Falecimentos: confira a necrologia de 11/09/2024

Hugo Luiz Lopes – 68 anos. Faleceu dia 10, às 03h03, nesta cidade. Deixou viúva Neusa de Souza Lopes, os filhos Priscila c/c Gerson, Patricia c/c Rodrigo, Peterson c/c Aparecida, nove netos. Foi sepultado no Cemitério São João Batista (Funerária João de Campos).

Francisco Wellington de Sousa Almeida – 62 anos. Faleceu dia 10, nesta cidade. Era divorciado. Foi sepultado no Cemitério São João Batista.

João Bento Mendes Garcia – 75 anos. Faleceu dia 09, nesta cidade. Casado com Adilina Pereira de Sousa. Deixou os filhos Pedro c/c Adeilsa, Edson, Célia c/c Valdir, Valdir, Ana Cristina c/c Isaque, Adriana c/c Bruno, Fernanda, João c/c Michelli, netos, bisnetos, tataranetos, demais familiares e amigos. Foi sepultado no Cemitério Municipal de Corumbataí (Grupo Memorial Planos e Assistência Funeral e Cremação).

POLÍCIA: Patrulha Animal resgata cães em más condições no Jardim Novo I

Animais estavam debilitados; tutor vai responder inquérito policial

A Patrulha de Proteção Animal da Guarda Civil Municipal de Rio Claro esteve na Rua 13, bairro Jardim Novo I, para averiguar uma denúncia de maus-tratos contra animais.

Pelo local foi feito contato com uma mulher de 34 anos que se identificou como a tutora de dois cachorros da raça Foxhound-Americano.

Segundo a equipe, os animais estavam deitados e aparentemente bem debilitados. Apresentavam também escore corporal baixo, com costelas aparentes e infestação de carrapatos, principalmente nas orelhas.

Diante dos fatos uma médica veterinária do Canil Municipal foi até o imóvel e constatou haver negligência em função dos cuidados com os animais se enquadrando na lei de maus-tratos.

O companheiro da mulher também chegou na casa e afirmou que os cachorros eram dela também e contou que há bastante tempo levou os animais ao veterinário e que desde então passou a medicar os animais por conta própria, porém não tinha nenhum medicamento para apresentar para a equipe.

Os cães foram levados até o Canil Municipal para tratamento médico imediato e adequado e o tutor encaminhado ao plantão policial onde recebeu um Auto de Infração e vai responder a inquérito policial.

Ainda sem previsão de chuvas, temperaturas seguem elevadas em Rio Claro

O estado de São Paulo continua sob influência de sol forte e névoa seca. As temperaturas permanecem elevadas, com baixa umidade relativa do ar e ausência de chuvas em todas as regiões. Em Rio Claro, a mínima registrada hoje (11) no campus da Unesp foi de 15°C, e a máxima esperada é de 34°C. Informações transmitidas pela estação Ceapla-Unesp e prefeitura de Rio Claro.

BRK realiza obras nos bairros Saúde e Alto do Santana nesta quarta (11)

A BRK realiza nesta quarta (11), dois reparos de ramais de esgoto em vias nos bairros Saúde e Alto do Santana. No bairro Saúde, o trabalho será executado na Rua 03, na altura do número 169. Para a execução da intervenção, o tráfego de veículos no trecho será interditado das 7h30 às 12h, horário previsto para o término das atividades.

Já no bairro Alto do Santana a intervenção será na Rua Eloi Chaves, na altura do número 3.100. Para a execução do trabalho, o tráfego de veículos no trecho será interditado das 7h30 às 12h. Em ambos os locais, as interdições são necessárias para garantir a segurança de pedestres e motoristas que transitam pelas vias e dos funcionários da concessionária, responsáveis pela execução dos serviços.

Os trechos das manutenções irão contar com placas de sinalização e todos os esforços serão feitos para que a finalização dos serviços e a liberação do trânsito ocorram o mais breve possível. Em caso de dúvidas, a empresa atende gratuitamente pelo telefone 0800 771 0001.

Ágatha Goes é vice-campeã brasileira juvenil de boxe e promete um futuro brilhante

Atleta da MM Boxe sagrou-se vice-campeã brasileira juvenil, em Foz do Iguaçu, no Paraná

A atleta rio-clarense Ágatha Goes, de apenas 16 anos, se tornou vice-campeã brasileira juvenil no último fim de semana, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná. A jovem representou a academia MM Boxe e lutou pela categoria até 51kg.

Ágatha fez a final onde foi superada por pontos por Ilana Daltro, atleta da Bahia. Com duas vitórias e uma derrota no torneio, Ágatha encerra sua participação com a segunda colocação e a certeza de um brilhante futuro pela frente.

“Parabéns Ágatha, continue sendo essa menina prestativa, gentil e esforçada que você é que muitas coisas boas virão pra você, dentro e fora dos ringues”, parabenizaram os representantes da tradicional academia do bairro Cidade Nova.

Anteriormente, ao JC, o técnico Breno Macedo já havia destacado a potencial atleta de alta performance que está sendo formada na MM Boxe. “Foi o primeiro Campeonato Brasileiro dela, que está há um ano e meio em treinamento. É fruto do nosso projeto social e já foi campeã paulista neste ano na mesma categoria. No seu primeiro Brasileiro, já chegou à final. Estamos bastante felizes”, comentou na última semana.

Mais de 100 anos de muito trabalho e histórias para contar

Os centenários Dona Joanna e Seu Rocha construíram suas vidas enquanto Rio Claro se desenvolvia e o Jornal Cidade se consolidava como veículo de referência na região

Testemunhas oculares da História. É assim que podemos definir dois conhecidos e queridos moradores de Rio Claro, hoje centenários. Durante décadas, dona Joanna e Seu Rocha participaram ativamente do desenvolvimento de Rio Claro e em vários momentos tiveram suas vidas ligadas à trajetória do Jornal Cidade.

Desde o início a vida apresentou várias dificuldades para Joanna Barbosa da Costa. Nascida em Pinheiro, um antigo assentamento na Serra da Mantiqueira, numa família de agricultores, Joanna ainda criança começou a trabalhar na lavoura, já na região de Bauru, para onde se mudaram em busca de melhores condições de vida. Foi lá que, na juventude, conheceu o marido, Alcides da Costa (já falecido). O jovem casal trabalhou em fazendas em diferentes lugares até a chegada a Rio Claro, em 1973.

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Hoje, aos 104, a líder comunitária se dedica ao artesanato

De início, o casal e seus dez filhos se abrigaram numa pequena casa no Jardim Independência, na região do Grande Cervezão, que ainda era um misto de bairro com zona rural, com poucas moradias e muitos terrenos vagos. Não havia água encanada nem energia elétrica.

Já vivendo em outra casa, na Rua 6, uma tragédia levou a família a aparecer na imprensa, quando um incêndio destruiu o imóvel e o pouco que haviam juntado até ali. Mas dona Joanna não se deixou abater: “Passei por muitas dificuldades, mas não guardo mágoas”, analisa agora, do alto dos seus 104 anos. Apesar dos recursos escassos, o casal decidiu então partir para o desafio de conquistar a casa própria, o que exigiu novos sacrifícios. “Eu saia a pé aqui do Cervezão e ia até o Claret, onde demoliram uma casa e abandonaram os tijolos. Juntava o material até a beira da estrada, onde um vizinho nos ajudava com o transporte depois” relembra.

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Relembra com saudade do esforço para a construção de sua casa numa época em que o Cervezão ainda estava saindo da zona rural

Sem acesso à escola, Joanna aprendeu o básico da leitura e da escrita observando o irmão ensinar outros meninos, já que as mulheres ainda não eram aceitas na turma. Mas sempre teve muito interesse pelo conhecimento e pela vida em comunidade. Mulher de muita fé, passou a reunir vizinhos embaixo das mangueiras no terreno que hoje abriga a capela de Santa Terezinha. “Tocava numa lata para avisar que o terço ia começar”.

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Mutirão para erguer a capela de S. Terezinha, onde também aconteciam projetos sociais

Ciente da pobreza que marcava a vida dos migrantes que chegavam no bairro, transformou a frente de sua casa no primeiro projeto social. “A Prefeitura tinha um projeto chamado Vaca Mecânica na época em que o Lincoln Magalhães era prefeito. Então a gente conseguia atender as crianças de toda a região” relembra. Foi nessa época também que algumas melhorias chegaram ao bairro, incluindo o asfalto, e a capela, que foi erguida através de mutirão. Dona Joanna também foi parteira, fez curativos, buscava ajuda e ajudava quando alguém estava em dificuldades. E isso faz com que até hoje seja reconhecida quando sai às ruas do Grande Cervezão. “Tem esses testemunhos, eu encontro hoje pessoas já adultas que me reconhecem e vem me abraçar, lembram que foram do meu projeto” relata, emocionada, a querida líder comunitária.

Aos 103 anos, Seu Rocha agora tem no celular o aliado para estar sempre bem informado

O carpinteiro José Rocha da Silva, de 103 anos, atualmente desfruta da merecida aposentadoria. Mas este descanso é uma condição recente. Os familiares contam que Rocha seguiu trabalhando mesmo depois de completar 90 anos, e só parou quando sofreu uma fratura do fêmur, aos 94. Conseguiu se recuperar, e agora aproveita o descanso ao lado da família. São dez filhos (teve ainda mais dois, que faleceram na infância), 34 netos, 53 bisnetos e doze tataranetos.

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O carpinteiro José Rocha é um consumidor do noticiário, do papel às redes sociais; através do seu trabalho, desbravou os limites da cidade de Rio Claro até chegar à aposentadoria com mais de 90 anos, após muita dedicação nas fazendas de toda a região

Em seu dia a dia, Rocha enfrenta a saudade da falecida esposa, Maria Josefina, que conhece no interior paulista, na cidade de Valparaíso. Ele, vindo como migrante de Riacho de Santana, na Bahia, de onde sua família partiu, a pé, carregando os pertences em dois “burricos” para fugir da seca e dos ataques do bando de Lampião, que logo chegaria ao povoado. Ela, nascida em Pernambuco, também migrou para o interior de São Paulo em busca de melhores condições de vida. “A vida lá era muito difícil, por causa da seca. Meu pai juntou o pouco que tínhamos e saímos andando, assim como fizeram muitas famílias” relembra emocionado.

As habilidades como carpinteiro fizeram com que Rocha nunca ficasse sem trabalho, que começou já na adolescência. De fazenda em fazenda, onde construiu currais e cercas, acabou conhecendo várias cidades do interior, até chegar a Rio Claro em 1984, já com esposa e filhos. O sonho da casa própria foi realizada no município, num Cervezão que ainda começava a se formar como bairro. “Trabalhei em várias fazendas , em Ajapi, Analândia. No início, um caminhoneiro aparecia no bairro e levava quem estava procurando serviço. Depois fui me estabelecendo, conhecendo as pessoas, encontrei muita gente boa. Também trabalhei na formação do Distrito Industrial, fazendo as cercas nas grandes áreas das empresas” relata Rocha.

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Aos 103 anos, Seu Rocha agora tem no celular o aliado para estar sempre bem informado

Além de muita dedicação ao trabalho, uma característica do carpinteiro é o interesse por estar sempre bem informado. Durante muitos anos, através dos jornais impressos, lidos na companhia do filho Agnelo, quando Rocha acompanhava as edições do JC. Com o passar dos anos, surgiu a dificuldade de enxergar as letras, hoje resolvida através do celular. Nas redes sociais e no YouTube, Rocha agora acompanha tudo que acontece em Rio Claro e no mundo, além de assistir aos cultos. Quando questionado sobre quais os fatores de sua longevidade com qualidade de vida, destaca os cuidados e carinho que recebe dos filhos, relembra que sempre trabalhou no campo, “sentindo o ar puro, vendo a natureza. Mas o mais importante mesmo é a fé em Deus. É ela que sustenta tudo”, aconselha Rocha.

Falecimentos: confira a necrologia de 10/09/2024

Nahir da Silva Franco Rigo – 80 anos. Faleceu dia 6, em Piracicaba. Era casada com Nezio Rigo. Deixou o filho Cesar Rigo c/c Camila, as netas: Tayná e Antonella, demais familiares e amigos. Foi sepultada no Cemitério Santa Terezinha em Ipeúna (Grupo Memorial Planos e Assistências Funeral e Cremação).

Celso Domingos Galdini – 70 anos. Faleceu dia 6, em Corumbataí. Era casado com Marlene Bueno Martins Galdini. Deixou os filhos Celso Eduardo c/c Camila, Guilherme, o neto Vitor, demais familiares e amigos. Foi sepultado no Cemitério Municipal de Corumbataí (Grupo Memorial Planos e Assistências Funeral e Cremação).

Ezequiel Cirino Ribeiro – 71 anos. Faleceu dia 7, às 12h36, em Piracicaba. Deixou viúva Madalena Zuniga Ribeiro, os filhos Jair, Clarice c/c Silvano, Marco Roberto (in memoriam), quatro netos. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim (Funerária João de Campos).

Gerty Luccas Novaes- 96 anos. Faleceu dia 6, às 19h15, nesta cidade. Era viúva de Urias Gercino Novaes. Deixou os filhos Fernando c/c Patricia, Urias Junior c/c Jordana, sete netos, seis bisnetos. Foi sepultada no Cemitério Memorial Cidade Jardim (Funerária João de Campos).

Thereza Spagnolo Arculin, Zinha – 88 anos. Faleceu dia 6, às 21h50, em Santa Gertrudes. Era viúva de Oswaldo Arculin. Deixou os filhos Osvaldo Jose c/c Elisabeth, Nivaldo Benedito c/c Deolinda. Foi sepultada no Cemitério Municipal de Santa Gertrudes (Funerária João de Campos).

Ademilson Rosa, seu Tati da Lanchonete da Tati – 71 anos. Faleceu dia 7, às 03h55, nesta cidade. Deixou viúva Tereza Aparecida Martin Rosa, os filhos Tatiana c/c Marcio, Jean c/c Juliana, Endgy c/c Bruno, quatro netos, dois bisnetos. Foi sepultado no Cemitério São João Batista (Funerária João de Campos).

Maria Elizabete Rodrigues de Souza, Dona Bete – 72 anos. Faleceu dia 7, às 10h55, nesta cidade. Era viúva de Humberto de Sousa. Deixou os filhos Ana, Carlos, Flavia, nove netos, seis bisnetos. Foi sepultada no Cemitério São João Batista (Funerária João de Campos).

João Carlos da Silva, Periclão – 56 anos. Faleceu dia 8, às 16h00, em Piracicaba. Deixou viúva Renata Juliana Botão da Silva, irmãos cunhados e sobrinhos. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim (Funerária João de Campos).

Tereza Pedegoni – 73 anos. Faleceu dia 8, às 07h45, em Itirapina. Deixou viúvo Aylton de Freitas, o filho Julio, um neto, demais familiares e amigos. Foi sepultada no Cemitério Municipal de Itirapina (Funerária João de Campos).

Roberto Mendes, Betinho – 67 anos. Faleceu dia 8, às 23h10, nesta cidade. Deixou viúva Raquel Monteiro Mendes, os filhos Roberto c/c Micheli, Aline c/c Ricardo, Lilian c/c Lupercio, três netos, demais familiares e amigos. Foi sepultado no Cemitério São João Batista (Funerária João de Campos).

Luiz Firmino de Oliveira, Luiz do Daae – 70 anos. Faleceu dia 9, às 02h24, nesta cidade. Deixou viúva Maria Aparecida de Oliveira, as filhas Gleicy c/c Daniel, Glaucia, dois netos, um bisneto, demais familiares e amigos. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim (Funerária João de Campos).

Luciano Tonello – 83 anos. Faleceu dia 7, nesta cidade. Era divorciado. Deixou os filhos Airton, Luciane, Adriane, Daniel e Paulo. Foi sepultado no Cemitério São João Batista.

Ivanil Aparecido Ferraz – 67 anos. Faleceu dia 7, nesta cidade. Era solteiro. Deixou os filhos Davi, Ivan, Bruno e Augusto. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim.

Madalena Antonia de Godoy Guarnieri – 66 anos. Faleceu dia 7, nesta cidade. Era casada. Deixou as filhas Karina e Priscila. Foi sepultada no Cemitério São João Batista.

Maria Campacci Muniz – 76 anos. Faleceu dia 8, nesta cidade. Era casada. Deixou os filhos Claudio e Paulo. Foi sepultada no Cemitério São João Batista.

Sebastiana Cezario Ferreira – 88 anos. Faleceu dia 8, nesta cidade. Era viúva. Deixou os filhos Ondina, João, Nelson, Nadir e Evanide. Foi sepultada no Cemitério São João Batista.

Sonia da Silveira Alvalaz – 62 anos. Faleceu dia 9, nesta cidade. Era casada. Deixou os filhos Debora e Diego. Foi sepultada no Cemitério São João Batista.

Égua debilitada é resgatada em Rio Claro

Animal foi encontrado no Jardim Guanabara e levado até o Canil para tratamento

Uma denúncia de populares de que havia uma égua debilitada pela Jardim Guanabara levou na noite domingo (8) a equipe da Patrulha de Proteção Animal da Guarda Civil Municipal de Rio Claro até a Avenida 11.

Os guardas encontraram a égua deitada no chão, com dificuldade para respirar e com as costelas aparentes.

Diante das condições uma veterinária foi chamada e medicou o animal com soro, remédio para dor e vitaminas. Após isso e com o apoio da Defesa Civil, a égua foi transportada até o Canil Municipal, onde ficou aos cuidados do departamento.

Máxima de 35°C e umidade baixa em Rio Claro nesta terça-feira

Nesta terça-feira (10), o dia será marcado por sol e muitas nuvens à tarde, com céu nublado persistente durante a noite em Rio Claro. A mínima registrada foi de 17°C, enquanto a máxima deve atingir 35°C. A umidade relativa do ar continua baixa e preocupante, podendo chegar a 21%. Informações do portal Clima Tempo.

Câmera registra colisão entre carro e bicicleta na Rua 8 com Avenida 7

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Bicicleta do ciclista foi parar dentro do estabelecimento comercial que está localizado na esquina do cruzamento onde ocorreu o acidente. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um acidente de trânsito envolvendo um veículo de passeio e uma bicicleta ocorreu na noite de segunda-feira (9), às 20h25, no cruzamento da Rua 8 com Avenida 7, no Centro de Rio Claro.

Segundo consta no boletim de ocorrência, uma mulher de 54 anos dirigia seu veículo pela Rua 8 e, após a abertura do semáforo, uma bicicleta, transitando em alta velocidade e na contramão, cruzou a frente do automóvel, impossibilitando qualquer tentativa de frenagem (ver vídeo abaixo).

A colisão arremessou a vítima em direção à guia do calçamento, onde bateu a cabeça. O SAMU foi acionado e o homem encaminhado à Santa Casa de Misericórdia de Rio Claro com sangramento na cabeça e afundamento no crânio.

A condutora do veículo permaneceu no local durante todo o procedimento de socorro e perícia, passou pelo teste do etilômetro, que deu negativo para o consumo de álcool, e foi ouvida na delegacia de polícia para registro da ocorrência.

Consta no boletim que a vítima seguia internada até a elaboração da ocorrência. Procurada, a assessoria de imprensa da Santa Casa informou que assim que possível, encaminhará informações sobre o estado de saúde do homem.

ATUALIZAÇÃO – 11H07 – A Santa Casa de Rio Claro informa que recebeu o paciente na data de ontem (09/09) e se encontra na Unidade de Urgência e Emergência Nossa Senhora de Lourdes. O paciente passou por cirurgia e está sob cuidados médicos.

POLÍCIA: golpistas instalam dispositivo em caixa eletrônico no Centro de Rio Claro

Golpistas instalaram um dispositivo fraudulento em um caixa eletrônico localizado no Centro de Rio Claro. A fraude foi descoberta após a Guarda Civil Municipal ser acionada por meio de uma denúncia anônima. O equipamento, utilizado para clonar dados de cartões, foi prontamente removido, evitando possíveis prejuízos aos usuários.

A Polícia Civil conduzirá as investigações para identificar os responsáveis pelo crime.

90 anos: tradição e inovação marcam a trajetória do JC

Para comemorar as nove décadas de produção de conteúdos com qualidade e credibilidade, um encontro reuniu antigos administradores do Jornal Cidade

Para se chegar à marca de nove décadas de publicações diárias de conteúdo jornalístico, foi preciso muito trabalho, perseverança e uma boa dose de ousadia. Foi este o teor da conversa no encontro promovido pelo Jornal Cidade para reunir antigos proprietários e representantes das famílias que já estiveram à frente da administração do JC.

Numa retomada comemorativa do tradicional Café JC, coluna publicada aos domingos nas edições impressas, estiveram reunidos Sônia Maria Cartolano de Oliveira, neta de Humberto Cartolano, que administrou o jornal nos anos 60/70; José Carlos de Carvalho Carneiro, que a a partir de 73 foi sócio da família Cartolano; Marcela Pires de Oliveira, filha de José Marcos Pires de Oliveira, que esteve à frente da publicação a partir de 1979 e o casal Lincoln Magalhães e Silvia Pezzotti Magalhães, da família que adquiriu o jornal em 1986 e está até hoje na administração da empresa, agora com os filhos Eduardo, Aline e Guto Magalhães.

Foi uma tarde de conversa boa, recheada por lembranças das conquistas e também dos obstáculos que surgiram ao longo das décadas. Desafios que foram superados com mito trabalho e dedicação. Além, é claro, de inovação e ousadia, que fizeram a diferença na trajetória do JC.

“Uma coisa que me marcou muito foi quando o Velo subiu para a primeira divisão, fomos para Campinas. Naquela época meu pai tinha lançado uma novidade, que era a Edição Extra. que saia de segunda-feira, nenhum jornal tinha, nem os de São Paulo saiam às segundas. Então, quando chegamos, ele falou pro impressor, pega uma bobina, vamos forrar a cidade de jornais com a notícia da subida do Velo” relembra Marcela, que foi secretária da Redação na época da gestão de seu pai, o Dr. Pires, e acabou depois cursando a faculdade de Jornalismo.

A aposta na inovação, com investimentos em equipamentos de última geração no setor de impressão e a definição de uma linha editorial guiada pela credibilidade são apontadas por Lincoln Magalhães como os fatores que levaram ao crescimento expressivo alcançado pelo jornal em sua gestão. O engenheiro lembra que nesta época a empresa ampliou significativamente o leque de anunciantes, passando de doze mil exemplares nas edições diárias, e também consolidou o parque gráfico, hoje também responsável pela impressão de jornais de várias cidades da região, como Piracicaba e Limeira. Durante o encontro, os ex-gestores também lembraram e enalteceram o trabalho de todas os profissões, de todas as áreas, que um dia também contribuíram para a trajetória de sucesso do Jornal Cidade.

Publicação que iniciou trajetória em 1934 teve mudanças na administração ao longo do tempo

Fundado em 9 de setembro de 1934 por Cícero P. Trombe e Dilermando Vianna, o Jornal Cidade passou posteriormente a ser propriedade de Humberto Cartolano e sua família. Em 1973, o advogado José Carlos de Carvalho Carneiro passou a dividir a sociedade com os Cartolano. Em 1979, o jornal passou a ser administrado pelo médico, político e jornalista José Marcos Pires de Oliveira, até que em 1986 foi adquirido pelo empresário, engenheiro e ex-prefeito Lincoln Magalhães. Atualmente, o jornal é administrado pela segunda geração dos Magalhães, os diretores Luís Eduardo, Aline e Luís Augusto.

Os investimentos em tecnologia e a ampliação das plataformas de divulgação de conteúdo marcam a história do JC nos últimos anos.

Nas imagens abaixo, edição mais antiga do JC, de 19 de setembro de 1934, que faz parte do acervo do Arquivo Público e Histórico de Rio Claro; ao lado, antiga sede do jornal, na Rua 3 com a Avenida 2, no Centro.

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Relatos de muito trabalho, paixão pelo Jornalismo e inovação

Café JC resgata episódios que marcaram o trabalho dos ex-gestores, que falam com saudade sobre os fatos mais marcantes

“Tenho vagamente a lembrança, porque eu era criança. Passei pelo jornal várias vezes, lembro do barulhinho que o maquinário fazia. Quando eu chegava para as férias em Rio Claro, a primeira coisa que meu avô fazia era passear de charrete. Tinha um ponto de charrete no Jardim Público. Ai, passava pela cidade inteira, todo dia, era muito gostoso”, Sônia Maria Cartolano de Oliveira, neta de Humberto Cartolano.

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“Nós tivemos a ousadia de jovens naquela época, de fazer o jornal crescer, trazendo maquinaria, então foi a primeira rotativa, a rotoplana, nós que instalamos. (…) Isso tudo foi na época que chamo de arroz e feijão. Agora, quem colocou a mistura, quem fez a grande expansão, foi Lincoln Magalhães (…) Foi aí que começou a ser um jornal grande no interior do Estado”, José Carlos de Carvalho Carneiro.

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“Não só eu, como meus irmãos, éramos muito jovens ainda, mas tudo mundo vestiu a camisa, até as paredes do jornal nós pintamos, meus irmãos no começo entregavam o jornal de madrugada (…) ele também falava (José Marcos Pires de Oliveira) que era época do “chumbão” e isso tinha dupla conotação, porque o jornal era feito no chumbo e também era a época do chumbo pesada na política, da censura”, Marcela Pires de Oliveira.

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“Na época, o jornal não era mais rentável, provocava realmente prejuízo. Aí veio o espírito do empresário, eu pensei, vou mudar isso aí. Fizemos toda uma transformação, fomos o primeiro jornal a cores do interior de São Paulo (…) Apesar de ter sido prefeito, de ter uma história política, eu não queria mais que o jornal tivesse qualquer cor política, teria que ser o jornal do leitor, do cidadão, onde a credibilidade fosse o maior valor, o que pudesse mais representar o Jornal Cidade (…) o Jornal Cidade passou a ser referência em Rio Claro e no estado inteiro”, Lincoln Magalhães.

“Veio de encontro ao que eu sempre gostei de fazer, que é escrever. Me reportava ao que meu pai nos ensinou, me ensiou particularmente, sempre a ler, me dedicar à leitura. (…) Envolveu toda a família, no começo eu também vinha todos os dias para o jornal, tinha que todo mundo entrar no batente para ajudar”, Silvia Pezzotti Magalhães, colunista de Turismo do JC.

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Jornal Cidade RC
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