Ponte do Quilombo, intransitável desde 2013, segue sem solução

A informação de que a Secretaria de Obras de Rio Claro estava recuperando a ponte do São Bento no final do mês de junho após a estrutura ceder no momento da passagem de um caminhão fez moradores do município e também de Ipeúna cobrarem uma solução para uma novela que se arrasta desde o ano de 2013: a ponte do Quilombo.

A estrutura está localizada na divisa entre Rio Claro e Ipeúna e a responsabilidade de manutenção da ponte é de ambos municípios. Em 2013 um forte temporal a destruiu. Conhecida também como Ponte Bertolim, a passagem que ficava sobre o Rio Passa Cinco tinha cerca de 30 metros de comprimento.

“A reconstrução da ponte é de suma importância para o escoamento da produção agropecuária da região e trânsito dos moradores”, comentou o prefeito Diego Heron Pinheiro em 3 de março do ano passado, quando se reuniu com o vice-prefeito de Rio Claro Rogério Guedes. Na oportunidade ambos se propuseram a empreender esforços para a reconstrução da ponte que é um problema que se estende de outras administrações. De lá para cá nada mudou e a reportagem do Jornal Cidade voltou a procurar as autoridades políticas.

Em sua fala, o vice-prefeito de Rio Claro e hoje também secretário de Segurança Rogério Guedes disse: “No ano passado nós tínhamos uma verba do deputado federal Junior Bozzella porém verificamos com o Tribunal de Contas que tal recurso não poderia ser usado para tal finalidade com a emenda de um município apenas e por isso foi usada para recapeamento. O assunto não foi esquecido e queremos sim fazer parceria com Ipeúna para resolver esse problema que afeta moradores de ambas as cidades”.

Já o prefeito de Ipeúna declarou: “Da nossa parte estamos dispostos a ajudar dentro das nossas possibilidades e orçamento, pois a nossa realidade financeira é diferente de Rio Claro. O que eu penso é que poderíamos fazer o nosso lado da cabeceira e Rio Claro a dela. Cada um faz metade da ponte. Estou aberto a esse diálogo para sanarmos essa pendência que já dura quase uma década”.

A reportagem aguarda também um posicionamento da Secretaria de Obras de Rio Claro que tem previsão de chegar hoje ao JC. Assim que enviado também será publicado para conhecimento dos leitores.

Vlada Santis: