Chuva deixa alguns pontos de alagamento em RC e Defesa Civil monitora

Uma chuva concentrada e de curta duração caiu na cidade de Rio Claro na noite desta quinta-feira. De acordo com a Defesa Civil de Rio Claro alguns pontos de alagamento foram registrados mas dentro da normalidade em razão da quantidade de água em um curto período.
A Avenida Presidente Kennedy e a Avenida 16 no Jardim São Paulo recebem acompanhamento dos agentes: “Como o pior do sistema já passou, as águas devem baixar rapidamente”, disse Niuro Ribeiro.
O órgão ainda alerta que o verão é a estação mais chuvosa do ano e que em caso de chuvas fortes e temporais, a população deve buscar abrigo seguro, não adentrar em áreas alagadas, buscar rotas alternativas e caso necessário ligar 199.

Vacina brasileira contra a Covid-19 é aplicada pela primeira vez

Folhapress

A vacina brasileira contra a Covid-19 deu um importante passo nesta quinta-feira (13), data em que inicia o primeiro estudo clínico que aplicará o imunizante em 90 voluntários com idades entre 18 e 55 anos de idade. A fase 1 do estudo escolherá, de forma randomizada, a dose mais segura e o regime de dose que estimula resposta durável de anticorpos que neutralizam o organismo contra o novo coronavírus.

“Vamos agora medir a resposta imunológica específica e avaliar a imunidade celular dos participantes”, explicou o médico infectologista Roberto Badaró, responsável pela pesquisa e pelo desenvolvimento da vacina, em cerimônia ocorrida na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Salvador.

A expectativa do pesquisador é de que a primeira fase do estudo seja concluída em três meses, e que, se tudo der certo, em um ano ou pouco mais a vacina já esteja disponível.

Na fase 2, que terá a participação de 400 voluntários, será testada a eficiência da vacina; e a fase 3 é a da administração em larga escala.

Primeira aplicação

O primeiro a receber a dose da vacina brasileira foi o técnico de segurança patrimonial Wenderson Nascimento Souza, de 34 anos de idade. A aplicação do imunizante foi feita pelo secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (Sepef/MCTI), Marcelo Morales.

Presente na cerimônia, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, disse que o 13 de janeiro de 2022 é um “dia histórico” tanto para a ciência no Brasil como para os brasileiros. “Neste ano do bicentenário da independência do Brasil, damos partida na independência do Brasil na produção de vacinas. Estamos em um ponto de inflexão na história do Brasil”, disse, ao destacar o papel de resgate que a ciência teve em vários momentos difíceis da humanidade.

Pontes lembrou que existem três tipos de vacinas, as importadas, as licenciadas e as nacionais, aquelas feitas por cientistas brasileiros. “É importante para o país ter soberania, autossuficiência e independência na produção de itens tão importantes para a vida dos brasileiros”, disse.

“Daqui para a frente, a gente pode dizer, de forma reduzida, que se o planeta não pode vender vacinas para o Brasil, o Brasil pode vender vacinas para o planeta”, acrescentou.

Vacina

A vacina RNA MCTI CIMATEC HDT é composta de duas partes, que são misturadas antes da aplicação: uma molécula de replicon de RNA (repRNA) e uma emulsão composta por água e um tipo especial de óleo e moléculas magnéticas, chamada de Lion, que ajuda a proteger a molécula do repRNA e faz o transporte até as células alvo.

Uma vez dentro das células, o repRNA é reconhecido como RNA mensageiros pelos ribossomos, que são estruturas que produzem as proteínas, com as instruções trazidas pelo RNA. Os ribossomos fabricam inicialmente o replicon, que gera várias cópias de si mesmo e, depois, as proteínas do coronavírus, que são quebradas em pequenos pedaços e expostas a nosso sistema imunológico. O organismo então identifica os fragmentos como algo estranho e passa a produzir anticorpos contra o novo coronavírus.

Segundo o infectologista Roberto Badaró, a vacina brasileira, que é de terceira geração, apresenta alguns benefícios específicos, como o uso de um número menor de componentes, podendo ser aplicada em doses mais baixas e sem a necessidade de imunizações seguidas. “Poderemos, em um sequenciamento e com a capacidade de sintetizar em uma única proteína as cinco variantes, ter uma vacina com as cinco variantes, no futuro. Portanto, podemos ter a vacina que rotineiramente será utilizada”, explicou o médico infectologista.

O desenvolvimento pré-clínico e clínico da vacina tem a participação dos Estados Unidos, Brasil e Índia, por meio de parceria entre as empresas HDT BioCorp. (Estados Unidos), Senai Cimatec (Brasil) e Gennova Biopharmaceuticals (Índia). No Brasil, a parceria conta com o apoio da RedeVírus e com o financiamento do MCTI.

SÃO PAULO: bolo do aniversário no Bexiga será substituído por campanha contra fome

Folhapress/ Mônica Bergamo

O Bolo do Bexiga, que tem proporções quilométricas e é tradicionalmente distribuído no aniversário da cidade de São Paulo, em 25 de janeiro, não será confeccionado pelo segundo ano consecutivo.

Se em 2021 a comemoração ganhou uma edição virtual, neste ano o surto de gripe e o aumento de casos de Covid-19 fizeram com que os organizadores substituíssem a sobremesa por uma campanha de arrecadação de alimentos – uma forma de evitar aglomerações e de responder à crise econômica e alimentar no país.

A ação solidária contra a fome pretende arrecadar, entre os dias 18 e 25 de janeiro, 468 toneladas de alimentos e produtos de higiene – a cifra é uma alusão à idade que a capital paulista completará.

Depois disso, as entidades e associações do bairro ficarão responsáveis por encaminhar os produtos a pessoas e instituições.

A iniciativa é encabeçada pelo Movimento Rede Social Bela Vista, composto por moradores, comerciantes locais e representantes de instituições e grupos como Museu Memória do Bixiga, Paróquia Nossa Senhora Achiropita, Comunidade Evangélica do Bixiga, Movimento Sem Teto do Centro (MSTC) e casa de capoeira Mestre Ananias, entre outros.

“O bairro é múltiplo, mas a gente sempre caminha junto”, afirma Thaís Taverna, neta de um dos idealizadores do bolo, Walter Taverna.

Os alimentos e produtos de higiene poderão ser entregues na Paróquia Nossa Senhora Achiropita, no Museu Memória do Bixiga e em outros postos de arrecadação pela região.

“Em vez de fazer o bolo da aglomeração, temos que pensar na saúde”, afirma a líder do MSTC, Carmen Silva. “Agora não é o momento de aglomerar, mas de ter respeito com a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e com a OMS [Organização Mundial da Saúde]​. É mostrar que quando a sociedade civil se une, o coletivo se transforma.”

OPINIÃO: Elis Regina, que eu considero a maior cantora brasileira de todos os tempos, nos deixou há quarenta anos, no auge da carreira

40 ANOS SEM ELIS

Por Jaime Leitão

A passagem do tempo sempre nos surpreende. Um cientista italiano renomado, Carlo Rovelli, vem afirmando em palestras e em livros que o tempo não existe.

Pode não existir na escala quântica, mas na dimensão em que estamos, o tempo existe.

Uma prova da sua existência está na constatação que fazemos quando a morte de um ídolo que admiramos enquanto estava vivo completa quarenta anos.

Elis Regina, que eu considero a maior cantora brasileira de todos os tempos, nos deixou há quarenta anos, no auge da carreira, quando ela tinha 36.

Cada vez que a ouço interpretando Como nossos Pais, O Bêbado e a Equilibrista, Madalena, Águas de Março, em dueto com Tom Jobim, Fascinação, sinto uma emoção indescritível. Elis Regina é força, energia e explosão que a morte não apaga.

Reconhecida não só aqui, mas nos Estados Unidos e países da Europa, foi comparada por  críticos de música de vários países   a nomes como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Billie Holiday e Edith Piaf.

Outra cantora brasileira de primeira linha , que foi a maior estrela da Bossa Nova, se fosse viva, estaria completando 80 anos. Morreu também nova, aos 47 anos.

As novas gerações não conhecem essas duas extraordinárias intérpretes, mas ouvi de alguns alunos e algumas alunas que aprenderam a admirar ambas,  apresentadas a eles por  seus pais.

Tempo. O que é o tempo? Esse senhor estranho, que mais nos desorienta do que nos orienta.

O colaborador é cronista, poeta, autor teatral e professor de redação.
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Covid-19: ocupação de leitos em Rio Claro está em 35%

Com a confirmação de 157 novos casos de Covid, Rio Claro totaliza 21.507 casos de infecção por coronavírus confirmados desde o início da pandemia. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (13) em boletim emitido pela Fundação Municipal de Saúde.

O boletim também aponta que 31 pessoas estão hospitalizadas em leitos Covid. São 22 pacientes em leitos de enfermaria e nove em UTI. A ocupação de leitos, que na quarta-feira era de 26%, nesta quinta-feira passou a 35%. O município tem 19.056 recuperados da Covid e 1.230 pessoas em isolamento domiciliar.

A Fundação Municipal de Saúde alerta a população para a importância da vacinação e para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.

Rio Claro ultrapassa 395 mil doses contra a Covid

Com a aplicação de 1.971 doses contra a Covid na quinta-feira (13), Rio Claro chegou a 395.825 doses nesta campanha de vacinação. Nesta quinta-feira foram aplicadas 60 primeiras doses, 181 segundas doses e 1.703 doses adicionais (reforço).

Os números foram divulgados pela Fundação Municipal de Saúde, que aponta que até o momento o município vacinou 175.425 pessoas contra a Covid, ou seja, 83,71% dos rio-clarenses. Deste total, 162.511 pessoas, o que representa 77,55% da população, receberam as duas doses da vacina ou vacina de dose única. E 30,03% dos rio-clarenses tomaram também a dose de reforço.

Os percentuais são calculados com base em números do IBGE, que estima que a população de Rio Claro é de 209.548 pessoas.

Prefeitura dá prazo para donos limparem terrenos baldios

A prefeitura de Rio Claro estabeleceu prazo para que os proprietários de terrenos baldios façam a limpeza de seus imóveis. Quem não efetuar a limpeza e corte de mato até o dia 1º de fevereiro terá que pagar pelo serviço realizado pela prefeitura. Isso pode pesar no bolso do proprietário faltoso, que perde a chance de contratar o serviço por valores mais em conta.

A cobrança será feita com base na unidade fiscal do município, que custa R$ 3,9852. Cada metro quadrado de capinação e/ou roçada terá custo de 0,50 UFMRC, mais acréscimo de 20% correspondente à administração dos serviços. A limpeza de um terreno de 200 metros quadrados, por exemplo, custará R$ 478,22 ao proprietário. Havendo impossibilidade de acesso ao lote também será aplicada multa equivalente a 0,12 UFMRC por metro quadrado de terreno. 

O edital de limpeza de terrenos está publicado no Diário Oficial do Município na edição de quarta-feira, 12 de janeiro. De acordo com o documento, terminado o prazo de 20 dias a prefeitura começará a realizar a limpeza e cobrar pelo serviço de capinação mecânica e roçada de mato, conforme previsto em lei municipal.

“Voltamos a pedir o apoio e consciência da população no sentido de manterem seus imóveis limpos o ano todo”, destaca o secretário municipal de Agricultura, Abastecimento, Silvicultura e Manutenção, Valmir Pinton, reforçando que a partir de 2 de fevereiro a prefeitura retomará o serviço em terrenos particulares quando necessário, enviando a conta aos proprietários faltosos. “Essa não é a situação ideal, pois sempre que precisa limpar áreas privadas, a prefeitura reduz sua mão de obra na manutenção de terrenos e logradouros públicos”, observa.

Para realizar a limpeza de terrenos baldios particulares, a prefeitura dividiu o município em 25 setores que podem ser consultados no edital. Os serviços serão executados conforme as necessidades de cada bairro, priorizando os pontos mais críticos.

Brasileira identifica asteroide raro em projeto coordenado pela Nasa

Samuel Fernandes – Folhapress

Uma brasileira foi premiada por identificar 25 asteroides em um projeto coordenado pela Nasa, a agência espacial americana. Um desses corpos celestes, que é raro e entra na categoria dos que normalmente podem se chocar contra a Terra, tornou-se objeto de novas pesquisas nos Estados Unidos.

A responsável pela descoberta é Verena Paccola, 22, estudante de medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP (Universidade de São Paulo).

Chamado oficialmente de Iasc (International Astronomical Search Collaboration –Colaboração Internacional de Pesquisa Astronômica, em livre tradução do inglês), o projeto para caçar asteroides chamou a atenção da jovem quando ela estudava para prestar vestibular no Brasil.

“Estudar coisa do ensino médio era muito entediante”, diz ela

A jovem viu, então, a chance de participar do projeto internacional, que é coordenado pela Nasa e conta com a participação de outras organizações ao redor do mundo –no Brasil, o MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) realiza campanhas para a comunidade local se engajar na iniciativa.

“Quando eu vi essa oportunidade, fiquei super interessada porque era a chance de fazer uma coisa mais científica.”
Paccola entrou no projeto em junho de 2020 e, para participar, ela fez um treinamento com a Nasa e com o ministério a fim de aprender a usar um programa de computador que consiste em comparar imagens que são capturadas de um telescópio.

Ela explica que recebia vários pacotes com quatro dessas imagens em sequência e daí precisava averiguar, por meio do programa, se podia ser ou não um asteroide. “O software piscava essas imagens para mim […] e eu tinha que analisar mais visualmente se eu via alguma coisa se movendo, porque, por exemplo, as estrelas ficavam estatísticas, mas os asteroides, como seguem uma órbita, se moviam”.

Se tivesse alguma suspeita na análise ao ver as imagens em sequência, ela então examinava uma série de números que indicavam o padrão do que poderia ser um asteroide.

A partir daí, a estudante enviava um relatório para a Universidade Harvard apontando quais pacotes de imagens tinham ou não a suspeita de ser um asteroide para que houvesse outras análises.

A jovem esteve ativa no projeto por três meses –de junho a julho de 2020 e depois em setembro do ano passado. Neste período, 25 dos palpites dela confirmaram ser asteroides e outros seguem sendo investigados. Destes, um tem grande importância porque entra na categoria de asteroide fraco.

“Normalmente os que colidem aqui na Terra são os asteroides fracos, então eles exigem uma atenção maior”, afirma.

Com as descobertas, Paccola foi convidada pelo MCTI para participar da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que ocorreu em dezembro de 2021, pois a pasta faria uma premiação para os brasileiros que tivessem descoberto algum dos corpos celestes.

Foi só durante a cerimônia que a estudante descobriu que um dos asteroides identificados por ela era categorizado como fraco. “Para minha surpresa, quando achei que já tinha acabado toda a premiação e entrega de medalha, eles me chamaram no palco novamente para me entregar um troféu. Foi quando descobri que tinha descoberto esse asteroide raro.”

Atualmente, cientistas estão estudando para identificar com maior precisão a órbita do asteroide já que ele é diferente dos que normalmente são identificados.

A jovem explica que, embora haja uma chance de ocorrer um impacto do corpo celeste em nosso planeta, acredita que isso é difícil de ocorrer.

“A probabilidade é bem pequena de causar um estrago. Normalmente, os asteroides que caem aqui na Terra caem no mar ou viram pedra, porque para entrar na atmosfera pegam fogo e diminuem muito de tamanho. Não sei te dizer o que vai dar, mas as probabilidades [de ser algo sério] acho que são pequenas”, afirma.

No momento, a estudante planeja treinar, por meio de sua conta no Instagram, jovens que estejam interessados em participar do projeto de caça a asteroides.

Sobre o futuro, a jovem afirma que deseja continuar na medicina e se especializar em neurocirurgia, mas com toda a repercussão dos asteroides ela já tem dúvidas sobre o caminho que irá trilhar. Uma saída seria a medicina espacial.

“Se não me engano, [a medicina espacial] tem um grande campo de trabalho, porque você pode ser uma médica que vai ao espaço, fazer experimentos lá, ou você pode ser uma [profissional] que irá auxiliar os astronautas”, afirma.

Caso siga por esse caminho, a jovem prefere a ideia de fazer experimentos científicos no espaço. Mesmo assim, ela ressalta que a neurocirurgia ainda é o que pensa em fazer –pelo menos por enquanto.

A VIDA IMITA A ARTE

A história da descoberta de Paccola tem certas semelhanças com o filme “Não Olhe para Cima”, lançado no final do ano passado pela Netflix.

Na obra, a cientista Kate Dibiasky, interpretada por Jennifer Lawrence, descobre um asteroide que deve se chocar contra a Terra. Ela e seu professor Randall Mindy, vivido por Leonardo DiCaprio, tentam avisar as autoridades sobre o risco que o corpo celeste representa para a humanidade –e encontram grandes dificuldades por não serem levados a sério.

Para a estudante de medicina, o filme mostra o que significa fazer ciência atualmente, como ao retratar os empecilhos que o negacionismo gera para disseminação do conhecimento científico. “[A obra retrata] como a sociedade acha que a ciência permite opiniões, sendo que [não é permitido]”, afirma.

Paccola também diz que se viu na personagem encarnada por Lawrence pelo fato de ser mulher e as dificuldades que ela encara no meio científico.

“Ela tenta falar as coisas e as pessoas não ouvem, não levam a sério, ainda mais por falar de ciência. Muitas vezes eu já me senti não ouvida nesse ramo científico, então, eu me identifiquei muito com a personagem nesse aspecto”, diz.

Rio Claro irá entregar 363 aparelhos auditivos

A prefeitura de Rio Claro recebeu nesta quinta-feira (13) 363 aparelhos auditivos que irão atender pessoas com deficiência auditiva que aguardavam pelo equipamento.

A expectativa é de que cerca de 180 pessoas sejam contempladas, já que na maioria dos casos cada pessoa precisa de dois aparelhos. “Esse é um serviço importante para a saúde das pessoas e também no aspecto social, possibilitando melhor qualidade de vida”, destacou o prefeito Gustavo Perissinotto.

Na aquisição dos aparelhos foram investidos 400 mil reais oriundos de emenda parlamentar do deputado federal capitão Derrite, a partir de articulação do vereador Moisés Marques.

“Com isso conseguiremos atender pessoas que estão cadastradas no Centro Especializado em Reabilitação e que aguardam há anos pelo aparelho”, observa Giulia Puttomatti, presidente da Fundação Municipal de Saúde.

“O CER já iniciou o contato com essas pessoas para que seja agendada a adaptação dos aparelhos nos usuários”, informa Juliene Antonio, coordenadora do CER. Este atendimento será realizado pela empresa vencedora da licitação para o fornecimento dos aparelhos, em clínica credenciada.

Nathália Almeida Rodrigues, coordenadora de Atenção Especializada da rede municipal de saúde, ressalta que o atendimento da população que precisa de aparelhos auditivos é também medida importante na inclusão social.

Vacinados em setembro devem tomar dose de reforço

A maioria dos cerca de 57 mil faltosos à vacinação contra a Covid em Rio Claro está com a dose de reforço pendente. Esse é o caso de aproximadamente 45 mil rio-clarenses. A Fundação Municipal de Saúde orienta que essas pessoas procurem o quanto antes um posto de vacinação. Devem tomar a dose de reforço os maiores de 18 anos que tomaram a segunda dose contra a Covid em qualquer dia do mês de setembro, ou antes.

O atendimento para vacinação contra a Covid nesta sexta-feira (14) será das 8 às 15 horas nas unidades básicas de saúde do Wenzel, Vila Cristina, Cervezão e Avenida 29, onde também serão aplicadas primeiras e segundas doses contra a Covid.

A primeira dose continua para maiores de 12 anos, inclusive gestantes e puérperas. As segundas doses serão para quem foi vacinado com Pfizer ou Coronavac até 24 de dezembro ou com a Astrazeneca até 17 de dezembro.

Também são vacinadas com mais uma dose as pessoas que tomaram dose da Janssen há no mínimo dois meses.

Todos que forem se vacinar devem levar RG, CPF e comprovante de residência em Rio Claro. No caso de segundas e terceiras doses também é necessário o comprovante de vacinação com as doses anteriores.

Maioria dos internados em UTI em Rio Claro não se vacinou contra a Covid

A maioria dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva (UTI) para tratamento da Covid-19 em Rio Claro não se vacinou contra a doença. A informação é da Fundação Municipal de Saúde, a pedido da reportagem do Jornal Cidade.

Entre os 11 pacientes internados em UTIs até essa quarta-feira (12), seis não se vacinaram contra a Covid-19. Os demais, quatro tomaram duas doses e um paciente tomou as três doses. Já a situação entre os hospitalizados em enfermarias, com quadros mais leves da doença, é diferente: quatro não tomaram vacina, seis tomaram duas doses e dois tomaram as três doses.

Os especialistas da saúde afirmam desde o início da vacinação contra a Covid-19 que o imunizante é altamente eficaz na prevenção da doença, sobretudo em casos de sintomas médios e graves. Diante disso, orientam e reforçam a necessidade da população completar o esquema vacinal nas unidades básicas de saúde.

Atualização

Exame confirmou que a Covid foi a causa do óbito que estava em investigação em Rio Claro. A mais recente vítima da doença é um homem. Com isso, boletim divulgado ontem (12) aponta 584 mortes causadas pela doença nesta pandemia. Nas últimas 24 horas, 233 novos casos de Covid foram registrados. A ocupação de leitos está em 26% no município.

INSS suspende perícia de revisão do auxílio-doença após alta de casos de Covid-19

Suzana Petropouleas – Folhapress

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) suspendeu a realização das perícias para revisão do auxílio-doença, em razão do aumento de casos de Covid-19 no país. A decisão foi publicada no Diário Oficial nesta terça-feira (11) e passou a valer a partir de 12 de janeiro.

O INSS e a SPMF (Subsecretaria da Perícia Médica Federal) determinaram a suspensão das perícias “tendo em vista o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da pandemia do coronavírus (Covid-19)”, segundo o comunicado publicado no Diário Oficial.

Em agosto de 2021, a operação de pente-fino do INSS convocou 170 mil beneficiários do auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença) para a perícia.

Em setembro, o INSS convocou novamente mais de 95 mil segurados, que não haviam sido localizados pelo órgão ou respondido à convocação até então, para agendamento da perícia até 11 de novembro. Mais de 10 mil segurados no estado de São Paulo estavam nessa situação.

A convocação determinava suspensão do pagamento do benefício caso o segurado não agendasse a perícia no prazo ou não comparecesse na data prevista. O pagamento poderia ser cortado definitivamente após 60 dias da suspensão.

A suspensão das periciais revisionais, publicada nesta semana, não vale para os mutirões de perícia médica que já estavam previamente programados e com viagens definidas pela SPMF, segundo o comunicado.

Jornal Cidade RC
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