Fake news: votar para apenas um cargo nas eleições não anula votação

Circula no WhatsApp uma mensagem que diz que o eleitor que, durante a sequência de votação, for anulando voto por voto, escolhendo somente o candidato a presidente, terá todos os seus votos anulados, mesmo o de presidente. Nessas situações, o voto seria considerado parcial e, por isso, anulado.

Essa mensagem que vem circulando (leia abaixo) se trata de uma notícia falsa, não tendo veracidade nenhuma em seu texto e trazendo informações equivocadas sobre as eleições.

“Só um aviso aqui, galera. Ontem passei pelo treinamento para os trabalhos para a justiça eleitoral no próximo dia 7. Lembrem-se de votar em todos os candidatos. Se votar só em Presidente, e votar em branco nos outros, o voto é tido como voto parcial. Logo, seu voto é anulado. Só computa voto válido quando o voto é completo. Questionei isso lá, dizendo que a sociedade não tinha ciência de que voto parcial não é computado como voto válido. Questionei indignado, mas a instrutora foi bem clara em dizer que não era computado. Logo, vamos ficar espertos. Repassem a todos”

No site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é possível encontrar vários esclarecimentos com relação a diversas fake news eleitorais, incluindo a do “voto parcial”. Confira o esclarecimento publicado pelo TSE abaixo:

A informação é falsa. O eleitor pode, sim, escolher votar apenas para presidente. O voto não é invalidado se o eleitor votar em um só cargo e optar por nulo ou branco nos demais. Vale lembrar que o voto em branco ocorre quando o eleitor escolhe a opção da tecla específica de cor branca e confirma na urna eletrônica. Já o voto nulo ocorre quando o eleitor digita um número que não corresponde a nenhum candidato ou partido político oficialmente inscrito. Votos brancos e nulos são computados para fins estatísticos, mas não são considerados votos válidos”.

‘Operação Inverno’ já tem data para começar em Rio Claro

O programa Start, transmitido pelo facebook do JC toda segunda-feira às 17 horas recebeu ontem a presença de Vilma Pereira de Souza Spricigo – secretária de Desenvolvimento Social de Rio Claro. Na oportunidade ela falou sobre o cronograma que está sendo elaborado para a ‘Operação Inverno 2022’.

“A estação mais fria do ano começa apenas no dia 21 de junho mas a partir do dia 1º nossas equipes já estarão fazendo o trabalho de acolhimento aos moradores em situação de rua e seus animais”, dissea secretária.

No ano passado, além da Casa de Passagem, o Centro Dia do Idoso “Dr. Edmundo José Velasco Castro”, localizado no Jardim Esmeralda, recebeu as pessoas que aceitaram ajuda.

“O local estava sem atividades por conta da pandemia, por isso readequamos. Já neste ano ainda estamos definindo um local público para encaminharmos essas pessoas. Acreditamos que teremos uma média de 70 para dividirmos entre a Casa de Passagem e o outro local. Neste ano também queremos fazer um trabalho mais completo. Além de oferecemos o local para dormir, banho e alimentação, queremos ver se conseguimos manter eles ocupados com atividades durante o dia neste período até 31 de agosto, quando termina a Operação. Esse trabalho visa conseguir com que eles deixem as ruas, retomem a vida, se recoloquem no mercado de trabalho. Para isso já fizemos contato com ex-moradores de ruas, que aceitaram a nossa ajuda no passado, para servirem de exemplo a eles”, finalizou Vilma.

Confira a entrevista completa com a secretária:

Tomate é o vilão do prato feito e vale-refeição dura menos dias

Folhapress

O preço do prato feito subiu 23% em um ano e os brasileiros, que têm visto o vale-refeição acabar antes do mês, mudam o cardápio para economizar nas refeições fora de casa.

Elaborada pelo Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), a inflação do prato feito leva em conta a variação de dez itens: arroz, feijão-carioca, feijão-preto, alface, batata-inglesa, cebola, tomate, frango em pedaços, ovos e carnes bovinas. A maior alta foi a do tomate, que mais que dobrou de preço no período.

Entre maio do ano passado e abril de 2022, o preço médio dos produtos que compõem o prato feito acumula alta de mais de 23%. Já o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor – Mercado), do mesmo instituto, subiu 10,37% no mesmo período. E o IPCA-15, inflação medida pelo IBGE, a alta é de 12,03% até abril.

“Fica bem nítido o novo foco de inflação dos alimentos nos hortifrútis, por conta do excesso de chuvas em vários locais produtores, o avanço da inflação no alface, na batata e no tomate, especialmente no tomate, que acumula uma inflação de 127% nos últimos 12 meses”, afirma Matheus Peçanha, pesquisador e economista do Ibre-FGV, responsável pelo levantamento.

O levantamento também mostra que o arroz e o feijão, sobretudo o feijão-preto, acumulam deflação em relação ao período anterior, após a produção de 2020 e 2021 sofrer com o La Niña (fenômeno climático que provoca aumento de chuvas fortes no Norte e Nordeste do país e seca no Sul).

Segundo Peçanha, porém, a queda não foi o suficiente para recuperar o preço registrado em 2019, mas já indica uma boa recuperação desses itens. “A boa notícia é que esses problemas climáticos não irão durar para sempre. Temos que esperar a primavera para ver se o preço dá uma estagnada”, diz.

“E, no caso das proteínas, [os números] mostram como elas ainda estão sentindo o impacto dessa inflação no campo, soja e milho, por exemplo, acaba chegando nessas proteínas a tal ponto que o frango acelerou mais do que a carne bovina, que ainda acumula alta de 12%”, afirma o pesquisador.

A alta de preços também reduziu o poder de compra do vale-alimentação, bem como a sua duração. De acordo com panorama da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em parceria com a Alelo, bandeira especializada em benefícios corporativos, o número de dias corridos necessários para esgotar o saldo creditado mensalmente pelos empregadores em fevereiro de 2022 foi, em média, de 24 dias. Já no mesmo período de 2020, pré-pandemia, era de 27 dias.

O estudo, que reúne dados e indicadores compilados de outras pesquisas como o Novo CAGED, a Pnad Contínua, o Diesse e da ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador), registra que o valor médio do vale-refeição caiu de R$ 465,20, em fevereiro de 2020, para R$ 415,30 no segundo mês deste ano.

O bancário Marcelo Freitas, 37, diz que o valor do quilo no restaurante onde costuma almoçar, no centro da capital paulista, aumentou em torno de R$ 10 e, embora considere bom os R$ 42 que recebe de vale-refeição, tem economizado.

“Para continuar comendo sem usar a mais do vale-refeição, eu e mais alguns colegas diminuímos a quantidade de comida no prato. De 500 gramas passei a comer 400 gramas, em média”, conta.

Os restaurantes também têm se adaptado para não perder a clientela. Segundo Freitas, onde ele frequenta, cortes de carnes mais nobres, como picanha e filé mignon, sumiram do buffet.

O supervisor de projeto social, Pedro Figueiredo de Moraes, 37, recebe vale de R$ 27 por dia e tem gasto entre R$ 26 e R$ 29 para almoçar à vontade durante a semana na Vila Mariana (zona sul) e também mudou seus hábitos para chegar até o fim do mês com o benefício.

“E esse preço para comer à vontade só sobe. Lembro que lá por 2018 era na casa dos R$ 16. Tenho pegado mais salada e proteína, bem menos arroz, batata, que pesam um pouco mais. Parei de pegar pastelzinho, rolinho primavera. Muitos restaurantes aqui da região fecharam também, não sei se isso pode ter influenciado nos preços”, diz Moraes.

Nesta terça (9), ele optou pelo prato feito do dia, por cerca de R$ 22: estrogonofe de frango, com arroz e salada, mas sem a tradicional batata palha de acompanhamento. “Os restaurantes também não incluem mais sobremesa. Só tem uns chocolates para comprar no caixa”, diz.

“Nos dias de feijoada, não tenho mais visto torresmo, principalmente, nos restaurantes que você pode comer à vontade. E é só com linguiça, carne seca diminuiu bastante”, afirma o supervisor.

O analista de sistemas Ulisses Schulz Realino Lima, 37, trabalha no Limão (zona norte) e tem gasto em torno de R$ 18 dos R$ 25 que recebe de vale-refeição por dia, optando por apenas frango e salada.

“Eu peço filé de frango, linguiça calabresa ou omelete. Minha esposa trabalha no Rio Pequeno, e tem gasto R$ 23 no PF”, afirma.

Segundo a Fipe, os resultados alertam para a difusão e a persistência dos efeitos da inflação sobre o poder de compra de salários e benefícios dos trabalhadores, em razão do peso de itens ligados à alimentação, especialmente na cesta de consumo dos mais pobres.

Mulher fica ferida após cair em calçada irregular na Rua 14

Uma mulher teve ferimentos no rosto e mãos após segundo ela cair em uma calçada irregular e sem manutenção na Rua 14 entre as avenidas 11 e 13.

Jacy Mary Zumpano Baldoni fazia caminhada quando sofreu o acidente.

“Era um pouco antes das 8 da manhã. Preciso fazer caminhadas e sempre saio da Avenida 40 em direção ao aeroclube. Acabei caindo por conta da calçada estar irregular. Trinquei o nariz e estou com dores, mas poderia ser pior. Por isso resolvi procurar a reportagem porque não é de hoje que venho notando calçadas com problemas nestas caminhadas que faço. Outro ponto que tem problemas e precisa de um olhar apurado da prefeitura é o entorno do Lago Azul. Precisamos de fiscalização, alguém que pontue os trechos e cobre reparos”, alertou.

O que diz a prefeitura

Manter em ordem a calçada é obrigação do proprietário do imóvel contíguo ao trecho do pavimento de pedestres. Dependendo do caso, calçadas em mau estado ou que dificultam a mobilidade podem resultar em multa. Na primeira notificação a prefeitura dá prazo de 30 dias para que as providências sejam tomadas. Quando é necessário multar, o infrator paga R$ 1.594,08 (400 UFMRC, unidade fiscal do município que neste ano é equivalente a R$ 3,9852) pela infração. Para informar à prefeitura trechos de calçadas em más condições a população deve ligar para a linha 156.

Após clipe com Pabllo Vittar, PT agora quer Anitta

Folhapress

Hoje com 28 anos, Pabllo Vittar ainda não era nascida quando o jingle “Sem Medo de Ser Feliz”, composição do baiano Hilton Acioly, foi gravado em um clipe protagonizado por dezenas de artistas e intelectuais brasileiros em meio à corrida presidencial de 1989.

“Lula Lá / Brilha Uma Estrela”, bradavam, a plenos pulmões, nomes como Gal Costa, Chico Buarque, Gilberto Gil, Lidia Brondi e Marieta Severo, em campanha pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, na disputa com Fernando Collor de Mello.

A estrela, àquela época, não brilhou: Lula perdeu as eleições, mas o jingle não morreu ali. Pelo contrário. Considerado um “case” entre as músicas da história política nacional recente, o “Lula Lá” foi oficialmente ressuscitado neste sábado (7).

Apresentado no lançamento da pré-candidatura da chapa do petista à Presidência com Geraldo Alckmin (PSB) como vice, o jingle foi anunciado pela socióloga Rosângela da Silva, a Janja, como um “presente de casamento” ao noivo -ela e Lula se casam no próximo dia 18.

O clipe é uma adaptação feita por Leonardo Leone, com Janja à frente da cada detalhe e de cada participante convidado -um mix de gerações que inclui Martinho da Vila, Otto, Zélia Duncan, Bela Gil, Maria Rita, Dadi Carvalho, Teresa Cristina e talentos da nova cena musical brasileira, como Flor Gil, Pabllo Vittar, Daniel Ganjaman, Duda Beat e Russo Passapusso.

“Na nossa avaliação, o vídeo cumpriu essa função de chegar aos jovens e emocionar quem está fora da militância política cotidiana”, analisa Marcio Tavares, secretário de Cultura do PT. Seguindo este raciocínio, não é difícil entender o destaque dado a Pabllo Vittar.

Artista com maior número de seguidores entre os que participam do clipe (15 milhões de followers no Twitter e no Instagram), Pabllo é considerada internamente um exemplo de lealdade a Lula, já que foi uma das primeiras a se expor publicamente em defesa da candidatura do petista, o que continua fazendo em shows, nas redes e em entrevistas.

O partido mira agora no apoio de Anitta, o que não parece ser uma tarefa impossível. Inimiga figadal de Jair Bolsonaro, a quem bloqueou de suas redes antes de mandá-lo “catar o que fazer”, a cantora pode ser o fiel da balança entre o eleitorado mais jovem. Afinal, o que esperar de uma das responsáveis por uma campanha que levou mais de dois milhões de brasileiros entre 16 e 18 anos a votar pela primeira vez?

Três em cada quatro deles tiraram o título de eleitor a partir de março, quando Anitta deu mais tração em suas redes à campanha pela participação deste público nas eleições de outubro (o seu público, diga-se de passagem), e conseguiu a adesão de estrelas de Hollywood como Leonardo DiCaprio e Mark Ruffalo.

O feito mereceu comemoração do ministro Luiz Edson Facchin, presidente do TSE. “Convocada a participar das eleições, a juventude brasileira deu uma resposta impressionante”, afirmou.

Empresário é vítima de sequestro relâmpago no distrito de Assistência e tem Audi roubado

Um caso de sequestro relâmpago foi registrado na noite de segunda-feira (9), no distrito de Assistência, em Rio Claro.

A vítima foi um empresário de 33 anos, que saiu de sua empresa, entrou no Audi branco com placas de Barra Bonita-SP e foi abordado por dois ocupantes de um Gol quadrado bege, um deles estava com arma de fogo.

Os assaltantes apontaram a arma para a vítima, que foi obrigada a dirigir seu carro por uma estrada de terra junto com os criminosos dentro do veículo. Enquanto isso, um outro assaltante acompanhava a vítima com o Gol.

Na sequência, a vítima foi forçada a se deslocar para o carro dos criminosos e os assaltantes assumiram a direção de seu veículo, que seria roubado. Minutos depois abandonaram a vítima no distrito de Tanquinho, região de Piracicaba.

Além do Audi, os criminosos levaram R$ 500,00, relógio de pulso e óculos de sol e fugiram em seguida para direção desconhecida.

Centenas de pessoas estiveram sábado no ‘Agita Mãe Preta’; confira as fotos

O bairro Parque Mãe Preta, na região nordeste de Rio Claro, recebeu mais de mil pessoas sábado (7) no “Agita Mãe Preta”, que reuniu esportes, música, dança, brinquedos, empreendedorismo e boa comida no Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU).

“Ficamos muito felizes em ver as famílias reunidas e pessoas de todas as idades se divertindo”, comentou Bruna Perissinotto, presidente do Fundo Social de Solidariedade, que esteve no evento acompanhada do prefeito Gustavo.

O secretário municipal de Esportes, Yves Carbinatti, destaca os esforços da prefeitura para ampliar a oferta de lazer à comunidade, realizando atividades diversificadas nos bairros. “Além de levar cultura e diversão, também é uma maneira de estimularmos a prática esportiva entre a população”, ressalta.

A programação teve atividades pela manhã, à tarde e à noite, com disputas de basquete 3 x 3, caminhada, batalha de TikTok, DJ Kamaraum, Batucada Boa, skate, aula de ginástica, apresentação de balé, zumba e Feira das Pretas. As crianças tiveram Espaço Kids e, na parte de alimentação, food trucks estacionados no local.

O “Agita Mãe Preta” foi uma realização da prefeitura organizada pelo Fundo Social de Solidariedade e Secretaria Municipal de Esportes.

Daae faz limpeza emergencial na área de captação da ETA 2 na manhã desta terça-feira

Das 6 às 10 horas desta terça-feira (10), o Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) de Rio Claro vai precisar fazer a limpeza no canal de captação de água do rio Corumbataí e, como procedimento padrão e controlado, será necessário parar temporariamente a Estação de Tratamento de Água (ETA 2).

O serviço está previsto para ser concluído até às 10 horas desta terça-feira e o abastecimento nos bairros abastecidos pela ETA 2 começará a ser normalizado gradualmente logo após a conclusão dos trabalhos.

De acordo com a autarquia, essa situação se deve ao fato do nível do rio ter diminuído repentinamente, acumulando grande quantidade de terra na área próxima da canaleta de captação.

“Esta é uma situação rotineira no período de estiagem. Essa grande quantidade de terra foi arrastada para a área, que precisa ser limpa para não comprometer o tratamento e o abastecimento de água”, explica o diretor técnico do Daae, Denilson Massaferro Junior.

“Essa ação é feita para evitar o entupimento da canaleta para mantermos a captação de água bruta do rio para tratamento e não comprometer os trabalhos na ETA 2”, acrescenta o superintendente do Daae, Osmar Junior.

O serviço emergencial de limpeza na canaleta poderá causar baixa pressão ou interrupção temporária no fornecimento de água no Distrito de Ajapi e nos bairros Mãe Preta, Grande Cervezão, Santana, Distrito Industrial, Vila Industrial, Arco-Íris, Alan Grey, Vila Verde, Vila Nova, Vila Martins, Jd. Floridiana, Jd. América, Jd. Progresso 1 e 2, Jd. das Flores, Jd. Bandeirantes, Jd. Primavera, Jd. Portugal, Jd. Karan, Jd. Ipê, Jd. São João, São Miguel, Santa Maria, São Caetano, Parque Residencial, Ipanema, Chácara Rupiara, Residencial Florença, Residencial Regina Picelli, Águas Claras, Santa Clara 1 e 2 e bairros próximos.

O Daae ressalta a importância de a população ter caixa d’água em suas residências, o que diminui os transtornos em ocasiões de baixa pressão ou interrupção no fornecimento de água.

Serão feitas descargas na rede, mas o retorno da pressão do abastecimento ocasiona arraste de incrustações presente nas tubulações, o que pode resultar em casos pontuais de água escura, que devem ser relatados à Central de Atendimento da autarquia, no telefone 0800-505-5200, que atende 24 horas ligações de telefones fixos e celulares, ou pelo Whatsapp, no telefone (19) 9.9290-6424, que funciona das 8 às 18 horas em dias úteis.

A água também poderá ficar com aspecto “esbranquiçado”, gerado por microbolhas por conta da pressão na rede, que somem depois de alguns segundos, sem prejuízo à qualidade da água.

A ETA 2 abastece 60% da cidade. Os outros 40% são abastecidos pela ETA 1, que fica no bairro Cidade Nova e seguirá funcionando normalmente.

“Sou distante da política” diz padre Jocelir ao negar candidatura

Em entrevista à rádio Jovem Pan News de Rio Claro, o padre Jocelir, do Santuário de Nossa Senhora do Caravaggio, afirma que não será candidato a deputado neste ano e que prefere se manter distante da política, apesar de se declarar “triste” com a atual situação do país.

Prefeitura de SP planeja criar camping para moradores de rua, diz secretária

Folhapress

Há menos de uma semana como secretária de Direitos Humanos e Cidadania, a ex-vereadora Soninha Francine trabalha para tirar do papel um projeto antigo de criar um camping para abrigar moradores de rua em São Paulo.

O modelo prevê destinar um terreno onde os moradores de rua possam montar suas barracas e ter acesso a uma estrutura de banheiros, chuveiros e onde lavar as roupas.

Um dos motivos que a faz acreditar na possibilidade da ideia se concretizar dessa vez é o agravamento da situação social da cidade. Segundo censo, houve aumento de 31% da população em situação de rua em 2021 comparado ao levantamento feito em 2019. “O prefeito disse que, sabendo da agudeza da situação da cidade, dinheiro não seria um entrave”, disse em entrevista à Folha nesta quinta-feira (5).

A ideia foi apresentada pela primeira vez há cinco anos, quando ela integrou o secretariado do ex-prefeito João Doria (PSDB). “Quando eu dei uma entrevista falando sobre isso, pediram a minha cabeça”, diz ela, demitida nos primeiros meses da gestão.

O convite do prefeito Ricardo Nunes (MDB) para assumir a pasta veio via ligação de celular no fim da tarde da última sexta-feira (30), quando estava saindo da Câmara Municipal onde trabalhava no gabinete do vereador Xexéu Tripoli (PSDB). “Eu levei um susto e achei que era engano”, lembra. A conversa durou menos de um minuto e o convite foi aceito em seguida. “Eu ia ser candidata, mas queria mesmo ser secretária”, diz.

“A situação social atual da cidade fica mais configurada como emergência porque são 31 mil pessoas nas ruas, muitas famílias e gente recém-chegada que o principal motivo para estar na rua foi não ter conseguido pagar aluguel nem gás.”

Ela conta que a ideia quase chegou a sair do papel no começo da pandemia quando era vereadora. “Foi produzido um modelo de camping que ia custar R$ 100 mil por mês”, diz. “O padre Júlio Lancellotti foi contra porque pessoas já tinham as suas barracas e gerou uma oposição tão grande que desmobilizou geral”, diz a secretária.

Soninha vê sua atuação na secretaria de Direitos Humanos uma chance de criar alternativas para a população de rua na cidade por ter uma dinâmica menos engessada do que a Smads (Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social). “Aqui tenho mais possibilidade de ser disruptiva, O Sistema Único de Assistência Social foi feito muito espelhado no SUS, então o atendimento é hierarquizado, muito engessado”, diz.

A ideia do camping é uma forma flexível de abrigo, segundo a secretária. “A pessoa tem que cumprir uma série de requisitos para fazer jus a uma vaga. Tem serviço para mulheres com filhos até 14 anos. O que você faz com uma família com quatro filhos e um tem 16 anos?”

A pasta também vai atuar no projeto municipal que prevê a construção de casas de até 18 metros quadrados para abrigar os moradores de rua. A iniciativa foi anunciada pelo secretário de Smads, Carlos Bezerra Júnior, como forma de enfrentar o aumento da população de rua.

Previsto para ser implantado até o fim deste ano, o projeto ainda patina em fases iniciais de implantação como a elaboração do termo de referência, segundo Soninha. “A prefeitura nunca fez isso antes”, diz.

Outra atribuição da secretaria será coordenar as políticas de segurança alimentar. Está em estudo um projeto de mercados populares com preços subsidiados pela prefeitura no mesmo molde criado pela Prefeitura de Curitiba, no Paraná.

Cracolândia Para Soninha, a presença da assistência social na cracolândia é insuficiente. “Chega uma hora que vai todo mundo embora, temos que ter mais gente presente 24 horas”, diz.

Ela pretende executar um projeto em que pequenos grupos de usuários de drogas sejam acompanhados por assistentes sociais. “A pessoa sai de uma internação tinindo, cheio de orgulho de si mesmo e não tem para onde ir. Não tem sequer um fluxo estabelecido com um centro de acolhida. Ou tem família que o receba ou, como é o caso de muitos, tem que ligar para o 156 do orelhão e pedir uma vaga em albergue. Isso é inacreditável”, diz.

Para evitar a volta para os pontos de aglomeração de dependentes químicos, a pessoa será acompanhada de perto por um acompanhante terapêutico. “Não podemos apostar todas as fichas que a pessoa vai voltar para a casa da mãe ou para a ex-esposa. A família não tem técnica para saber lidar com isso”, diz.

Soninha usa uma situação pessoal para exemplificar seu ponto de vista. Ela se separou durante a pandemia e seu ex-marido, que vivia em situação de rua quando se conheceram, não se adaptou a voltar a morar com a mãe. “Ele está morando com um amigo nosso”, diz.

Ela conta que a crise entre o casal foi causada pela dependência de álcool, apesar de ele ter feito uma série de tratamentos, entre eles, com ayhuasca, “o que surtiu efeito mais duradouro”, segundo ela. “Passei vergonha no trabalho, eu dava ordem na portaria da Smads para não deixar ele subir se chegasse embriagado. A gente com problema com marido alcoólatra não pode ter vergonha de falar”, diz. “Eu nunca sofri agressão física, mas cheguei a fazer boletim de ocorrência quando ele esmurrou a porta da minha casa às 3 horas da manhã.”

Para evitar que o ex-marido volte a morar nas ruas, Soninha estabeleceu um acordo informal de pensão alimentícia. “Eu ajudo com o aluguel e o resto do corre é com ele.”

Jornal Cidade RC
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