Em debate, candidatos respondem a eleitores

Antonio Archangelo

O debate foi realizado no auditório da Associação Comercial e Industrial de Rio Claro (ACIRC) com todos os postulantes deste pleito

No primeiro bloco do debate eleitoral organizado e transmitido pela Excelsior Jovem Pan News AM no último sábado, os candidatos responderam a questões sorteadas enviadas pelo eleitores.

Ricardo Lopes, do Cervezão, questionou: sou morador do Grande Cervezão, o que pude perceber nessas últimas administrações é que muito pouco e em alguns casos nada se fez pelo lazer de nossas crianças. Os parquinhos totalmente abandonados e sem manutenção como por exemplo na Lagoa Seca e Lago Azul. Qual a proposta do candidato para mudar este triste quadro?

Sérgio Santoro (PRB): se a questão do lazer não estiver integrada nas questões de educação, preservação e opção do cidadão, fica muito difícil. O Cervezão é um caso típico da nossa cidade de Rio Claro. Onde um bairro da Zona Norte que comporta 50 mil pessoas aproximadamente ainda é carente de diversão e de uma maior integração entre os próprios moradores. Costumo dizer que o Cervezão é uma nova ou uma outra cidade dentro de Rio Claro, tem costumes diferentes, tem etnias de raças de pessoas que vêm de fora de outros estados. E merecem uma atenção da mesma forma que o centro ou outros bairros da periferia.

André Santos, do Santa Clara, perguntou: o que o candidato pensa sobre a taxa de manutenção da iluminação pública? Sabe quanto custa a manutenção individual de cada luminária? Pretende rever a forma de cobrança proporcional ao consumo da residência ou do comércio?

Juninho da Padaria (DEM): realmente essa taxa de iluminação é uma vergonha para nossa cidade. Nós votamos contra a taxa de iluminação. Não iremos rever, pois iremos retirar a taxa de iluminação. Entendemos que hoje a população rio-clarense foi sobrecarregada por uma taxa, quando, na verdade, o Poder Público teria condição de assumir e transferiu a responsabilidade para nossa população. Vamos retirar a taxa de iluminação. Hoje se arrecadaram R$ 12 milhões, é muito dinheiro para pouco serviço.

Milton Rios, Cidade Nova, indagou: o que será feito com a Fundação Ulysses Guimarães?

Mário Zaia (SD) disse: é uma belo nome, não? Fundação Ulysses Guimarães, ele mesmo já afundou no fundo do mar. Olha, todas as pessoas que prestam bons serviços ao município devem receber uma homenagem e Ulysses Guimarães já recebeu nome de uma avenida, um busto da praça pública. Essa fundação não deveria ter existido. A prefeitura gasta por ano 800 mil reais com pagamento, agora abaixou um pouco o pagamento pois entrei com um ação na Justiça para abaixar um pouco o pagamento.

Luiz Fernando Secco, da Vila Operária, perguntou: qual a proposta do candidato para atrair empresas para Rio Claro?

Airton Moreira (PSOL): para nós é fundamental que a prefeitura se envolva com a economia da cidade, principalmente neste momento de crise e desemprego que assola nosso país. Por mais que seria uma situação nacional, a prefeitura tem sim condição de estimular renda. E hoje ela não faz isso, ao burocratizar processo de abertura de empresas. Hoje a Câmara não faz isso quando ela aprova a proibição do Uber ou outros tipos de proibição na cidade, também aprovados pela candidatura do Democratas aqui presente. Então nós temos que desburocratizar processo da economia local e estimular a abertura de novas empresas.

Sebastião Generoso Neto, do Centro, perguntou: hoje o mercado municipal se encontra abandonado. Lojas fechadas, vendidas ou sublocadas. Atividades trocadas, favorecimentos e nenhuma aplicação da lei. Qual a sua proposta para o Mercado Municipal?

Gustavo Perissinotto (PMDB) respondeu: nós temos um plano, não só ligado ao Mercado Municipal, mas à geração de emprego e de renda. Em relação ao Mercado Municipal, nosso projeto que nós estabeleceremos uma parceria com a iniciativa privada para que o mercado possa ser administrado. Neste nosso projeto de geração de renda nós insistimos muito na criação de um novo distrito industrial aliada com a política ousada de incentivo fiscal, o programa cresce Rio Claro vai gerar emprego e renda. Fortalecer Economia Solidária, o Mercado pode ser um catalisador. O principal de tudo é que queremos uma cidade mais moderna daqui a quatro anos.

Marta Nalim, do Cidade Jardim, questionou: tive câncer de mama e fui muito bem tratada na Santa Casa de Rio Claro. Infelizmente, porém, Rio Claro não conta com aparelho de radioterapia, e os pacientes enfrentam vários transtornos para buscar atendimento em outras cidades. O que o senhor pretende fazer para resolver esse problema?

Alcir Russo (PV): saúde é uma de nossas prioridades até mesmo pela configuração da nossa chapa eleitoral, que conta com vice que é médico, que atua no SUS, junto à Santa Casa. A saúde deve ser enxergada com um investimento massivo, uma priorização da atenção primária que é a saúde preventiva, mas nós também precisamos cuidar de nossos doentes, há uma demanda muito grande por cirurgias e consultas eletivas e também essa questão dos exames. Precisamos realizar mutirões e convênios, para que essa demanda possa ser suprida e a população tenha atendimento necessário naquilo que precisa.

Redação JC: