Comitê contra desastres naturais é formado em Rio Claro

Trecho afetado pela chuva na Av. Ulysses Guimaraes.

Com quase dois meses de atraso, a Prefeitura de Rio Claro formalizou na quarta-feira (15) a criação do Comitê Municipal de Gestão de Risco e Gerenciamento de Desastres. O grupo de trabalho intersetorial havia sido anunciado no final de janeiro, após uma tempestade deixar um rastro de destruição na cidade, sobretudo na região do Grande Cervezão, onde uma cratera enorme se abriu e alagamentos foram registrados no entorno da Lagoa Seca.

De acordo com decreto assinado pelo prefeito Gustavo Perissinotto (PSD), o comitê se forma também considerando a necessidade de gerenciar os assuntos relacionados com a proteção e defesa civil, juntamente com a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Nesta semana, conforme revelou a coluna Farol JC, o município homologará o decreto que declarou situação de emergência em Rio Claro junto ao Governo Estadual e Governo Federal para também, além de recursos financeiros, receber ajuda humanitária da Defesa Civil, sobretudo da nacional, através de apoio do deputado federal Baleia Rossi (MDB).

O comitê foi formado com todas as secretarias municipais, através dos seus secretários(as), titulares e suplentes. Também participam autarquias e a Ouvidoria Pública. Além desses, o grupo é formado por representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Tiro de Guerra, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O secretário municipal de Segurança, Rogério Guedes (PL), foi nomeado o presidente do novo grupo de trabalho em questão.

Na segunda-feira (13), inclusive, o também vice-prefeito foi bastante criticado na sessão ordinária da Câmara Municipal. A vereadora Carol Gomes (Cidadania) recordou que tem cobrado a criação do Comitê desde o mês de janeiro, quando ocorreu o primeiro grande problema na cidade em decorrência das chuvas fortes. Com a tempestade da sexta-feira da semana passada, falou-se da necessidade de ações por parte do grupo, que até então não havia sido formalizado. Demais vereadores também fizeram cobranças para que o trabalho fosse desenvolvido. O município espera agora sinal dos governos Estadual e Federal para planejamento de quais tipos de intervenções serão custeados com esse apoio externo.

Lucas Calore: