Da Redação
Em sessão realizada na noite do último dia 15, os vereadores de Analândia votaram o relatório da Comissão Processante e rejeitaram o pedido de cassação do prefeito de Analândia, Rogério Ulson.
Por 6 votos a 3 o relatório final foi aprovado pelos vereadores. Em sua conclusão, o documento trazia o aconselhamento para julgar improcedente a denúncia: “Diante da inexistência de qualquer prova, reconhecer a inocorrência de infrações político-administrativas cometidas pelo prefeito municipal”.
Os vereadores julgaram improcedentes as acusações de que o prefeito teria interferido na licitação para contratar uma empresa de turismo, mas solicitaram encaminhamento do processo ao Ministério Público para averiguar algum equívoco por parte da comissão de licitação.
Segundo a denúncia, a Prefeitura havia contratado e pago a ADTURSI – Associação de Desenvolvimento do Turismo da Serra do Itaqueri de forma irregular. A licitação era para prestação de serviços especializados na área de turismo, com a elaboração de um Programa de Desenvolvimento Local Sustentável do Turismo, para gerenciar e para administrar os pontos turísticos públicos do município.
Ulson disse ter acompanhado o processo com tranquilidade e afirmou que a acusação tinha interesses políticos. “Pessoas do meu próprio partido tramaram e votaram pela cassação, visando dar um golpe na democracia. Esses interesses espúrios foram desmascarados. Sempre confiei, primeiramente em Deus, também na Justiça, e na consciência dos vereadores, cuja maioria absoluta votou baseada nos fatos e argumentos”, desabafou.
O atual presidente da Câmara, Edvaldo Mistro, declarou que a denúncia foi feita para favorecer politicamente outro candidato. Já o ex-presidente da Casa, Rodrigo Balerini, questionou a decisão e acusou: “O fato da Adtursi ter prestado serviço não quer dizer que ela tenha elaborado o Plano”.