Rio Claro tem três novos casos de dengue

Rio Claro confirmou nesta semana três novos casos de dengue, totalizando neste ano 169 casos da doença. No mesmo período, no ano passado, o município registrava 996 casos de dengue. O município tem em 2021 cinco casos de chikungunya, doença que, assim como a dengue, é transmitida pelo Aedes aegypti. O mosquito transmite ainda zika vírus e febre amarela, doenças não registradas neste ano no município.

Para evitar a proliferação do Aedes, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, realiza ações preventivas que incluem visitas casa a casa, nebulização e vistorias em pontos estratégicos.

A população também deve fazer a sua parte. Como o Aedes se reproduz em água parada, é fundamental eliminar os recipientes que possam ser usados como criadouros pelo mosquito transmissor. Tudo o que pode acumular água deve ser removido. Manter os quintais e terrenos limpos é também muito importante.

Algumas outras ações da comunidade são fundamentais, entre elas colocar areia nos pratinhos dos vasos de plantas; tampar baldes e bacias; manter pneus em local coberto; deixar garrafas com a boca virada para baixo; limpar calhas para não acumular água; tratar água de piscina e fontes com produtos adequados; limpar e manter caixas d’água bem fechadas; e lavar regularmente os bebedouros de animais com água e sabão. O descarte correto de materiais é outra ação essencial na luta contra o mosquito.

Rio Claro vacinou 1.186 pessoas neste sábado

Rio Claro vacinou contra a Covid neste sábado (3) 1.186 pessoas. O atendimento foi realizado em plantão de vacinação com a equipe do hospital Unimed. Até agora, nesta campanha de vacinação foram aplicadas ao todo 123.460 doses.

Até o momento, no município, 32.631 pessoas estão com o esquema de vacinação contra a Covid completo, o que representa 15,68% da população. Essas pessoas já receberam as duas doses da vacina ou foram imunizadas com vacina de dose única.

Já o percentual de vacinados com ao menos uma dose é de 44,41% dos rio-clarenses, incluindo todas as pessoas que foram vacinadas. Os percentuais são calculados com base em números do IBGE, que estima que a população de Rio Claro é de 208.008 pessoas.

A vacinação em Rio Claro é coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, e tem importante participação dos convênios Unimed, Santa Filomena e Santa Casa Saúde e também da Faculdade Anhanguera.

Ministério envia mais de 40 mil doses da Janssen congeladas e indisponíveis, diz governo do DF

LARISSA GARCIA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério da Saúde enviou, na manhã deste sábado (3), 40.100 doses congeladas da vacina da Janssen ao Distrito Federal. De acordo com a Secretaria de Saúde local, os imunizantes estão indisponíveis para uso e ficarão em quarentena para análise.


Em nota, a secretaria afirmou que recebeu as doses abaixo da temperatura adequada, que é de 2ºC. “No momento da conferência na Rede de Frio Central, foi observado que as vacinas estavam congeladas, abaixo da temperatura adequada para este imunizante”, disse. “Sendo assim, o Ministério da Saúde já foi acionado pela Secretaria de Saúde e a orientação do órgão federal é deixar toda a carga das vacinas em quarentena. Elas ficarão armazenadas e indisponíveis para uso no momento”, informou o órgão.


De acordo com a nota, o ministério afirmou que vai solicitar análise da qualidade dos imunizantes na segunda-feira (5).
O INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde) verificará a estabilidade das doses e se é seguro aplicar os imunizantes.


Não é a primeira vez que há problemas com lotes de vacinas desde o início da campanha. A Folha mostrou nesta sexta-feira (2) que pelo menos 26 mil doses vencidas da AstraZeneca foram aplicadas em diversos postos de saúde do país, segundo os registros oficiais, o que compromete sua proteção contra a Covid-19. Os dados constam de registros oficiais do Ministério da Saúde.

Três crianças morrem carbonizadas em incêndio na zona norte de São Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Três crianças morreram carbonizadas em um incêndio na residência onde moravam com os pais e tios, na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo. O fogo começou por volta das 17h de sexta-feira (2). Além das vítimas, duas de 3 anos e uma de 5, o cunhado e a mãe, uma costureira boliviana de 23 anos, também estavam presentes no momento da ocorrência.


A equipe da Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme realizou a interdição total do imóvel atingido pelo fogo, após vistoria da Defesa Civil. Não houve necessidade de interdição de residências nos arredores da rua Euchário Rebouças de Carvalho.


O incêndio atingiu o imóvel e um veículo que estava na garagem. A morte das vítimas foi constatada no local.
Em depoimento à polícia, a mãe das crianças afirmou que estava na cozinha fazendo um chá quando saiu do cômodo por alguns instantes. Ao voltar, foi surpreendida por uma fumaça em grande quantidade e com os gritos das crianças. Ela foi até os fundos do imóvel e pediu ajuda de seu cunhado, mas quando ele chegou ao local, não havia mais condições de socorrer as vítimas. Um dos adultos foi socorrido por inalação de fumaça e encaminhado ao PS (Pronto-Socorro) Santana.


A Prefeitura de São Paulo afirmou, por meio de nota da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, ter ofertado acolhimento à família atingida pelo incêndio, mas os moradores preferiram ir para a casa de familiares ou amigos. A secretaria também afirmou que distribuiu às vítimas cinco colchões, cinco cobertores, cinco kits de higiene pessoal, uma cesta básica e um kit de limpeza.


Foram requisitadas perícias ao local e exames ao Instituto de Criminalística e IML (Instituto Médico Legal). O caso foi registrado como incêndio culposo (sem intenção) e morte suspeita pelo 9º DP (Carandiru). Policiais militares foram acionados via Copom e o Corpo de Bombeiros atuou com oito viaturas, além de apoio da unidade de suporte avançado.

Homem é mais recente vítima fatal da Covid em Rio Claro

Rio Claro registrou neste sábado (3) o óbito de um homem, vítima de Covid, e 46 novos casos da doença. As informações foram divulgadas em boletim emitido pela Secretaria Municipal de Saúde.

Nesta pandemia, o município tem 17.487 casos de coronavírus e 518 óbitos. O índice de ocupação de leitos, que era de 54% na sexta-feira, caiu para 51% neste sábado. Há 91 pessoas hospitalizadas, sendo que 48 estão em UTI. Os números são das redes pública e particular do município.

O boletim de sábado também aponta 16.091 pessoas recuperadas e 810 pacientes em isolamento domiciliar. A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.

Sete temas

Jaime Leitão

1- O prefeito de Rio Claro Gustavo Perissinotto cancelou a sua viagem à Rússia devido ter testado positivo para a Covid, em uma provável reinfecção. O prefeito afirma que não apresenta sintomas. Já houve vários casos de reinfecção, fato esse que demanda novos estudos, já que esse vírus terrível desafia os cientistas a descobrir aspectos que ainda são nebulosos. Por isso que, além da vacina, o distanciamento social é fundamental para evitar que o vírus, em suas variantes, se propague de forma descontrolada. Que o prefeito se restabeleça o mais breve possível.

2- A explosão de um caminhão carregado de produtos químicos na última quinta-feira ainda causa muito espanto e leva a perguntas: – Quantos caminhões circulam pelas estradas, sem os cuidados devidos, transportando produtos inflamáveis de natureza variada?; – quem paga os prejuízos das famílias atingidas na região próxima ao trágico evento? E a situação da viúva do motorista Jovino, que morreu tentando ajudar a apagar o fogo do caminhão sinistrado?

3- Protestos em várias capitais neste sábado, e também em cidades do interior, contra o presidente Jair Bolsonaro, representam uma reação, dentro do espírito democrático, contra suposta prevaricação do presidente em relação a fatos estranhos que estão sendo investigados na CPI, em relação à compra de vacinas, como suspeita de superfaturamento e outros esquemas.

4- O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em entrevista no programa do Bial, assumiu que é gay e que tem um namorado, demonstrando coragem e também uma reação à homofobia e à intolerância, ainda tão presentes em nossa sociedade.

5- A Eurocopa chega à fase semifinal bem mais emocionante e com jogos de qualidade superior em relação à Copa América, que está sendo jogada aqui.

6- O basquete rio-clarense retorna buscando recuperar o seu prestígio, mantendo viva a tradição de grande equipe, que conquistou no passado campeonatos estadual, nacional e sul-americano. Que essa volta seja das mais promissoras.

7- Já que o Poder Público fica muito aquém do necessário, as grandes empresas, que diminuíram sensivelmente as doações justamente no último mês, quando a pandemia bateu recorde de infectados e de mortes, precisam de novo fazer doações mais significativas. A população vem fazendo a sua parte, de forma solidária. Cabe àqueles que estão no topo da economia continuar fazendo a sua.

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado de R$ 27 milhões

A Mega-Sena sorteia neste sábado (3) um prêmio acumulado de R$ 27 milhões. As seis dezenas do concurso 2.387 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

Este é o terceiro e último sorteio da Mega-Semana de Férias, que ofereceu uma chance extra ao apostador.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

De acordo com a Caixa, caso apenas um apostador ganhe o prêmio principal e aplique na poupança, receberá R$ 64,8 mil de rendimento no primeiro mês. A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

Bolão da Mega-Sena

Para ter mais chances de ganhar na Mega-Sena, basta formar um grupo, escolher os números, marcar a quantidade de cotas e fazer a aposta em uma das 13 mil lotéricas espalhadas pelo país.

Ao ser registrada no sistema, a aposta gera um recibo de cota para cada participante, que pode resgatar a sua parte do prêmio individualmente.

Os bolões têm valor mínimo de R$ 10 e cada cota deve ser de pelo menos R$ 5, sendo possível realizar um bolão de no mínimo duas e no máximo 100 cotas.

O apostador também pode adquirir cotas de bolões organizados pelas lotéricas. Basta solicitar ao atendente a quantidade de cotas que deseja e guardar o recibo para conferir a aposta no dia do sorteio.

Nesse caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota, a critério da lotérica.

Taxa de ocupação de UTIs diminui e isolamento social permanece estável em SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A taxa de ocupação das UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) para Covid-19 segue em ritmo de queda no estado de São Paulo, enquanto o índice de isolamento social permanece em estabilidade, segundo dados do governo paulista.


Nesta sexta-feira (2), o estado tem 73,5% dos leitos ocupados, valor inferior ao da sexta passada (25), quando eram 77,8%, e da anterior (18), quando o nível estava em 81,1%.


A tendência é a mesma da região metropolitana da capital, onde a taxa foi de 71,9% na semana passada, para 67,5% nesta sexta. Há duas semana, era de 77,7%.


O índice de isolamento social permanece estável, com média em 40% nas últimas três quintas-feiras, 1ª de julho, 24 e 17 de junho.


O trânsito também não apresentou mudanças significativas. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), foram 91 km de lentidão nesta quinta, contra a média 85 km na quinta passada, e 79 km na retrasada.
Nas ruas de SP, cerca de 6,55 milhões de carros circularam na quinta, valor próximo ao da semana passada, quando foram registrados 6,5 milhões, e ao da semana anterior, com 6,45 milhões.


Segundo a SPTrans, o cenário dos ônibus também não mudou. Aproximadamente 1,9 milhão de pessoas utilizaram os coletivos nesta quinta, 1,89 milhão na quinta passada e 1,93 milhão duas semanas atrás.


SP tem mais de 3,7 milhões de casos confirmados de Covid-19 e 128.921 mortes pela doença. Foram registrados 599 óbitos nesta sexta. A taxa de letalidade segue em 3,4%.

TikTok foi de usina de bobagens a uma poderosa máquina de vender livros

PEDRO MARTINS
RIBEIRÃO PRETO, SP (FOLHAPRESS) – Mesmo estando no TikTok, eles não dançam, fazem piadas ou desafios embalados por hits. Em vez disso, os “booktokers” gravam vídeos sobre livros e, não raro, veem suas recomendações se esgotarem nas livrarias.


Foi o que observou a equipe da Galera, selo juvenil da editora Record, quando “Um de Nós Está Mentindo”, da americana Karen M. McManus, voltou em abril à lista de mais vendidos do PublishNews, site especializado no mercado editorial, três anos depois de ter sido lançado. Ao se questionoar sobre o sucesso repentino, a equipe descobriu que a história, uma investigação sobre a morte de um adolescente, estava viralizando entre os “booktokers”.


Com isso, o livro já vendeu 32 mil cópias neste ano, um crescimento de 31% em relação ao ano de lançamento, 2018, e de 165% comparado ao ano passado. “Este livro com certeza ressurgiu por causa do TikTok. Não estamos promovendo agora”, diz o gerente de marketing da Record, Everson Chaves.


Da mesma editora, a série “Corte de Espinhos e Rosas”, da americana Sarah J. Maas, já vendeu neste ano mais que o dobro do que no ano passado. Por se tratar de um lançamento, há outros fatores que influenciam a vendagem, como campanhas de marketing em outras redes sociais, mas a editora atribui grande parte do sucesso ao TikTok.


“Não dá para dizer que o TikTok é a rede mais importante para divulgar livros e contratar anúncios, porque as outras são mais consolidadas, mas é uma rede que só cresce e cria muito mais engajamento, porque os posts são mais divertidos e criativos”, diz Chaves.


A percepção do marqueteiro encontra eco na avaliação do gerente de conteúdo do TikTok no Brasil, Ronaldo Marques. Ele diz que o fenômeno do “BookTok” começou a chamar atenção em novembro, mas foi neste semestre que ganhou força.


“O que norteia o sucesso de um tiktoker é sua criatividade. Não precisa se preocupar em dançar ou ser engraçado. Às vezes, é só falar para a câmera”, diz. “Se houver um senso de comunidade entre os seguidores, o influenciador consegue entregar um conteúdo publicitário disfarçado, ou melhor, casado com o conteúdo.”

O estudante e ator paulistano Tiago Valente, de 23 anos, é um dos maiores expoentes da esfera “booktoker” brasileiro. Enquanto troca de roupa e alterna entre cenários criados com filtros do próprio aplicativo, ele resume o enredo de um livro em 30 segundos. O app permite posts de um minuto, que nas próximas semanas chegarão a três –alguns usuários, normalmente os com mais seguidores, já têm essa possibilidade.


Valente também participa de tendências do aplicativo, como a Fofoca Literária, em que conta os enredos de livros como se estivesse fofocando com um amigo. A hashtag que agrupa esses vídeos, todos em português, soma 73 milhões de visualizações.


Além das resenhas, Valente e outros “booktokers” ensinam receitas inspiradas nas histórias, como o bolo de aniversário de “Harry Potter”, e fazem lives para interagir com o público, majoritariamente formado por estudantes na faixa dos 14 anos.


Valente criou seu perfil no aplicativo três anos atrás, mas foi só no início do ano passado que decidiu se concentrar em livros. Falava de clássicos como “Dom Casmurro”, com um Mickey de pelúcia escalado para o papel de Ezequiel, o filho de Capitu, mas não se sentia confortável e decidiu se especializar em leituras “para se divertir”, como define.


“Eu queria ajudar quem está na escola”, diz Valente, que está prestes a finalizar mestrado em linguística. “Mas recebia comentários de professores dizendo que eu fazia análises muito rasas. Como vou analisar ‘Dom Casmurro’ em 30 segundos? Nem era meu objetivo. Por isso, decidi me dedicar a outros livros.”


A estratégia deu certo. Seu perfil acumula 310 mil seguidores, e os posts chegam a 2 milhões de visualizações e quase 500 mil curtidas. Um dos vídeos de maior sucesso é o de “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, da americana Casey McQuiston, que retrata o romance entre o filho da presidente dos Estados Unidos e o príncipe da Inglaterra.

“Na mesma semana, recebi mensagens de seguidores dizendo terem ido às livrarias e não encontrado o livro. Os vendedores diziam que ‘esgotou porque tinha um menino falando dele no TikTok’. É gratificante, porque estou ajudando a formar uma geração de leitores. Muita gente decide o que vai ler a partir do que indico”, diz.


Lançado no ano retrasado, o romance nunca havia entrado na lista de mais vendidos, até viralizar no TikTok em janeiro. A Companhia das Letras não revela a vendagem, mas, pelos dados do PublishNews, a tendência é de alta. Entre março e abril, o salto nas vendas foi de 356%.


São raros, mas há booktokers que ainda falam de clássicos. É o caso do estudante de medicina Patzzic, com 222 mil seguidores, que vai do realismo de Machado de Assis e Tolstói ao romantismo de José de Alencar. Diferentemente dos romances juvenis, porém, esses não voltam ao ranking dos mais vendidos.


Especialista em marketing de livros, Vinícius Barreto, da agência #CoisaDeLivreiro, afirma que o TikTok pode transformar a maneira como as editoras promovem seus livros, com a migração de verbas usadas em outras redes sociais e na compra de espaços publicitários em livrarias para influenciadores.

“É difícil uma editora manter um perfil próprio no TikTok, porque é preciso dar um rosto à conta. O indicado é contratar os influenciadores para promoverem seus livros, porque eles conhecem o público e sabem como engajar melhor”, diz Barreto, que presta consultoria a editoras.


Outro impedimento é que o TikTok não permite o impulsionamento de posts como nas outras redes. A maioria das editoras não têm perfis na rede, mas compram posts patrocinados de influenciadores, com preços que vão de R$ 300 a R$ 1.200.


O streaming de audiolivros Storytel prepara lives patrocinadas no aplicativo sobre os livros de Agatha Christie. O investimento surgiu após parcerias de sucesso com booktokers, que fizeram triplicar as visitas à página de download do app.


Record, Companhia das Letras, Intrínseca e Globo Livros também vão pelo mesmo caminho, enquanto Rocco e Ediouro fazem planos para investir no aplicativo. Ninguém há de se surpreender se, no futuro, os tiktokers passarem a escrever seus próprios livros e, como fizeram os youtubers, ajudarem editoras a fechar as contas do mês.
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Como os booktokers divulgam livros

#ResumosDeLivros
Entre cortes ligeiros para troca de roupa e cenário, eles resumem o enredo de livros inteiros em 30 segundos

#FofocaLiterária
Quando filtros não são chamativos o suficiente, eles contam a trajetória dos personagens como se estivessem fofocando com amigos

#Resenhas
Além de resumir as histórias, alguns também opinam sobre a leitura, mesmo que por vezes de forma rasa devido ao tempo limitado

#Listas
Eles também criam listas, agrupando livros por assunto, tempo médio de leitura ou até pela cor de suas capas

#ReceitasLiterárias
Inspirados pela culinária das histórias, eles ensinam receitas como o bolo de “Harry Potter” e o pão dado por Peeta a Katniss, de “Jogos Vorazes”

Primeiro Feirão Digital da Casa Própria oferta 180 mil imóveis

Termina neste domingo (4) o 1º Feirão Digital da Casa Própria, organizado pela Caixa com o objetivo de colocar em oferta 180 mil imóveis novos em condições especiais de financiamento. Esta é a primeira edição online do feirão, por meio de uma plataforma disponibilizada na internet, pelo banco.

Na plataforma é possível acessar informações sobre os imóveis ofertados, escolher o imóvel, realizar uma simulação de financiamento habitacional e ser atendido por um correspondente Caixa Aqui ou incorporadores imobiliários via chat. O feirão conta com a participação de 800 incorporadoras imobiliárias e 1,1 mil correspondentes Caixa Aqui.

De acordo com a Caixa, para o negócio ser fechado basta o interessado apresentar um documento oficial de identificação e um comprovante de renda atualizado, emitido no máximo há 2 meses.

É possível usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a aquisição do imóvel. Para tanto, basta apresentar a última declaração do Imposto de Renda e recibo de entrega à Receita Federal, além da Carteira de Trabalho ou extrato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A simulação pode ser feita também por meio do aplicativo Habitação Caixa, via smartphone. Nele é possível, além da simulação, fazer a solicitação e o acompanhamento do financiamento imobiliário, bem como o gerenciamento do contrato.

O 1º Feirão Digital Caixa da Casa Própria oferece ainda mais de seis mil imóveis adjudicados Caixa com condições especiais de financiamento. Os imóveis podem ser 100% financiados no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com juros a partir de taxa referencial (TR) mais 2,5% ao ano mais remuneração da poupança. A carência pode ser de seis meses e a tarifa é reduzida.

Esperança e necessidade levam à abertura de novas lojas em São Paulo

FERNANDA BRIGATTI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um pouco de fé em Deus, um pouco de esperança de que os tempos duros estão ficando para trás e outro tanto de falta de opção. Para Viviane Helena Venâncio, 46, a decisão de abrir, há pouco mais de um mês, uma pequena lanchonete no Parque Peruche, bairro da Casa Verde, zona norte de São Paulo, veio da necessidade de “meter as caras” e apostar na clientela que já vinha atendendo havia quase um ano por meio do delivery.


A virada para se tornar uma pequena empresária veio de um revés, que foi ter sido demitida do emprego de oito anos poucos dias após o início da pandemia. “Eu fazia bolos de pote e coxinhas e vendia no trabalho. Quando fui demitida do serviço, decidi encarar e ver como seria.”


Quem vê a vitrine abastecida de bolos, salgadinhos e bebidas, onde um dia foi a garagem da casa de Viviane, talvez não imagine como foi longo, para ela e para a família, o percurso até ali.


“Fui comprando tudo aos poucos. Primeiro uma chapa, depois a estufa. Passei quase um ano comprando as coisas”, diz. Quando a Vivi Doces e Salgados passou a existir, a regra de controle da pandemia em São Paulo nem mesmo permitia que os negócios abrissem as portas.


“Eu tive muito medo. A gente trabalha muito tempo para conseguir as coisas, mas eu não tinha outra saída. Em 2020, não tinha como fazer outra coisa. Hoje, é tudo que eu tenho. Coloquei na mão de Deus. De um mês para cá, acredito que todo o mundo vai se vacinar [contra a Covid-19] e que as coisas vão melhorar”, diz Viviane, que já recebeu a primeira dose do imunizante.


O otimismo com os próximos meses vem sendo notado pelo consultor de negócios do Sebrae-SP Davi Jerônimo, nos atendimentos que realiza diariamente –são seis todos os dias.

“As pessoas estão começando a se movimentar. A gente percebe que quem estava com projeto engavetado já começa a andar”, afirma.


Na avaliação dele, há uma sensação de que setores muito afetados pelas políticas de restrição à circulação de pessoas, como comércio e serviços, começam a “dar uma respirada”, graças ao aumento na demanda.


Essa é também a percepção do superintendente da distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo, Alexandre Ortiz. “Na Liberdade e no Brás, há uma euforia muito grande de que as coisas estão melhorando. Hoje estamos em 60%, 65% [do movimento] em relação ao que era, mas a sensação é de otimismo.”


Ortiz relata o que, para ele, é um indicador do interesse por novos negócios. Um imóvel da Associação Comercial, ocupado por um restaurante até o início da pandemia, foi sondado por duas redes de alimentação. O espaço, porém, já está em reforma e será usado pela própria associação.


“O pessoal ainda está com medo, ainda está sem dinheiro, mas o movimento está voltando. Devagar, mas está. Há muito diferença em relação a dois meses atrás.”


Em maio, o número de novas empresas no estado foi o segundo maior da série histórica da Junta Comercial de São Paulo, iniciada em 1998. Foram 24.585 negócios novos registrados.


A melhora lenta, mas persistente, facilitou a retomada de planos. Para quem adiou abrir as portas em 2020, o momento começa a parecer mais favorável.


Para Ana Paula Santos Ribeiro, 32, ter um espaço físico para a Feira Ofício era um desejo desde o início do projeto –a primeira edição da feira foi realizada em agosto de 2018. Com a interrupção dos eventos, em março de 2020, o plano foi deixado de lado.


Nos primeiros meses sob pandemia, a prioridade para ela e para as outras 30 produtoras que atuavam na feira foi a viabilização de um ecommerce que permitisse a manutenção das vendas.


O prolongamento da crise sanitária, ao mesmo tempo que as atividades foram liberadas, levando à redução das quarentenas voluntárias, colaborou com a retomada dos planos.


“Começamos a sentir a necessidade de chegar ao público de forma direta. O ecommerce funciona, mas as pessoas ainda querem tocar as peças, ter uma ideia do tamanho.”

Com isso em mente, o grupo se juntou e alugou um imóvel na Vila Buarque, região central, próximo à rua onde a feira era realizada. Para viabilizar o negócio, elas fizeram rifas de produtos e assumiram diversas funções na reforma.
O esforço, diz Ana Paula, tem sido recompensador. “Foi um alívio perceber que as pessoas querem mesmo ir até o espaço. De fevereiro para cá, quando pegamos as chaves, é visível como o fluxo de pessoas aumentou pelas ruas.”


Mais gente também tem sido vista nos shoppings e nos restaurantes em funcionamento nesses centros comerciais, diz o presidente da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), Nabil Sahyoun.


O horário de funcionamento, que em São Paulo segue reduzido em uma hora, ainda afeta principalmente o fluxo das praças de alimentação, segundo o dirigente, mas ele diz que a percepção entre os lojistas é a de que a demanda de consumo reprimida e a maior confiança com a vacinação têm ajudado no movimento nos empreendimentos.


Na avaliação dele, a tendência para o segundo semestre deve ser de abertura de novas lojas. Por enquanto, somente grifes e marcas grandes têm tido condições de manter investimentos. As expectativas, porém, são positivas.


“Estive no Shopping Cidade Jardim na quinta [30], e eram poucos os restaurantes que não estavam cheios. Em uma quinta-feira, na hora do almoço, é um ótimo indicativo”, diz. O shopping citado pelo presidente da Alshop fica na zona sul de São Paulo e é conhecido por abrigar marcas de luxo e restaurantes estrelados.


O Cidade Jardim é da JHSF. No balanço do primeiro trimestre, o grupo relatou que os shoppings sob sua administração estão com taxa de ocupação de 96,2%.


A JHSF também tem participação em empreendimentos como o Catarina Fashion Outlet, em São Roque (SP), e os shoppings Ponta Negra, em Manaus (AM), e Bela Vista, em Salvador (BA).


Na rede Aliansce Sonae, dona de 27 shopping centers e administradora de outros 12, a taxa de ocupação estava em 95,2% ao fim de março. O encerramento do trimestre coincidiu com a volta das determinações de fechamento do comércio em diversos estados brasileiros. Ainda assim, a rede relatou ter fechado 79 novos contratos com lojas no período, mais do que os 71 do primeiro trimestre de 2020.


Para o presidente do Sindilojas-SP (Sindicato do Comércio Varejista e Lojista do Comércio de São Paulo), Aldo Macri, a abertura de novos negócios é ainda bastante localizada e está longe de ser uma tendência de retomada.
Na avaliação dele, investimentos vêm de grupos grandes com plano de expansão definidos antes da pandemia, e que agora foram retomados, ou de pequenos, que tenham decidido arriscar.


No setor de restaurantes, a percepção é similar. Ainda que existam bares e restaurantes novos abrindo, ainda há, na mesma velocidade, negócios fechando as portas, sem condições de seguir funcionando.


Dados da Junta Comercial de São Paulo mostram que, de janeiro a maio deste ano, o setor de alimentação e alojamento foi responsável foi 8,89% das empresas encerradas. No mesmo período, esse segmento respondeu por apenas 4,4% dos novos negócios.

Empresa Auto Posto Confiante emite nota oficial após megaexplosão

Após a grave ocorrência que aconteceu na última quarta-feira (30 de junho) nas dependências do Auto Posto Confiante, localizado às margens da Rodovia Washington Luís em Rio Claro, onde uma megaexplosão foi registrada após um início de um fogo em um caminhão que estava estacionado no pátio do posto, a reportagem do Jornal Cidade conversou com o proprietário do estabelecimento Sr. Roberto Matthiesen, 66 anos. Ainda muito abalado com as consequências, destruição e desfecho da ocorrência, ele emitiu uma nota de esclarecimento e também de agradecimento a todos os profissionais que trabalharam no atendimento e socorro das vítimas. Ele também fez uma menção a toda a população que se solidarizou com os fatos.

CONFIRA NA ÍNTEGRA A NOTA

“A empresa Auto Posto Confiante 4 Ltda., através de seus representantes, vem, por meio desta, manifestar toda a sua solidariedade para com todos os atingidos pelo fatídico acidente ocorrido no começo da noite da última quarta-feira, dia 30 de junho de 2021, em especial às 22 vítimas atingidas diretamente pela explosão, sem esquecer da população em geral que passou por momentos de tensão e angústia em virtude do deslocamento de ar que quebrou vidros, janela e portas, bem como que aterrorizou animais de estimação e levou a momentos de pânico pela falta de informação sobre o ocorrido.

As causas e responsabilidades sobre o acidente estão sendo apuradas pelos órgãos competentes, tendo inclusive a Polícia Cívil, através de sua polícia técnica, feito a perícia do local logo nas primeiras horas do dia seguinte ao acontecido. Perícias complementares estão sendo realizadas por parte das empresas interessadas, em especial as companhias seguradoras e a empresa proprietária do veículo que veio a explodir em nossas dependências.

Informações preliminares (as quais deverão ser corroboradas pela investigação e pelos laudos técnicos a serem apresentados pela Polícia Civil) dão conta que o incidente teria tido como origem um caminhão que transportava produtos químicos e que adentrou ao nosso posto de combustíveis situado às margens da Rodovia Washington Luís já com um princípio de fogo em uma de suas rodas. Esse fogo teria se propagado para a carroceria do caminhão e atingido a sua carga, que continha produtos ainda não identificados, os quais, diante da alta temperatura, teriam inflamado e dado origem a uma sequência de explosões.

Entretanto, esses fatos só poderão ser tidos como verdadeiros após o encerramento de todas as investigações feitas tanto pelos órgãos de Estado como pelas empresas particulares interessadas, o que se espera que ocorra o mais rápido possível.

À título de informação, esclarecemos que o órgão ambiental (CETESB) já vistoriou o local e certificou que não houve nenhum prejuízo ao meio ambiente em decorrência do ocorrido, bem como a Agência Nacional de Petróleo (ANP) também já certificou que não houve nenhum tipo de avaria ao sistema de armazenamento e abastecimento de combustíveis, demonstrando que o Auto Posto Confiante 4 segue rigidamente todas as normas de segurança e respeito ao meio ambiente, o que, aliás, é regra em nossa empresa, que há mais de 30 anos atua em Rio Claro e região no seguimento de combustíveis e nunca teve problemas com relação a sua segurança e a integridade física de seus clientes e colaboradores.

Gostaríamos de agradecer imensamente a todos os profissionais ligados aos órgãos de segurança de nossa cidade, como Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária, Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal, por arriscarem suas vidas para evitar que um mal ainda maior ocorresse, agindo com bravura no combate ao incêndio e as explosões que se seguiram, demonstrando a grandeza de honrarem a profissão que escolheram.

Por fim, mas não menos importante, uma agradecimento especial a todos os profissionais da área de saúde, aqui incluídos médicos, enfermeiros, socorristas, motoristas e demais servidores envolvidos nessa operação de resgate e atendimento às vítimas. Aos senhores o nosso mais profundo respeito, uma vez que a atuação pronta e segura ao atendimento às vítimas – sendo que muitos se apresentaram VOLUNTARIAMENTE – foi responsável por salvar inúmeras vidas, dada as proporções catastróficas que esse incidente alcançou.

Nossos mais profundos sentimentos também à família de Jovino Rocha de Andrade, que, segundo relato de testemunhas, foi prestar socorro ao motorista do caminhão em chamas e foi atingido pela explosão, vindo a falecer. Morreu como um herói, e assim deverá ser lembrado!

Nossa empresa se coloca a disposição da população para tentar esclarecer quaisquer dúvidas a respeito do acidente, porém informando que somente após a conclusão das perícias e apresentação dos laudos por parte dos órgãos competentes é que se poderá ter certeza quanto as causas e os responsáveis por esse trágico acidente.

A quem tiver dúvidas que possam ser esclarecidas nesse momento, podem entrar em contato com nossa empresa através do telefone 3024-1000.”

Jornal Cidade RC
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