Moradores do Residencial Florença relatam forte odor e pedem providências

Da Redação

Moradores da região do Residencial Florença relataram odor forte de produtos químicos nas proximidades da estrada Rio Claro no sentido a Araras. De acordo com o relato de uma moradora, que preferiu não se identificar, a suspeita é de que o mau cheiro seja resultado de processos industriais.

A moradora disse à reportagem do Jornal Cidade que entrou em contato com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), em nome dos que residem naquela região. “Relatamos nossa queixa e o pedido é para que fossem tomadas as providências necessárias”, disse a moradora, destacando que teria sido encaminhada pela Cetesb à Vigilância Sanitária.

De acordo com o respaldo dado aos moradores, o órgão ligado aos cuidados ambientais faria a verificação dos trâmites legais para funcionamento das empresas daquela imediação. “Já trabalhei em indústria química e reconheço o odor que aqui se espalha diariamente, causando tosse com expectoração, ardência nos olhos e mal-estar”, disse a moradora.

CETESB

Questionada sobre o caso em questão, a Agência Ambiental de Piracicaba, da Cetesb, informou ao JC ter registrado seis reclamações de moradores do Residencial Florença, no mês de julho passado, relatando incômodos em virtude de emissão de odores.

Em nota, a Cetesb informou que técnicos da companhia realizaram o atendimento e constataram a ocorrência de emissões de substâncias odoríferas provenientes de uma empresa que desenvolve atividade de armazenamento temporário de resíduos industriais.

“Por esse motivo, foi emitido um Auto de Infração – Imposição de Penalidade de Advertência, com a exigência de que os problemas sejam solucionados”, informou a nota.

Ademais, a empresa encontra-se devidamente licenciada, mas a Cetesb informou, entretanto, ter havido ampliação, recentemente, e em suas instalações foram efetuadas novas exigências técnicas, dentre elas a instalação de equipamentos para controle das emissões atmosféricas. Os equipamentos estão sendo instalados e deverão estar em condições de operação até o final do mês de novembro.

Redação JC: