinta-feira

Nesta quinta-feira (8) serão vacinadas com a segunda dose da Coronavac/Butantan as pessoas que receberam a primeira dose até dia 19 de março. A primeira dose da vacina continua sendo aplicada nos idosos com 68 anos ou mais.

Em Rio Claro, a vacina contra a Covid será aplicada em quatro pontos de atendimento, que funcionam no Centro Cultural e Faculdade Anhanguera, das 8 às 15 horas, e em dois locais no sistema de drive-thru, em parceria com os hospitais Santa Filomena e Unimed, que vacinam pessoas conveniadas ou não. Nesta quinta-feira não haverá vacinação no São Rafael.

Conforme levantamento divulgado na quarta-feira (7) pela Vigilância Epidemiológica, o município vacinou até o momento 27.293 pessoas, sendo que 11.117 foram vacinadas também com segunda dose.

A ampliação da faixa etária atendida depende do envio de mais doses ao município pelo governo estadual. Até agora, a grade de vacinas enviada ao município contempla pessoas com 68 anos ou mais e segundas doses.

O atendimento nos locais de vacinação tem transcorrido de maneira tranquila, sem aglomerações ou filas. O Centro Cultural fica na Rua 2, 2.880, Vila Operária, e a Faculdade Anhanguera na Avenida 39 com a Rua 22, Bairro do Estádio.

O atendimento em sistema de drive-thru nesta quinta-feira será feito em dois locais a partir das 8h30. A equipe do Santa Filomena realiza drive-thru na entrada principal do Shopping Rio Claro, na Avenida Conde Francisco Matarazzo Junior e a equipe da Unimed atende na Rua 12 entre as avenidas 14 e 12 (prédio da antiga empresa Alexandre Junior).

Para ser vacinada a pessoa deve apresentar cartão SUS, CPF e RG e, em caso de segunda dose, o cartão de vacinação. A comunidade deve ficar atenta às divulgações oficiais sobre a vacinação, realizadas nas redes sociais e nos sites da prefeitura de Rio Claro e da Secretaria de Saúde.

Prefeitura retira mais de 40 toneladas de lixo em frente ao ecoponto do São Miguel

A Prefeitura de Rio Claro continua com ações de limpeza de descarte irregular em toda a cidade, mas uma região tem sido recorrente. Na quarta-feira (7), equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente fez a recolha de cerca de 43 toneladas de lixo em frente ao portão do ecoponto do bairro São Miguel.

“Temos feito ações para tentar inibir este descarte no local. No final do mês de março, fizemos o plantio de 40 mudas de árvores nativas cedidas pelo Daae em terreno que fica ao lado desse ecoponto, mas lamentavelmente munícipes não estão colaborando e continuam despejando lixo em locais próximos”, comenta o secretário Leandro Geniselli.

O secretário ressalta ainda que a multa para quem for pego descartando resíduos de maneira irregular é progressiva, começando por R$ 542,20.

Além das ações de limpeza, também feitas pelas secretarias de Agricultura e Obras, não há motivos para o descarte irregular na cidade, já que a prefeitura disponibiliza uma série de serviços gratuitos para o descarte correto de materiais, como a coleta de lixo domiciliar, feita três vezes por semana em todos os bairros; o serviço mensal de cata bagulho; a coleta seletiva, realizada uma vez por semana nos bairros; e sete ecopontos, que abrem todos os dias da semana.

Os ecopontos de Rio Claro ficam abertos de segunda a sexta-feira das 8 às 20 horas. Aos sábados, das 8 às 17 horas e aos domingos e feriados, das 8 horas ao meio dia.

Estão localizados nos bairros São Miguel (anel viário, perto da Avenida 62-A), Inocoop/Guanabara (Avenida Tancredo Neves com a rodovia Fausto Santomauro), Jardim Figueira (Avenida 54 em frente à Rua 27), Jardim das Palmeiras (Avenida 3-JP, ao lado da Estação de Tratamento de Esgoto), no Cervezão (Rua 6-A, Avenida M-21) e Jardim São Paulo (Rua 1-A) e no distrito de Ajapi (quilômetro 16 da estrada Ajapi-Ferraz na esquina da Avenida 15).

Nos ecopontos podem ser depositados até um metro cúbico de galhos, restos de podas de árvores e entulhos de materiais de construção; móveis, eletrodomésticos, madeiras MDF, colchões e outros objetos velhos; pilhas e materiais recicláveis, lâmpadas e óleo de cozinha. Lixo orgânico, hospitalar e de empresas não são aceitos nos ecopontos, pois têm outros modelos de descarte.

São Paulo começa a abrir 600 valas por dia e vai construir 26 mil sepulturas verticais

WILLIAM CARDOSO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O secretário Municipal das Subprefeituras de São Paulo, Alexandre Modonezi, afirmou nesta quarta-feira (7) que o serviço funerário pretende abrir 600 valas diariamente para dar conta do aumento no número de mortos por causa da Covid-19. Também disse que a gestão Bruno Covas (PSDB) pretende construir, em 90 dias, 26 mil sepulturas verticais no cemitério de Itaquera (zona leste).


“Hoje, com aquilo que está sendo apresentado, a gente está tendo uma atitude preventiva. Para que, caso tenha essa demanda, a gente consiga atender a todo mundo”, afirmou Modonezi. Embora já tenha iniciado os trabalhos para abrir 600 valas diariamente, o secretário diz que não é possível estimar, no momento, quantas de fato serão usadas por dia até o fim de abril. A intenção, segundo ele, é ter sobra para evitar atropelos, caso a situação se agrave.


O secretário disse que as sepulturas verticais serão construídas em duas quadras virgens, que nunca foram usadas, no cemitério de Itaquera. Segundo ele, são estruturas pré-fabricadas, daí a rapidez na implementação. “Do ponto de vista de obra de engenharia, é muito simples. O Rio de Janeiro também fez isso no ano passado”, disse. “Se abríssemos valas normais, seriam 3.000 sepulturas. Vamos usar o mesmo espaço para implantar mais”, explicou.


No início do ano, a Secretaria Municipal das Subprefeituras teve um corte de 2,96% na previsão de orçamento para 2021. Entretanto, segundo Modonezi, o sistema funerário conta com uma dotação própria, apoiada na arrecadação do próprio serviço. Ou seja, segundo ele, não tem faltado recurso para implementar essas medidas nem foi necessário tirar grana de outros setores sob a sua gestão, como a zeladoria.


A secretária também abriu negociação com seis crematórios particulares para ampliar a capacidade atual, que é de 48 cremações por dia e que já atingiu o limite. Segundo Modonezi, essas unidades privadas forneceriam mais 50 vagas por dia. “A intenção é contratar pelo mesmo valor cobrado pelo crematório municipal. A pessoa pagaria no serviço municipal e contrataríamos o particular”, disse.


O secretário disse ainda que, no ano passado, foi feita uma antecipação em três meses de compra de material para o serviço funerário e que, agora, também tem comprado um pouco a mais para evitar desabastecimento. “A gente tem em estoque todo o material necessário”, disse.


Desde 25 de março, quatro dos 22 cemitérios da capital paulista ampliaram em quatro horas o tempo de sepultamento nas necrópoles, que ficarão abertas até as 22h.

Em parceria com outros órgãos, a prefeitura elaborou no ano passado, ainda no início da pandemia no Brasil, um plano de contingenciamento para dar conta de um grande volume de mortes. Entre as soluções surgiu a alternativa de concentrar todos os enterros em apenas dois cemitérios da capital, caso fosse ultrapassada a marca de 400 sepultamentos diários.


No último dia 30 de março, a capital paulista registrou 426 sepultamentos. Entretanto, segundo Modonezi, seria necessário ter média diária superior a 400 enterros durante 15 dias para implementar essas outras medidas, o que ainda não ocorreu.


O número de sepultamentos vem caindo desde então –não última segunda-feira (5), foram 308. “Como a gente teve um ano, conseguiu investir mais em melhoria da operação do serviço funerário. Mais funcionários, informatização e, com isso, a gente joga para frente essa necessidade”, disse.


Segundo o secretário, caso seja necessário colocar os dois centros logísticos em funcionamento, famílias que tenham jazigos particulares em outros cemitérios poderiam usá-los. Apenas em um caso extremo, o plano de contigência prevê o fechamento total e a operação em apenas duas necrópoles, para concentrar mão de obra.
“A gente roga a Deus e espera que todo mundo cumpra o isolamento social para que isso não aconteça”, afirmou. “Uma coisa importante é que a gente tem como grande diretriz minimizar a dor das famílias, para que não sofram mais.”


Modonezi afirmou que a medida não é inédita. “Na última grande crise sanitária [gripe espanhola, em 1918], o Araçá foi usado como único cemitério. Naquele momento, todo mundo foi sepultado lá. O grupo buscou boas práticas que já deram certo no passado”, disse.

Prefeito Gustavo fala sobre celebrações religiosas

Em entrevista à rádio Jovem Pan News, o prefeito de Rio Claro, Gustavo Perissinoto (PSD), falou sobre celebrações religiosas. Ele disse que é prudente aguardar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

Receita Federal diz que pobres não leem livros e defende aumentar tributação

BERNARDO CARAM
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Em documento sobre a reforma tributária publicado esta semana, a Receita Federal afirma que pessoas mais pobres não consomem livros não-didáticos e defende que os produtos sejam tributados como forma de focalizar políticas públicas.


Na proposta de reforma enviada ao Congresso no ano passado, o governo indicava a unificação de Pis e Cofins, criando um novo tributo sobre consumo batizado de CBS, ou Contribuição sobre Bens e Serviços. A alíquota proposta é de 12%.


A venda de livros e do papel destinado à impressão é imune à cobrança de impostos, segundo determina a Constituição –a regra não se estende às contribuições. Além disso, uma lei de 2014 concedeu isenção de Pis e Cofins sobre a receita da venda de livros e do papel usado para a fabricação desses produtos.


A proposta do governo para a CBS abre caminho para o fim dessa isenção para livros, que ficariam sujeitos à mesma alíquota de 12% que valeria para os outros setores.


Nesta semana, a Receita publicou documento com perguntas e respostas sobre a CBS. Um dos pontos explica por que o novo tributo será cobrado na venda de livros.


O Fisco usa dados do IBGE para justificar que a isenção sobre esses itens acaba beneficiando a camada mais rica da população.

“De acordo com dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2019, famílias com renda de até dois salários mínimos não consomem livros não-didáticos e a maior parte desses livros é consumida pelas famílias com renda superior a dez salários mínimos”, diz o documento.


De acordo com o órgão do Ministério da Economia, dada a escassez de recursos públicos, a tributação dos livros permitirá que o dinheiro arrecadado seja direcionado a políticas mais direcionadas.


A Receita argumenta ainda que não existem avaliações que afirmem que houve redução do preço dos livros depois que a isenção foi concedida.


Na avaliação do advogado tributarista Fernando Raposo Franco, o recorte feito pelo governo é tendencioso ao considerar apenas famílias com renda abaixo de dois salários mínimos e acima de dez salários. Segundo ele, o argumento ainda cria uma distorção, uma vez que a CBS incidirá não apenas sobre livros não-didáticos, mas também sobre os didáticos.

“Mesmo considerando apenas os livros não-didáticos, como fez a Receita, as famílias com renda inferior a dez salários mínimos respondem por quase 48% do consumo, segundo a mesma pesquisa citada no documento deles. Se olharmos apenas para os livros didáticos e revistas técnicas, temos que mais que 70% do consumo total é atribuído às famílias com renda inferior a dez salários”, afirmou.


Raposo Franco diz concordar com a Receita na avaliação de que é necessário focalizar políticas públicas na questão da leitura, mas faz ressalvas. Segundo o advogado, a restrição orçamentária do governo impede que eventual aumento de arrecadação seja usado para criar novos programas.
“Se prosperar a proposta do governo, corremos o risco de que essa política de incentivo ao acesso a bens culturais e educacionais da relevância dos livros seja extinta sem que nada mais focalizado e eficiente seja posto no lugar”, disse.

É provável que fase emergencial seja estendida ‘por mais algum tempo’, diz comitê de contingência de SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O comitê de contingência do governo de São Paulo indicou que a fase emergencial provavelmente será estendida.


A fase emergencial, que inclui maior restrição até a serviços essenciais, está prevista para terminar no dia 11. Na próxima sexta-feira (9), deve ser tomada a decisão final sobre o assunto.


No entanto, o coordenador do comitê já adiantou que as restrições atuais tendem a continuar.


“O centro de contingência está discutindo a situação. De fato felizmente conseguimos uma desaceleração, já há esses indicadores de melhora e que devem prosseguir. Estamos discutindo a necessidade da extensão ou não da fase emergencial, isso vai ser feito até sexta-feira. É bem provável que nós continuemos com níveis de restrição que temos hoje por mais algum tempo, mas vamos aguardar os próximos dias”, disse o médico Paulo Menezes, do comitê.
Apesar disso, o governo Doria afirmou que o estado colhe frutos do isolamento social conseguido nas fases emergencial e vermelha. A taxa de ocupação das UTIs, depois de 21 dias, ficou abaixo de 90%: 89,8%.


“Os internados também têm um simbolismo muito grande. Estamos com 12.941. Tínhamos mais de 13.500 pessoas internadas na semana passada, mostrando a redução do número daqueles que internam”, disse o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn.


Segundo o secretário, nesta semana, houve redução de 2,4% no número de casos, internações caíram 5,4%. Ele disse que, comparativamente entre domingo e quarta desta semana e da anterior, houve queda de internações de quase 21%.


O índice de isolamento no estado é de 43%.

VÍDEO: Mococa tem madrugada de assalto a bancos

Uma quadrilha fortemente armada assaltou agências bancárias, atirou em lojas e em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Mococa na madrugada desta quarta-feira (7). Um guarda municipal que estava na UPA sofreu ferimento leve na cabeça com estilhaços de vidro após a unidade de saúde ser atingida por tiros.


Mascarados e atirando para cima e em direção ao comércio local, os criminosos assustaram os moradores da cidade de 68 mil habitantes. O grupo usou explosivos para roubar as agências bancárias. Não há informações sobre os valores levados.

No meio da madrugada, o prefeito Eduardo Barison (PSD) pediu para a população não sair de casa enquanto não houver garantia de segurança nas ruas.


Segundo o prefeito, a quadrilha fugiu por meio de uma estrada vicinal que dá acesso ao sul de Minas Gerais. Os criminosos estariam usando carros importados e circulam em comboio. “A cidade inteira ouviu o tiroteio”, ele disse. Nas redes sociais há vários relatos sobre a ação da quadrilha na cidade.


OUTROS ASSALTOS A BANCOS
Ações semelhantes ocorreram nos últimos meses em Criciúma (SC), Cametá (PA) e em cidades do interior de São Paulo, como Araraquara, Botucatu e Ourinhos.
Em Criciúma, a ação de pelo menos 30 criminosos, dez automóveis e armamento de calibre exclusivo das Forças Armadas, em novembro de 2020, foi considerado o maior roubo do tipo na história do estado.
Os criminosos atacaram o 9º Batalhão da Polícia Militar com tiros nas janelas, bloqueio na saída com um caminhão em chamas e explosão acionada por celular. “Uma ação sem precedentes”, disse o tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade, comandante do batalhão. A ação durou cerca de duas horas.
Em Cametá, homens fortemente armados cercaram o quartel da Polícia Militar, fizeram reféns, atacaram uma agência bancária da cidade com explosivos, atiraram para cima e provocaram pânico entre os moradores. Um refém morreu vítima dos criminosos.

Coronavac é efetiva contra variante de Manaus, mostra estudo

MÔNICA BERGAMO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A vacina CoronaVac se mostrou 50% efetiva em prevenir adoecimento por Covid-19 após 14 dias da primeira dose, na análise interina de efetividade em trabalhadores de saúde em Manaus. O estudo, do grupo Vebra Covid-19, é o primeiro que avalia o impacto do imunizante em locais onde a variante P.1, conhecida como variante brasileira ou de Manaus, é predominante.


O estudo envolveu 67.718 trabalhadores de saúde que moram e trabalham em Manaus. “Os resultados são encorajadores”, diz o cientista Julio Croda, que coordenou o estudo. “Eles mostram que a Coronavac segue sendo efetiva para a nova variante do Brasil [batizada primeiramente como variante de Manaus] e poderá ser usada no mundo todo para prevení-la”, afirma o infectologista da Fiocruz. Os dados relativos à efetividade depois de 14 dias da segunda dose ainda estão sendo coletados, e por isso o trabalho seguirá pelas próximas semanas.


Croda afirma que a variante brasileira já está se tornando predominante em muitos países da América Latina. Daí a importância do resultado encontrado agora em Manaus.


O estudo foi realizado na capital do Amazonas justamente porque a nova cepa do coronavírus prevalece na cidade. Ela foi descoberta em 10 de janeiro de 2021, quando o Japão notificou o Brasil de que quatro viajantes com sintomas de Covid-19 que desembarcaram em Tóquio vindos do Amazonas estavam infectados com uma nova variante do Sars-CoV-2, como é também chamado o coronavírus.


NO JAPÃO
As autoridades japonesas informaram que a nova cepa continha 12 mutações, entre elas uma alteração na proteína que permite a entrada do vírus nas células humanas. Ela foi observada também em novas linhagens identificadas no Reino Unido e na África do Sul. Todas são possivelmente mais contagiosas.


NO BRASIL
A nova variante rapidamente se espalhou pelo país. E a ela foi creditada uma maior transmissibilidade da doença, alarmando autoridades de todas as regiões.


Segundo Julio Croda, o grupo vai avaliar agora a efetividade da Coronavac e da Oxford/AstraZeneca em idosos das cidades Manaus, Campo Grande e de todo o estado de SP.


Os estudos de efetividade vacinal, como o feito em Manaus, avaliam o impacto real da vacinação na redução de casos, mortalidade ou hospitalizações por determinada doença. Um exemplo dado por cientistas: o número de registros de meningite meningocócica em menores de 2 anos no Brasil caiu 70% após a vacina meningocócica C ter sido incluída no SUS.


É diferente de eficácia, que é a capacidade da vacina prevenir a enfermidade contra a qual se destina. Quando se afirma que uma vacina tem 95% de eficácia, significa que, de cada cem vacinados, 95 ficam protegidos. Ou seja, cinco ainda podem adoecer. Daí a importância da vacinação em massa. Ela diminui a circulação do vírus e protege os que ainda podem ficar doentes e aqueles que não podem, por qualquer razão, se vacinar.


ASSINATURA
O Vebra Covid-19, que fez o estudo de Manaus, é integrado por pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, como Fiocruz, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Universidade de Brasília (UnB), Barcelona Insitute for Global Health, Yale School of Public Health, Stanford Medicine e University of Florida, e por servidores das secretarias estaduais e municipais de saúde do Amazonas e de São Paulo. Ele tem o apoio da Opas (Organização Panamericana de Saúde).

Universal Orlando terá montanha-russa do Jurassic World em junho

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O parque Islands of Adventure, um dos três do complexo Universal Orlando Resort, na Flórida, vai ganhar uma nova montanha-russa em 10 de junho.


A Jurassic World VelociCoaster é baseada na franquia do parque dos dinossauros e terá 1.430 metros de extensão. O carrinho vai atingir 112 km/h em apenas 2,4 segundos em um dos arranques do brinquedo, que conta ainda com uma queda de 47 metros de altura, a 80 graus –será a mais íngreme da Universal até agora.


Enquanto esperam na fila, os visitantes vão encontrar os personagens Owen Grady, Claire Dearing e Dr. Henry Wu, interpretados por Chris Pratt, Bryce Dallas Howard e BD Wong, que narram a proposta da montanha-russa.

Velociraptors também fazem parte do circuito por onde os visitantes passam antes de embarcar no brinquedo.
O complexo da Universal em Orlando está aberto e diz seguir os protocolos para reduzir o risco de contaminação pela Covid-19, como triagem de visitantes e membros da equipe, distanciamento social, uso obrigatório de máscaras e redução da capacidade dos parques. Porém, uma medida do governo americano ainda impede a entrada no país de turistas vindos diretamente do Brasil.

Indústria vai pedir alívio na conta de energia para baratear produção na pandemia

JOANA CUNHA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A CNI (Confederação Nacional da Indústria) vai ao governo pedir isenção de tributos federais e encargos setoriais que incidem sobre a conta de luz.


A proposta da entidade é que a isenção dure 90 dias para reduzir os custos de produção na fase mais crítica da pandemia e, no período, o repasse aos estados seria feito pela União.


Pelos cálculos da CNI, o benefício reduziria em cerca de 25% o preço da energia.

Jornal Cidade RC
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