Polícia apreende metralhadora de guerra de 1,68 metros no RJ

A Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu, nesta quarta-feira (19), uma metralhadora Browning ponto 50. É a maior arma já recuperada no estado e foi encontrada na Barra da Tijuca.

A metralhadora mede 1,68 metro de comprimento e pesa 38 quilos. Tem a capacidade de disparar de 400 a 600 tiros por minuto. Ela estava sendo vendida por R$ 200 mil.

Duas pessoas envolvidas na negociação foram presas, o gaúcho Thiago da Silva Lopes e o carioca Pablo Carvalho da Silva. Mas as pessoas que faziam escolta e também o receptor conseguiram fugir.

Agora a polícia vai investigar como a arma foi parar no Rio de Janeiro. A informação inicial é que ela iria passar por dois morros do Rio de Janeiro e depois iria para fora do estado.

Depois de passar por uma perícia, é possível que a metralhadora seja incorporada ao Exército.

MPF quer impedir sobretaxa de remédios por hospitais

O Ministério Público Federal (MPF) deu o primeiro passo para exigir que hospitais, clínicas e laboratórios cumpram uma regra que impede a obtenção de lucro no fornecimento de remédios e outros produtos de saúde para seus pacientes.

Pela norma existente, os estabelecimentos têm de incluir na conta enviada ao paciente ou às operadoras de saúde valores equivalentes aos que foram adquiridos. “Mas a prática é outra. Os abusos são corriqueiros”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o procurador da República Hilton Araújo de Melo.

Em recomendações enviadas para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e para a Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (Cmed), o MPF solicita que a regra em vigor seja colocada em prática e estabelecimentos, fiscalizados e punidos em caso de abusos.

Até algum tempo atrás havia apenas a determinação da proibição de cobrança de preços mais altos. A norma é de 2009. Somente este ano, a Cmed publicou uma resolução prevendo as punições possíveis para hospitais, clínicas e laboratórios que cobrassem preços a mais de seus clientes por remédios ou materiais usados nos procedimentos.

“Agora, a Cmed tem a faca e o queijo na mão. Mas precisa cortar”, resumiu o procurador. As diferenças de preços são muito significativas, de acordo com levantamento conduzido pelo MPF. Um medicamento adquirido por R$ 19, por exemplo, foi cobrado na conta do paciente por R$ 359. Um outro produto, adquirido por R$ 160, saiu na conta por R$ 4.795.

Estratégia

O procurador atribui as diferenças a uma estratégia dos estabelecimentos para driblar a concorrência. Em vez de cobrar honorários para procedimentos mais altos, a saída foi empurrar os valores para medicamentos e outros produtos de saúde.Mesmo nos casos em que o paciente é atendido por um plano, afirma ele, os valores indiretamente acabam caindo em seu bolso.

Advogada do Sindicato de Hospitais, Clínicas e Laboratórios (Sindhosp), Eriete Ramos Dias Teixeira diz que os valores mais altos estão longe de ser um abuso: “Há despesas de logística, armazenamento, distribuição e descarte desses produtos”. Eriete afirma que o sindicato deve ingressar com uma ação para impedir que a prática seja punida. A Federação Nacional de Saúde Suplementar, por sua vez, defende uma mudança no modelo de remuneração, criando alternativas para a estratégia atual.

A ANS não comentou. O presidente da Cmed é o ministro da Saúde, Gilberto Occhi. Também em nota, a câmara afirma que “adotará as medidas previstas nas normas existentes”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Matrículas em graduações presenciais caem pelo 2º ano no Brasil

Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil teve queda de matrículas em graduações presenciais, segundo dados do Censo da Educação Superior 2017, divulgados nesta quinta-feira, 20. A redução é puxada pela rede privada, que perdeu 0,8% de seus alunos nessa modalidade – cerca de 160 mil estudantes a menos. O resultado é reflexo da redução de programas como o Programa Universidade Para Todos (ProUni) e o Financiamento Estudantil (Fies), além da crise financeira no País.

Os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que, em 2017, foi um tímido aumento de matrículas (0,6% ou 12,3 mil alunos) na rede pública o que segurou a queda nessa modalidade. O saldo para o ensino superior presencial foi, então, de 24,6 mil alunos a menos que em 2016. No entanto, somando os dois anos de queda, já são 103,8 mil matrículas a menos.

A redução no ensino presencial fez com que, mais uma vez, o País tivesse um quadro de estagnação no volume de estudantes no ensino superior. No ano passado, o Brasil tinha 8,28 milhões de alunos em todos as modalidades de cursos superiores (presencial e a distância; ensino público e privado), 3% a mais que em 2016, quando eram 8,05 milhões de matriculados.

O aumento do total de matrículas em 2017 foi maior que o de 2016, quando o País teve o pior cenário desde 1992 na ampliação do ensino superior. Em 2016, o Brasil tinha 8,05 milhões de alunos em cursos superiores (presencial e a distância; ensino público e privado), 0,2% a mais que em 2015, quando eram 8,03 milhões de matriculados.

Apesar da recuperação no número de matrículas, o aumento ainda está longe do que o País vinha vivendo nos últimos anos. De 1992 a 2015, a média de crescimento de alunos no ensino superior foi de 7,5% ao ano.

A dificuldade de voltar ao mesmo ritmo deixa o País ainda mais distante de atingir a meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê elevar a taxa líquida de matrículas nessa etapa para 33% da população de 18 a 24 anos – em 2015, apenas 18,1% das pessoas nessa faixa etária estavam no ensino superior.

O pequeno crescimento pode ser atribuído à expansão das matrículas e ingressantes em cursos a distância. Nessa modalidade, o número de matrículas cresceu 17,5% e o de ingressantes, 27,3% – o que pode indicar uma tendência de ainda mais expansão para os próximos anos. No ano passado, uma a cada três pessoas que entraram no ensino superior foram cursar graduações a distância.

Professor de colégio da Unicamp é vítima de ofensa racista e homofóbica

Um professor de Língua Portuguesa foi vítima de ofensas racistas e homofóbicas em uma escola da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Campinas. “Caro professor, fica a dica: você é preto e viado (sic) , seu lugar não é na sala de aula”, diz uma mensagem deixada no armário do docente, que trabalho no Colégio Técnico de Campinas (Cotuca). A instituição divulgou nota de repúdio e abriu investigação interna.

Post em uma rede social afirma que esta não foi a primeira hostilização sofrida pelo professor. “Ele vem ouvindo comentários racistas e homofóbicos de alunos há semanas”, postou uma estudante.

Uma manifestação contra o episódio está marcada para esta sexta-feira, 21.

Em nota, o Cotuca afirma que repudia o episódio e que está tomando medidas. “O colégio repudia a ação e irá apurar o caso, buscando identificar as pessoas responsáveis e aplicar as medidas cabíveis”, informa.

Alega ainda que “não tolera nenhum tipo de discriminação” e que “um conjunto de ações” será aplicado de imediato.

Outro caso

Outros casos recentes envolvem unidades ligadas à Unicamp. No mês passado, a polícia deteve um jovem acusado de ser o autor de pichações de símbolos nazistas e ameaças de massacre em duas bibliotecas e em um instituto da universidade.

Ele foi ouvido pela Polícia Civil, negou a autoria e foi liberado para responder em liberdade pelo crime de dano ao patrimônio público.

Foi instaurado inquérito e ele pode ser indiciado também por apologia ao nazismo. Mas familiares pediram que seja feito exame de sanidade mental, pois, haveria histórico de esquizofrenia no suspeito, que é ex-aluno da instituição.

Adversários sobem o tom contra polarização Bolsonaro/Haddad

A polarização da disputa presidencial entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) nas eleições 2018, indicada pelas recentes pesquisas de intenção de voto Ibope e Datafolha, tem feito adversários subirem o tom contra os candidatos que lideram a corrida em seus programas de TV e rádio.

Nos programas que foram ao ar nesta quinta-feira, 20, os presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB) fizeram ataques diretos a Bolsonaro e Haddad. “De um lado, a turma de vermelho, que quer o fim da Lava Jato para encobrir o maior caso de corrupção da história; do outro, a turma do preconceito, da intolerância e do ódio a tudo e todos”, diz o tucano no programa.

Alckmin ainda disse que o Brasil já elegeu “um poste vermelho”, em referência a Dilma Rousseff (PT), sucessora indicada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e que não pode entrar “de novo em uma aventura, de um candidato que se diz o novo”, em referência a Fernando Collor (hoje no PTC, que foi presidente pelo PRN).

Já Meirelles apostou no discurso de que o Brasil precisa de um governo que imponha confiança. Com recortes de jornais em que mostra notícias relacionadas a Bolsonaro e ao PT, disse que ninguém confia em gente “desequilibrada” ou “corrupta”.

“Confiança é a chave que abre todas as portas”, diz Meirelles. “Quando você pede uma indicação para cuidar dos seus filhos, você pergunta se a pessoa é de confiança. A mesma coisa acontece com o País. As empresas precisam confiar no governo para fazer investimentos, criar empregos. Ou você acha que vão confiar num governo de alguém despreparado, desequilibrado ou corrupto? Claro que não.”

Terceiro colocado nas pesquisas, Ciro Gomes (PDT) mostrou seu currículo e da proposta de limpar o nome de pessoas negativadas no SPC e Serasa. Atual quinta colocada nos levantamentos, Marina Silva (Rede) falou sobre fazer investimentos na saúde e na educação, ao lado de seu vice Eduardo Jorge (PV).

Áudio: Velo Clube apresenta novo diretor de futebol

Na manhã da última quinta-feira(20), a diretoria do Velo Clube apresentou no estádio Benito Agnello Castelano o novo diretor de futebol do clube. Trata-se de Ruddy Flores, que já esteve no cargo em 1996 quando a equipe velista conquistou o acesso da série B-2 para a série B-1.

O anúncio em primeira mão foi feito pelo presidente do Velo Clube, Reginaldo Breda, ao jornalista Leonardo Bauer, em entrevista ao programa Jornal de Esportes da rádio Jovem Pan News de Rio Claro.

Ouça a anúncio feito pelo presidente do Velo Clube e a entrevista com Ruddy Flores.

Gastos de candidatos com voos fretados passam de R$ 11 milhões

Candidatos gastaram, no primeiro mês de campanha, R$ 11,7 milhões com jatinhos e helicópteros, incluídos despesas com combustível de aviação e tripulantes. O valor é quase 15 vezes superior ao gasto com passagens aéreas, que custaram um total de R$ 789 mil até agora.

O levantamento foi feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com base em valores oficiais informados pela campanhas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A reportagem considerou dados de candidatos a presidente, senador, governador e deputado federal, estadual e distrital. Nem todo o montante foi quitado pelas campanhas.

Entre os presidenciáveis, o tucano Geraldo Alckmin foi o que mais contratou empresas de táxi aéreo para seus deslocamentos pelo País. Atualmente, ele já informou à Justiça Eleitoral despesas que somam R$ 2,083 milhões com jatinhos fretados junto às empresas Icon Táxi Aéreo e Líder Táxi Aéreo.

Alckmin é um dos que pregam o corte de despesas e campanhas mais baratas. Antes de ser formalizado como candidato do PSDB, na fase de pré-campanha, ele chegou a postar fotos na fila para embarque de voos comerciais. Ao Estado, a campanha informou que as despesas se referem a Alckmin e sua vice, a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), e disse que ambos usam voos comerciais quando a logística permite. “O fretamento de voos é necessário porque muitas vezes há incompatibilidade entre a agenda dos candidatos e a disponibilidade de voo para a localidade”, afirmou a assessoria do tucano.

Com discurso contrário a mordomias e privilégios, o senador paranaense Alvaro Dias, candidato do Podemos ao Palácio do Planalto, gastou R$ 1 milhão na contratação de jatinhos da Sete Táxi Aéreo.

“Gastamos mais para alcançar localidades diversas com mais eficiência, e economizamos em outras áreas da campanha. Não é correto avaliar se há austeridade em matéria de gastos focando apenas um item das despesas”, disse Dias, por meio da assessoria

Outros

Também registraram gastos com jatinhos os presidenciáveis do PDT, Ciro Gomes (R$ 285 mil), do Novo, João Amoêdo (R$ 139 mil) e do MDB, Henrique Meirelles (R$ 58,8 mil). A campanha do ex-presidente Lula, cuja candidatura foi indeferida com base na Lei da Ficha Limpa por causa da condenação na Operação Lava Jato, informou gastos de R$ 161 mil com locação de aeronaves. Todos gastaram mais com jatinhos do que com passagens.

O candidato que mais gastou com passagens aéreas de voos de carreira foi Guilherme Boulos (PSOL). Ele informou ter contratado R$ 218 mil em bilhetes para ele e a equipe de campanha, pagos à agência de viagens Nix Travel, que costuma prestar serviços também ao PT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dor crônica afeta pelo menos 37% dos brasileiros

Agência Brasil 

Pelo menos 37% da população brasileira, ou 60 milhões de pessoas, relatam sentir dor de forma crônica, aquela que persiste por mais de três meses, de acordo com estudo feito pela Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED), a Universidade Federal de Santa Catarina, Faculdade de Medicina do ABC e uma clínica de tratamento da dor. A Região Sul é a mais afetada (42%), seguida do Sudeste (38%), Norte (36%), Centro-Oeste (24%) e do Nordeste (28%). Foram entrevistadas 919 pessoas em todas as regiões.

Por causa da importância e do impacto da dor na vida dos indivíduos, o tema é discutido no Congresso Singular-Sobramid (Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor), em Campinas (SP). O encontro, que começou ontem (19) e vai até o dia 22, é o maior sobre o tema no país este ano. Serão mais de 180 atividades, com a presença de 20 conferencistas internacionais. Entre os destaques estão Menno Sluijter, o primeiro a descrever a radiofrequência pulsada para o tratamento da dor, e Gabor Racz, responsável pelo desenvolvimento da adesiólise percutânea. Ambos farão procedimentos cervicais, torácicos, lombares e sacrais durante o congresso.

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor (Sobramid), Paulo Renato Fonseca, a dor crônica é tão nociva que pode prejudicar a rotina do indivíduo e estar ligada à depressão, a transtornos de ansiedade e até ao suicídio. “A dor, de modo geral, talvez seja umas das situações humanas que mais causam sofrimento. Não só a dor causa um sintoma desagradável em quem está doente, mas traz repercussões biológicas, psicológicas, sociais, espirituais, isolamento, sentimento negativo e problemas de ordem familiar”.

De acordo com o médico, é preciso tratar a dor com vários profissionais da saúde e médicos intervencionistas que fazem procedimentos para melhorar o sintoma, que interfere diretamente na capacidade de trabalho do indivíduo. “Imagine uma pessoa que tem dor todo dia, o dia inteiro, durante meses. Certamente vai sofrer impacto. Existe um custo para o sistema de seguridade social que tem de arcar com a invalidez temporária, parcial ou definitiva desses pacientes severamente doentes”.

Entre as dores mais comuns estão a lombar, nas articulações, face, boca, pescoço, dores de cabeça, enxaquecas, neuropatia. Para prevenir as dores, os médicos indicam a prática de exercícios, correção postural, alimentação adequada, vacinação (em especial contra herpes zoster), controle do peso e de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Ao mesmo tempo em que as dores sinalizam doenças, podem agravar condições crônicas e gerar quadros de sedentarismo e obesidade.

Segundo Fonseca, todos os tratamentos para dor crônica estão disponíveis tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto nos planos de saúde. “Muitas pessoas acham que são procedimentos de alta tecnologia, caros e não são. São relativamente baratos. Alguns são caros, mas a maioria não é”. Ele ressaltou que as técnicas intervencionistas ajudam a reduzir o consumo de analgésicos.

“Uma das novidades a serem tratadas no congresso é a chegada da medicina regenerativa, que utiliza células-tronco, plasma rico em plaquetas, que são substâncias retiradas do próprio corpo da pessoa que podem ser utilizadas para dor. Teremos também a presença de 15 estrangeiros que mostrarão novas tecnologias”.

Mais de 10,6 mil brasileiros vão votar em cédula de papel no exterior

Agência Brasil 

A votação em cédulas de papel ainda é uma realidade para eleitores brasileiros que moram no exterior, mas nem todos. A Justiça Eleitoral informou que 10.698 brasileiros votarão em cédulas em 171 cidades fora do país. O uso das urnas de lona foi opção diante das dificuldades de acesso à energia elétrica e dos embaraços alfandegários para a entrada de equipamentos eletrônicos.

As 64 urnas de lona (quatro delas de reserva) serão enviadas para países da África, do Caribe, da América Central, da América do Sul, bem como para países europeus com poucos brasileiros. O transporte de todas as urnas ficará a cargo do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Com um total de 2.353 eleitores brasileiros aptos a participar do pleito eleitoral, a cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra é a que tem o maior colégio eleitoral entre as que farão votação manual.

Nos locais em que serão utilizadas as urnas de lona, a apuração ficará a cargo das equipes das embaixadas, cabendo ao embaixador o papel de juiz eleitoral. Às equipes de servidores das embaixadas serão oferecidos treinamentos a distância para uso do equipamento.

Segurança

O secretário de Tecnologia do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), Ricardo Negrão, disse que as urnas são cuidadosamente checadas em quatro etapas até serem lacrada. Foram feitos desafios para que hackers encontrem vulnerabilidades no sistema e no equipamento.

Segundo Negrão, por meio dos desafios foi descoberto que, ao serem apertadas, as teclas emitiam uma frequência mecânica que, captada por microfones potentes, poderia indicar o número digitado pelo eleitor. “A solução que encontramos foi a de blindar internamente essas teclas”.

Outra vulnerabilidade estava relacionada à possibilidade de se identificar a sequência de votação. Segundo o secretário, foi aperfeiçoado o algoritmo de embaralhamento de dados. “Até hoje nada mais significativo [em termos de vulnerabilidade] foi identificado.”

Dados

No total, segundo a Justiça Eleitoral, 500.727 brasileiros estão aptos para votar em 171 cidades no exterior. O maior colégio eleitoral é Boston, nos Estados Unidos, para onde serão enviadas 46 urnas eletrônicas. Depois, Miami (EUA), com 45 urnas. Os Estados Unidos, Japão e Portugal são os países com maior número de eleitores brasileiros.

O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) iniciou o processo de preparação de 680 urnas que serão usadas no exterior durante as eleições presidenciais.

Perfil

De acordo com a Justiça Eleitoral, 58,4% dos eleitores brasileiros no exterior são mulheres, e 41,6% homens. A faixa etária mais predominante é a compreendida entre 35 e 39 anos.

Em relação ao nível de escolaridade, 34,26% dos brasileiros aptos a votar têm nível superior completo; 28,51% têm ensino médio completo; e 13,46% superior incompleto.

Jornal Cidade RC
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