Jardim Público: mendigos, prostituição e vandalismo

Carine Corrêa

Complicada. É esta a situação atual de um dos cartões-postais de Rio Claro: o Jardim Público. ‘Quintal’ da Prefeitura de Rio Claro, a praça está tomada por moradores de rua, lixo, vandalismo e prostituição. Alguns dizem que o caminho do Jardim Público é tornar-se um local como a Praça da Sé em São Paulo, cujo espaço já virou moradia de mendigos e abrigo para usuários de drogas.

Mas quando o assunto envolve moradores de rua, Rosileire Ferreira defende que a situação é delicada. “Precisa tirá-los daqui e colocá-los em outros lugares. Não adianta retirar do Jardim Público como medida paliativa e deixar com que perambulem por outros locais. Assim o problema só será transferido para outro lugar”, observa a frequentadora.

Em outra oportunidade, o idoso Dirceu Cicotoste mencionou o forte odor principalmente próximo ao coreto. “Eu acredito que o Jardim Público está longe de ser seguro. Com certeza precisa de mais segurança, mais policiais e guardas. Já fui testemunha ocular de pessoas fazendo necessidades fisiológicas aqui na praça. É só passar que logo se sente o cheiro. Um absurdo!”.

Idoso dorme no banco do Jardim Público. Frequentadores pedem que as autoridades mudem atual cenário da praça central

Segurança

Recentemente, a Guarda Civil Municipal informou que uma das novas viaturas da corporação permanecerá fixa em frente ao coreto a partir do início de março. A informação foi passada durante a exposição das quatro novas viaturas da GCM, que aconteceu na praça na última sexta-feira (19).

“A Secretaria Municipal de Segurança explica que, com a ampliação da frota da corporação, que está ganhando quatro novas viaturas, será possível aumentar a presença da Guarda Civil na região central”, disse ainda na oportunidade a Secretaria de Segurança do município via assessoria de imprensa. Vale lembrar que uma base móvel da Polícia Militar fica durante o dia no outro lado do Jardim Público.

Redação JC: