Prefeitura atribui problema à estiagem, mas moradores denunciam piora na situação e cobram ações efetivas de limpeza
As algas presentes no no lago do Parque Lago Azul novamente tornam-se assunto entre a população que costuma aproveitar momentos de descontração e lazer pelo local.
Neste final de semana, o rio-clarense Carlos Daniel Gonçalves Capellari esteve no local e ficou entristecido com a situação.
“Durante a visita ao local, fiquei triste em ver um ponto turístico da cidade neste estado, muito lixo e cheiro forte!”, relatou o morador.
Carlos comentou também sobre a presença das algas no lago.
“Outra coisa são aquelas algas, tem muitas, isso acaba prejudicando a qualidade da água, peixes e pássaros que por lá vivem”, comentou.
O JC questionou a Prefeitura Municipal no dia 29 de setembro sobre a situação e no dia seguinte divulgou uma matéria. Em nota a prefeitura havia informado que “a proliferação das algas está relacionada à estiagem, que diminui o volume de água aumentando a concentração de material orgânico, o que favorece a reprodução das algas. As equipes de manutenção do Lago Azul fazem periodicamente a retirada dessa vegetação das águas do lago.”.
Cerca de 15 dias depois, outro relato sobre a situação chegou, mostrando o aumento das algas. A Prefeitura foi questionada novamente quanto a limpeza do local e a retirada da vegetação das águas do local.
O que diz a Prefeitura
“A retirada de algas no Lago Azul é feita diariamente, logo pela manhã, junto com a limpeza do parque realizada pelas equipes da Secretaria de Serviços Públicos. O material coletado é encaminhado para a destinação correta, no aterro sanitário. A grande quantidade de algas está relacionada a alta concentração de material orgânico depositado naquelas águas, levadas até lá por galerias. A tendência é que a volta das chuvas melhore gradualmente a situação. A prefeitura também tem projeto para desassorear o Lago Azul, o que deve reduzir a concentração de materiais orgânicos nas águas do lago”, comunica.