Depósito perde 100m³ de madeira

Lucas Calore

Novo incêndio de grande proporção em Rio Claro. Desta vez, chamas atingiram o depósito da Madeireira Globo, localizado na Avenida Saburo Akamine, na madrugada de quarta (18) para quinta-feira (19).

De acordo com Valdir Fernandes, da família de proprietários do estabelecimento, o vizinho do local percebeu o barulho das chamas e acionou o Corpo de Bombeiros por volta das 23h40. O fogo teria começado debaixo de um barracão, aos fundos do imóvel.

Câmeras de segurança de propriedades na região não estavam funcionando no momento do ocorrido. Dentro do depósito, o fogo atingiu a altura do poste de iluminação pública. A equipe de segurança precisou de três viaturas e o efetivo de sete bombeiros.

Vinte mil litros de água foram utilizados para apagar o fogo, controlado em uma hora de trabalho. Segundo o tenente Giovani, o rescaldo durou mais 1h30 e contou com apoio de uma máquina do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae).

A equipe de perícia técnica e também a Defesa Civil de Rio Claro estiveram no período da tarde no local para fazer avaliações e levantar hipóteses de como poderia ter iniciado o fogo. Ainda não se sabe se há motivação criminosa na ação. Os trabalhos de investigação deverão ter resultados em algumas semanas.

Susto

Com o fogo tomando conta de cerca de 100 m³ da madeira no depósito, o morador vizinho precisou tirar os veículos e o botijão de gás da casa, com medo de haver uma explosão. Com mais de sessenta anos de história, a empresa deverá aguardar os estudos da perícia técnica para iniciar os trabalhos de recuperação no local. “O prejuízo total estimamos entre trinta e quarenta mil reais”, afirma Fernandes. O acontecimento resultou apenas em perda material e ninguém ficou ferido.

Primeiro

Esse é o segundo incêndio de grande proporção que atinge uma empresa de Rio Claro neste mês de outubro.

O primeiro foi na manhã do último dia 8, domingo, quando um buffet localizado na Avenida 14, no Jardim São Paulo, também acabou tomado pelas chamas que destruíram parcialmente sua estrutura.

Fabiola Cunha: