Carros roubados são localizados pela polícia

O veículo importado Fusion preto, ano 2006, placas de Rio Claro,  que seria produto de roubo, foi localizado ao lado de chácara às 23h05 de sábado (2), no Jardim Maria Cristina, próximo do bairro Wenzel, segundo a polícia.

A vítima foi um comerciante de 42 anos.

Informação inicial é que de carro estaria com outro emplacamento e uma pessoa teria pedido para deixar o veículo naquele local.

Segundo registros do setor policial, semanalmente diversos veículos produtos de furto e roubo são localizados nos bairros de Rio Claro.

Com informações do repórter colaborador Gilson Santullo.

Pai tenta esfaquear o filho com punhal

Agressão e violência doméstica foram registradas às 13h10 de sábado (2), no bairro Wenzel em Rio Claro. Segundo registro, o acusado tentou esfaquear o próprio filho.

De acordo com a ocorrência, a primeira vítima foi sua companheira. Ela foi conversar com ele sobre o uso de bebida alcoólica. O averiguado, um homem de 49 anos, começou agredir a filha e em seguida tentou com punhal, esfaquear o filho.

Faca foi apreendida pela Polícia Militar, que atendeu a ocorrência.

Com informações do repórter colaborador Gilson Santullo.

Roubo em Araraquara acaba em prisão na região de Rio Claro

Um acusado de roubo de dois carros foi detido pela Polícia Rodoviária da Base da região de Rio Claro na manhã de domingo (3), no trecho de Corumbataí da SP-310, na rodovia Washington Luís.

Seu comparsa foi liberado e segundo ocorrência, não teria participado da ação de roubo.

O suspeito estava em fuga da Polícia Rodoviária, após roubo de um automóvel em um estacionamento na cidade de Araraquara.

A vítima teria sido rendida pelo assaltante na manhã de domingo e obrigada a seguir como refém até região rural de Rio Claro, onde acabou liberada.

O carro roubado foi apreendido pela polícia e o ladrão perdeu o controle da direção e capotou no quilômetro 196 da pista.

O acusado tentou levar outro carro na fuga, mas o veículo era automático e ele não sabia conduzi-lo.

Com informações do repórter colaborador Gilson Santullo.

Brasil tem 904 mil à espera de cirurgia eletiva no SUS; espera chega a 12 anos

Estadão Conteúdo 

Pelo menos 904 mil pessoas esperam por uma cirurgia eletiva – não urgente – no Sistema Único de Saúde (SUS). Parte desses pacientes aguarda o procedimento há mais de 10 anos. Isso é o que mostra levantamento inédito feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) com dados das secretarias da Saúde dos Estados e das capitais brasileiras obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação. A demora para realizar procedimentos, afirmam especialistas, pode agravar o quadro dos pacientes.

Segundo a entidade, o número de demandas represadas é provavelmente mais alto, já que somente 16 Estados e 10 capitais responderam. Há ainda a fila por procedimentos nos serviços de saúde federais.

O levantamento revela também que a quantidade de pessoas que aguardam cirurgia no sistema público é maior do que o medido pelo Ministério da Saúde. Em julho deste ano, a pasta divulgou a primeira lista única desse tipo de procedimento – antes disso, os números eram registrados só pelos Estados e municípios e nunca haviam sido centralizados.

Na ocasião, a pasta informou que a fila era de 804 mil solicitações no País. Na última semana, novo balanço apresentado pelo ministério apontou que, após avaliação feita pela ouvidoria, o número caiu para 667 mil pedidos porque havia duplicidade de cadastros na primeira lista.

“Tanto o número do ministério quanto o levantado pelo CFM são subestimados porque parte dos Estados não respondeu ou não tem os dados organizados. Há ainda aquelas pessoas que precisam da cirurgia, mas nem sequer têm acesso ao especialista que dá o encaminhamento”, destaca o presidente em exercício do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro.

O próprio ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitiu ao jornal O Estado de S. Paulo haver falhas de informação nas listas passadas pelos governos locais à pasta. “Quando os Estados começaram a fazer mutirões, constatamos que a maioria das pessoas que passaram pelas cirurgias não constava da lista inicial passada pelo Estado. Isso demonstra que nossa fila não era exata”, diz ele, referindo-se aos mutirões realizados pelos Estados com verba extra federal repassada após a criação da fila única, em julho.

Complicações

A demora na realização de cirurgias pode levar ao agravamento do quadro de saúde do paciente, piorando o prognóstico e aumentando os custos para o próprio sistema. Quem não faz a cirurgia eletiva, diz Britto Ribeiro, “vai acabar caindo um dia no sistema de urgência e emergência ou operado num quadro muito pior do que no início da doença”.

É o caso da comerciária Ana Célia Gonçalves, de 52 anos, que aguarda cirurgia renal desde 2012. Quando seu nome foi incluído na lista, ela tinha quadro leve de cálculo renal. Neste ano, descobriu que o rim direito perdeu totalmente a funcionalidade com o agravamento da doença. Agora, a cirurgia será de retirada completa do rim.

“O exame deste ano mostrou que o órgão está com 13% da capacidade, o que, para os médicos, já é considerado perdido. O rim esquerdo também está em risco, tenho medo de perdê-lo também”, afirma. “Mas, quando reclamo, só ouço que tenho de ter paciência e aguardar na fila”, conta Ana Célia, que se trata no Hospital Universitário Walter Cantídio, em Fortaleza.

Ela diz sofrer de dores agudas e segue dieta restrita para o problema não piorar ainda mais. “Tenho medo de perder o outro rim e precisar, então, de diálise e entrar na fila de transplante.” Procurado pela reportagem, o hospital não se manifestou.

Longa espera

Ao menos 750 pedidos de cirurgias no País estão na fila há mais de 10 anos. No Estado de São Paulo, há casos em que o paciente aguarda desde 2005, recorde entre os Estados que responderam ao CFM. Na rede paulista, 143 mil esperam por cirurgia eletiva.

À reportagem, a secretaria paulista disse que a demanda reprimida por cirurgias eletivas é uma realidade nacional, causada sobretudo pela defasagem na tabela de valores de procedimentos hospitalares do ministério, “congelada há anos e que não cobre os reais valores dos atendimentos”. Disse também que o número anual de procedimentos feitos sob gestão do Estado subiu 21% nos últimos sete anos, de 179,2 mil para 217,1 mil. Segundo o órgão, também são feitos mutirões de cirurgias.

Entre os procedimentos com o maior número de demandas represadas no Brasil estão as cirurgias de catarata (113.185), correção de hérnia (95.752), retirada da vesícula (90.275), varizes (77.854) e de amídalas ou adenoide (37.776). Só estes cinco tipos concentram quase metade de todos os pedidos na fila.

Verba repassada

O Ministério da Saúde diz investir na informatização das unidades de saúde para ter noção exata da demanda por cirurgias eletivas no Brasil. Além disso, segundo a pasta, recursos têm sido repassados aos Estados para ajudar a resolver o problema.

“O nosso objetivo é estabelecer a fila única e informar no aplicativo e-saude a posição de cada paciente na lista de espera. Esperamos que isso esteja disponível até o fim de 2018, mas reconheço que há uma dificuldade nas informações”, declarou o ministro Ricardo Barros.

Após a criação da fila única em julho, segundo Barros, o ministério liberou R$ 250 milhões extras aos Estados para investimento nas cirurgias eletivas. Até agora, R$ 100 milhões já foram faturados. A maior parte do repasse está sendo usada em mutirões de procedimentos.

O total de cirurgias eletivas feitas no País, diz a pasta, cresceu 39% – de 109,7 mil em janeiro para 152,6 mil em setembro.

Desequilíbrios

Os mutirões de cirurgias podem ajudar a aliviar as filas, mas não são a solução definitiva, alertam especialistas. Para Walter Cintra Ferreira, coordenador do Curso de Especialização em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde da Fundação Getulio Vargas (FGV), os governos federal, estadual e municipal precisam investir na ampliação dos serviços de saúde, na melhor distribuição dos especialistas e na informatização da rede.

“Temos um sistema subdimensionado para a demanda que tem. Para piorar, os profissionais não estão distribuídos de forma equitativa pelo País. Há uma concentração muito grande de especialistas nos grandes centros, principalmente no Sul e no Sudeste”, avalia. “Os mutirões são plenamente válidos, mas é uma medida para mitigar uma situação de crise. A solução verdadeira está em investir em maior qualidade dos serviços públicos”, acrescenta.

Outro desafio é saber o tamanho real da fila. “Uma das coisas que faltam ao SUS é integrar informações. Se tivéssemos todos os sistemas integrados, teríamos ideia melhor da demanda e das prioridades”, diz Ferreira.

De acordo com o CFM, uma fila maior na pesquisa não significa, necessariamente, ser pior no atendimento, mas, sim, que a regulação está melhor sistematizada. Alguns Estados que não responderam, por exemplo, justificaram não ter controle da demanda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Jovem é preso após invadir zoológico e furtar jacaré em Americana

Estadão Conteúdo 

Um rapaz de 24 anos foi preso na madrugada deste domingo, 3, quando levava nas costas um jacaré de 1,5 metro, furtado de um zoológico de Americana, no interior de São Paulo. O réptil estava amarrado com cordas e se debatia, enquanto o suspeito caminhava pela rua do Jardim Ipiranga, a cerca de um quilômetro do zoológico. Um morador achou a cena muito inusitada e decidiu acionar a Polícia Militar. A ocorrência, no entanto, foi repassada à Guarda Municipal, que responde pela proteção do patrimônio público.

Os guardas apuraram que o suspeito, Felipe Barbera de Almeida, tinha invadido o Parque Ecológico Municipal, por volta da 1 hora da madrugada, pulando o alambrado para caçar o jacaré. Ele usou um garrote – uma vara com uma corda em que é feito um laço – para amarrar a boca do jacaré, em seu recinto.

Depois de dominar o réptil, o rapaz abriu um buraco no alambrado e saiu, carregando o bicho nas costas. Durante o ataque, tanto o jacaré quanto o ladrão sofreram escoriações. De acordo com a Guarda Municipal, o homem disse que entregaria o animal para outra pessoa, mas não revelou quem seria o destinatário do espécime.

O réptil, da espécie jacaré-do-pantanal, foi levado de volta para o zoológico e passou pela avaliação de um biólogo. Os ferimentos sofridos na boca, durante a amarração, foram tratados O jacaré foi encaminhado para o setor de isolamento e terá de ficar em quarentena.

O rapaz, que é morador de Santa Bárbara d’Oeste, cidade vizinha, foi autuado em flagrante por furto e crime ambiental. Ele vai aguardar detido na Cadeia Pública de Sumaré a audiência de custódia, que deve ser realizada nesta segunda-feira, 4.

O que você pode fazer nos estádios paulistanos quando não tem jogo

Que tal percorrer os bastidores de um estádio de futebol, conhecer o vestiário do time e ainda entrar em campo pelo mesmo corredor por onde passam os jogadores? A experiência – emocionante para qualquer torcedor – é uma das atrações nos estádios dos grandes clubes paulistanos.

Assim, você não precisa frequentar os campos apenas em dias de jogo. Nas arenas, um time de anfitriões conduz visitas guiadas – e narra histórias e curiosidades sobre os espaços e, principalmente, sobre as vitórias dos clubes. Alguns estádios ainda contam com restaurantes, museus, lojas de artigos esportivos e atividades especiais, como tours acompanhados por jogadores.

ARENA CORINTHIANS

Mais de 34 mil visitantes (50% vindos de outros Estados) já participaram do tour Casa do Povo desde a estreia do passeio, em maio. O trajeto dura cerca de uma hora e começa no átrio, onde foi instalado um escudo gigante do Corinthians, feito de aço. Ali também fica o Museu do Povo, que exibe troféus e objetos doados por torcedores.

Com acessibilidade em todas as áreas, o tour segue para o Business Lounge, um espaço vip, com serviço de bufê nos dias de jogos e que pode ser alugado para eventos. O clube, inclusive, conta com o projeto ‘Prometo Ser Fiel’, com vestiário para os noivos, cerimônia no átrio e festa no lounge. O passeio continua pelos camarotes, sala de imprensa, vestiários, sala de aquecimento e, claro, pelo campo.

De sexta, 1º, a domingo, 3, e também nos dias 8 e 10/12, haverá várias sessões diárias de um tour especial, com direito a cobrança de pênaltis (R$ 90/R$ 120). Os ingressos são vendidos pelo site e na bilheteria do portão A. E os dias e horários das atividades variam sempre conforme a agenda do estádio. A Arena Corinthians também abriga a megaloja Poderoso Timão.

Av. Miguel Ignácio Curi, 111, Itaquera, 3152-4099. R$ 40/R$ 60. Inf.: arenacorinthians.com.br

Caminhões gigantes, com até 4 metros de altura e pesando 5 toneladas, são a atração do Monster Jam, evento marcado para o dia 16/12, às 19h, na Arena Corinthians. Durante o show, carros e caminhões realizam manobras radicais por pistas cheias de obstáculos, como montanhas de areia. Os ingressos custam de R$ 150 a R$ 350. Inf.: monsterjamoficial.com.br

MORUMBI

Palco de partidas emblemáticas e de shows históricos – entre os quais de Madonna, Michael Jackson, Paul McCartney e U2 -, o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, conhecido como Estádio do Morumbi, foi fundado em 2 de outubro de 1960. O tour por suas dependências dura cerca de uma hora e começa pelo Memorial de Conquistas, uma sala lotada de troféus, que ajudam a contar a história e as vitórias do São Paulo.

O passeio continua rumo aos bastidores, sala de imprensa, vestiário, túnel e, finalmente, o campo. Outra atividade promovida no estádio é o Batismo Tricolor (R$ 148). A cerimônia ocorre no camarote com direito a padrinho e certificado ao são-paulino. Os torcedores também podem realizar o sonho de jogar futebol ao lado do ídolo. A próxima edição do Vou Jogar no Morumbi será dia 14/1, com cinco jogos, das 13h às 17h. As vendas começam na sexta, 1º, pela internet (voujogarnomourmbi com.br).

São três pacotes (a partir de R$ 1.500), em que o visitante vira um jogador do elenco: ganha uniforme do São Paulo, usa o vestiário, entra pelo túnel oficial e joga dois tempos de 20 minutos. No pacote Tricolor, os ídolos Careca e Muller atuam como técnicos. No Premium, os dois participam da partida. Já o pacote Dios Lugano terá em campo os jogadores Lugano e Aloísio Chulapa.

Pça. Roberto Gomes Pedrosa, 1, portão 2, Morumbi, 3739-5222. R$ 40. Inf.: morumbitour.com.br

Dentro do Estádio do Morumbi há um bar de pôquer, o Pub Sports Bar (tel.: 5049-0733), e dois restaurantes, o By Koji (tel.: 3624-7710; foto), de cozinha japonesa, e o Amani (tel.: 3476-2146), especializado em comida libanesa. As três casas são abertas a qualquer visitante – exceto em dias de shows e jogos, quando trabalham com pacotes especiais para torcedores.

PACAEMBU

Cartão-postal e ponto turístico de São Paulo, o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, foi inaugurado em 27 de abril de 1940. O que muitos não sabem é que o estádio tem um clube esportivo aberto – e gratuito – a qualquer morador do município.

A estrutura inclui piscina olímpica aquecida, com arquibancada para 2.500 pessoas, ginásios poliesportivos, quadras de tênis, sala de ginástica e três pistas de corrida. Também é possível concorrer a uma vaga para as aulas de pilates e natação, por exemplo.

Para ter acesso ao clube e às atividades é preciso se associar. Basta ir à secretaria (2ª a 6ª, 9h/12h e 13h/16h45), levando cópias do RG e do comprovante de residência e uma foto 2 x 2. Quem quiser conhecer apenas o campo, o acesso é livre pelo portão principal, de 3ª a domingo, das 9h às 17h.

Para completar o passeio, há uma loja de artigos esportivos, o simpático Flor Café e o Museu do Futebol. A praça também abriga uma das feiras livres mais populares da cidade, às terças, quintas, sextas e aos sábados.

Pça. Charles Miller, s/nº, Pacaembu, São Paulo, 3664-4650. 6h/22h (dom. e fer., 6h/18h)

Construído embaixo da arquibancada do Pacaembu, o Museu do Futebol resgata a história do esporte por meio de objetos, imagens, personagens e narrações. O percurso, totalmente interativo, é formado por 15 salas. No espaço, há ainda uma biblioteca. Pça. Charles Miller, s/nº, Pacaembu, 3664-3848. 9h/16h (sáb., dom. e fer., 10h/17h; fecha 2ª). R$ 10 (sáb., grátis).

ALLIANZ PARQUE

Em 1902, foi realizada a primeira partida por competições oficiais do futebol brasileiro no estádio palmeirense. De lá para cá, muita bola rolou nesse campo. O estádio foi reformado e rebatizado como Allianz Parque em 2014.

Pedidos de casamento, torcedores que quiseram comer a grama do campo e até orações com água benta estão entre as histórias que Bárbara Redigolo acumula desde o lançamento do tour, em 2015. Ela é um dos profissionais que conduzem grupos de até 70 pessoas pelas dependências do estádio.

O passeio – com duração média de 1h30 e acessibilidade em todas as áreas – vai até o ponto mais alto da arquibancada, passando por camarotes, sala de imprensa, vestiário do Palmeiras e a tão esperada entrada em campo, com direito a sentar no banco dos reservas.

Há ainda tours especiais que ocorrem durante o ano. Neste mês, entra em ação o palhaço Juneko Leleko, o anfitrião do Kids Experience Tour, desenvolvido para receber a criançada. Durante o percurso, ele diverte a turma com mágicas e contação de histórias.

Novidade, o Tour Radical inclui também uma descida de rapel até o campo. As próximas datas (e os valores) da aventura serão divulgadas em breve pelo site. Já no Tour com Pênalti, que ocorre antes da troca do gramado, o visitante entra em campo, bate o pênalti e leva para casa um pedaço da grama.

O Allianz Parque também funciona como espaço de eventos e megashows. Para este ano, estão agendados os shows de Deep Purple e Cheap Trick (13/12) e o concerto ‘Feliz Natal Brasil – Believe’ (19/12), com vários cantores brasileiros. O estádio alviverde conta ainda com loja oficial do Palmeiras e um recém-aberto restaurante japonês (leia ao lado).

R. Palestra Itália, 200, portão A, Perdizes, 4003-1212. R$ 55/R$ 70. Inf.: allianzparqueexperience.com.br

Localizada na Casa do Eletricista, em frente ao Allianz Parque, a Cantina Palestra é um prato cheio para os palmeirenses. A história do clube, camisas penduradas e imagens de jogadores que viraram ídolos da torcida decoram os ambientes e as paredes do restaurante – que é uma parceria entre a Sociedade Esportiva Palmeiras e a Sportfood Licenciamento e Franchising.

No cardápio, predominam receitas italianas. Feitos ali, massas e molhos também são vendidos para viagem, em embalagens que resgatam momentos históricos do time. Entre as pedidas, há ‘Gnocchi de Mandioquinha 1926’ (R$ 37) e ‘Parmegiana Robertão 1967/69’ (R$ 44). Para acompanhar, peça a cerveja da casa, a Heroica 1942 (R$ 22,90).

Durante a semana, o almoço executivo custa R$ 39,90, com entrada, prato e sobremesa. As sobremesas também são atração à parte, como o ‘Pudim Palestra Itália’ (R$ 18; foto), uma panna cotta no formato do

Allianz Parque com creme de pistache. Av. Francisco Matarazzo, 1 752, Água Branca, 2628-3599. 11h30/15h30 e 18h30/23h (sáb. e dom , 11h30/23h).

Com uma vista privilegiada do campo, o recém-aberto Nagairô by GSH atende tanto clientes externos quanto torcedores em dias de partida (com pacotes especiais). A casa tem cardápio à la carte e também a opção de rodízio (R$ 84,90/R$ 109,90), com pratos como temaki, sushis, tempurá e teppan, por exemplo. Já o ‘Omakase’, o menu-degustação japonês, sai por R$ 179,90 – ou R$ 289,90, harmonizado com saquê. Av. Francisco Matarazzo, 1.705, Água Branca, 4800-6790. 12h/23h (fecha 2ª).

Por Estadão Conteúdo

Projeto lança revista em quadrinhos contra o cyberbullying

Os relatos de alunos de escolas públicas paulistas sobre o bullying vivenciado por eles nas redes sociais resultaram na publicação de uma revista em quadrinhos e na criação dos 10 Mandamentos contra o Cyberbullying. A iniciativa, que é do projeto Liga Acadêmica de Prevenção e Intervenção à Violência (Lapiv), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi lançada nesta semana.

cyberbullying é a agressão por meios virtuais, como redes sociais, muito comum na vida dos adolescentes. A revista em quadrinhos “Segredos do Meta – a verdade por trás das redes” traz à tona os perigos decorrentes da prática, a fim de conscientizá-los sobre os limites entre uma brincadeira e o cyberbullying, além de alertá-los sobre segurança na internet.

No projeto da Lapiv, estudantes de enfermagem e medicina, coordenados por profissionais da universidade, realizaram atividades com alunos de escolas públicas, a partir de 11 anos, sobre o problema. O projeto surgiu em 2013, por iniciativa da médica psiquiatra da Unifesp Sara Bottino, quando teve conhecimento do número de suicídios e tentativas de suicídio que estavam associados a fenômenos de agressão nas redes sociais. Entre as atividades do projeto, há rodas de conversa sobre as vantagens e desvantagens do uso das redes sociais e dicas de como os estudantes podem se proteger na rede.

“Percebemos que os adolescentes usam as redes sociais e eles não têm nenhum mecanismo de controle sobre o que eles postam, sobre as pessoas com as quais eles compartilham notícias pessoais e, às vezes, até informações sobre endereço e sobre o que fazem. Então temos um roteiro de discussão que começa a partir daí”, disse Sara.

Nas conversas, os estudantes também são levados a refletir sobre os riscos de uma aparente brincadeira entre colegas virar um problema grave. “Às vezes, eles começam com uma brincadeira na rede, que eles chamam de ‘zoação’, e muitas vezes não sabem o impacto que isso tem para quem está sendo ‘zoado’. O limite entre o que é uma brincadeira e como esta pode ser vivenciada pela vítima pode ser muito diferente”, explicou.

A estudante de enfermagem da Unifesp, Victoria Nery, que participa do projeto, ressaltou que o objetivo das atividades é reduzir a violência nas redes sociais dos adolescentes em geral, não apenas daqueles que frequentam as escolas integrantes do projeto. Segundo ela, a publicação da revista em quadrinhos é um meio para que essa conscientização continue para além dos muros dessas escolas.

Uma atividade importante do projeto é o encontro em que os adolescentes falam sobre seus gostos, rotinas e preferências em diversas áreas. “Mesmo sendo diferentes, eles percebem que têm coisas em comum. Eles concluem ‘por que vou fazer bullying com essa pessoa, se tem um pouco de mim nela e um pouco dela em mim?’”, disse Victoria.

Além disso, ela ressaltou que muitas pessoas não têm noção de que a rede não é um ambiente totalmente seguro. “Eles ficam bem impressionados quando falamos que já houve vários casos de suicídio, que as pessoas param de ir à aula, têm decréscimo em relação a notas, perdem amigos, então eles começam a ver realmente o que isso causa”, disse.

Mandamentos

O grupo da Unifesp desenvolveu os “10 Mandamentos contra o Cyberbullying”, presentes na revista em quadrinhos. Entre as recomendações estão não responder quando estiver com raiva, guardar evidências de agressões, evitar compartilhar informações pessoais com desconhecidos, pedir ajuda a pessoas de confiança e bloquear o agressor, por exemplo. O último deles é “não se torne um agressor”.

Segundo Sara, que coordena o grupo, o projeto tem dado ênfase à figura do espectador. “Porque é ele quem vai dar visibilidade para a vítima e para o agressor na forma de ‘likes’, na forma de ‘curtir’. Então temos trabalhado muito para que esse espectador, que não é vítima nem agressor, denuncie. Em vez de curtir, que fale ‘isso não tem nada a ver, isso não é legal’. Se eles [casos de cyberbullying] têm um reforço negativo, certamente aquilo ali para. Mas se tem várias curtidas, então fica muito difícil [combater a situação]”, disse.

A coordenadora de uma das escolas em que o projeto foi implantado, Marli de Almeida, confirmou que as situações de cyberbullying se refletem dentro do ambiente escolar. Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Armando de Arruda Pereira, onde trabalha, muitas brigas já ocorreram devido a agressões nas redes sociais, disseminação de notícias falsas e até a polícia precisou ser chamada.

“O que eles [grupo da Unifesp] fazem é despertar a conscientização sobre a responsabilidade que os alunos têm que ter quando escrevem qualquer coisa no Facebook, por exemplo, e que tudo isso tem um retorno. É um processo muito lento, mas acredito que a base eles estão tendo e, depois disso, tem que ser desenvolvido aos poucos. Esperamos que a sementinha tenha sido plantada. Depois os professores e as famílias têm que fazer com que essa sementinha floresça e que essa responsabilidade e essa conscientização comecem a aparecer no futuro”, disse a coordenadora.

Por Agência Brasil

Um policial militar é morto a cada 5 dias no Estado de SP

O papel está ali, colado na parede branca de mármore. “Papai, obrigada por toda a alegria que você me passou, por toda a hora que você passou ao meu lado para me proteger. E, pai, eu estou com muita saudade de você.” A letra de forma da carta escrita com uma canetinha roxa já está um pouco desbotada. A menina escreveu em 2014 para o pai, o soldado Fernando Gomes Kaczmarek Correa. Ele era um policial. Um grupo de homens ouve a leitura que dela faz em voz alta o capitão Ricardo Salvi, da Polícia Militar. Todos estão no mausoléu da corporação, no Cemitério do Araçá, na zona oeste de São Paulo.

A autora da carta é filha de um dos 1.147 policiais militares assassinados desde 2001 no Estado, um efetivo equivalente a dois batalhões inteiros da corporação. É como se a cada cinco dias um policial fosse morto em São Paulo. O pai de Sophia – o soldado Correa – era patrulheiro rodoviário. Estava com um colega na Rodovia dos Imigrantes, às 3h30 do dia 14 de dezembro de 2013, quando fez sinal para um carro parar. Ao caminhar para abordá-lo, apareceu um Honda preto, que o atropelou. O motorista fugiu e, 14 quilômetros adiante, furou um bloqueio policial, na Baixada Santista.

A maioria da audiência do capitão Salvi é composta de novatos, recém-chegados à 6.ª Divisão da Corregedoria da PM, o setor responsável por prender agressores e assassinos de policiais no Estado. O ritual da leitura prossegue: “Obrigada por tudo o que você me deu, pai. Eu te amo e sempre vou te amar”. Esguio, de fala pausada, o capitão é um homem habituado com essas histórias Ele prossegue a leitura: “Eu fiz essa carta para lembrar de tudo o que a gente passou junto”. A carta termina com desenhos infantis, representando o pai, a viúva, Mara, e a filha, Sophia, todos rodeados de beijos e corações em torno da frase da menina, que era seu desejo. “Feliz dia dos pais!!!”

Outras tantas cartas estão ao lado das fotos de outros tantos pais no mausoléu. Quase sempre dos chamados praças – de soldados a subtenentes -, base da hierarquia da corporação. Compõem a maioria de outro número enorme: o dos policiais feridos todos os anos. A violência que atinge os PMs fez com que 3.131 homens e mulheres fossem afastados do trabalho por terem sido atingidos por tiros ou facadas ou envolvidos em capotamento de viaturas, atropelados por bandidos ou vítimas de outros acidentes no serviço ou na folga, de 2015 até agora.

Reunido pelas Juntas Médicas da Diretoria de Saúde da corporação, esse número, ao lado do total de mortos no período computado pela Corregedoria, ajuda a traçar um retrato inédito da violência que atinge esses profissionais. Durante seis meses, o jornal ‘O Estado de S. Paulo’ acompanhou as histórias de policiais que enfrentaram a morte e sobreviveram e do grupo que apura ameaças, agressões e assassinatos de policiais. São casos como o do soldado Gilson Ribeiro, de 36 anos, que foi baleado quando tentava defender-se de ladrões durante a folga. “Nós somos treinados para ser super-heróis, mas na verdade não somos”, disse. Ribeiro faz fisioterapia neurológica, no Centro de Reabilitação da PM. A bala que o acertou o deixou paraplégico Era 2014. Ele trabalhava no patrulhamento das ruas.

Folga

De folga também estavam, de acordo com os números das PM, 85% dos policiais assassinados neste século no Estado. Neste ano, dos 43 PMs assassinados em São Paulo, só 3 foram mortos durante o serviço – 4,3 casos por mês, ante 4 no ano passado e 3,8 em 2015. A violência contra policiais pode ser medida ainda pelas medalhas Cruz de Sangue dadas pela PM.

Elas são de três tipos: ouro, prata e bronze. A de grau ouro é póstuma, a de prata é para casos de invalidez e a de bronze, para policiais feridos em serviço ou folga em defesa da sociedade. Criada em 1998, até hoje foram concedidas 1.145 – 291 de ouro, 63 de prata e 791 de bronze. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Estadão Conteúdo

Alimentos têm maior queda de preço em 40 anos

O preço dos alimentos nunca caiu tanto em um ano como em 2017. De janeiro a outubro, os itens usados para o preparo de refeições em casa caíram, em média, 4,57%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial da inflação. O recorde se explica, em boa parte, pelo clima excepcional que levou o País a colher uma supersafra. Mas a crise também ajudou a derrubar a inflação da comida: com menos renda, o consumidor brecou aumentos.

Como a trajetória de queda deve persistir nos dados de novembro e dezembro, a previsão é de que o preço dos alimentos termine o ano com queda superior a 5%. Se as projeções de consultorias se confirmarem, 2017 deve registrar a maior retração de preços da comida no domicílio desde que o IPCA começou a ser apurado em 1980, afirma o economista da LCA Consultores, Fabio Romão. Até hoje, o único resultado anual negativo nesta categoria ocorreu em 2006, de – 0,13%, e beirou a estabilidade.

O recuo recorde registrado este ano tem aliviado especialmente o bolso das famílias de menor renda, que recebem até R$ 4.685 por mês e gastam 22% para preparar a refeição em casa. É uma fatia do orçamento muito maior do que nas famílias mais abastadas, que empenham na alimentação no domicílio 16%, aponta a economista do IBGE, Denise Cordovil.

“A queda dos preços dos alimentos é um alívio para os mais pobres, mas muitos não conseguem perceber porque o desemprego está muito elevado”, observa o economista Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, André Braz. De toda forma, ele pondera que a situação para esses brasileiros seria pior se a inflação estivesse em níveis mais elevados.

Feijão com arroz

“Muitos itens da alimentação básica do brasileiro caíram neste ano”, diz Romão. O feijão recuou mais de 35%, de janeiro a outubro, depois de ter mais que dobrado de preço no mesmo período do ano passado. O arroz caiu quase 10% neste ano. De janeiro a outubro de 2016 tinha subido 16%, mostra o levantamento feito pelo economista da LCA.

Mais da metade dos 153 subitens que compõem o grupo alimentação no domicílio no IPCA teve queda de preço nesse período. As carnes ficaram 4% mais baratas neste ano até outubro. É um resultado importante comparado às altas de 9% e 2% registradas nos mesmos meses de 2015 e 2016, respectivamente, diz Romão.

Na avaliação de economistas, o movimento de queda no preço da comida, que é o grupo que mais pesa no IPCA, é decisivo para que o índice de inflação fique abaixo de 3% este ano.

Apesar do alívio provocado pela queda dos preços dos alimentos, Márcio Milan, economista da Tendências Consultoria Integrada, destaca que os reajustes dos combustíveis e da energia estão “comendo” uma parte desse ganho. Ele lembra que, depois da comida, gastos com tarifas são os que mais pesam no orçamento das famílias de menor renda.

“Se não fosse a alta dos preços administrados, a inflação geral seria menor ainda”, afirma Milan. Para um IPCA de 3% previsto para este ano pela consultoria, os preços que não são regulados pelo governo devem subir 1,3% e as tarifas, 8,1%. Sem a forte pressão das tarifas, a inflação geral ficaria entre 1,5% e 2%, calcula o economista.

Varejo

A queda nos preços dos alimentos tem reflexos também para o comércio varejista. Na análise do economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, Fabio Bentes, o recuo dos alimentos deverá garantir uma retomada mais vigorosa do comércio como um todo, uma vez que os hiper e supermercados respondem pela maior fatia anual das vendas do varejo brasileiro. “De cada R$ 100 faturados no varejo, R$ 30 advêm dos hiper e supermercados”, diz Bentes.

Para 2018, a expectativa é de que a queda nos preços dos alimentos não se repita com a mesma intensidade e as cotações voltem a subir, mas sem uma disparada. “Esse céu de brigadeiro não vai durar para sempre”, diz Romão. Ele observa que os preços de produtos importantes, que recentemente atingiram valores mínimos históricos, estão aumentando e vão chegar ao consumidor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Estadão Conteúdo.

Jornal Cidade RC
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