Balança comercial rio-clarense tem déficit de US$ 17 milhões

Adriel Arvolea

Apesar da gama produtiva da indústria local, a balança comercial registrou saldo negativo de US$ 17 milhões em abril

Situada na região de Campinas, Rio Claro faz parte de uma microrregião desenvolvida com indústrias voltadas à fabricação de tubos e conexões, produtos de linha branca e demais mercadorias. Apesar da gama produtiva, a balança comercial registrou saldo negativo de US$ 17 milhões em abril de 2014. Enquanto foram exportados US$ 10 milhões em mercadorias, o município importou US$ 28 mi, segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Nas transações comerciais, Argentina (US$ 6 mi), Bolívia (US$ 3 mi) e Chile (US$ 2 mi) lideram entre os principais destinos dos produtos fabricados localmente. No geral das exportações, ladrilhos em cerâmica, sucos de laranja e congelados, fenóis em formas primárias, compostos e doces diversos foram as mercadorias mais vendidas no último mês para o exterior.

Do que foi adquirido no mercado externo, Estados Unidos, China e Itália encabeçam o trio de maiores financiadores, cujas cifras variam entre US$ 14 e 19 milhões, perfazendo o maior volume das importações pelo município. Artefatos e aparelhos para fraturas, jogos de fios para velas de ignição, motores elétricos de corrente alternada monofásica, fornos/fogões de cozinha e metanol estão entre os cinco produtos mais importados no período.

Ano

De janeiro a abril deste ano, a balança comercial de Rio Claro apresenta déficit de US$ 71 milhões. Nenhum mês obteve saldo positivo, sendo que o período mais crítico é fevereiro, com US$ 19 mi negativos.

Sobre o desempenho da balança comercial, a Secretaria de Economia e Finanças aponta o resultado como uma característica do município, como os outros que apresentam o mesmo déficit. “Não cabe à Secretaria de Finanças, nem tampouco à prefeitura, estabelecer normas sobre o comércio exterior, pois compete ao Governo Federal. Lembramos apenas que o tipo de indústria que se instala no município, seja importadora ou não, o que importa para nossas receitas é o valor agregado ao produto final produzido pela indústria. Quanto maior valor agregado, melhor nossa arrecadação via transferência de ICMS”, esclarece a secretaria.

A matéria na íntegra você confere na edição impressa do JC deste sábado, dia 28. Se você é assinante, clique aqui e acesse a edição digital.

Redação JC: