População pede providências para “ocupações irregulares” em Rio Claro

Foto mostra barraco construído em área verde no bairro Wenzel.

Um crime de homicídio que aconteceu no dia 12 de janeiro em frente a um barraco construído em uma área verde no Wenzel levantou uma discussão entre moradores da região e chamou a atenção de muitos outros rio-clarenses em vários bairros que se identificaram com a problemática das ocupações irregulares. A pedido das pessoas e profissionais que falaram com o Jornal Cidade, a reportagem irá manter a identidade dos denunciantes em sigilo.

“O certo mesmo é derrubar tudo. Estamos enxugando gelo neste local. A rotatividade é grande de indivíduos que passam por aqui. Se flagramos um tráfico e levamos o envolvido para a delegacia, à noite já tem outro fazendo a mesma coisa”, disse um policial militar sobre o conhecido “barraco da Paloma”, onde ocorreu o homicídio.

Já um morador declarou: “É um entra e sai de gente neste terreno que dá medo. Sem contar o barulho que fazem de madrugada. Nós que pagamos impostos queremos atenção e o mínimo de dignidade em frente a nossas casas”.

Jardim Paulista II

Moradores das imediações da Rua 28 com a Avenida 56 no Jardim Paulista II se identificaram com a situação enfrentada pelos moradores do Wenzel e também procuraram a reportagem do JC: “Além da questão do tráfico de drogas que rola solto nos barracos, existe a questão sanitária, pois é acúmulo de lixo, criadouros de dengue, uma nojeira e tudo isso ainda pertinho de uma escola. Fizeram chiqueiro na área, estão roubando energia, um completo absurdo para quem quiser ver. O pior é que não só eu, mas outros vizinhos já procuraram vereadores, protocolamos pedidos e nada”, lamenta a moradora.

Vlada Santis: