Prefeitura fiscalizará antena no Consolação

Antonio Archangelo

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Rio Claro confirmou esta semana que irá fiscalizar a torre de telefonia móvel instalada na Rua 16, entre as avenidas 11 e 13, na região do bairro Consolação. De acordo com populares, a torre começou a ser construída ao lado de residências. “Durante a construção, trincou toda minha casa, e ainda derrubaram uma ferramenta do topo da torre em cima do meu telhado e estourou toda telha, quase acertando minha filha de 3 anos”, disse um morador.

Antena instalada na região do bairro Consolação gera queixas de populares, que pedem fiscalização por parte da Prefeitura

“Registrei boletim de ocorrência e toda vizinhança fez um abaixo-assinado, mas até agora não se resolveu nada”, conclui. A prefeitura cita que “existem 50 torres construídas no município. Os administradores dessas antenas recolhem impostos e taxas, que entram no caixa geral da prefeitura. A Vigilância Sanitária fará uma inspeção no local conforme exige a lei”, comenta o Executivo.

O governo municipal ressalta que “o apelo tecnológico se faz cada vez mais presente na vida do cidadão e as torres de celular passaram a ser consideradas como serviço público, portanto de extrema importância para todos que necessitam de sinal de telefonia celular, televisão e internet, e hoje isso é realidade para a grande maioria da população”.

A reportagem do JC esteve na região na tarde dessa quarta-feira (2) e conversou com populares que disseram que “só perceberam a instalação quando o equipamento começou a ser montado”.

Em dezembro de 2014, a Câmara Municipal aprovou a lei que regulamenta a instalação de Estações de Rádio-Base. Ficando nas “mãos” da Sepladema – Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente a autorização prévia de instalação de antenas, disciplinando a instalação de antenas transmissoras de rádio, televisão, telefonia celular, telecomunicações e outras antenas transmissoras de radiação eletromagnética na faixa das micro-ondas na cidade, excetuando-se radares militares ou para controle de tráfego.

Redação JC: